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História Como tudo começou - para Vegeta - I'm your loverman!


Escrita por: ksnrs

Notas do Autor


DBZ não me pertence e seus personagens também não.
O intuito dessa fanfic é totalmente interativo e sem fins lucrativos.
Por isso, não me processem, por favor. Não tenho como pagar uma fiança e da cadeia não dá pra postar.

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!
Eu sonhei com essa cena desde que eu comecei a escrever essa fic!

Capítulo 33 - I'm your loverman!


No outro dia, Bulma e Vegeta se levantaram juntos. Ela entregou à ele o uniforme novo, como prometido. Mais uma vez, Vegeta se surpreendeu com a capacidade da mulher de criar coisas tão importantes em tão pouco tempo. Fez algum comentário sobre isso e foi respondido com o “sou a mulher mais inteligente do mundo” de sempre.

Juntos, foram até o quarto do pequeno Trunks e, pela primeira vez, Vegeta se atreveu a fazer alguma coisa. Não o pegou no colo, claro, mas ajudou com o necessário pra que Bulma terminasse de trocá-lo e alimentá-lo. Quis ficar ali, quis fazer parte daquilo. Sentia que, aos poucos, esses pequenos atos lhe traziam força. Não eram uma fraqueza, ele não era fraco. Olhava os dois e via, acima de tudo, um motivo pra lutar.

Quando desceram pro café, já encontraram Trunks sentado, comendo. O jovem sayajin sorriu pra mãe, que lhe acenava com os bracinhos do bebê. Para o pai, apenas acenou com a cabeça, que lhe retribuiu da mesma forma. Comeram em silêncio, como o habitual. No jardim, viu Bulma se despedir de Vegeta, que, de novo, fez uma recomendação ao bebê.

- Não sei como será, Bulma. Talvez eu volte hoje, quem sabe. Se eu não aparecer é porque entramos na sala de novo. – e se inclinou pra sussurrar em seu ouvido: - se quiser ir me encontrar outra vez, eu não vou achar nem um pouco ruim... – e sorriu, malicioso, vendo que a pele da mulher tinha se arrepiado.

Respirando fundo pra manter o controle, Bulma concordou com a cabeça e se virou pra Trunks:

- Bom treino pra você, querido! – e também chegando perto pra sussurrar pro filho, disse: - Não se esqueça do que conversamos! – e terminou com uma piscadinha.

O jovem sayajin ainda lhe sorriu de volta antes de sair voando atrás do pai.

Parada, no meio do jardim, Bulma ficou olhando pra cima até ver os dois pontinhos sumirem na imensidão do céu. Voltou-se para o bebê em seu colo:

- É isso, meu bem. De novo, estamos só nós dois... – e o abraçou forte. – Pelo menos a mamãe ainda tem um mini-sayajin pra me fazer companhia! – E entrou em casa, rindo.

----------

Já na Plataforma, ainda faltavam algum tempo antes de Goku e Gohan saírem.

Vegeta estava impaciente. Queria chutar a porta e tirar os dois na marra. O mau humor, característico, mais afiado do que nunca. Disparava grosserias e maus-tratos a todos, que já nem se importavam mais.

Sentiu o ki deles aparecer. Era brutal a força que emanavam sem vê-los. Passou a ser mais brutal ainda quando apareceram. Ambos, Goku e Gohan, transformados em super sayajin. A visão deles, loiros, mais fortes, cabelos espetados, pegou a todos de surpresa. Geraram muitas dúvidas, é claro.

Menos pra Vegeta. Na hora sabia porque estavam assim. E sentiu ódio por não ter feito a mesma coisa. Estavam se acostumando com o poder obtido na sala. E a raiva em seu corpo se contrastava com a calma de Goku.

- Não entraremos mais na sala. Quem quiser ir, pode ficar a vontade. – disse ele, muito tranquilo.

Como não entrariam mais? Por quê?

- Por que você não vai mais entrar, Kakaroto? – perguntou, Vegeta, cerrando os dentes.

- Porque, a partir de agora, iremos descansar. Já fizemos o treinamento e não adianta mais nada ficar lá dentro. Não obteremos melhores resultados dos que já tivemos. – falou, calmo.

Vegeta estava colérico.

- Como assim não terão melhores resultados?! Você quer dizer que já é o mais forte?! Que já é mais forte que eu?!

