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História Como tudo começou - para Vegeta - Chá de panela


Escrita por: ksnrs

Notas do Autor


DBZ não me pertence e seus personagens também não.
O intuito dessa fanfic é totalmente interativo e sem fins lucrativos.
Por isso, não me processem, por favor. Não tenho como pagar uma fiança e da cadeia não dá pra postar.

Alto teor alcóolico nesse capítulo!

Amor!

Boa leitura!

Capítulo 74 - Chá de panela


- Mamãe! – Bulma chamou. – Pede pra alguém vir tirar essa quantidade de comida daqui porque não tem nenhum sayajin aqui. – e gesticulou com a mão apontando as travessas. – A partir de agora, a dieta é líquida! – terminou, dando um gritinho e pegando uma garrafa embaixo do balcão. Dispôs alguns copos, limões cortados e sal. – O primeiro é cortesia. – Explicou. – O resto é punição! A cada vez que alguém falar NÃO toma uma dose. – e já mandou a dela pra dentro, batendo o copo de cabeça pra baixo no balcão.

A androide foi a segunda. Sem nem sofrer. Goela abaixo. Será que dava efeito? No fim da festa saberemos... Videl, ansiosa, tava disposta a tudo. Veio, toda agitadinha. Era a segunda vez, na vida, que tomaria aquilo. Respirou fundo e mandou ver. Chacoalhou os braços, como na primeira vez, fazendo todo mundo rir. A amiga dela, mais tímida, a seguiu. Arregalou os olhos, mas se manteve firme.

- Muito bem, meninas! – Bulma bateu palmas. – Agora, a noivinha vai se trocar. – e puxou uma caixa muito bonita debaixo do mesmo balcão. Tirou a tampa e levantou, pelas alças, uma camisola linda, de renda, branca, muito sensual, curtinha. Entregou pra Videl, que ficou corada.

- Ai, Bulma... não sei... – foi interrompida.

- Falou não! – Bulma já serviu mais uma dose de tequila pra garota e esticou o braço. – É a regra, garota! – e a olhou, desapontada.

Videl entrou no jogo. Bebeu o pequeno copo. A segunda dose não queimou tanto. Só estalou a língua e pronto. Mas quando olhou a camisola, depois de beber, não achou tão má ideia assim.

- Onde eu me troco? – perguntou, tomando da mão de Bulma.

Rindo, a mulher respondeu:

- Essa é a minha garota... – e apontou o banheiro social que ficava no fim do corredor. – Pras outras, mostrou uma segunda caixa. Tirou a tampa e mostrou outras peças. – Eu trouxe pra todas. Não sei... – foi interrompida.

- Falou não! – gritou Eresa, e colocou a mão na boca, constrangida. Não tinha tanta amizade com Bulma, mas estava prestando atenção pra não cair na armadilha. Então, quando ela falou, a mocinha percebeu na hora. Bulma a olhou por um segundo séria. Depois deu de ombros. Mandou um pra dentro e boa. – Continuando... tem pra vocês, se quiserem. Eu vou me trocar também. – E foi saindo. Da ponta da escada, virou pra androide. – Pra beber, tem que falar, 18. Ou então, bebe quando quiser. – e riu.

A androide quase não falava mesmo. Pensou nisso. Se serviu de uma dose e tomou. Olhou pra garota:

- Vai?

- Não, obrigada! – ela respondeu, baixinho.

- Agora vai! – e colocou, satisfeita, a dose pra garota. A menina, quando entendeu, revirou os olhos. Tonta! Fazer o quê?

Quando Videl voltou pra sala, as outras duas também quiseram se trocar ao vê-la.

Videl estava linda naquela camisola curta de renda, com meias brancas até o meio da coxa. Bulma tinha deixado uma tiara de strass ao lado da caixa, que tinha um pequeno véu preso. A garota colocou, prendendo todo o cabelo curto pra trás. Ressaltou os olhos azuis, meio constrangidos.

- Você está linda, menina! – admitiu a androide, afastada das outras.

- Está mesmo Videl! – confirmou a amiga da garota.

- Não sei... Não tá muito curto? – perguntou Videl, insegura.

- Não tá nada curto e paga três pra gente, 18! – ralhou Bulma entrando na sala, fazendo as outras olharem pra ela.

Aí meus amigos, a história sobe o nível. Videl tá linda e tudo mais. Mas a Bulma... meu irmão, a Bulma é um espetáculo da natureza!

Meia arrastão, calcinha-shortinho de cetim preto, um espartilho preto e um sutiã vermelho cheio de pedras, que tavam sufocando os seios dela, fazendo-os quererem explodir pra fora dali a qualquer custo. Parou do lado das outras.

- Vocês não vão se trocar? – perguntou e estalou os dedos. – Mais uma... – As outras duas a olharam embasbacadas. Escolheram as peças que mais gostaram e saíram rapidinho. Bulma foi pro balcão. Duas doses pra ela, duas pra Videl.

- Vem cá. – chamou. – Faz assim. – Jogou o sal na mão da garota. – Lambe. – ela fez. – Agora bebe. – entregou o copo. – Morde. – deu o limão cortado. Ficou esperando a reação. – Arremata tudo, né? – Fez o mesmo com as duas doses dela.

