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História Confidentes. - Chaesoo, Lisoo - Invasão


Escrita por: Aquela_Garota_

Notas do Autor


Boa leitura e espero que gostem.

Capítulo 29 - Invasão


05 de Agosto de 2016. - Nam-gu, Busan.

Após alguns dias de pura diversão, passeios e vários banhos de mar, o grupo decidiu que já estava na hora de colocar os pés no chão e ir colocar o plano em prática, porque por mais que amassem as férias, algo precisava ser feito para que aproveitassem sem preocupações.

Naquela manhã eles tomaram um café da manhã reforçado, indo ao restaurante para o primeiro café da manhã no lugar, já que preferiram ter a primeira refeição do dia na casa e não naquele ambiente. No resto da manhã eles repassaram o plano diversas vezes, Kai e Jin ficariam encarregados de dar uma volta por Nam-gu e procurar por alguma notícia na biblioteca e no jornal local ou até mesmo na rádio mais próxima. Já as três garotas ficariam de tocaia na escola, para ver se haviam guardas, câmeras de segurança e muita movimentação no local.

Antes de irem todos foram almoçar no restaurante, pedindo algo que os desse energia e que pudesse alimentá-los bem, mas mesmo assim Jin e Chaeyoung decidiram levar um lanchinho na mochila, apenas por precaução.

Como estavam em missão e o lugar a qual suas famílias sabiam que estavam era Dong-gu e não Nam-gu, todos foram disfarçados de algum jeito. Jisoo colocou óculos, cujas lentes deixavam seus olhos pequenos e para disfarçar ainda mais amarrou seu cabelo, ficando um pouco diferente do que normalmente é, Jin e Kai fizeram o mesmo, alguns pêlos faciais, boné e roupas que normalmente não usam, além de algumas pintas no rosto e no caso de Kai algumas sardinhas no nariz.

Chaeyoung foi praticamente obrigada a usar uma peruca preta, que de início odiou e depois de alguns minutos continuou odiando.

Jennie decidiu fazer algo totalmente diferente de Jisoo e Chaeyoung, escondeu o cabelo em um boné que o namorado havia levado e colocou roupas masculinas, fazendo uma leve maquiagem com sombra ao redor de seu rosto para adotar traços masculinos.

Com todos já prontos era a hora de ir, os rapazes foram em um táxi e as garotas em outro, colocando em prova seus disfarces a todo instante, já que o motorista parecia bem curioso e até fazia várias perguntas.

(...)

Já era quase quatro horas da tarde e as coisas estavam correndo muito bem. Foi através de algumas mensagens que ambos os grupos conseguiram informar o que descobriram e em alguns momento relataram o tédio que sentiam.

— Por mais quanto tempo teremos que ficar aqui? - Perguntou Chaeyoung, coçando a peruca pela milionésima vez.

— Até a Jisoo voltar. - Disse Jennie.

Jisoo havia entrado na escola para ver a localização das câmeras e localização de algumas salas, mas como era período de férias e só haviam alguns funcionários na escola ela deu a desculpa que estava de mudança, aproveitando as férias para conhecer as escolas locais e assim decidir onde iria estudar.

Após vinte minutos no local e muitas perguntas, ela voltou para onde as amigas estavam escondidas.

— O que descobriu? - Perguntaram as duas.

— Câmeras só na diretoria, secretaria e em um corredor principal, mas a da diretoria não estava com a luzinha vermelha ligada. - Disse Jisoo.

— Talvez seja o modelo, nem todas ficam ligadas. - Disse Jennie.

— Aí que se engana, aquele modelo tem esse sistema de segurança, para que o dono saiba quando está gravando ou não. - Disse Jisoo.

— Então ela tá quebrada? - Perguntou Jennie.

— Exato, o que é ainda melhor, porque o computador da diretoria sempre tem todas informações possíveis, enquanto o da secretaria só de no máximo cinco anos. - Disse Jisoo.

— Uou, uou, uou, como você pode ter tanta certeza disso? - Perguntou Chaeyoung, que parecia um pouco surpresa com aquela informação.

— Digamos que é um certo tipo de protocolo. - Disse Jisoo, fazendo a namorada abrir a boca e balançar a cabeça, como forma de entendimento.

— Viu a biblioteca? - Perguntou Jennie.

