1. Spirit Fanfics >
  2. Complicated - Limantha >
  3. Fogo

História Complicated - Limantha - Fogo


Escrita por: mini_isa

Capítulo 9 - Fogo


Fanfic / Fanfiction Complicated - Limantha - Fogo

Samantha

Depois daquele puxão o mundo sumiu a nossa volta. Eu nem podia acreditar que estava beijando a Lica na frente do colégio inteiro. Isso que eu chamo de se assumir com estilo. Se não for pra sair do armário chutando a porta e jogando glitter eu nem saio.

Só percebi que ainda estávamos lá, e não num mundo só nosso, quando alguém começou a puxar palmas e de repente elas ensurdeciam o pátio, nem as buzinas dos carros na rua podiam ser ouvidas. Achamos também que seria melhor que nós nos afastássemos, porque se deixasse ficaríamos lá nos pegando o dia inteiro, e encontramos as mais variadas expressões.

É quase certo dizer que Tina e Gabriel tinham puxado a salva de palmas, porque eles estavam frenéticos. Jota e Ellen batiam palmas também, bastante confusos e claro, MB e Felipe somente nos encaravam, perplexos.

Lica olha para mim tímida e sorri.

― Não acredito que eu fiz isso.

Mas, por mais tímida que Lica estivesse, eu estava transbordando cara de pau. Peguei sua mão e me curvei, como as pessoas fazem para agradecer depois de uma peça de teatro. Os aplausos aumentaram, MB deu aqueles assobios irritantes, e o resto do bando veio em nossa direção enquanto eu saltava do banco e oferecia minha mão como apoio para minha crush.

― Eu amo um casal assumido! ― Disse Tina nos abraçando. ― A madrinha está tão orgulhosa.

― Pera, como assim? ― Gabriel disse indignado. ― Ela é a madrinha? Ah, mas se for assim o posto de padrinho já é meu.

― Ah, mas é claro que é seu né, Gabs. ― Eu digo puxando-o para o abraço quadruplo.

― É... Gente. ― Jota começa. ― Assim... Como que... Quando isso...

― O que está acontecendo? ― Ellen completa, ou interrompe, a confusão do namorado.

― Sam... Como assim? Você e a Lica? Meu Deus, desde quando? Como? ― Clara apontava para mim, em seguida para Lica, depois para mim, Lica de novo...

― Olha, vocês duas sempre causaram separadas. ― Disse MB. ― Quero nem ver o que vai ser das duas juntas.

― Caraca, meninas. Por essa ninguém esperava. ― Felipe falou, olhando com tristeza para Lica. Já deu vontade de dizer “Ok, tira o olho. É só minha agora. Vou ser obrigada a fazer xixi na Heloísa para você entender que esse é meu território? Chispa”. Mas o que eu fiz de verdade foi mandar um sorriso amarelo para ele.

Tirando esse contratempo do Felipe, estava tudo muito bom. Tudo muito lindo. Uma galera nos parabenizando, dizendo que shippavam, Tina quase se atracou com uma menina achando que ela queria roubar o posto dela de madrinha suprema presidente de Limanthalândia. Mas aí, ouvimos umas palmas bem lentas. Sério, se existe uma coisa chamada palmas de deboche, foram aquelas, e para surpresa de ninguém, vinha de Lorena com Rafael logo atrás.

― Ora, mas não é que eu estava certa? ― Ai que vontade de socar. ― Então quer dizer que não somente a filhinha de papai aqui é sapatona, mas carregou você também, Samantha? Não esperava isso de você.

― Me erra. ― Eu digo.

― Para com isso, Lorena, deixa a Sam e a minha irmã em paz.

Lica olha chocada para Clara. Acho que elas nunca tinham se chamado de irmã antes.

― Garota, você não ouviu o discurso da Lica não? O que elas fazem e deixam de fazer não interessa para a sua vida. Vai ser hétero longe daqui ― Tina diz logo em seguida.

― Ih... Essa daí também é? Você bem que sempre gostou de um poliamor né, Sam? Sempre uma puta.

Antes que eu pudesse me dar conta, Lica solta minha mão e avança em direção a Lorena, completamente irada. Felizmente, ou não porque bem que ela merecia uns tabefes, Felipe e MB a seguram.

