Na bancada da garagem eu encarava aquele pedaço de metal cheio de parafusos que eu estava fazendo, mal podia me concentrar, meus olhos não se mantinham focados naquele objeto platinado, era mais um certo foco em minha mente. Já se fazia alguns dias daquele episódio do telhado, eu estava muito incomodado e ao mesmo tempo envergonhado com aquilo, que porra foi aquela?
''Enquanto nossas mãos estavam entrelaçadas nossos rostos se aproximavam, eu não sentia malicia, apenas algo diferente''
Só de pensar nisso eu já me sinto estranho, que droga. Quando descemos, Morty apenas abaixou a cabeça e subiu para o quarto correndo, ele parecia mais atordoado que eu, mas, eu não sei como eu estou me sentindo, apenas o Morty sabe me dizer, mas não acho que ele vai estar disponível pra mim agora. Que se dane, porque preciso dele afinal?
Beth já havia me chamado algumas vezes, mas eu não estava com cabeça para conversar. Agora eu penso naquele dia em que o Morty estava naquela festa, onde obsessivamente eu criei um ''olho que tudo vê'', e pude observar de longe o Morty com aquela garota, tão próximos, até eles se beijarem... Esse pensamento me deixa com uma sensação estranha, de ódio e tristeza, mas eu não demonstrava, e o mais incrível, é que instintivamente eu vou a procura dele, eu me sinto um estúpido por isso.
Não vou me fazer de desentendido, talvez o que eu sinto seja algo mais peculiar, como o que senti no telhado, ou o que senti quando estávamos passando um tempo juntos, talvez essa companhia toda esteja me afetando de forma negativa, eu só quero ficar longe disso. Seria muito ingênuo dizer que eu tenha sentimentos pelo Morty, mas não de uma forma romântica, mas de uma forma esplendida. Eu não sou bom quando o assunto se trata de afeto e amor, eu posso fazer o que eu quiser com esse universo, mas não posso garantir meu companheirismo para ninguém.
Talvez seja por isso que eu me sinta tão ligado ao Morty, ele de alguma forma me faz bem, ele me faz ser dele, coisa essa que eu não faço nem por mim mesmo. Apesar de todas as coisas ruins que eu já fiz, Morty estava lá, me dando suporte. Por mais que eu não dê o devido valor para a minha família, talvez seja eu a pessoa quem precise de ajuda, e agora uma pequena parte de mim deve estar decepcionada comigo, em seu quarto.
Meus sentimentos são maia complexos que isso, e eu estou preocupado, isso não pode continuar, eu sei as consequências, eu sei que isso não é certo, e apenas eu posso mudar isso. Pensar nisso me deixa agitado, acho que estou prestes a fazer algo errado, eu nunca tinha me preocupado com o que é eticamente correto, mas dessa vez minha adrenalina subiu, talvez eu não queira fazer isso, mas é preciso.
Pego minha arma de apagar memórias, o olhando desprezivelmente, mas eu seguia a minha razão, eu não quero aceitar esses sentimentos. Saio da garagem e subo para o quarto de Morty, já que ele poderia estar lá essa hora da noite. Vou andando no corredor, todos estavam em seus quartos, e seu quarto estava com a porta entreaberta e escura, apenas a luz do corredor estava acessa, iluminando aquele quarto cheio de detalhes. Encosto mais um pouco procurando por um sinal de vida ali, era como se eu estivesse prestes a cometer um assassinato, eu me sentia aflito por dentro.
Percebi que seu abajour estava ligado, espalhando uma luz amarela pelo cômodo, mas ele estava... escrevendo? Da minha visão ele estava relaxadamente sentado na cadeira de sua escrivaninha, curvado e escrevendo num pequeno caderno, com sua mão apoiada na cabeça, Morty estava tão calmo, como se nada pudesse o atrapalhar. Fiquei alguns segundos admirando ele, mas nesse momento me sinto ameaçado, eu me senti nervoso, como se algo estivesse me impedindo de continuar com o meu plano.