— Sim, ela é bem pequena, mas podemos encontrar alguma coisa lá, meu pai disse que gostava muito de ler, podemos ver a ficha dele, que provavelmente está guardada. - Disse Jisoo.

Após informarem que já tinham terminado ali, as três pediram um táxi e retornaram para Dong-gu, parando uma rua antes da casa em que estavam para que tudo corresse bem e que o disfarce fosse mantido.

Os rapazes por outro lado só chegaram meia hora depois, com inúmeros relatos do que fizeram e sobre o que descobriram em Nam-gu.

Kai e Jin acabaram conseguindo o jornal do dia do incidente e também o número de um dos radialistas da época, mas decidiram ligar no outro dia, por conta do horário. O jornal do dia do incidente contava que um rapaz chamado Choi Seung-hyun morreu afogado quando decidiu ir nadar sozinho, seu corpo não foi encontrado e isso só mostrava que tudo foi armado, o que era óbvio, afinal de contas o homem estava vivíssimo.

Pelo resto da noite e depois do jantar, eles conversaram sobre o que fariam no outro dia, quem ficaria de tocaia e quem entraria na escola. Decidindo sem qualquer rodeio que Jisoo e Jin iriam para a diretoria, enquanto Jennie e Chaeyoung iam para a biblioteca, restando apenas Kai como olhos do lado de fora, caso alguém se aproximasse ou coisa assim.

06 de agosto de 2016. - Nam-gu, Busan.

Naquela manhã eles decidiram ir à praia, para que caso algo desse errado eles tivessem visto o mar nem que fosse uma última vez e assim poderem dizer que curtiram ao máximo cada segundinho daquelas férias, sendo que ainda tinham duas semanas livres pela frente.

Com o finalzinho da tarde todos decidiram se vestir de um jeito confortável, para que pudessem correr ou se abaixar, caso fosse necessário. Jin e Chaeyoung levariam uma mochila cada, podem colocar o que conseguissem dentro dela e ainda pegar as luvas que estavam levando, por conta de suas impressões digitais. Para irem até a escola acabaram decidindo que ir de táxi não era e nunca seria tão segundo, decidindo alugar um carro para aquela parte da aventura. Como Kai era o único mais velho e com carteira de habilitação, ele seria o motorista de fuga e estar do lado de fora era até bom, porque o rapaz poderia agir rapidamente caso visse algo suspeito.

— Tomem cuidado. - Disse Jongin, puxando os amigos para um abraço.

— Você também. - Disse Jennie.

Após se despedirem rapidamente e cada um desejar boa sorte ao outro, estava na hora de colocar mais um plano em prática, a invasão à escola de Nam-gu. Jennie e Chaeyoung se dirigiram para os fundos da escola, porque era ali que a biblioteca estava localizada, mas por azar a janela estava fechada e por conta disso tiveram que quebrá-la para conseguirem abrir Com cuidado por contas dos vidros e para não fazerem muito barulho, Jennie foi a primeira a entrar, logo após isso puxando sua amiga para dentro.

Jin e Jisoo tiveram o mesmo azar, mas o rapaz estava com um pé de cabra na mochila, não tendo que jogar uma pedra como Chaeyoung tinha feito, mas mesmo assim os vidros estavam bem presentes dentro e fora da diretoria.

Depois de trinta minutos dentro da escola, as duas duplas já tinham vasculhado quase tudo, desde gavetas e coisas nas estantes, só restando computadores, ou a parte mais difícil de toda a busca, pelo menos para Jennie.

— Conseguiu? - Perguntou Jisoo.

— Sim, o sistema de segurança deles é bem ultrapassado, a diretora ainda usa um sistema de software muito fraco, além de nenhum antivírus e uma senha comparada ao clássico um, dois, três, quatro. - Disse se gabando da rápida conquista.

— Precisa me ensinar a fazer isso.

O rapaz apenas confirmou com a cabeça, porque segundos após ter entrado no computador ele ficou completamente concentrado em sua busca, não demorando muito para encontrar arquivos de oitenta e sete, graças à organização da diretora.

— Nossa, vem ver isso. - Jisoo foi rapidamente até o amigo e se impressionando com o que viu na tela do computador. - A ficha do seu pai é tão suja quanto o banheiro masculino após a aula de educação física.