― Qual que é a tua, garota? Tá com ciúmes por acaso? ― Lica pergunta e Gabs ri na hora.

― O que você tá rindo aí, viadinho? Sua hora vai chegar também. ― Rafa o ameaçou. Ah, mas ninguém ofende meu Gabriel na minha frente. Eu queria avançar nele, mas o Felipe teve a mesma ideia, então MB teve que segurar ele e soltou a Lica. Que por sua vez voltou a avançar na Lorena, mas Jota e Gabriel a puxaram na hora.

No meio de toda essa confusão de avançar ou não nesses trastes, o sinal para a primeira aula tocou.

― Vamos, gente. Esqueçam esse povo, não vale a pena. ― Tina diz nos empurrando para longe.

Pego a mão de Lica e vamos andando para a sala, com Jota, Clara, Tina, MB, Felipe e Ellen nos rodeando, tipo anjos da guarda.

 

Lica

Estávamos no final da terceira aula, antes do intervalo. Eu esperava ansiosamente para que aquele sinal tocasse. Finalmente eu e Sam teríamos uma chance de ir para a sala de robótica para... Ficarmos a sós, se é que você me entende.

Mas aí, faltando cinco malditos minutos para a aula acabar, alguém bate à porta. Era a secretária de seu Edgar e ela quase nunca trazia boas notícias.

― Com licença, professor. Eu preciso que as alunas Samantha Lambertini e Heloísa Gutierrez me acompanhem até a sala do diretor.

Tivemos que ouvir aquele uuuhhhh de praxe e seguimos Josi até a sala de meu querido papai. Sam me olhava preocupada e eu tentava parecer confiante, mas claro que se meu pai chamou nós duas, não era um bom sinal. E nossas suspeitas só se confirmam quando abrimos a porta e dou de cara com a minha mãe, a mãe de Sam e seu Edgar. Nossas mães estavam sentadas lado a lado, de frente para meu entojo, quer dizer, pai, e tinham duas cadeiras vazias nas extremidades. Entendi o recado, tínhamos que nos sentar o mais distante uma da outra.

Mas eu é que não daria essa satisfação para meu pai.

― Sentem-se. ― Ele diz, austero.

Antes que Sam possa se sentar eu puxo sua cadeira para perto da minha, fazendo questão de que faça bastante barulho. Edgar respira fundo, tentando encontrar forças internas para não me socar ali mesmo. Por mim ele poderia ficar à vontade, porque tapa ele já tinha dado né. Só mais uma agressão para a listinha mesmo.

― Pronto. Elas já estão aqui. ― Minha mãe diz, irritada. ― Agora você pode finalmente nos dizer por que essa urgência de vir até aqui?

― É, Edgar. Somos pessoas muito ocupadas, não é como se fosse fácil despencar até essa escola em minutos. ― A mãe de Sam se junta a panelinha de reclamação.

― Mãe, você faz artesanato pintando caixinhas de madeira. ― Sam diz e eu preciso reunir todas as minhas forças para não rir.

― O ponto é ― Ela eleva a voz fingindo que não ouviu aquilo ― o que a Samantha e a Heloísa fizeram dessa vez?

Edgar olha para nós duas, mais para mim, com desprezo.

― A Samantha e a Heloísa protagonizaram uma cena vulgar hoje no pátio, antes da aula.

― Oi? Vulgar? ― É sério isso? Meu pai é ridículo. Desde quando beijar alguém é vulgar? ― Você só pode estar me zoando.

― Como assim vulgar? ― Minha mãe pergunta, igualmente surpresa.

― Elas acharam que seria uma boa ideia subir nas cadeiras do pátio e se beijarem.

Olhei de relance e as duas pareceram bastante chocadas. Minha mãe em seguida piscou confusa e mãe de Sam parecia furiosa.

― Como assim se beijaram? ― Ela pergunta pausadamente olhando para dentro da alma de Sam. E depois fuzilou com os olhos nossas mãos, dadas. ― Samantha, o que significa isso?

― Nós estamos tendo um lance, mãe. Eu e a Lica. ― Sua mão aperta forte a minha. ― E eu gosto dela. Muito.

Ela ri, desgostosa.

