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História Como uma Catarse (Yoonmin) - Como um prólogo


Escrita por: taymarty

Notas do Autor


Olá personas! Aqui é Tay.
Essa é a primeira fanfic que escrevo, então eu ainda não sei exatamente que rumo essa história vai levar, apesar de já ter algumas cenas na cabeça.
Esse prólogo começa com um relato do personagem em um blog, então os comentários em () da parte em itálico são propositais.
Nos vemos nas notas finais ;)

Capítulo 1 - Como um prólogo


Park Jimin

04/05/2016

ON

 

Okay, o que eu posso dizer nesse primeiro post? Meu nome? Okay..Então será meu nome.

Olá, eu sou Dooly, admito que esse não é meu verdadeiro nome. Eu não me importo realmente do que vocês preferem me chamar. Fiz isso por questões de segurança e privacidade, também farei o mesmo em relação às pessoas que citarei aqui.

Vocês devem estar se perguntando o porque eu fiz um blog, ou não…Mas de qualquer forma vou explicar mesmo assim.

Enfim, eu fiz esse blog porque eu quis. (ah vá). Na verdade, muita coisa está acontecendo na minha vida agora e eu precisava contar isso para alguém de uma forma um tanto anônima, não confio muito em contar essas coisas íntimas para pessoas que já me conhecem, onde moro e etc, A não ser meus melhores amigos. (que são problemas para outro post)

Mas o que diabos está acontecendo? Na verdade nada demais. Nada que vá mudar a vida de vocês pelo menos. Porém são coisas que estão mudando minha vida por completo (frase efeito para dar um tom mais dramático).

Primeiramente, eu tenho 21 anos de idade e sou tradutor, e vou dizendo que essa profissão não é nada fácil. Não é só traduzir, mas interpretar as palavras de outro comunicador de uma forma que não deturpe os significado da frase.  Eu trabalho como “freelancer”, ou seja, faço um trabalho aqui ou ali fazendo tradução para livros, textos, legendas e as vezes traduzo pessoalmente algum evento para estrangeiros. Ganho uma boa grana com isso, mas infelizmente nem sempre tenho demanda. Não quero me aprofundar muito no meu trabalho, porque não estou escrevendo isso para divulgar o que faço, mas preciso dizer também que além dessa minha profissão também trabalho como garçom na lanchonete do meu tio nas horas vagas, ou melhor dizendo, praticamente toda a noite.

“Mas por que você trabalha em uma lanchonete sendo que você é tradutor?”

É bem simples. Eu preciso de um lugar bom para morar, e meu tio pode me ajudar com isso, então em troca ajudo ele na lanchonete, já que São Paulo não é um lugar barato de se morar, e também como eu não tenho bem uma estabilidade financeira é mais seguro morar com um parente por enquanto. Então moramos na mesma casa.

Agora que você conhece o básico sobre minha vida, vamos ao pequeno acontecimento que mencionei antes.

Algumas semanas atrás, estava eu atendendo os muitos clientes da lanchonete, (tá, não é bem uma lanchonete, está quase como um restaurante já que os negócios estão crescendo). Então entrou esse casal aparentemente coreanos, com cerca de 50 a 60 anos de idade, vestindo roupas que pareciam mais caras que meu rim. Achei até estranho, porque apesar da lanchonete ficar em um ponto muito bom da cidade, ela não tem bem um perfil para pessoas ricas de meia idade. Está mais para um lugar que jovens bêbados e famintos que são sustentados pelos pais costumam frequentar. Assim, quando os vi, vesti meu melhor sorriso, arrumei minha postura e a cara de bunda, e fui atendê-los. Eles se sentaram perto da janela que dava vista para a rua, e perguntei a eles o que gostariam. Logo que o senhor de cabelos brancos e pele bronzeada começou a falar, reconheci seu sotaque muito forte. Parecia que ele estava meio perdido ao falar português. Então o ajudei e comecei a usar meu coreano. Eles pareciam um pouco surpresos e disseram que eu falava muito bem, ai começamos a bater um papo interessante. Contei a eles que eu sou tradutor, e eles disseram que apesar de já terem vindo ao Brasil algumas vezes, ainda não se adaptaram a língua, e o inglês deles não eram um dos melhores. Já que era a primeira vez que estavam em São Paulo se perderam um pouco ao andar pela cidade então acabaram parando ali.

Já era um pouco tarde, então conforme eu terminava de atender alguns outros clientes o lugar foi se esvaziando. Então quando voltei a mesa deles quando me chamaram mais uma vez para entregar uma sobremesa, prolongamos um pouco mais a conversa sem preocupação. Dei algumas dicas de como eles poderiam voltar para o lugar em que estavam hospedados, também, de como sobreviver na imprevisível São Paulo. O papo acabou por ai, eles agradeceram e foram embora.