Thomas era o típico aluno encrenqueiro, que ia à diretoria pelo menos uma vez por semana, matava inúmeras aulas e era pego diversas vezes metido em confusão, o que foi um certo choque para Jisoo.

— Imprime a ficha da turma toda e também dessas três pessoas da turma A. - Disse Jisoo, tirando um papel do bolso da calça.

— É pra já.

Os cinco estavam se comunicando por ligação e cada um usava um fone de ouvido, possibilitando silêncio nos locais. Então às vezes acabam falando e recebendo respostas, o que era bom para manter a comunicação e saberem o que estavam fazendo ou o que tinham encontrado.

— Como estão as coisas por aí? - Perguntou Kai.

— Tranquilo, já encontramos algumas coisas. - Disse Jisoo;

— Estamos meio perdidas, o computador deu pau e a Chaeyoung está olhando alguns livros. - Disse Jennie.

— Não são alguns livros, estou procurando o livro que o pai da Jisoo mais pegou em todas as quatro fichas da biblioteca, assim como o benfeitor e mais três rapazes. - Disse Chaeyoung.

— Qual o nome? - Perguntou Jisoo, parando o que estava fazendo para dar atenção aquela informação.

— Alguma coisa com pirata. - Disse Chaeyoung.

— Está procurando em qual sessão? - Perguntou Jisoo.

— Já procurei em aventuras, suspense e estou terminando terror. - Disse Chaeyoung.

— Procura na sessão de clássicos, primeira fileira de baixo para cima. - Sugeriu Jisoo.

— Como sabe disso? - Perguntou Chaeyoung, mais uma vez surpresa com as coisas que a namorada sabia com tanta certeza.

— Vi um livro bem grosso quando entrei aí e ele começava com piratas, o segundo nome estava borrado. - Explicou Jisoo.

— Okay, vou lá olhar. - Disse Chaeyoung.

Park deixou de lado a sessão de terror e foi rapidamente para os clássicos, encontrando o livro que tanto procurava exatamente onde a namorada tinha lhe dito. Ele era realmente muito grosso, mas estranhamente leve para a proporção de seu tamanho, foi então que quando decidiu abri-lo encontrou um fundo falso, onde haviam quatro disquetes guardados, juntamente a alguns papéis.

— Cassetada!! - Exclamou Chaeyoung, falando um tom acima do qual estava.

— O que foi? - Perguntou Jin, que tinha levado um leve susto.

— Encontrei ele e vocês não vão acreditar no que tem aqui, está cheio de…

— Algum de vocês está no corredor? - Perguntou Kai.

— Não. - Os quatro disseram ao mesmo tempo.

— Então acho melhor saírem o mais rápido possível daí, tem uma luz de lanterna no corredor próximo a biblioteca. - Disse Kai.

Como Jennie ainda estava enrolada com o computador, mas mesmo assim havia encontrado algumas coisas enquanto esperava ele carregar, não teve outra opção a não ser desligá-lo diretamente na tomada e colocar as coisas na mochila. Chaeyoung estava colocando alguns outros livros dentro dela, para disfarçar o roubo de apenas uma coisa, pegando coisas aleatórias e as jogando de qualquer jeito.

A outra dupla conseguiu sair poucos instantes depois que Kai deu aquela notícia, porque realmente já estavam prontos para ir embora, só bagunçando um pouco o local e desligando o computador direto da tomada.

— Cadê elas? - Perguntou Jisoo a Kai assim que chegaram no lugar que ele estava escondido.

— Não voltaram, nem estão me respondendo. - Disse Kai.

— Chaeyoung, andem logo. - Disse Jisoo pelo fone de ouvido, mas infelizmente não recebeu nenhuma resposta. - Alguém tá me escutando?

Por instinto, Jisoo foi ver quem ainda estava na chamada, notando que namorada não estava mais e que isso só podia significar três coisas, seu celular pode ter descarregado, pode ter saído da chamada sem querer e não ter percebido ou pode estar encrencada, que era a melhor hipótese, porque Jennie também não respondia e ela ainda estava na ligação, só não respondia.

— Liga o carro. - Disse Jisoo.

— Ji…

— Eu vou lá buscá-las com o Jin, você liga o carro e vem quando eu disser que pode, okay? - Disse Jisoo.