― Não. Você não pode estar falando sério. ― E fica olhando para o nada. Edgar se vira para a minha mãe.

― Não vai dizer nada sobre o comportamento da sua filha, Marta?

― Sua, né? Ela fez sozinha. ― Eu digo sarcástica.

― Lica, por que você não me contou? ― Ela não parecia chateada por eu ser quem sou, mas apenas por não ter compartilhado com ela. ― Você está feliz?

― Muito. ― Digo olhando para Sam.

― Então eu fico feliz. Por você e pela Samantha.

Edgar nos encara, completamente perplexo.

― É só isso?

― O que você quer que eu faça, Edgar? ― Ela parecia total sem paciência. Só Malu mesmo para aguentar meu pai. Pudera né, dois embustes.

― Repreenda, censure, proíba. Eu não posso permitir que...

― Você é surdo? Não acabou de ouvir que nossa filha está feliz? É só o que importa para mim.

Ele ia responder, mas a mãe de Sam – ai quer saber cansei de chamar ela assim, ela tem nome, é Milena – pareceu ter uma epifania e se virou para nós duas de olhos arregalados.

― Então foi por isso que ela dormiu lá em casa? Para vocês ficarem juntas?

Olhamos uma para a cara da outra sem graça. Nem eu sabia como responder àquela pergunta.

― Espera um minutinho... Como assim? A Lica não ia dormir na sua casa, Edgar? ― Mamãe interrompe, furiosa.

― Ia, mas ela foi embora.

― Como é que é? Minha filha sai da sua casa no meio da noite e você nem pensa em me avisar?

― E eu lá ia saber que ela iria para a casa da Samantha? Para mim ela ia direto para a sua casa.

― Nossa, mas você é muito irresponsável. Eu não deveria ter concordado com essa história, nunca mais que eu deixo a Lica passar uma noite com você, está me entendendo?

Os dois começaram a discutir e Milena decide entrar também. Eu só olhava para a Sam, tão perdida com aquela situação quanto eu.

― E se a gente fugisse daqui? ― Eu sussurro em seu ouvido.

― Acho que conseguimos hein, eles nem vão perceber.

Estávamos mesmo considerando vazar dali, mas Milena deu um grito que assustou, e calou, todo mundo:

― Chega! Precisamos resolver isso. Eu não quero essas duas perto uma da outra.

― Como é que é? ― Sam pergunta, inconformada. ― Você não pode exigir isso.

― Concordo. ― Diz Edgar, ignorando Samantha completamente. ― A partir de hoje, vocês duas serão vigiadas o tempo inteiro. Qualquer aproximação indevida, haverá punição.

― Edgar, você só pode estar brincando. ― Minha mãe fala na hora. ― Você sabe muito bem que beijar nunca foi proibido nessa escola. Você inclusive já fez muito aqui na sua sala.

― Enquanto elas estiverem dentro da minha escola, essa pouca vergonha não irá acontecer. ― Ele vacila um pouco com aquela provocação de minha mãe, mas permanece firme na sua posição de babaca.

― Tudo bem então. ― Eu digo, surpreendendo Sam e minha mãe. ― Enquanto estivermos aqui dentro. Mas vocês não podem fazer nada fora daqui, porque é público e se você tentar nos impedir, te denunciamos por homofobia. Agora – eu me levanto junto com ela e faço o maior afronte que poderia fazer, coloco o braço em torno do ombro de Sam e ela contribui abraçando minha cintura ― se vocês nos derem licença, ainda estamos no intervalo.

 

Em comparação a esse começo de manhã, o resto foi bem mais tranquilo. Ninguém veio encher o nosso saco falando que nossa relação era do capeta ou qualquer coisa desse tipo. Os lagostins avisaram a Sam que Anderson tinha descolado os equipamentos e que eles iriam gravar o clipe à tarde. Eu queria me oferecer para ir, mas eu tinha marcado de me encontrar com as five e eu não sou daquele tipo que começa um relacionamento e larga as migas.

Então, chego ao galpão acompanhada de Tina, só para encontrar Keyla e Ellen deitadas no sofá e Benê sentada numa cadeira, parecendo um robô. Assim que me vê, Keyla se levanta.

― Heloísa, eu estou extremamente chateada com você.