Videl a olhava encantada.

- Agora sim! Tá sendo do jeito que eu imaginava! – e deu pulinhos de alegria.

- Garota... – Bulma falou. – A gente tá só começando! – e riu, se encontrando com ela. Viram, juntas as outras duas voltarem pra sala.

18, linda como sempre, com um corpete verde, também de calcinha-short e meia calça escura e Eresa com um conjunto de body pink com sainha preta.

- Lindas! – Bulma gritou e deu um assovio. – Eresa corou e a androide cruzou os braços fazendo o seu Humpft! habitual. – Vamos dançar! – ela agitou, indo até o som.

Com o pé e um movimento muito fácil, 18 empurrou a mesa do centro. Também gostava de uma música essa daí.

And the base keep runnin' runnin', and runnin' runnin', and runnin' runnin', and runnin' runnin', and runnin' runnin', and runnin' runnin', and runnin' runnin', and runnin' runnin', and

E baixo continua a tocar a tocar, e a tocar a tocar, e a tocar a tocar, e a tocar a tocar e a tocar, a tocar a tocar e a tocar, e a tocar a tocar e

Bulma já voltou pulando, chacoalhando os peitos, que estavam a um triz de pular pra fora com tudo, daquele aperto todo. E ela contagiava todo mundo. Sempre. Em qualquer ocasião.

In this context, there's no disrespect

Neste contexto não há falta de respeito

So, when I bust my rhyme, you break your necks

Quando solto as minhas rimas, partem os pescoços

We got five minutes for us to disconnect

Temos 5 minutos para desligar

From all intellect collect the rhythm effect

De tudo intelectual e deixar a bola de neve rola

Obstacles are ineficiente

Obstáculos não funcionam

Follow your intuition

Segue a tua intuição

Free your inner soul and break away from tradition

Liberta a alma e rompe com a tradição

Cause when we beat out, girl it's pulling without

Porque quando tocamos, garota é de mais

You wouldn't believe how we wow shit out

Não acreditarias como nós, como nós actuamos

Burn it till it's burned out

Queima até não poder mais

Turn it till it's turned out

Vira até não poder mais

Act up from north, west, east, South

Sejam marotos de Norte, a Oeste, Leste e Sul

 

Videl já se soltou de qualquer constrangimento, qualquer amarra e foi, embalada no trem Bulma. 18, dançava, na dela, sensual como sempre, linda como nunca, naquela lingerie verde. Eresa ainda tava meio tímida, mas com a tequila associada à animação das outras, foi questão de pouco tempo até se soltar.

Everybody, everybody, let's get into it

Todo mundo, todo mundo, entra nessa

Get stupid

De ficar estúpido

Get it started, get it started, get it started

Comece, comece, comece

Let's get it started (ha) , let's get it started in here

Vamos começar (ha) vamos começar aqui

Let's get it started (ha) , let's get it started in here

Vamos começar (ha) vamos começar aqui

Let's get it started (ha) , let's get it started in here

Vamos começar (ha) vamos começar aqui

Let's get it started (ha) , let's get it started in here

Vamos começar (ha) vamos começar aqui

Yeah

É*

 

Dançaram freneticamente, pulando nos sofás, girando com elas mesmas, até caírem, sentadas quando a música acabou.

Bulma precisou de um minuto pra se recuperar. Depois se levantou em um pulo, indo até o balcão. Pegou a garrafa e voltou pro sofá.

- Hora das conversas picantes, Videl! Vamos lá, conta tudo! – e deu um sorrisinho safado, sendo seguido por Eresa. A androide não riu, só levantou o canto da boca e olhou de rabo de olho.

- Pára Bulma... – a menina falou, vermelha como um pimentão.

- Que pára, o quê! Pode se abrir... – falou dando uma golada no bico da garrafa. Esticou pra Videl. – Toma, pra dar coragem! – Videl pegou. Olhou pra Bulma que a incentivou com o olhar. Também deu um bico.

- Não tem nada pra falar... – falou, limpando o que tinha escorrido e passando a garrafa pra frente.

- Pára de timidez, Videl. Ninguém aqui é boba, garota! – Bulma falou, revirando os olhos. Depois encarou a menina. – Não me diga que... – viu ela negar com a cabeça.

- Nada?! – ouviu o grito, inconformado, da androide, sentada meio jogada no outro sofá. – Nadinha?!

- Nadinha. – e tomou outro gole da garrafa que tinha chegado na sua mão. Passou pra Bulma. Ambos: garrafa e palavra.

- Kami... por quê? – Bulma perguntou, perplexa, segurando a garrafa consigo mais um pouco.

- Ah... – Videl revirou os olhos, pensando. – Primeiro, porque a gente já vai casar, né? E, você conhece o Gohan. – encarou Bulma. – Ele acha que assim tá me “respeitando”. E depois, sei lá, não tivemos nenhum momento em que rolou nenhum clima...

Houve um silêncio na sala.