— Okay. - Disse Kai.

Jisoo não esperou por Jin ou deu sinal para que o rapaz a seguisse, ela simplesmente saiu correndo e rapidamente foi seguida por ele. Seu coração estava apertado, pois sentia que algo havia acontecido com a namorada e também com Jennie, não podendo desperdiçar um segundo sequer ou algo poderia acontecer com qualquer uma das duas.

Antes de virar escutou alguém falando, o que provou sua hipótese, elas estavam encrencadas e por isso não responderam seu chamado ou não puderam responder. 

— … moças tão bonitas e ladras, veja só como o mundo é injusto. - Disse um homem.

Jisoo não pensou em outra coisa a não ser ir em direção da voz e das garotas, mas acabou se surpreendendo com a atitude do amigo, que acertou o pé de cabra na nuca do homem com tanta força que o fez desmaiar. Com ele já no chão eles podiam se preocupar com outra coisa, com as moças que antes não conseguiam ver, mas que agora estavam bem nítidas em suas frentes. Jisoo olhou para a namorada com preocupação, pois ela se equilibrava em Jennie para se manter em pé, porque seu pé direito estava suspenso sobre o chão e parecia machucado.

— O que aconteceu? - Perguntou Jisoo assim que se colocou na frente da namorada, segurando em seu rosto em um gesto de carinho.

— Ela acabou pisando no chão de mal jeito e esse imbecil apareceu quando eu estava procurando o celular da Chae. - Explicou Jennie.

— Como se sente? - Perguntou preocupada.

— Meu pé está doendo muito - Disse Chaeyoung, fazendo expressão de dor.

Kim deu sinal para que Kai viesse com o carro, mas de onde estavam até a frente da escola era um caminho um pouco longo naquela situação, cabendo a Jin levar Chaeyoung nos braços para que andassem mais rápido. Desde que acertou o homem ele não abriu a boca, parecia chocado com seu próprio ato e durante todo percurso Jisoo tentou acalmá-lo, porque antes de saírem dali Jennie e ela viram se ele estava respirando e se seus batimentos estavam normais.

(...)

Antes de irem para a casa eles pararam em uma farmácia, comprando coisas para o pé de Chaeyoung e para a mão de Jin. Ele acabou machucando a mão com o pé de cabra, porque colocou tanta força que o metal cortou sua mão e por conta de toda adrenalina do momento ele acabou não sentindo nada, só percebendo seu ferimento quando estavam na metade do caminho.

Chaeyoung foi deixada no quarto em que estava dormindo com Jisoo, porque ela precisava descansar após tudo isso, mas não antes de tirar o sapato e ver a situação em que ele se encontrava.

— Vou tirar seu sapato. - No mesmo momento em que Jisoo encostou no pé da namorada escutou um grunhido de dor, recuando no mesmo momento. - Eu vou tentar tirar com cuidado, okay?

— Okay, mas só tira de uma vez.

Park se segurou ao máximo para não gritar de dor ou grunhir, pelo menos até Jisoo tirar o sapato completamente de seu pé. Quando só restava a meia, Jin chegou com gelo, sendo acompanhado pelo outro casal, que parecia bem preocupado com a situação da garota.

— E aí, acha que quebrou? - Perguntou Jennie.

— Eu acho que… - Jisoo tentou falar, mas foi rapidamente interrompida

— Eu só torci, já quebrei antes e a dor é bem pior que isso. - Disse Chaeyoung.

— Tem certeza? Podemos ir ao…

— Nem ouse terminar isso, Kim Jennie, você sabe que não gosto de hospitais. - Disse Chaeyoung.

Ao tirar a meia do próprio pé todos notaram o estado em que ele estava, levemente inchado e com uma cor diferente da normal. O vermelho estava espalhado por boa parte de todo o pé, já o roxo apenas na área da torção, mas o fato dela não ter quebrado o pé não despreocupava seus amigos, porque querendo ou não ela havia se machucado.

— Como está sua mão, Jin? - Perguntou Chaeyoung.

— A Jennie colocou remédio e a enfaixou. - Explicou Jin, mostrando a mão esquerda que antes estava escondida atrás das costas.

— Está doendo? - Perguntou Jisoo.

— Só está ardendo, mas logo logo passa. - Disse Jin.

