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História Confidentes. - Chaesoo, Lisoo - Uma ajudinha inesperada.


Escrita por: Aquela_Garota_

Notas do Autor


Boa leitura e espero que gostem.

Capítulo 6 - Uma ajudinha inesperada.


Fanfic / Fanfiction Confidentes. - Chaesoo, Lisoo - Uma ajudinha inesperada.

10 de março de 2016 - Escola Contact

Assim que saiu do refeitório foi diretamente para o banheiro, dar um jeito em suas roupas e em seu cabelo, para que assim pudesse retornar ao refeitório, comer alguma coisa e voltar para as aulas da tarde. Era muito arriscado tirar o blazer ali, pois qualquer pessoa poderia entrar e ver o sangue em seu braço, se é que havia sangue, mas mesmo assim não quis arriscar.

Antes de entrar em algum dos boxes para dar um jeito na roupa, Jisoo lavou o cabelo, para tirar todo aquele cheiro. Como não havia nenhuma toalha ali e nem em sua bolsa, ela teve que entrar debaixo do secador de mãos. Só que no momento que decidiu checar se estava seco, a porta se abriu e era Jennie, que a olhou rapidamente e depois se dirigiu até a pia, colocando a mochila em cima e a vasculhando.

— Qual o seu tamanho? - Perguntou Jennie, vasculhando a própria mochila;

— Como assim? - Perguntou em meio a uma enorme confusão.

— O tamanho da sua roupa. Médio ou pequeno? - Olhou para Jisoo na espera de uma resposta.

— Er… médio, eu acho.

Naquele mesmo momento, a outra Kim voltou a vasculhar a mochila, tirando de lá o uniforme completo do tamanho de Jisoo. Após conferir se estava tudo lá, ela caminhou em direção a Jisoo, estendendo as roupas em direção a ela. Acontece que a garota ainda estava confusa e por conta disso acabou batendo a cabeça quando levantou para olhá-la melhor

— Não precisa. - Disse Jisoo.

— Precisa, você não pode assistir as outras aulas fedendo a leite de caixinha. - Ofereceu as roupas outra vez. - Pega.

— Se foi o Kai..

— Não, não foi o Jongin que me mandou aqui, ele estava na quadra quando aquela confusão começou.

Ela olhou profundamente nos olhos da outra, buscando algum vestígio de mentira, mas infelizmente não encontrou nenhum. 

As roupas iriam servir de grande ajuda e sabia que vencer o orgulho tornaria sua tarde mais confortável.

— Obrigada. - Pegou as vestes, olhando para elas com um singelo sorriso.

— Não tem de que, agora vai lá vestir.

Jisoo balançou a cabeça confirmando, mas antes prendeu o cabelo em um coque e lavou o pescoço, para que as roupas limpas não ficassem sujas.

Quando tirou o blazer viu que seu pulso ainda estava intacto e nenhuma gota de sangue havia aparecido, quando tirou a camiseta viu a mesma coisa, seus curativos estavam intactos e nem mesmo precisou fazer novos.

De um jeito inesperado viu uma mão segurando um pano no momento em que foi tirar sua saia, aquele era um pano molhado para que passasse pelos lugares que o leite havia escorrido. O pegou sem hesitar e logo agradeceu a garota mais uma vez.

— Coube direitinho. - Disse Jennie ao olhar para Jisoo.

— Obrigada, você me salvou.

— Não tem de que.

Por um momento Jisoo já não tinha mais o que dizer, pois só se sentia muito agradecida por tudo que ela fez até o momento, mas quando Jennie passou a mão no cabelo pode ver uma aliança ali, a mesma aliança que viu na mão de Kai quando ele a defendeu de Suzy.

— Você e o Kai….

— Nós namoramos há um ano.

— Ele te contou alguma coisa? - Perguntou com um pouco de receio de escutar um sim.

— Não, ele me pediu para não tocar no assunto outra vez e nem insistir para que ele contasse. Também falou que esse assunto é seu e não dele.

— Uau.

— Hum, eu não quero saber o que acabou com a amizade de vocês, mas quero que se sinta à vontade comigo e que talvez…. que talvez você possa ser minha amiga.

— Amiga? - Jennie confirmou. - Eu…

— Eu conheço a Suzy há muito tempo, já estive em seu lugar e sei bem pelo que vai passar.

— Ela também achou que você dava em cima da ex-namorada dela?