- Eu que parti pra cima do Kuririn. – a androide lançou, pedindo a garrafa com a mão. Peraí que essa história eu quero saber. Bulma entregou e se sentou de novo pra ouvir. – Ele gostava de mim, mas tinha esse negócio de não ultrapassar limites também. – deu uma golada. – Um dia, eu peguei, joguei ele na cama, literalmente, - deu um risinho, - e pronto!

Todas riram. Bulma também compartilhou momentos.

- Ah, Videl, e quer saber do que mais? O Gohan é um sayajin. Depois que ele provar, vai querer repetir toda hora. Escuta o que eu to falando... Aproveita o descanso enquanto é tempo! – desabafou, relaxando na poltrona.

As outras interessaram.

- Como assim, Bulma? – perguntou, Videl, rindo.

Vixe... ele ia matar ela se soubesse. Deu uma gargalhada.

- Você entendeu. – respondeu corando e pedindo a garrafa.

- Não senhora. Detalhes! – ordenou a androide no sofá.

Bulma bebeu rindo. Respirou fundo e limpou a boca.

- Pelo amor de Kami. Se o Vegeta sonhar que eu tô falando isso aqui ele me mata! – viu as outras concordarem com o pacto de silêncio. – Que que vocês querem saber? – se ajeitou na poltrona pra responder.

A androide começou. Fez um sinal com as mãos, afastando uma das outras. Tamanho?

- Afasta mais. Mais. – Viu os olhos se arregalarem. – É menina, você pensa que a minha vida é fácil? – riu. – É, por aí. – As outras ficaram chocadas. Videl, então, já se apavorou. Perguntou:

- Todo dia?

- Não... – Bulma respondeu com cara de levada. – As vezes duas, três vezes por dia. Depende do ânimo dele. – e caiu na gargalhada.

Eresa, que até então estava quieta, não aguentou:

- E não machuca? – Tadinha...

- Ah, querida... o sayajin sabe o que tá fazendo... – e revirou os olhos pensando em quão bom era o marido na cama.

- Eu tô perdida. – Videl constatou, tomando um baita gole. – Totalmente perdida.

- Por quê? – Bulma perguntou, preocupada com o tom e com o tamanho da golada.

- Eu não tenho a menor ideia do que fazer... na hora... – e olhou pras duas mais experientes.

Elas riram. Ao mesmo tempo.

- Garota, não se preocupa! Os caminhos se encontram, relaxa! – falou a androide, descontraída como nunca. Talvez fosse a tequila.

- Mas... – Videl se preocupou. – E se ele não me achar... atraente? – falou, baixinho, preocupada.

- Impossível! – Bulma, mandou na lata! – Você é linda! E ele tá gamadinho em você!

- É! Só que vocês duas tem todas essas coisas de dançar e lingerie e não sei mais o quê! – falou, brava.

Bulma a olhou intrigada. Tomou a garrafa da mão dela de uma vez. Bebeu um pouco.

- Videl, isso é uma coisa que tem a ver com cada um. Eu danço porque eu gosto de dançar. Eu faço isso pro Vegeta porque ele gosta de ver. Se você quiser fazer pro Gohan, é só fazer! Não precisa ficar nervosinha... Credo! – e a olhou com reprovação.

A menina se sentiu mal.

- Me ensina? – pediu baixinho. Bulma olhou com o canto do olho. – Por favor, Bulminha... Você é a minha madrinha de casamento... – e colocou as duas mãos postas, como se implorasse.

- Hum... ela merece 18? – perguntou Bulma, passando a garrafa pra androide.

- Não. – respondeu seca, fazendo Videl a olhar brava. – Mas é uma garota tonta. Se você não ajudar, vai ficar aí com essa cara de boba pra sempre. – e deu um sorriso raro pra Videl, que lhe devolveu outro ainda maior.

- Tá bom então! A gente vai treinar uma música pra você dançar na noite de núpcias, o que acha? – Videl pulou do sofá onde estava e veio, cambaleando, cair em cima de Bulma, a abraçando.

- Obrigada, Bulma! Você é a melhor madrinha de todas! – e deu vários beijinhos na bochecha dela.

- Certo, Videl, eu sei que eu sou demais. Mas eu convivo com o Vegeta há 10 anos, então... se você não me soltar agora, eu vou deixar o Gohan viúvo antes de casar, minha linda! – isso tirou a menina, ainda feliz, de cima dela. – Bem melhor assim! – falou, ajeitando os peitos no sutiã.

Quando se levantou, sentiu o baque. Bateu. Uma garrafa de tequila depois, bateu. Falou pras outras, com a voz molinha:

- Levanta! – como se fosse um truque de mágica. Elas fizeram. Todas sentiram a onda. – Acho que a gente tá bêbada! – e gargalhou, contagiando as outras que riram também. Olhou Videl. – Vamos dançar! Eu tenho a música perfeita! – e se virou pro som. – Não... – falou baixinho. – Tá no meu MP3. Onde tá? – pensou um segundo. – Tá com o Vegeta! Vamos lá buscar! – e chamou as outras com a mão, que foram atrás, como se brincassem de o mestre mandou. Mas o mestre nesse caso, tava bem alterado de tequila, rindo em volume alto e indo em direção à uma sala cheia de homem, vestida só de lingerie.

