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História Como tudo deveria ser (Clexa ) - Cap 04..


Escrita por: Umaclexa

Notas do Autor


Nao me matem

Capítulo 4 - Cap 04..


Fanfic / Fanfiction Como tudo deveria ser (Clexa ) - Cap 04..

— Desejo ir até o cerco. — Lexa disse, sua voz soou cortante como uma navalha, impedindo que qualquer um negasse seu pedido, mas um embaixador tomou coragem para tentar um pedido.

— Minha Comandante você ainda não se recuperou totalmente, eu insist..

— Cale a boca Ellios, dúvida de minha força pra estar a frente do meu  exército? — Encarou-o firmemente, a vista nublava um pouco, seu sangue fervia.

— Não, Claro que não Heda! — Foi uma resposta rápida, como se já soubesse que ela agiria dessa forma.

Mas uma das embaixadoras se levantou e curvou-se perante a Comandante do sangue, Lexa levantou a mão dando-lhe o direito a fala.

— Eu e todos os embaixadores acreditamos em sua capacidade de comandar Heda, mas o que não sabemos é que se chegar lá, desistirá do cerco em prol de Wanheda. Afinal, os gritos de Titus circularam por toda Polis, a morte dos trezentos guerreiros pelo círculo de fogo foi culpa dela, assim como a morte de Anya, também é culpada pela morte dos guerreiros que protegiam Arkadia, e culpada por ser a fraqueza de minha Comandante, porque assim como o que lhe digo é verdadeiro, acreditamos na verdade que se for lá, não a punirá também. Mas, ainda temos a esperança que nos surpreenda, e que dirá que matará quem machucou muitos dos nossos.

[...]

Um silêncio profundo se formou na sala, a mulher voltou a se sentar e Lexa em seu trono permite que toda a escuridão que vinha guardando em seu peito habite em seus olhos.

— Todos sabem que Wanheda salvou nosso povo das mãos cruéis da montanha e que agora faz parte da Coalizão, agora salvou minha vida da traição dos meus...

A mulher a interrompeu, não queria mesmo deixar a loira impune de seus atos passados, ainda estava no corpo e alma de todos que sangue deve ter sangue, e aquilo pesava como o inferno nos ombros de Lexa.

— Assim como sabemos que na montanha você recuou, e ela está na Coalizão apenas para sustento da vida dela e de seu povo, e isto não era mais que a obrigação dela, salvar a vida da Comandante em qualquer situação é dever de todos, então não há motivos para agradecer a ela, por outro lado, sei que o povo dela renunciou a Coalizão e a proteção de nossa Heda e declarou guerra a nosso povo no momento em que matou os guerreiros no silêncio da noite. Como vemos, Clarke hoje tem muitos inimigos.

— A embaixadora Clarke resolverá isso. — Lexa não a diminui, tenta manter a situação nos eixos do jeito que dá, ela tem que conseguir.

— Ela não pode! — A mulher rebate com raiva. — Todos estamos cientes de que por meio de uma votação, o antigo povo dela chegou a um novo líder, como ex-líder e sendo embaixadora, a lealdade dela é fixa a seu povo, assim como você Heda, mas, se Clarke matar seu líder, ela será julgada por isso, a menos que seus inimigos matem-na antes, você tem o dever de matá-la Heda! — Aquilo foi o bastante, Lexa explodiu, não tinha Titus para mantê-la sentada e fixa ao trono, ela se levantou com a adaga na mão e aproximou-se da mulher.

— Fala de mais. — O pulso firme de Lexa foi forte sobre o pescoço da mulher, a adaga pressionando e causando-lhe um pequeno ferimento que sangrava molhando o seu corpo.

— Eu falo pelo meu povo, e deveria ser ouvida com mais atenção, e não ameaçada com uma adaga ao pescoço.

— Seu povo? — A voz de Lexa cantou em escárnio.

— Sou Ankara, embaixadora dos Trishanakru.

— Floresta brilhante? Então sabe bem o porquê seu povo vive?

— Por seu amor e misericórdia da Comandante do sangue.

— Exatamente, e minha misericórdia está mais curta, você deu ordens a mim, Ankara Kom Trishanakru?

— Não minha Heda, apenas aconselhei e falei por meu povo.

— Então, Ankara, diga-me, você é uma guerreira? — A de olhos verdes falou entre dentes, deu uma leve afrouxada na adaga, a ameaça já tinha sido feita.

— Todos somos minha Comandante.