- É. Eu sou mais forte que você. – o olhou, sem desafio, apenas constatando. – Não vou reclamar da sala e nem influenciar ninguém a não treinar nela. Só estou dizendo que eu e Gohan já estamos satisfeitos. – abaixou a cabeça de forma humilde. Voltando os olhos pra Vegeta: - Acho que você também devia descansar, Vegeta. Está estampado no seu rosto há quanto tempo você não tem uma noite de sono completa. – terminou, ironizando.

Vegeta corou. O calor no seu rosto aumentou ainda mais o nervosismo.

- Ora, seu... – e se segurou pra não ataca-lo ali mesmo.

Goku começou a rir. Os outros, mais preocupados com o temperamento explosivo do sayajin, começaram a rir depois, ao vê-lo cruzar os braços e virar de costas.

Trunks começou a falar sobre o próprio treinamento e o do pai. Contou que Vegeta também tinha aumentado o seu poder de super sayajin e estava explicando as dificuldades que encontraram. Queria mesmo trocar uma ideia, discutir, quem sabe conseguir algum conselho dos dois que saíam. Foi interrompido pela voz forte de Vegeta:

- Cala a boca, Trunks! Não é pra falar nada pra eles! – E o encarou com seriedade.

O jovem respirou fundo e baixou a cabeça. Claro que o pai não aceitaria ajuda. E devia saber que também não aceitaria que ele mesmo pedisse. Foi se afastando dos outros, que se preparavam pra partir. Vegeta chegou ao seu lado:

- Ainda temos mais algum tempo. Vou voltar pra casa e descansar alguns dias. Qualquer coisa, volto antes de começar o torneio. Vamos embora!

Trunks, contrariado, respondeu:

- Vou ficar mais um pouco. Depois eu volto pra casa.

Sem nem parar pra confirmar, Vegeta deu de ombros e foi embora voando. No caminho, pensava no que Kakaroto tinha falado: não lembrava mesmo de uma noite de sono tranquila. Mas, também pensava na performance de Bulma na noite anterior. Tinha um porquê de não dormir. Como ele ia desperdiçar cada segundo que tivesse ao lado dela?

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Em casa, Bulma estava resignada com a ideia de que Vegeta não ia voltar. Pelo menos, não nos próximos dois dias. Já tinha dado banho e alimentado o bebê, que agora dormia. Resolveu que precisava se distrair um pouco, não ia aguentar se ficasse pensando só nele. E o que ela fazia quando precisava relaxar? Ia pro laboratório.

Quebrou e arrumou uma grande quantidade de coisas na sala fria onde trabalhava. Ouviu música, soldou placas, apertou parafusos. Tudo um monte de nada. Não tinha nada específico em mente. Sorte do bebê: ganhou um monte de brinquedinhos novos.

De repente, sentiu um peso no estômago que, coincidência ou não, começou basicamente ao mesmo tempo de uma música que se iniciava:

There's a devil waiting outside your door (How much longer)

Tem um diabo esperando do lado de fora da sua porta (por quanto tempo?)

There's a devil waiting outside your door (How much longer)

Tem um diabo esperando do lado de fora da sua porta (por quanto tempo?)

Bucking and braying and pawing the floor (How much longer)

Resistindo e clamando e esmurrando o chão (por quanto tempo?)

Well, he's howling with pain and crawling up the walls (How much longer)

Bem, ele está urrando com dor e rastejando pelas paredes (por quanto tempo?)

There's a devil waiting outside your door (How much longer)

Tem um diabo esperando do lado de fora da sua porta (por quanto tempo?)

And he's weak with evil and broken by the world (How much longer)

E ele está fraco pelo mal e quebrado pelo mundo (por quanto tempo?)

And he's shouting your name and asking for more (How much longer)

E ele está gritando seu nome e pedindo mais (por quanto tempo?)

There's a devil waiting outisde your door (How much longer)

Tem um diabo esperando do lado de fora da sua porta (por quanto tempo?)

 

Como se estivesse se segurando ao mundo, abaixou o corpo afastando-o da bancada em que trabalhava. Jogou a cabeça pra baixo, olhos fechados, respiração falhando. Kami, ela sentia Vegeta... Olhou pra porta, em súbito, pra ver seu sayajin encostado no batente. Olhos de malícia, braços cruzados. Girou no próprio eixo, ficando encostada no balcão, de frente com seu homem.