Cambalearam pelo corredor, dando risinhos abafados e Bulma fazia shii com o dedo. Pararam na porta e ela bateu. Fez a cara mais lavada do mundo. Quando Vegeta atendeu, todo destruído, só de bermuda, ela suspirou alto. A androide riu. Provavelmente, lembrou do tamanho do documento. Bulma deu um tapa no ar, mandando ela ficar quieta. Quase ria também.

- Onde você pensa que vai vestida assim, mulher? – Vegeta falou, com a voz de trovão, chocado com a cena.

- Vim aqui. – e deu um sorriso molenga pra ele. – Vim buscar meu MP3. Tá aqui, não tá? – e espichou o olho pra dentro da sala. Viu as pessoas. Abanou a mão.

- Bulma... – ele tentava formar uma frase completa, mas tava difícil. – Quando eu saí de casa você não tava vestida assim. Tava? – perguntou, assustado com a ideia de não ter reparado.

- Não, Vegeta. – ela não aguentava mais de vontade de rir e a cara de bobo dele tava dando mais vontade ainda. – Meu MP3... – ela falava até apertando os lábios. – Tá aqui?

- Não sei... – ele respondeu, conferindo os peitos sufocados dela no sutiã vermelho.

- Ele falou não! – gritou Eresa atrás de todo mundo.

Aí não deu pra aguentar! As quatro caíram na gargalhada, quase sufocando de tanto rir. Vegeta tava apavorado vendo aquela cena. Cerrou os dentes, olhando pra Bulma, que chorava de dar risada. Ela tentava explicar, mas quanto mais olhava praquele homem de cara feia, mais ria. E ela rindo, as outras riam junto. Era um looping de risada. Desistiu de uma vez.

 Juntando todas as forças que tinha, ela empurrou o sayajin que não conseguiu nem reagir. Bulma invadiu a sala de gravidade, sendo seguida pelas quatro, que já entraram fazendo bagunça. Quando a mulher fez isso, Vegeta achou que tinha chegado a hora fatal que, ou ele ia morrer, ou ele ia matar o resto do mundo. No ato correu os olhos pra Yamcha, que tava de boca aberta vendo Bulma deslizar vestida daquela forma pra dentro da sala. O sayajin entrou no seu campo de visão, pra que o terráqueo visse que ele tava ali. Rapidinho, Yamcha já se arrumou, olhou pro outro lado e fez de conta que não tava nem vendo a Bulma. Ameaça neutralizada, Vegeta viu Kame, sangrando o nariz. Velho nojento dos infernos! Já deu um tapão na cara dele e pôs o ridículo pra dormir. Voltou a olhar pra Bulma, debruçada sobre o painel de controle, remexendo em tudo, procurando o maldito aparelho. Não sabia se matava a desgraçada ou se comia ela na frente de todo mundo. Preferiu ficar só de guarda, apressando a mulher pra sair dali logo, que respondia sem falar nada com nada.

Videl, altinha de tudo, viu Gohan sentado no canto. Sem camisa, com a calça toda rasgada... Mordeu o lábio.

- Oi noivinho... – falou, chegando pertinho dele.

O garoto não teve resposta ao ver a noiva naquela roupa. A única coisa que fez, foi jogar uma toalha no colo pra tapar alguma coisa que surgiu, quando ela falou com a voz molinha pra ele. Sorriu.

- Oi Videl. Você tá linda. – falou com a voz rouca, conferindo a garota de cima a baixo.

Ela gostou. Deu um girinho pra ele ver tudo.

- Que bom que gostou, amor. – deu um beijinho na bochecha dele. Aí levou a boca pro ouvido e sussurrou: - Porque é tudo seu...

Gohan arregalou os olhos. Por instinto, ajeitou a toalha no colo. Inspirou o cheiro da noiva conforme ela se afastava dele. Quando cruzou os olhos com os dela, tinha uma vontade insana de arrancar ela dali e beijar cada pedaço do corpo da menina, como nunca tinha feito até então. Suspirou, respirou fundo. Fechou os olhos por um segundo, retomando o controle.

- Seu pai tá aqui, Videl. – falou, baixinho. Ela olhou pro pai. Tava ruim demais pra perceber que tinha sido indiscreta.

- Oi papai! Oi Boo! – e acenou, agitada. O pai respondeu. Nem ele sabia o que fazer em uma situação daquelas. A garota se voltou pra Gohan. – Vou voltar pra lá com as meninas. Te vejo depois? – perguntou, saindo.

- Ah, vê... – ele respondeu, mordendo o canto da boca. – Vê, sim, noivinha! – e sorriu, com o canto da boca.

Ela gostou. Deu uma piscadinha pra ele. Onde será que tinha aprendido isso? Chegou do lado de Bulma e Vegeta. A mulher agarrou ela pelo braço.