Eu não sentia mais aquele desespero, era como se nada importasse mais, guardo a arma no jaleco e se passam perguntas em minha mente, do porque eu tomei a iniciativa daquilo, talvez nossa relação seja tão forte que me senti incapaz de seguir meus instintos de Rick. Me sinto perdido e ruborizado ao olhar para aquele ser não parecia desejar mal a ninguém, mas, o que ele estava estava fazendo ali a essa hora?
[...]
xx/xx/xx
Anotações do Morty
Já é noite, estou na escrivaninha do meu quarto. Graças a Dr. Wong, ela me sugeriu para que todas as noites, ou qualquer hora do dia eu escrevesse sobre meu dia ou meus sentimentos, como uma forma de amenizar a ansiedade e meus problemas, e sim, eu quem escolhi o nome ''Anotações do Morty''. Se esse caderno fossem separados em capítulos esse seria o quinto, mas é um pouco estranho rever as coisas que você mesmo escreve sobre si mesmo, você fica
''É sério isso aqui?''.
Mas esse não é o foco, já faz um tempo que tento essa nova técnica e acho que talvez esteja fazendo algum efeito, ou nem tanto, já que nem começar a escrever eu sei muito bem, mas começando com algo realmente importante... Rick.
Desde que me adentrei em seu espaço secreto chamado sentimentos, eu consigo encaixar seus pensamentos, agora eu me sinto parte dele, ou talvez eu apenas me sinto emocionado de mais. Eu quero saber seus maiores segredos, eu quero saber mais sobre ele, eu quero mais... eu já nem sei.
[...]
xx/xx/xx
Hoje me encontrei com Jessica, e confesso que a maneira em que me aproximei mais dela foi inesquecível, seus lábios eram macios, eu me sentia nas nuvens, foi a melhor coisa que me ocorreu durante toda a minha vida, bem, pelo menos era isso o que eu queria pensar pois na real não foi bem assim, eu não vou mentir para mim mesmo que não gostei desse tipo de toque, foi bom, eu esperava algo ou um sentimento a mais, mas era como se algo dentro de mim interrompesse o momento, um sentimento que nunca tive antes, eu não sei dizer se era estresse, ou se eu não estava preparado o bastante para absorver aquilo tudo. Mas o que eu posso fazer? É mais fácil colocar a culpa na bebida...
Mas o dia em que passamos o fim da tarde no telhado foi incrível, apenas nós dois, a brisa e aquele céu em degrade, eu faria tudo isso de novo e de novo. Meus momentos com o Rick agora são melhores, são mais emocionantes e mais sentimentalistas, ou apenas talvez. Eu nem sei porque me importo tanto com isso, foi só um dia diferente, não?
Por mais que esses acontecimentos estejam em uma ordem errada, eu não posso deixar de mencionar que ver o Rick naquela festa mexeu comigo, porque ele estava lá afinal? Ele parecia zangado, eu não tinha feito nada de errado, mas o pior de tudo, foi que eu acabei fazendo uma cena constrangedora na frente dele, meu estresse era tanto que acabei entregando o fato de que eu não suportava a ideia de tê-lo longe de mim, foi tão estranho e vergonhoso.
[...]
xx/xx/xx
Eu tive um sonho estranho, eu sentia muito medo, tinham várias coisas assustadoras, mas o que eu posso fazer? Mas nesse sonho de repente eu sinto uma presença, mas é uma presença boa e intimidadora. Ele me tocava como nunca, eu me sentia confortável e ao mesmo tempo era malicioso, eram muitas emoções e era quente, em ambos os sentidos. Mas para ser sincero, aquele ser me era familiar, aquela pele era macia e suas mãos eram grandes, e parando para pensar, essas características me lembram o Rick, não, não pode ser, mas pode ser só uma suposição idiota.
e muito idiota...