— Mais ou menos, eu sou melhor amiga da Chaeyoung e eu meio que apresentei as duas, então quando elas começaram a namorar as coisas começaram a ficar difíceis para o meu lado. - Jisoo não imaginava que Chaeyoung e Jennie fossem tão próximas a esse ponto, ficando completamente surpresa quando escutou as palavras melhores amigas.

— Ela também te jogou leite de caixinha? - Perguntou para mudar o assunto e não falarem de Park

— Não, mas ela já me trancou dentro do banheiro do ginásio, espalhou uma fofoca para a escola, me fez tirar zero em cinco provas, sempre derrubava meus livros quando eu passava, além de… - Se perguntou se valeria mesmo a pena contar aquilo a ela. -... fazer minha mãe descobrir coisas sobre o meu pai.

— Uou. - Foi naquele momento em que ela se deu conta do que Suzy era capaz de fazer, se é que isso era seu limite.

— Ela é bem cruel quando acham que estão no caminho dela.

— Mas eu não estou, só queria que ela entendesse isso.

— Ela é cega quando o assunto é Park Chaeyoung, completamente cega. 

— Acho que podemos ser amigas. - Jennie não deixou de sorrir ao escutar aquilo, poderia até abraçar a nova amiga, mas Kai lhe avisou que ela não era muito de dar abraços

Do lado de fora do banheiro Jin impedia qualquer um de entrar, apesar de ter deixado Jennie sem nem impedir ou perguntar o que ela faria ali dentro, talvez ele tinha noção que aquela era a ajuda feminina da qual sua amiga precisava naquele momento.

Como não havia almoçado, acabou tendo que comprar outro almoço e não mais o comendo no refeitório, mas sim em um canto afastado, onde ninguém poderia lhe incomodar, só que isso acabou acontecendo

— Me contaram o que aconteceu. - Disse Jongin, apenas olhando para Jisoo e ignorando completamente Jin.

— Vai embora, por favor. - Pediu Jisoo.

— Eu… - Olhou para Jin, que rapidamente se levantou de onde estava e logo depois colocou a mochila nas costas.

— Jin. - Chamou Jisoo.

— Isso está estranho e algo me diz que precisam conversar, então vou deixar vocês sozinhos. - Bagunçou alguns fios do cabelo de Kim. - Nos vemos mais tarde.

Como agradecimento, ele recebeu um pequeno tapinha nas costas, dado por Kai. Para ficar mais próximo dela, ele acabou se sentando ao lado direito da moça, ou o lado oposto em que o outro Kim estava sentado.

— Obrigado por não ter dito nada a Jennie. - Disse Jongin, assim que se acomodou.

— Que você usava drogas e que foi cúmplice de um homicídio? - Aquilo saiu meio sem querer, logo se arrependendo por ter dito palavras tão duras para a alguém que nem lhe causou esse terrível mal humor

— Jisoo.

— Desculpa, o dia foi um pouco difícil.

— A Suzy não tem jeito e nunca terá.

Mesmo já tendo feito o que queria, Jongin permaneceu ao lado dela até que terminasse o almoço, porque ele sentia falta disso, de ficar perto dela, de ter sua companhia e de vê-la sorrindo, mesmo que pouco e não do jeito que tanto queria ver outra vez, só que aquilo já era um começo. 

Quando Jisoo colocou a bandeja de lado e se ajeitou melhor na parede, acabou olhando rapidamente para ele, apenas para ver seu rosto antes de falar qualquer coisa.

— Deveria contar a Jennie sobre as drogas…

— Eu não queria estar lá, eu juro que não queria.

— Diga isso a ela, diga isso a Lalisa, talvez ela te escute e te perdoe. 

— Acha que não me culpo por isso? Eu me culpo toda manhã quando acordo, em todo aniversário dela e no dia daquela tragédia. Eu só queria não ter encontrado seu irmão naquele dia, só queria isso. - Ele suspirou, recebendo a mão da mais nova em contato com a sua.

— Você saiu desse mundo? Parou de usar aquelas coisas?

— Depois que saí da clínica nunca pensei em voltar para aquele mundo, nem quando estava desesperado sentindo falta daquela sensação no meu corpo ou quando acordava agoniado. E depois que conheci a Jennie não pensei em mais nada, não queria decepcionar ela como decepcionei você e a Lisa.

— Hum, cuida bem dela, ela parece ser muito legal.