- Videl! Você mesma! Presta atenção. – e fechou os olhos. A garota não entendeu nada. Bulma abriu um olho e viu que Videl não tinha fechado. – Sente o cheiro desse lugar, Videl! Respira fundo! – e fez um movimento de trazer o ar pra si, inundando os pulmões. – Tá sentindo? – Videl sentia um cheiro mas nem sabia do quê. Confirmou só pra saber onde a amiga ia chegar. – É cheiro de sayajin! Olha que delícia! – e revirava os olhos, respirando fundo. Aí a Videl fez também. Queria sentir o tal cheiro de sayajin.

Vegeta achou que não tinha como piorar aquela situação, até que ouviu essas palavras saindo da boca de Bulma.

- Bulma, pelo amor de Kami! – ralhou, chamando a atenção da mulher e a tirando daquele frenesi. – Pára com isso! – falou, baixinho, mas com a voz firme.

- Que foi, Vegeta?! Acha que é só você que gosta do meu cheiro? – falou, sem perceber quão intima era aquela questão.

Ele nem corava mais. O vermelho nem saía do rosto do homem.

- Você não achou ainda? – e começou a procurar junto com a mulher. Em cinco segundos ele achou o dispositivo em um lugar em que Bulma tinha olhado diversas vezes. – Pronto. Agora vai!

Ela riu pra ele, que nem sorriu de volta.

- Cadê a 18? – falou, procurando a androide com os olhos. Achou ela engalfinhada com o Kuririn. Do casal, a mulher era a mais discreta. Então, se ela estava soltinha, o marido se aproveitou, e muito, da situação. – 18! – gritou do lado de Vegeta, que rosnou. Detestava essas coisas. Olhou pra ele, dando de ombros. – Achei!

Ainda viram que Eresa tinha engatado um papinho simpático com um ex bonitão. Quem sabe saía alguma coisa dali. Bulma olhou pra Vegeta, que estava ansioso pra elas saírem logo dali.

- Deixa eu ver o que mais que eu preciso daqui... – e foi seguindo com o dedo.

- Nossa, mulher... Vai embora, logo... – ele pedia, angustiado.

- Credo, Vegeta... parece que não gostou de me ver... – ela falava, vendo Videl rir nas costas dele.

- Bulma, eu adoraria te ver assim, se tivesse só eu e você. Agora, por favor, princesa, vai embora. – ele praticamente implorava.

Ela riu.

- Tá bom. – Olhou pro lado. Apontou uma garrafa de uísque. – Posso levar? – ele concordou com a cabeça. – Então tá. Acho que eu já tenho tudo. – falou, pegando a garrafa. Olhou pra ele. – Você não vai me dar um beijinho se eu pedir, né? – ele negou. – Já imaginava. Então eu não quero mais nada daqui. – chegando na porta, falou, em voz alta, pras pessoas sentadas que as olhavam assustadas: - Senhores, agradecemos a gentileza de nos receber! Mas, agora, nos retiramos! – e fez uma reverência, sendo seguida pelas outras. Quase caíram, as quatro, como um efeito dominó. Saíram correndo pelo corredor, dando risada e tomando aquele uísque no bico.

Vegeta fechou a porta com um baque seco. Ficaram um segundo em silêncio, tentando absorver o que tinha acontecido ali.

- Acho que a festa lá, tá melhor do que aqui. – falou Kame, constatando, em voz alta, o que quase todos pensaram.

- Lógico. Ficar fechado numa sala com um monte de homem... Que ideia de jerico. – completou Oolong.

Ambos fizeram silêncio quando Vegeta os olhou reprovando os comentários. Mas concordava com os dois. O que será que tava acontecendo naquela sala? Tamborilou os dedos no braço cruzado, andou pra lá e pra cá e, por fim, decidiu. Olhou pra Kuririn, que não precisou nem de palavras. Se levantou na mesma hora. Virou pra Gohan. O rapaz também não precisou ouvir nada. Pelo contrário, já tinha até planejado a fuga.

Gohan chamou Piccolo.

- Piccolo, será que você pode... – foi interrompido.

- Vai. Eu distraio o Satan. – Piccolo não compartilhava da necessidade dos amigos de estar com fêmeas, mas compreendia que eles quisessem. Sentiu a oscilação do ki de todos, quando as mulheres entraram na sala fazendo bagunça e entendeu que aquela comoção toda envolvia o casamento de Gohan, que era como um filho pra ele. Então, o melhor que podia fazer era pelo menos impedir que o pai da garota visse os olhos famintos do noivo sobre a noiva. Ponto pro verdão!

Gohan abriu um sorriso de orelha a orelha. Em meio segundo tava do lado de Vegeta e Kuririn. Ah, mas não ia parar aí... Até parece que os outros não iam junto. Atravessaram aquele corredor em uma velocidade impressionante. Quando Vegeta chegou em um ponto do jardim onde conseguia ver a sala pelas portas de vidro, já soltou:

- Puta que pariu...

Ninguém sabia exatamente a que se referia. Mas, ou era muito bom, ou era excelente! Diminuiram o passo e seguiram devagar. Parecia que iam pra caça. Ficaram meio afastados, espiando as mulheres na sala.

- O que elas tão fazendo? – perguntou Goku, animado como sempre.

Vegeta olhou assustado.