Um ou dois dias depois eles voltaram para jantar, aparentemente tinham gostado bastante da comida do meu tio, então como estavam ficando em um lugar mais ou menos perto de lá decidiram passar por lá de novo. Os dois são extremamente simpáticos, mas um pouco ingênuos para viverem em uma cidade como SP. Aí mais uma vez batemos um papo muito gostoso, o senhor é muito engraçadinho e gosta de provocar a esposa, que é um amor de pessoa, super calma. Parecem casal de novela. A conversa começou a se voltar para mim, perguntaram a quanto tempo eu era tradutor e por que eu estava trabalhando no restaurante. Ao dizer um pouco da minha história, de que meu pai era coreano e tudo mais, e das minhas razões por ser garçom, mas para a minha surpresa, ficaram um pouco indignados. Disseram que eu parecia se muito bom para estar desperdiçando meu talento desse jeito. Fiquei feliz com isso.

Tá, até agora nada muito interessante não é?

Então vou encurtar um pouco a história.

O casal simpático e rico possui uma empresa que faz negócios com o Brasil e por questões de contratos e algumas coisas eles decidiram morar aqui por algum tempo. Durante um mês, eles passaram a frequentar o restaurante regularmente. Me perguntaram algumas coisas sobre o português e a cultura do nosso país e coisas e tais. Gostaram muito de mim e se apegaram a mim, e eu a eles. Então, me ofereceram uma proposta.

Eles estavam entrando em acordos com algumas empresas Brasileiras, mas a maioria dos donos e diretores dessas empresas não falam coreano, apenas inglês, que é uma língua que não são tão bons. E por questões de adaptação ao Brasil, eles me pediram para ser o tradutor oficial da empresa, ou melhor, tradutor particular deles. Nesse momento eu quase gritei: “MAS, COMO ASSIM MOÇO..? VOCÊ É O PAPAI NOEL E EU NÃO SABIA?”. Mas tentei segurar meu impulso de dar pulinhos e subir nas mesas para dançar que nem louco.

Legal né? No entanto, mesmo assim disse que eu tinha que pensar.

Por um momento pensei que poderia ser tudo mentira, porque essas coisas só acontecem em filmes, e nunca acontecem comigo. Mas com a nossa linda deusa internet consegui ver que eles realmente possuem a tal empresa, e que realmente estavam fazendo negócios com o Brasil. Pelo que me disseram, também fizeram uma pequena pesquisa sobre mim, ligando para algumas pessoas a quem prestei meus serviços de tradutor. E fuçaram no meu facebook, twitter, instagram e essas coisas (stalkers do caralho).

Até aí nada muito inovador para minha vidinha de merda não é mesmo?

Mas então, veio a bomba! O salário! Aaaah que salário! Não vou dizer quanto que é, mas é um valor bom o bastante para eu morar sozinho. E é um valor justo eu diria, já que eu precisarei estar disponível a qualquer hora que eles precisarem, até mesmo quando eles quiserem conhecer o país e a cidade, pelo jeito que me disseram. Caso eu precise trabalhar de final de semana, eles vão pagar horas extras. Terei também, que morar mais próximo a eles. Por enquanto estão em um hotel, mas já estão à procura de uma casa.

Bom, adeus pratos sujos e clientes grosseiros e transporte público! E olá grana!

Isso é tudo pessoal ( imaginem a musiquinha final dos Looney Tunes)

Logo direi mais novidades sobre minha nova vidinha que agora não é tão merda assim. ;)

 

OFF

 

Os dedos de Park Jimin doíam por escrever tão rápido, era realmente um alívio expressar tudo isso, mas agora que escrevera, olhava a tela do seu notebook com relutância, postava ou não postava? Ele imaginava se isso não poderia dar problema depois... Afinal, o senhor e a senhora Min não haviam dito nada sobre manter sigilo, mas eles, provavelmente, também não gostariam que esse tipo de situação fosse revelada. Mesmo assim, ele respirou fundo e clicou no botão de postagem, chegando a conclusão que aquilo não revelava quase nada, que seria muito improvável um blog daqueles fosse chamar muita atenção.

Fechou a tela do notebook, apagou a luz do seu minúsculo quarto e deitou na sua cama com um colchão que já fazia suas costas doerem. Logo ele se despediria desse lugar, logo ele deixaria de ser apenas um simples trabalhador da classe média para se tornar um tradutor pessoal de dois donos de uma empresa internacional. Mas ao fechar os olhos mal sabia ele que isso seria a menor das coisas que mudariam em sua vida.


Notas Finais


E ai, ansiosos? Bom..Eu estou! Quero chegar logo na parte que as coisas mudam, e quando o coração dele pula pra fora da boca ( não literalmente é claro) Mas tenho que fazer essa introdução sobre a vida dele. Será que ele conseguirá trabalhar junto com os empresários? Usando terninho e tudo? hahaha
Enfim, vamos que vamos.
Até o próximo capítulo seus lindos. <3


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