― Por quê? Ai meu Deus, mais gente chateada comigo, to batendo um recorde.

― Como que você deixa de me contar uma coisa tão extraordinária acontecendo na sua vida, tipo ai sei lá, pegar a Samantha?

― Ah, você já contou. ― Eu digo olhando para Ellen.

― É claro que ela já me contou! Alguém tinha que contar né?

― Desculpa. ― Eu digo tentando fazer minha voz mais fofa.

― Ai, gente foi tão lindo. A Lica arrasou. ― Tina diz e me abraça em seguida. ― Shippo tanto limantha vocês nem tem ideia. Desde o dia que a Lica me disse lá na festa do MB...

― É o quê? ― Ellen interrompe. ― A Tina sabia o tempo inteiro?

― Claro né. Por que você acha que eu escolhi a Sam para ficar no nosso grupo do seminário?

Ellen fica mais inconformada, sendo acompanhada por Keyla. Benê só observava à cena.

― Nossa. ― Keyla diz forçando uma voz magoada. ― Tudo bem então. Já percebemos quem é a sua favorita.

― Para, Key. Eu amo vocês todas igual.

― Aham, vai lá ser a madrinha do filho da Tina então. ― Ela cruza os braços.

― Cê tá grávida? ― Ellen pergunta para Tina, desesperada.

― Claro que não né, Ellen. Tá repreendido.

― Mas se estivesse, pelo o que estamos notando, só a Lica saberia. ― Disse Benê.

― Ai pronto, mais uma ciumenta. Gente, eu só contei para a Tina porque ela foi a primeira que eu vi lá na festa depois que eu e Sam nos trancamos no banheiro.

― Como assim? ― Ótimo, agora Tina estava ofendida. Olha Lica, você tá bem hein. ― Eu não sou especial?

― Você e a Samantha se trancaram no banheiro? Meu Deus, há quanto tempo isso tá rolando?

― Gente, calma. Eu vou explicar para vocês.

E contei a história toda, de novo. Dava até um calor no coração de relembrar aqueles momentos junto de Sam. Contei tudo que podia contar, mas omiti a sala de robótica, aquele segredo era só nosso.

― Ok. Tô shippando muito limantha. ― Keyla disse por fim.

― Ah, parou com essa palhaçada. De repente todo mundo quer apadrinhar meu casal. ― Keyla manda língua para Tina.

― Que engraçado né. ― Ellen comenta rindo. ― Acho que nós nunca estivemos todas namorando, ao mesmo tempo. ― As outras concordam rindo, mas interrompo.

― Pera, eu e a Sam não estamos namorando.

Todas, com exceção de Benê, me olham céticas. Benedita estava confusa.

― Não entendo. Vocês se beijam?

― Sim.

― Andam de mãos dadas?

― Sim, mas...

― Vocês já emitiram, em algum momento, verbalmente que se gostam?

― Sim...

― Então eu não entendo. Isso não é o que pessoas que namoram fazem?

Eu ia discordar, mas nem tive argumentos.

― Acho que não houve um pedido né. To acostumada a me relacionar com homem e na nossa sociedade machista a gente espera que o pedido venha deles né. Não sei como funciona. Será que eu peço ela em namoro? Será que ela aceita?

― Ai que pergunta idiota, claro que ela aceita né, sua louca.

 

Depois dessa conversa sincera sobre o meu relacionamento com Sam, eu decidi mandar uma mensagem para ela, perguntando como estava a gravação. Ela me disse que estava quase acabando e eu perguntei se ela queria que eu fosse lá fazer companhia. Um não veio quase que imediatamente e eu fiquei meio insegura. Será que ela não gostava de passar tempo comigo? Eu hein, estranhei.

Decidi então ir para casa mesmo, só para encontrar minha mãe terminando de arrumar as malas.

― Ué, você vai viajar?

― Vou. ― Ela disse se sentando na mala maior tentando fechá-la, sem sucesso. ― Me avisaram de última hora, o Luis já está me esperando no aeroporto.

― Ah, vai para onde?

― Espírito Santo. Vamos conhecer os projetos de ensino público de lá. Mas não se preocupa que amanhã à tarde eu já estou de volta. ― Ela suspira, finalmente conseguindo fechar o zíper. Eu a ajudo a carregar as malas até a porta.