- O que você tá fazendo aqui?! – aí viu aquela renca de gente atrás dele. – O que todos vocês estão fazendo aqui?! – falou baixinho, mas gritado.

- Eu vim atrás de vocês. – Goku respondeu, falando baixinho também. – E você Mestre? – perguntou à Kame.

- Eu vim atrás das garotas. – já levou outro tapa de Vegeta, que não o colocou pra dormir, mas deu uma bambeada nas pernas. Na hora, Vegeta olhou pra Yamcha.

- Não precisa me olhar com essa cara, não. Eu tô de olho na loirinha. – e esfregou as mãos. Kuririn esticou o pescoço. – Na outra loirinha. – falou, revirando os olhos.

Vegeta ficou levemente tranquilo. Ainda deu mais uma olhada pra ele, como quem diz: “Tô de olho!”, mas voltou seus olhos pra casa. De longe, via Bulma com a mão no MP3 e uma música tocando baixinho alto falantes. Seu ouvido de sayajin não lhe enganava. Sorriu de canto. Depois corou com um comentário da mulher. Maldita, ia pagar por isso mais tarde. E não rebola não, que ele te pega com mais gosto ainda.

- Nossa, que música... sugestiva... – Gohan falou, medindo as palavras. – Os outros não ouviam. Vegeta riu. Era mesmo.

- Por que, sugestiva? – perguntou Goku.

- Mas é um inseto mesmo! – ralhou Vegeta, fazendo Gohan rir. – Sério Kakaroto, como você conseguiu fazer dois filhos? – perguntou, fazendo os outros entenderem do que a música se tratava.

Goku riu, constrangido, passando a mão pelo cabelo espetado. Entendeu o porquê da música ser sugestiva.

Quando a outra música começou, viram Videl se animar. Bom, pelo visto, o que quer que fosse acontecer, estava prestes a se iniciar.

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Elas saíram da sala de gravidade sem se preocupar com o barulho. Riam descontroladamente, bebendo a nova aquisição de Bulma.

- Agora vai! – ela falava, levantando a garrafa no ar.

- Eu devia beber tequila todo dia. – falou Videl, pulando pra pegar a garrafa. – Eu sussurrei no ouvido do Gohan. – falou, alto, mas achando que tava contando em segredo.

As outras pararam pra olhá-la. Aí riram.

- E aí? – perguntou Eresa, animadinha.

- Não sei... ele se remexeu na cadeira e colocou uma toalha no colo. – respondeu Videl, dando uma bicada. – Nossa! Isso é forte! - Bulma e 18 se olharam, cumplices, e deram um sorrisinho. – O que foi? Esse sorrisinho aí? – Videl perguntou, apontando as duas.

Elas riram, gargalhando.

- O Gohan ficou “animadinho”. – Bulma, falou, tentando ser gentil. A garota não entendeu. Ficou parada, com cara de quem não sabia do que estavam falando.

- Ele ficou com o pau duro, garota boba! – lançou, como uma bofetada, a sempre direta, Nr. 18.

Os olhos azuis de Videl se arregalaram até quase sair da órbita. Depois foi a boca. Aí, como sempre, todas começaram a rir.

- Vai, vamos logo, ver essas músicas... – Bulma falou, empurrando a menina chocada pelo jardim.

Chegando na sala, arrumou os alto falantes. Viu a androide abraçada com a garrafa.

- Você virou a guardiã da garrafa, 18? – perguntou, pedindo com a mão.

- O uísque é meu amigo. – e riu, dando um beijinho no vidro. – Cuidado com ele! – e entregou pra Bulma, que ria. Depois, passou pra outra.

Procurou a música. Encaixou o MP3 mas não aumentou muito. Falou pra Videl:

- Tem duas opções. Vou colocar as duas, aí você vê qual prefere. – a garota chacoalhou a cabeça com um movimento seco. Soltou:

She was a fast machine

Ela era uma máquina veloz

She kept the motor clean

Ela mantinha o motor limpo

She was the best damn woman that I ever seen

Ela era a melhor mulher que eu já conheci


 

She had sightless eyes

Ela tinha os olhos invisíveis

Telling me no lies

Não me contava nenhuma mentira

Knockin' me out with those American thighs

Me deslumbrava com aquelas coxas americanas


 

Taking more than her share

Pegando mais do que ela dividiu

Had me fighting for air

Me pegou lutando por ar

She told me to come, but I was already there

Ela disse vem mas eu já estava lá


 

Cause the walls started shaking

Pois as paredes começaram a tremer

The earth was quaking

A terra estava tremendo

My mind was aching

Minha mente estava doendo

And we were makin' it

E nós estávamos fazendo amor

and you

e você

 

Shook me all night long

Me sacudiu a noite toda

Yeah you, shook me all night long

yeah, Você me sacudiu a noite toda*

 

Olhou pra Videl, que estava congelada.

- E aí? – perguntou, esperando alguma reação da parte da noivinha.

- Nossa... – procurou outras palavras, tendo dificuldade pra encontrar. – É... intensa, né? – falou, sorrindo, sem jeito.