— O pé de cabra está enferrujado ou coisa assim? - Perguntou Jisoo.

— Não, mas quando quebrei a janela ele deve ter se deformado, por isso não me machuquei antes e naquele momento eu já tinha tirado a luva. - Disse Jin.

Com o fim daquela explicação, Jennie deu a bolsa de gelo a Jisoo, que colocou em cima do pé da namorada após pedir permissão, mas aquilo não impediu que ela reclamasse de dor.

Como não tinham mais o que fazer ali dentro e nem no resto do dia, eles decidiram cada um ir para seu respectivo quarto, deixando o casal sozinho em meio a o silêncio, porque nem mesmo as duas sabiam o que dizer. Foi quando o gelo derreteu completamente que Kim passou um gel em cima do lugar torcido, fazendo uma leve massagem e depois o enfaixando com muito cuidado.

— Desculpa por te colocar nessa, eu.. - Ela só sabia que precisava pedir desculpas, mas também sabia que precisava dizer outras coisas, só que ainda não sabia o que dizer naquele momento - Só me desculpa por isso.

— Ei, tá tudo bem, não lembra da nossa música? Baby, I would die for you, yeah. I would die for you, I would lie for you. Keep it real with you, I would kill for you, my baby. - Amor, eu morreria por você, sim. Eu morreria por você, eu mentiria por você. Sendo sincero com você, eu mataria por você, meu amor.

— Eu.. eu não quero que morra por mim e nem que mate alguém por mim. Eu simplesmente sei que eu morreria se você se fosse. - Aquela poderia até ser a música delas, mas não queria de forma alguma que Chaeyoung a levasse ao pé da letra. - Promete que não vai se meter em mais nada se as coisas ficarem complicadas?

— Jisoo.

— Só promete isso, eu não quero ter que te perder, não posso perder mais outra pessoa por minha culpa. - Ao falar isso acabou abaixando a cabeça, para que a namorada não visse seus olhos preenchidos por lágrimas.

— Não foi sua culpa, amor. Ela não morreu por sua culpa. - Kim levou a mão ao rosto, limpando o que escorria por seu rosto e desta forma tentando se conter para não chorar mais. - Me olha.

Jisoo acabou a olhando, porque não conseguia negar qualquer pedido de Chaeyoung e levantar a cabeça não era nada perto do que seria capaz de fazer a pedido dela.

— Eu te amo muito e não posso permitir que qualquer outra coisa aconteça com você, então me prometa que vai ficar longe se as coisas complicarem.

— Isso vai te deixar mais tranquila? - Jisoo confirmou rapidamente. - Então eu prometo que fico longe se as coisas complicarem, mas só se você puder se proteger sozinha.

Aquilo já era alguma coisa para Kim e só lhe restava uma única opção, dar conta de tudo, principalmente de se proteger sozinha, caso fosse preciso.

Para deixar a namorada mais tranquila, Park segurou no queixo da mais velha e desse modo a trazendo para perto de si, para perto de seus lábios. A outra não recusou o beijo, mas tomou todo cuidado do mundo para não esbarrar no pé da namorada. 

Após alguns minutos se deliciando com aquele beijo apaixonante que a namorada fazia questão de manter, Kim se afastou dela, depositando dois últimos selinhos e buscando alguma coisa para colocar embaixo do pé dela, mas ao terminar de fazer isso ela levantou da cama, deixando a namorada um pouco curiosa com seu repentino afastamento.

— Onde vai? - Perguntou Chaeyoung

— Tomar banho.

— Leva roupa, não posso ser tentada com você trocando de roupa na minha frente.

— Ficaria tentada?

— Com toda certeza que sim. Como resistir ao seu corpinho? Além do mais não poderíamos fazer nada com o meu pé assim.

— Okay, eu vou levar a roupa e trocar lá dentro.

Jisoo não fez questão de demorar muito tempo dentro do banheiro, porém quando retornou ao quarto encontrou a namorada dormindo de um jeito fofo e por isso achou que não poderia deitar agora, porque tinha medo de acordá-la e detestaria que isso acontecesse.

Decidindo ir tomar um ar para limpar a cabeça de tantos pensamentos perturbadores e tentar digerir tudo que tinha acontecido naquele longo dia.

 



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