Nesse mesmo dia passamos a noite juntos, ele dormiu ao meu lado para me ajudar a parar de pensar nessas coisas. Eu fiquei nervoso com a ideia, a forma que ele aceitou isso, foi estranho, ele não é assim, talvez ele só queira que eu lhe dê paz logo. Meu coração palpitava e meu rosto queimava, eu tremia mas porque?
No momento em que ele estava comigo, naquele quarto escuro, eu tive quase a certeza de que aquela pessoa no meu sonho era Rick, eu sentia as mesmas coisa quando ele estava literalmente do meu lado.
Enquanto ele está dormindo eu estou escrevendo isso, é vergonhoso, mas as vezes eu ainda sinto aqueles toques do meu sonho, e saber que o verdadeiro ser dessa imaginação está ao meu lado me deixa agitado e excitado...
EU PRECISO MESMO DORMIR
[...]
xx/xx/xx
Hoje foi o ápice
Rick me deu uma pequena lembrança daquela viagem, era um pequeno robô, com isso consigo ver um holograma perfeito do espaço, talvez isso tenha sido uma das melhores coisas que o Rick já fez por mim. Eu realmente amei isso.
Mas talvez essa também tenha sido a minha ruina, eu cometi um dos piores erros que eu poderia cometer, abri meus sentimentos, mas apenas dentro de mim mesmo. Pensar que eu quase toquei ele de uma forma errada é surreal, mas o pior de tudo isso, era que eu realmente queria beijá-lo, eu não sei de onde me veio esse pensamento, eu não sei de onde veio tudo isso, é estranho, é confuso, são muitas coisas pra pensar.
Sinceramente, arriscar algo assim me deixa descontrolado...
Talvez tenha sido minha imaginação, mas eu percebi que ele estava fazendo um movimento, como se ele também quisesse aquilo, eu provavelmente estou louco, eu não quero pensar nisso.
[...]
xx/xx/xx
Se passaram dois dias, não nos falamos mais, acho que eu estava certo, aquilo foi realmente estranho, para ambos. Ele deve me odiar agora, o pior é sair sem nenhuma conclusão dessa merda toda. O que eu devo fazer?, já é noite e ninguém está acordado. Estou novamente em minha escrivaninha, com o abajour acesso, esse cenário meio que me conforta.
Sobre meus sentimentos... estou me sentindo mal, eu não consigo ficar nessa confusão, já esta tudo estranho, e eu odeio admitir isso, mas é estranho ficar sem ele, parece que quanto mais eu me aproximo, mais eu nos separo, o que eu devo fazer? Eu não aguento mais esse sentimento, eu quero vê-lo, mas eu ainda não estou pronto.
Eu quero contar para ele minha angústia, ele faz isso comigo, então não acho que seja um problema para ele me ouvir também, somos próximos, não?
Talvez eu-
De repente escuto alguém batendo na porta, ela estava entreaberta. Meu corpo se estremece, estão todos dormindo, só pode ser... Não.
- Morty, posso falar com você? - Era Rick, mas o que ele estava fazendo aqui? Estou com medo e nervoso.
- Rick? O-o que você precisa? - Não poderia deixá-lo entrar, eu não estava pronto para vê-lo, que droga. Vou até a porta, deixando meu pequeno caderno aberto ali, mas eu não conseguia encara-lo, meu rosto estava quente e aflito.
- Eu só quero saber como você está...
- E-eu estou bem Rick, só um pouco cansado - Eu precisava me livrar daquela situação logo, por mais que seja indelicado, eu não queria fazer isso com ele. Ficamos um pouco em silêncio - Bem, e-eu acho que já vou indo.
Ele nada diz, e eu apenas não paro de encarar o chão e vou fechando a porta aos poucos, fazendo sua silhueta desaparecer com a sombra. Assim que fechei a porta liberei todo o ar que eu estava guardando, esses segundos pareceram horas. Eu estava quente e tremendo, me encostei na porta descendo aos poucos, assim pude ouvir os passos de Rick desaparecendo, será mesmo que eu deveria ter feito isso? Dou um suspiro e coloco minha cabeça entre meus braços, eu queria chorar...