- O Vegeta gosta! – Bulma soltou, dando uma rebolada junto com o solo de guitarra.

As outras riram. Era a cara dele mesmo! Ainda mais depois de tudo que ela tinha falado.

- E a outra, Bulma? – Videl perguntou, ansiosa.

- Ah, tá! – e parou, procurando. – Acho que essa tem mais a sua cara. – Soltou.

Nas primeiras batidas, Videl já gostou. Já soltou o corpinho, completamente diferente da primeira vez que dançou. O efeito do álcool... Bulma também empolgou. Aumentou o volume e puxou a garota pro meio da sala.

- Gostou né, garota? Então mostra o que você quer fazer com aquele coitadinho... – Bulma falou, levando a beirada da camisola dela rapidamente.

Rabiosa

Nervosa

If you don't get enough I'll make it double

Se você não se cansar, eu vou fazer duas vezes

I got my boy in big, big trouble

Agora o meu menino está numa grande, grande encrenca

You know I want you atracao ahi

Você sabe que eu te quero ancorado aí

Ratata

Ratatá

 

You've got too much of that sex appeal

Você tem muito sex appeal

Don't play around because I'm for real

Não brinque porque eu sou de verdade

You see that road isn't meant for me

Você vê que a estrada não foi feita para mim

You know I want you amarrao aqui

Você sabe que eu quero você amarrado aqui

 


Videl sorria, se remexendo, passando a mão pelo corpo. Olhos fechados, pensando no quanto queria dançar essa música pro sayajin dela. 18 chegou perto, puxou o queixo da garota, abrindo sua boca. Derramou um pouco de bebida, que Videl engoliu sem dificuldade, só deixando escorrer pela garganta, enquanto se levava pela batida.

Oye papi

Oi papi

If you like it mocha

Se você gosta de morenas

Come get a little closer

Chegue um pouco mais perto

And bite me en la boca

E me morda a boca

 

Oye papi

Oi papi

If you like it mocha

Se você gosta de morenas

Come get a little closer

Chegue um pouco mais perto

And bite me en la boca

E me morda a boca

 

Atrás, sentia Bulma descendo e subindo por ela, encostando costa com costa, terminando com um movimento no chão, abrindo e fechando as pernas e rebolando, quase sentada.

Videl não sabia bem como era, mas se quando estivesse com Gohan fosse assim, ela tava no caminho perfeito se casando.
 

Rabiosa, rabiosa

Nervosa, nervosa

Come closer, come pull me closer

Chegue mais perto, vem, me puxa pra perto

Yo soy rabiosa, rabiosa

Eu sou nervosa, nervosa

Come closer, come pull me closer

Chegue mais perto, vem, me puxa pra perto

 

Rabiosa

Nervosa

If you don't get enough I'll make it double

Se você não se cansar, eu vou fazer duas vezes

I'm tryin to have fun and I love you but you want me

Estou tentando me divertir e eu te amo, mas você me quer

Atracao (ratata)

Ancorado (Ratatá)

 


A androide buscou Eresa, que olhava, de longe, a perícia das duas. Assustada, como um filhote, a menina também ganhou um gole antes de dançar. 18 passou o braço livre em volta da cintura da tímida garota, a puxando pra mais perto, fazendo com que ela descesse junto quando rebolasse. E foram, unidas, até o chão, se remexendo, enquanto a música batia nos alto falantes.
 

You got a lot of sex appeal

Você tem muito sex appeal

Now baby I'm for real

Agora baby, eu sou de verdade

You see that road isn't meant for me

Você vê que a estrada não foi feita para mim

You know I want you amarrao aqui

Você sabe que eu quero você amarrado aqui

 

Videl tomou a garrafa da mão da androide e bebeu do bico, dançando com a mão pro alto, dando à Bulma com a outra. Ela pegou a garrafa, levantou no ar e deixou escorrer do alto, derrubando pelo colo, parando entre os seios que continuavam querendo pular pra fora do sutiã apertado. Limpou a boca com as costas da mão e olhou pra Videl com os olhos mais devassos que tinha. Chamou a garota com a ponta do dedo, se encostando em seu corpo, se remexendo como uma onda. A menina fez o mesmo, com uma conexão impressionante.
 

Oye mami

Oi mami

Let me get that mocha

Me deixe pegar essa morena

Come get a little closer

Chegue um pouco mais perto

And bite me en la boca

E me morda a boca


 

Oye papi

Oi papi

If you like it mocha

Se você gosta de morenas

Come get a little closer

Chegue um pouco mais perto

And bite me en la boca

E me morda a boca*

 

Ouviram a música terminar ao mesmo tempo em que passos pouco silenciosos invadiam o cômodo. Olhos esbugalhados fixados nas quatro, que estavam em um nível de luxúria um pouco acima do normal. Se afastaram, umas das outras, um pouco ofegantes, tentando voltar ao normal. Como se tivessem sido pegas no flagra.

Ao se recompor um pouco, Bulma perguntou:

- O que vocês estão fazendo aqui? – e foi ao aparelho desligar a música.

Nem eles sabiam. Não sabiam em que momento tinham saído das sombras e chegado ali. Não sabiam nem o que responder à essa pergunta.