― E você vai ter que se virar para deixar a casa arrumada porque a Leide me pediu o dia de folga para visitar um parente no hospital. Se comporta hein. ― Ela diz depois de me dar um beijo na testa.

Cinco minutos depois recebo uma mensagem.

Sam: Ei

Sam: Acabamos de terminar de gravar

Sam: Quer fazer alguma coisa?

Levo os braços para cima e agradeço tudo que há de mais sagrado nesse mundo. Todos os astros estavam se alinhando para esse momento, mais sorte não existiria.

Eu: Vem para minha casa

Eu: Agora

 

Samantha

Eu hein não entendi o porquê da urgência de Lica em ir para a casa dela, mas eu é que não ia questionar. Depois que ela me perguntou se eu queria que ela fosse assistir à gravação e eu dizer na lata que não, ela poderia ficar meio desconfiada.

Mas como que a gente ia conseguir fazer uma surpresa para ela, se ela fosse nos assistir lá, que nem groupie?

Toquei a campainha de sua casa meio ansiosa. Lica a abriu e parecia mais linda que nunca. Ela usava aquela camiseta vermelha que eu amava, tinha um olhar travesso.

― Ei, o que houve?

― Eu tô em casa, sozinha. ― Eu sorrio.

― Sozinha? Sozinha mesmo? ― Olho rapidamente para dentro de seu apartamento, esperando que aquilo fosse uma pegadinha.

― Sim... ― Ela me puxa pela parte da frente, folgada, do meu short. Minhas pernas chegaram até a ficar bambas. Nossos corpos ficaram grudados, ela colocou seus lábios encostando minha orelha. ― Eu precisava, muito, de companhia.

Lica, ainda encostada em mim, fecha a porta e me empurra até a parede, aproveitando para trancá-la. Aí ela finalmente decide parar de me provocar e me beija. Foi um beijo apaixonado e urgente, um beijo que eu só saberia dar em Lica. Eu sorrio e beijo seu pescoço.

― Ai, Samantha...

Ouvir ela falando meu nome naquele momento me despertou um pico insaciável de desejo. Eu a tirei de mim e a empurrei, fazendo com que ela se sentasse no sofá.

Jogo meus chinelos sei lá onde e me sento em seu colo. Nos beijamos de novo, ela passa a mão por todo o meu corpo até as enfiar por baixo de minha blusa. Urgentemente, eu a ajudo a retirar minha blusa, e novamente fico de sutiã para ela. Mas dessa vez ia ser diferente, eu também mereço essa vista privilegiada. Pego a blusa vermelha de Lica que eu tanto gostava e jogo na puta que pariu. To falando sério, acho que foi parar na cozinha. Mordo meus lábios, cheia de desejo, diante de Lica.

Nós nunca tínhamos transado com outra menina antes, mas o tesão estava nos consumindo de uma forma que apenas agíamos por instinto. Eu me afastei de seu colo, me ajoelhei no chão e comecei a desabotoar lentamente sua calça. Ela me olhava ansiosa quando eu começo a beijar toda aquela área. Finalmente eu retiro e faço o que o instinto me mandava fazer.

Percebi que estava fazendo certo quando o corpo de Lica começou a tremer. Ela gemia, passando a mão em meus cabelos e em seguida a unha em minhas costas. É, eu ia fazer ela gozar. Sou boa assim mesmo.

Mas logo depois de ela se recuperar, me olha da forma mais maliciosa que alguém poderia fazer.

― Sua vez.

Trocamos de posição. Agora ela que estava sentada em meu colo. Enquanto me beija fervorosamente, suas mãos procuram o fecho de meu sutiã. E o retira e o joga longe também. Parecíamos estar competindo em “lançamento de roupa”. Suas mãos acariciam meus seios e eu não sabia que poderia sentir assim tanto prazer. Claro, não sabia até suas mãos descerem lentamente até o meu short. Ela o abriu e o arrancou de uma vez, com calcinha e tudo, bem diferente da minha provocação.

E... Nossa. Foi bom demais.


Notas Finais


Ai gente foi mau que eu não sei descrever sexo girl on girl direito, nunca fiz kkkkkkkkk
Desculpem a autora hétera <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...