Vegeta conhecia a música. Já tinha ouvido milhares de vezes enquanto treinava. Gostava dela, achava bem propícia a ele. Quando o refrão entrou, cantou junto, sem deixar a voz sair, apenas mexendo a boca junto com cada palavra pronunciada. Fazia isso olhando fixamente pra ela:
 

Lover man! Since the world began

Amante! Desde que o mundo começou

Forever, Amen Till the end of time

Pra sempre, amém até o fim dos tempos

Take off that dress I'm coming down

Tire aquele vestido, eu estou desmoronando

Ooh I'm your loverman

Ooh Eu sou seu amante

Cause I am what I am what I am what I am

Porque eu sou o que sou, o que sou, o que sou


Bulma assistiu aquilo com a boca seca. As pernas, trêmulas, pensavam em ceder quando viu ele desencostar da porta e vir andando, devagar, em sua direção. Sem perceber, foi a vez dela de cantar, sem som, as palavras que continuavam a soar:

L is for LOVE baby

L é de AMOR, amor

O is for ONLY you that I do

O é de APENAS por você que eu faço

V is for loving VIRTUALLY everything that you are

V é de amar VIRTUALMENTE tudo o que você é

E is for loving almost EVERYTHING that you do

E é de amar quase TUDO o que você faz

R is for RAPE me

R é de me ESTUPRAR

M is for MURDER me

M é de me MATAR

A is for ANSWERING all of my prayers

A é das RESPOSTAS de todas as minhas orações

N is for KNOWING your loverman's going to be the answer to all ofyours

N é de SABER que seu amante vai responder todas as suas


 

I'll be your Loverman! Till the bitter end

Eu serei sua amante! Até a morte

While the empires burn down

Enquanto impérios queimam

Forever and ever and ever and ever Amen

Pra sempre e sempre, e sempre, e sempre amém

I'm your Loverman

Eu sou sua amante

So help me, baby

Então me ajude, amor

So help me, baby

Então me ajude, amor

Cause I am what I am what I am

Porque eu sou o que sou, o que sou

I'm your Loverman!

Eu sou sua amante

 

Ele sabia o que vinha depois. Rapidamente se deixou cair no chão, olhando no fundo daqueles olhos azuis e veio, engatinhando e cantando, sem deixar sair a voz, até chegar aos pés dela. Lá ele parou e ficou olhando pra cima, pra uma Bulma que quase não conseguia mais respirar:
 

There's a devil crawling along your floor (How much longer)

Tem um diabo rastejando pelo seu chão (por quanto tempo?)

There's a devil crawling along your floor (How much longer)

Tem um diabo rastejando pelo seu chão (por quanto tempo?)

With a trembling heart, he's coming through your door (How much longer)

Com um coração trêmulo, ele está vindo através da sua porta (por quanto tempo?)

With his straining sex in his jumping paw (How much longer)

Com sua tensão sexual e sua pata transponente (por quanto tempo?)

There'a a devil crawling along your floor (How much longer)

Tem um diabo rastejando pelo seu chão (por quanto tempo?)

And he's old and he's stupid and he's hungry and he's sore

E ele é velho e ele é estúpido e ele está faminto e ele está ferido

And he's blind and he's lame and he's dirty and he's poor

E ele é cego e ele é aleijado e ele é pobre

Give me more, give me more give me more give me more (How much longer)

Dê me mais, dê me mais, dê me mais, dê me mais (por quanto tempo?)

There's a devil crawling along your floor (How much longer)

Tem um diabo rastejando pelo seu chão (por quanto tempo?)


 

Loverman! Here I stand Forever, Amen

Amante! Aqui eu ficarei pra sempre, amém

Cause I am what I am what I am what I am

Porque eu sou o que sou, o que sou, o que sou

Hey forgive me, baby

Ei, me perdoe amor

My hands are tied

Minhas mãos estão amarradas

And I got no choice

E eu não tenho escolha

No, I got no choice at all

Não, eu não tenho escolha de qualquer forma

 

Enquanto sentia os beijos subirem pelas pernas expostas, com os olhos fechados, Bulma continuou no joguinho dele, ouvindo ele cantar, com a voz saindo:
 

I’ll say it again

Eu direi de novo: 