— É, a partir de hoje você não será mais a embaixadora dos Trishanakrus, assim como nunca mais olhará nos olhos de sua família novamente, você comandará o exército de invasão a Arkadia. E quando o último dos Skaikrus cair, você cairá junto, assim pagará sua dívida por desrespeitar seu Comandante.

— Heda, me perd...

— Cale-se, ou perderá sua língua antes mesmo de cumprir minhas ordens.

—  Comandante do sangue... — Interveio Gaya, sua nova Fleimkepa. — Se o fizer, colocará a aliança em perigo, estamos fracos e se os Trishanakrus voltarem-se contra nós, teremos mais guerras pela frente. — Lexa queria xingá-la por atrapalhar seu momento com a insolente, nem mesmo Titus fazia aquilo. Queria dizer que estava pouco se fodendo se teria mais guerras, lutaria todas de cabeça erguida se Clarke estivesse bem.

— Então encontre um jeito de reafirmar a aliança e me avise. — Olhou para Gaya, mas voltou o olhar a garota em seus braços. — E quanto a você, mesmo assim cumprirá minhas ordens. — Soltou a mulher e voltou a se aproximar do trono. — Quero os melhores cavalos e soldados a disposição, iremos invadir Arkadia.

— Ótimo. — Um dos embaixadores mais ao fundo falou, mesmo que tentasse, ela não conseguia parar de pensar em Clarke e em como a loira ficaria com raiva por suas ações, mas a de olhos azuis fugiu e mentiu para Lexa, era uma jogada completamente bem planejada, mas totalmente arriscada.

— Saiam! Saiam todos, agora! — Falou irritadiça sentando-se no trono, os embaixadores não se arriscavam a ficar ali, deixaram a sala em segundos. Ela pensou estar sozinha, até olhar Gaya ao seu lado. — Mandei que saíssem, não repetirei.

— Tenho algo importante a dizer, não gostaria que os embaixadores soubessem.

— Então fale logo.

— Acho que sei um jeito de firmar a Coalizão novamente. — Se era a atenção de Lexa que queria, tinha conseguido.

— Fale.

— Nossos ancestrais unificavam reinos por meio de casamentos, um casamento da Comandante agora faria com que todos voltassem a enxergá-la forte, um casamento com um homem ou mulher de algum clã forte o suficiente, mostraria a todos que mesmo depois de sua morte, tudo continuaria firme e em paz Heda. — Aquilo fugia de todos os padrões que Titus colocava sobre ela, aquilo soava como a maior das loucuras na sua cabeça.

— Isso é impossível, comandar é viver sozinho.

— Não, e você já nos mostrou que não ficará sozinha em sua jornada, Costia e Clarke são as provas disso. — Lexa encarava firmemente o rosto da moça, aquilo era sua realidade. — Sinto muito por não poder lhe prometer casamento com Clarke, e você sabe bem os motivos, mas por outro lado, casando-se livrará Clarke de represálias pelos seus sentimentos Heda, e você saberia que ela estaria bem e sem correr quaisquer riscos. — Respirando fundo a garota tomou uma dose de coragem para voltar a falar. — Em outra ocasião, diria para se casar com Roan, agora ele é poderoso e a nação do gelo é rica e extensa, mesmo em suas neves mais pesadas, mas devido as situações passadas, creio que não aceitaria.

— Não mesmo! — Foi rápida ao cortar aquela ideia maluca.

— Por isso, minha recomendação é Hellena, filha do chefe da tribo dos Pondakrus, ela é dócil e não é guerreira, seu povo não permite mulheres em batalhas, mas é ótima com arco e flecha e tem habilidades incríveis. A escolha deu-se por seu pai ser chefe de uma das maiores tribos, sem contar que ele jamais ousaria contra a vida da comandante, a garota, como antes dito, tão dócil que não tentaria roubar-lhe o trono, é ruiva, até mesmo lembra um pouco Costia. — Os olhos da Fleimkepa entristeceram-se, tinha sido uma antiga amiga e confidente fiel de Costia por muitos anos.

— Não sei... Retire-se Gaya, preciso ficar sozinha para pensar.

— Heda, irá querer estar no meio da batalha? Pense bem, porque se a Coalizão for desfeita, Clarke morrerá, você morrerá e todo nosso povo sucumbirá entre novas guerras, unifique-se Lexa, use seu desejo de ter alguém ao seu lado ao nosso favor, não contra nós, isso era tudo que Costia mais queria.



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