De longe escuto seus passos novamente, mas ele estava voltando? Não, não pode ser, eu estava agitado novamente, o que eu faço? De repente vejo um pedaço de papel, meio amarelado passando por debaixo da porta, mas qual o objetivo disso? Pego o papel e o abro, só poderia ser a letra de Rick.
- Você sabe Morty, faz tempo que não falo com meu terapeuta que por acaso está escondido atrás dessa porta.
Essa mensagem me fez rir um pouco, eu sei que ele está sendo cauteloso. Pego um lápis que estava mais próximo de mim e escrevo na mesma folha, e passo a mensagem por de baixo da porta.
- Seu suposto ajudante está meio cansado agora...
- Que pena, poderíamos ir para um lugar divertido amanhã mas acho que dessa vez eu vou sozinho. - Ele sabia como me atiçar, talvez eu deva dar um desconto e puxar um assunto com ele
- Já que tocou no assunto, para onde você vai? você seria capaz de me deixar aqui?
- Eu não sei Morty, porque está me perguntando isso? Eu não me importo em te deixar aqui, seria até bom me livrar de um merdinha. Mas se quiser você pode me fazer companhia. - Ranzinza como sempre, isso me irrita, mas está interessante esse tipo de comunicação.
- Tudo bem, eu não me importo de ficar aqui, é bem melhor do que ser deixado pra trás por outra pessoa, como você. Afinal, isso é apenas uma opção, certo?
- Você pode recusar essa opção, mas vai se arrepender. Bem, se é assim eu posso pedir que vá comigo. - Encaro aquele papel que tanto passávamos pela porta, perplexo. Eu estava envergonhado.
- Como um encontro?
- Se você preferir enxergar assim eu não vejo problemas. - Eu estava muito ruborizado agora.
- Mas para onde vamos?
- Amanha nossa banda vai se apresentar na terra do pessoa pássaro, então seria legal ter você lá
- Então isso não é um encontro droga, você só vai seguir seus planos
- Foi só um jeito para te convencer - Escuto Rick dar um riso por trás da porta, foi um som que me deixou relaxado, por ouvir sua voz de novo.
- Idiota
Talvez seja só impressão, mas pela sua silhueta, ele estava escorado na porta assim como eu, eu conseguia sentir sua presença mais de perto. Conversamos por aquele papel novamente sobre outros assuntos que surgiam do nada, coisa essa que demorou tanto, que quando me dei conta já era de madrugada e ainda estávamos ali.
- Hey Rick, já está tarde, acho melhor nos falarmos depois...
Coloquei o papel por de baixo da porta novamente, mas dessa vez ele demorou para responder, será que foi uma péssima hora para falar isso?. Vejo sua sombra levantar e seu corpo ficar ereto na frente da porta, até que o papel se passa pelo chão. Quando pego o papel lendo a resposta dele, eu fico sem jeito.
- Está frio aqui fora...
Eu não sou estúpido, eu sei que foi uma tática dele de pedir para entrar, mas eu não estava pronto para encará-lo, ou apenas eu estava fazendo esse showzinho, ou talvez isso tudo não significa nada pra ele. Eu considerei todas as opções, mas no fundo eu realmente queria vê-lo de novo. Sem mais pensamentos eu abri a porta para ele, e lá estava, um Rick sem expressão, mas não transmitia nada de ruim. Quando finalmente consegui olhar para ele eu me senti mais leve, prestes a cair, meu rosto queimava, aquela clareza da janela fazia Rick ser contornado pela fraca luz, ele me olhava no fundo dos meus olhos, me deixando ruborizado, eu não tinha palavras.
[...]
