História Confident - I can give you a brand new start

Faça uma promessa, por favor
Que você sempre estará ao meu alcance 
Apenas caso eu precise
Que você esteja aqui quando eu chame

      Callie olhava maravilhada para a mesa rodeada de flores no centro do salão. Pude perceber lagrimas descerem por seu rosto, formando um caminho. 
   - Está tudo perfeito! - sussurrou me abraçando - Obrigada
   - Shhh... Essa noite é nossa, gostou da surpresa? - a selei e percebi que ela sorria entre o beijo
   - Mais que gostei. Eu te amo - Callie quase gritou e eu tive que prender o riso. Aquela menina era maluca, mas justamente por isso, me deixava fora do eixo.
      Guiei Callie até a mesa afastando sua cadeira para ela sentar, pude a ver revirando os olhos. É, certamente isso não era a minha cara. Isso tudo não era. Ninguém de Miami que me conhecia acreditaria que eu tive a ideia de um jantar romântico
   - Por que isso? - Callie ainda observava cada detalhe do local
   - Não podia fazer algo que demonstrasse meu amor por você? - cruzei os braços e ela riu jogando a cabeça pra tras. 
   - Você quer alguma coisa isso sim, Bieber.
   - Eu? Imagina. Essa é uma daquelas coisas que eu faço sem pensar em nada em troca, amor - sorri safado e ela fez questão de levantar da cadeira e me dar um tapa de leve
   - Ah Callie, qual é, seja mais agradecida. Eu tive o maior trabalhão pra deixar isso aqui do jeito que você amaria mas pelo jeito... - ela me interrompeu 
   - Eu já disse que está tudo perfeito, só não entendo assim... de repente? Cadê o meu Justin bad boy? - perguntou ainda risonha
   - Ta na sua frente, aliás, se não quiser ter um momento românico, talvez raro comigo, podemos fazer outra coisa! Lá dentro... - ela riu
   - Não, prefiro aproveitar o Justin fofo.. - falou bebericando o copo de vinho tinto
   - Ryan me encorajou a fazer isso....
   - Ah então foi ele que deu a ideia? Eu bem desconfiava... - interrompi 
   - Eu já disse que a ideia foi minha, amor. Eu só achava que seria gay demais da minha parte mostrar que eu te amo. Mas sei lá, eu me sinto melhor sabendo que você gostou de algum ato romântico meu - confessei e ela pareceu adorar o que eu acabara de dizer 
   - Eu amo isso. Você sabe que eu sou daquelas iludidas com filmes de romance e que chora só em ler o título de algum livro do Nicholas Sparks - rimos - Mas, você disse que não era a sua cara fazer coisas românticas e eu aceito isso... 
   - Eu gosto, mas você sabe é estranho pra mim - ri
   - Você acostuma.. Ou não, não mude quem você é - ela ficou séria
   - Não vou. Mas, não vou te tratar do mesmo jeito que te tratava, e se pra que eu não faça isso eu tenha que fazer essas coisas, eu faço, e faço com o maior orgulho - sorri pegando meu copo de vinho e estendendo para Callie que logo entendeu o recado e sorriu maravilhada fazendo o mesmo.
   - Eu te amo - sussurrou quase imperceptivelmente 
   - Eu te amo mais - falei convencido por ter falado mais alto
   - Você quer que eu grite, é isso? - ela riu 
   - Não, quero que fale sem medo...
   - Eu não tenho medo
   - Pois então...
   - EU TE AMO - gritou fazendo eco no salão inteiro
   - Você é incrível - falei olhando em seus olhos
   - Você também. E idiota - riu
   - Somos, babe - sorri fraco
   - E acho que a bebida já ta fazendo efeito, me sinto tonta - falou colocando a mão na cabeça 
   - Você fala "bebida" como se fosse uma vodka ou sei lá. É um vinho, besta - ri logo parando assim que ela me fuzilou 
   - Eu estou mal mesmo... - falou apoiando a cabeça na mesa. Me levantei de imediato e me ajoelhei ao seu lado. Callie estava soando.
   - O que você sente? - perguntei levantando sua cabeça. Ela estava pálida.
   - Não sei, uma tontura... - falou me abraçando. Retribuí o abraço acariciando seus cabelos.
   - Amor...
   - Sim? - ela me apertou mais forte
   - Você... por acaso.. está gravida? - sussurrei e Callie quase deu um pulo do meus braços
   - Mas é claro que não! - ela quase gritou
   - Por que isso tudo? Só fiz uma pergunta! 
   - Desculpa - ela falou baixinho
   - Por que o escândalo? Me fala - insisti mesmo sabendo que não sairia da boca dela 
   - De onde você tira essas ideias malucas? - ela riu.
   - Callie, meu amor, se você estiver mentindo por medo que eu te abandone ou sei lá. Acredite, eu não vou fazer isso! Eu te amo - falei olhando em seus olhos. Os olhos dela encheram-se de lágrimas e ela logo as afastou
   - Eu já disse que não estou gravida - falou trêmula e nervosa 
   - Me fala por que você está assim entao? - a puxei de volta para meus braços
   - Assim como? - ela quase gritou 
   - CALLIE PARA COM ISSO - gritei e ela se afastou assustada
   - Me deixa - sussurrou deixando as lágrimas caírem 
   - Por que? - me acalmei
   - Eu tenho 19 anos. Por que quer ter um filho? - perguntou emburrada.
   - Mas eu não disse que queria ter um! Eu só disse que se você estivesse gravida eu não iria te abandonar. Você sabe que eu amo crianças e sempre quis ter um filho - confessei e ela arregalou os olhos como se eu estivesse confessando um crime
   - Você sempre quis ter um filho? - perguntou sem nenhuma expressão
   - Sim, com você sim - respondi sorrindo e Callie se segurou em mim tentando falar algo mas nada saía da sua boca. Eu me desesperei em tentá-la voltar ao normal mas ela parecia em choque. Mas, não se debatia, estava a ponto de desmaiar. 
   - Desculpa - ela sussurrou.