- Nós... – Gohan tentava achar uma justificativa. Não conseguia nem pensar. – Nós...

- Nós viemos ver vocês dançar. – respondeu Goku, numa boa.

Bulma firmou os olhos pra ver quem tava falando. Atrás de Vegeta, Goku.

- Eu nem sabia que você tava aqui... – falou, desdenhando dele. – Vocês precisam de alguma coisa? – e pensou que precisava de água. Urgente! Olhou pra eles esperando a resposta.

- Eu não! – respondeu, de novo, Goku. – Quer dizer, eu comeria... – pensou melhor.

- Come na sua casa. Sua mulher tá te esperando. – deu uma patada, Vegeta. Depois do que ele tinha visto, tava mais do que na hora desse povo todo ir embora.

- É uma boa ideia, Vegeta! – na verdade, até o Goku pensou em dar uma conferida na patroa. Saiu rapidinho em direção às montanhas.

Bulma pediu licença pra ir na cozinha. Precisava beber alguma coisa que não fosse destilada. Tava bebendo um copão de água, quando sentiu um calorzinho conhecido no pescoço, que a levou a fechar os olhos:

- Você ainda vai me matar de tesão, mulher... – Vegeta sibilou baixinho no ouvido de Bulma, que se estremeceu. Abriu os olhos, porque deu vertigem.

- Por que você diz isso, sayajin? – perguntou, virando pra ele.

- Essa roupa... – olhou pra ela e mordeu o lábio. – Essa dança... – não encostou porque tinha gente a dez passos deles.

- “Essa dança”? Você viu? – perguntou, achando graça.

- Ah, eu vi. – fechou os olhos relembrando tudo. – E se eu tô sofrendo, imagina o garoto, que não tem pra onde ir... – falou, lambendo o uísque que tinha caído entre os seios dela.

- Pára Vegeta... – ela avisou, sentindo o corpo amolecer.

Ele se afastou rapidamente.

- Agora é pra eu parar?! Fica fazendo essas coisas e agora eu tenho que parar?  - falou, baixinho.

Ela o olhou, chamando pra briga.

- Então não pára. Eu só tô falando, porque eu tô bêbada o suficiente pra transar com você aqui na mesa da cozinha, na frente de todo mundo. – e sorriu, devassa. – Hoje, o bom senso é seu, amor! – e mordeu o lábio de baixo dele, puxando pra trás e soltando. Quando saiu, deixou um sayajin de olho fechado e pau duro.

Voltando pra sala, Bulma viu vários cochichinhos. Gohan e Videl num cantinho. Yamcha e Eresa em outro. Kuririn e 18 em outro. Sobrava Kame e Oolong, que nunca pegavam ninguém.

- Chupando o dedo de novo, velho? – falou alto, tirando todo mundo dos seus mundinhos particulares. Uma grosseria parecidíssima com a de Vegeta. Riu sozinha da cara de tacho dele, confirmando. Logo, Gohan e Videl se aproximaram pra se despedir:

- Bulma, eu quero te agradecer muito! – Videl falou, olhando com os olhos brilhantes. – Você é demais! – e a abraçou, apertado.

Bulma sorriu, depois mandou:

- Querida, a gente já conversou sobre esses abraços, né? – e viu a menina sorrir envergonhada.

- Obrigado, Bulma! Foi muita gentileza da parte de vocês oferecer essa festa pra gente. – também cumprimentou, o educado Gohan.

- Não precisa me agradecer, garoto. Nós somos quase família, você sabe! – e deu uma piscadela pra ele. – Se quiser se despedir do Vegeta, eu acho que ele tá na cozinha.

Aos poucos, todos foram indo embora. Chegando no quarto e caindo na cama, ela bradou, pra um Vegeta que ria da moleza dela:

- Gente, eu preciso entender que eu não tenho a idade dessas meninas e nem sou uma androide! Onde já se viu tomar uma garrafa de tequila e quase uma de uísque! – e se sentou, porque deitada tava tudo girando.

- Mas é mais bonita que as três juntas. – falou, sem perceber que tinha dito algo importante. Olhou pra Bulma que tava toda felizinha ouvindo aquilo. – Que foi? – perguntou, rindo.

- Você acha? – perguntou, se levantando e ficando de joelhos, perto dele.

- Tenho certeza. – e a abraçou pela cintura. – Agora, princesa, eu posso parar de ser bonzinho, arrancar essa sua roupa e te comer até você não aguentar andar? – perguntou como alguém que pergunta se o outro sabe as horas.

- Pode! – ela respondeu animada.

- Pensando bem... – e conferiu ela de novo – Acho que eu quero te comer de roupa e tudo! – e já jogou ela pra cama, se deitando por cima pra lamber o resto do uísque que tinha caído entre os seios de Bulma.

Bom, aí a gente sabe o que aconteceu, né?


Notas Finais


Músicas do capítulo:
* Let's get started - Black Eyed Peas
* You shook me all night long - AC/DC
* Rabiosa - Shakira

Eu queria tanto ser amiga da Bulma... eu queria ser a Bulma!


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