Morty parecia frágil, finalmente eu pude ver aquele rosto, ele estava vermelho, e mal me encarava. Esses últimos momentos atrás dessa porta não foi o bastante para satisfazer a falta que eu sentia, eu me sinto idiota por isso, eu não sou esse cara, talvez eu só não deva ser ele, mas é difícil mudar isso, ainda mais quando se trata de Morty. Eu odeio ter esse tipo de fragilidade com alguém, mas a droga dos meus sentimentos não colaboram, que merda.
Reparo naquela pequena caderneta em cima de sua escrivaninha, ele nota e vai em direção dela para guarda-la, talvez seja muito importante para ele, mas isso não me impede de ser curioso. Agora ele me olha e logo desvia o olhar, era um pouco fofo... que caralho Rick, porque você tá reparando nisso?
- O que você tanto escreve ali Morty? - Ele me pareceu incomodado com a pergunta
- N-nada de mais Rick, só algumas coisas sem propósito que eu escrevo
- Você pode me contar - Falo em um baixo tom
- O que você disse?
- N-nada - Olho para o lado, meio envergonhado por ter dito aquilo. Ele agora me olha e esboça um pequeno sorriso de canto
- Foi divertido nossa conversa por correspondência - Ele faz aspas com as mãos e ri um pouco, nesse momento sinto uma palpitação dentro de mim e um calor que não sei de onde veio. Por favor Morty, pare, eu não quero te mostrar meu interior... - Eu senti muita falta disso Rick.
Nesse momento eu me perdi em minhas emoções, na droga das minhas emoções, fui em direção de Morty e puxei ele contra mim pelo braço, o envolvendo no meu corpo, num abraço apertado, eu escondia meu rosto na curvatura de seu pescoço, tentando disfarçar meu rosto que queimava. Fiquei um tempo o abraçando até ele me retribuir, nossos corpos se esquentaram mais, apenas pude ouvir o som de nossas respirações.
Eu me sentia tão bem, mas algo me impedia de continuar aquilo, eu tinha medo do que poderia acontecer, eu não sou de me importar com o que vai acontecer comigo, mas dessa vez eu me senti em alerta, eu sabia que aquilo não era o certo, eu tinha a oportunidade de me afastar disso, de deixar tudo isso de lado, mas agora me sinto preso. Eu te odeio Morty.
Nos encaramos agora, eu senti muita vontade de tê-lo para mim, mas me segurei o máximo que pude. Quando olho pra ele eu sinto muitas coisas que eu não deveria, eu não sei dizer se é apenas desejo mas qualquer uma das possibilidades eu devo esquecer. Seguro em seu rosto por poucos segundos e logo viro pro lado, tentando disfarçar meu rosto que se encontrava fervendo, mas o dele estava cada vez ficando pior.
- Me desculpa Rick, por ter me afastado tanto de você
- Não precisa seu merdinha, só vamos esquecer isso - Me viro em direção a cama, tentando mudar a situação, ele parecia decepcionado agora, mas se eu ficasse lá por mais um segundo se quer, eu faria algo que com certeza me arrependeria.
Me deito antes dele e encaro o teto. Fico pensando nas coisas que estaria naquele caderno, ou diário, rio um pouco por imaginar ele fazendo um, mas talvez tenha coisas interessantes lá. Vejo ele todo sem jeito vindo em minha direção, usando uma blusa completamente larga e cinza e uma calça preta, um pouco esplêndido. Ele se deita ao meu lado, mas não demorou muito para cair no sono, ver aquele rosto me deixou calmo, a forma que ele respirava calmamente, me fez passar os dedos sobre seu rosto. Como isso foi acontecer? Eu não vejo um futuro certo pra isso, mas não é como se eu estivesse esperando muita coisa, afinal, ele faz parte do meu sangue. Provavelmente eu vou ter que tomar uma decisão, o que era uma coisa simples se tornou um obstáculo para mim, já que finalmente estou tomando ciência do que eu tenho dentro de mim sobre ele. E isso me dá nos nervos.
Eu não posso continuar...
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