L is for LOVE, baby

L é de AMOR, amor

O is for O yes I do

O é de O sim eu faço

V is for VIRTUE, so I ain’t gonna hurt you

V é de VIRTUDE, então eu não irei te machucar

E is for EVEN if you want me to

E é de MESMO se você me quer também

R is for RENDER unto me, baby

R é de RETRIBUIR para mim, amor

M is for that which is MINE

M é de que é MINHA

A is for ANY old how, Darling

A é de QUALQUER jeito, querida

N is for ANY old time

N é de QUALQUER hora

 

Quando chegou nessa parte, Vegeta já tinha chegado em seus seios. Ainda falando, dessa vez sufocado nos peitos de sua Bulma, ele percorria todo o percurso de seu corpo com as mãos fortes, sentindo o calor e o cheiro de sua excitação:

 

Loverman! I got a masterplan

Amante! Eu tenho um plano mestre

To take off your dress

Tire seu vestido

And be your man, be your man

E eu serei seu homem, serei seu homem

Seize the throne

Confisque o trono

Seize the mantle

Confisque o manto

Seize the crown

Confisque a coroa

Cause I am what I am what I am what I am

Porque eu sou o que sou, o que sou

I'm your Loverman!

Eu sou seu amante*

 

Empurrou todas as peças da bancada da moça com um movimento rápido. E, ali mesmo, a possuiu, enquanto ouvia o resto da música tocar. Entrava e saía dela com a mesma intensidade que os instrumentos eram tocados. E via Bulma, entregue ao clima de desejo que criaram. Ela também estava adorando aquilo. Até que, por fim, explodiram. Realmente, não conseguiam mais ficar juntos sem se amar.

Quando saiu de dentro dela, Vegeta ajudou Bulma descer da bancada. Ela ainda estava com as pernas bambas por toda essa sensualidade. Olhou pra mulher, ali, ajeitando o vestido que usava, tentando arrumar o cabelo, sem jeito, que tinha se enrolado todo com o que tinha acontecido. Ela era linda demais! Era sexy, era inteligente, era dedicada. Como ia conseguir ficar longe dela? Como se respondesse essa pergunta que foi feita apenas em seus pensamentos, falou, puxando-a pra si e a abraçando:

- Eu tinha um plano tão bom... Vim pensando o caminho todo. Era chegar, tomar um banho e descansar. Mais tarde, talvez, ia te chamar pra jogar um daqueles jogos bobos e, depois ir dormir. – Fechou um dos olhos, jogando a cabeça de lado. – É, dormir depois de sentir você gozar gostoso... Mas tava tudo planejado. Você tinha que estar aqui, gostosa desse jeito, não tinha?

Bulma riu, sem graça. Dessa vez a culpa não era dela. Não mesmo.

- Agora a culpa é minha que você não tem controle, seu sayajin insaciável? – olhava pra ele com olhos brincalhões. – Eu nem sabia se você ia voltar pra casa. – E o beijou, jogando os braços em volta do seu pescoço. – Mas eu gostei muito da surpresa!

Vegeta sorriu. Não adiantava planejar. Estar com Bulma era viver nesse limite entre tranquilidade e prazer insano. Ela continuou:

- Mas podemos por seu plano em prática. Vai pra casa, descansa, depois você vem me chamar. Eu vou ficar aqui mais um pouco. – e olhou pros lados. – Vou arrumar essa bagunça, né? – e deu uma piscadinha.

Vegeta a beijou. Além de tudo ela se preocupava com um plano que nem ele queria seguir.

- Tá certo. – e foi saindo. – Ei, videogame mais tarde? – parou na porta, olhando pra ela, que cruzou os braços como ele fazia.

- E você acha que eu vou perder a oportunidade de te dar uma surra? – riu, irônica.

Vegeta já ia voltando pros braços dela. Bulma interveio:

- Não, não, não, sayajin. Você disse que precisa descansar, então vai descansar. Depois vai querer por a culpa em mim... – e deu um sorrisinho safado pra ele. – Descansa bastante, amor. Mais tarde a gente se vê.

Contrariado, Vegeta saiu do laboratório em direção à casa. Realmente, precisava descansar. “Mais tarde.” – pensou. “Por toda a vida.” Mas, pra isso, precisava vencer Cell e, nesse momento, isso incluía descansar.


Notas Finais


Música do capítulo:
* Loverman - Metallica

Pelo amor de Kami... eu fico até sem fôlego!
Pela segunda vez, Vegeta se jogou no chão por Bulma. Ai se o Vegeta do anime visse isso... kkkkkkkkkkkkkkk


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