— Você… vai amar conhecê-la.

SeokJin estava mais do que certo, eles precisavam conversar e se entender, precisavam esclarecer certas coisas e talvez perdoar outras, mas infelizmente eles não estavam sozinhos ali, estavam longe de estarem sozinhos e de terem uma conversa privada, não eram bisbilhotados por SeokJin, Jennie ou Chaeyoung, mas por alguém que andava lado a lado com o problema.

(...)

18 de março de 2016 - Casa dos Parks

Havia se passado mais de uma semana desde ocorrido e estranhamente Suzy se manteve quieta, apenas esbarrando em Jisoo e nada mais. Por outro lado, Chaeyoung também havia parado de falar com Jisoo, tentando evitá-la ao máximo para que não causasse mais problemas. Só que vez ou outra ia até ela, tentando puxar assunto ou apenas complementá-la rapidamente, porque se sentia péssima por tudo que aconteceu e também não queria se afastar de forma definitiva.

Pois seu propósito era apenas um, conquistar Kim Jisoo sem se tornar uma dor de cabeça em sua vida, sem fazer a garota lhe odiar por ações de uma terceira pessoa.

(...)

Assim que chegou da escola naquela sexta-feira, Park se jogou no sofá da sala, logo após ter deixado a mochila jogada no meio do corredor. Ela não estava estressada ou cansada, estava triste, triste por que sem querer acabou discutindo com Kim, após um elogio bem descarado. 

— Que carinha é essa? - Perguntou sua mãe, Sandara, que se sentou no sofá e colocou a cabeça de sua filha sobre seu colo.

— Uma garota. - Disse fazendo um biquinho triste.

— Mais uma? - Ela conhecia bem a filha, pois aquela fala não era tão rara saindo da boca dela

— Não, essa é diferente.

— Assim como a Bae, Kang 's, Kim, Choi e as outras que eu não lembro o primeiro nome?

— Não, mamãe, essa realmente é diferente. - Falou um pouco frustrada.

— Então me conte sobre ela.

— Ela é menor do que eu e pelo que fiquei sabendo é mais velha, tem lindos olhos castanhos, um sorriso que céus… - Suspirou, deixando um sorriso bobo tomar conta de seus lábios. - Parece até mentira de tão lindo que é. - Poderia falar de suas curvas, do jeito encantador com que mexe o cabelo ou de cada coisa que a faz única, mas achou melhor parar por ali. - Ela me desenhou no primeiro dia de aula e desde aquele dia não parei de pensar nela. Eu estou apaixonada, mãe e não sei o que fazer.

— Minha filha, não acha que duas semanas são pouquíssimos dias para se estar apaixonada por alguém?

— Não. A senhora tem que conhecer ela, mesmo, vai ver que não estou exagerando e nem mentindo quando digo que estou apaixonada por ela.

— Okay, vou acreditar nisso, mas porque está tristinha desse jeito?

— A Suzy não para de implicar com ela e eu já não sei mais o que fazer, antes eu até tentava dar um oi ou puxar conversa, só que depois de um incidente me contentei em apenas acenar. E ela também não me ajuda, vive me dando esporro e sendo grossa comigo, mesmo eu não fazendo nada.

— Já pensou na possibilidade dela não gostar de garotas?

— Mamãe, a senhora sempre desconfiou que eu era normal, certo? - Sandara acabou rindo da fala da filha, assim como sempre fazia.

— Certo. Mas porque tem tanta certeza de que ela também gosta de garotas?

— Porque… - Ela tinha a resposta na ponta da língua, mas aquilo era algo que não pertencia a si, então não era algo que deveria sair da sua boca. - Porque eu sou sua filha e como sua filha eu tenho absoluta certeza de que ela também é normal.

— Porque não dá um tempo a ela ou mostra um lado diferente seu? Mostre a essa garota a verdadeira Park Chaeyoung, a garota por quem ela pode se apaixonar e se sentir segura.

— Obrigada, eu vou tentar fazer isso.

Já estava mais do que na hora de levantar do sofá e tomar um banho, mas assim levantou a cabeça viu seu irmão mais velho entrando na sala e por consequência acabou revirando os olhos em frustração.

Apenas a chegada dele deu a ela ainda mais vontade de subir e demorar o máximo possível debaixo do chuveiro.

Até pensou que ele não falaria nada, visto que não abriu a boca desde o momento que entrou até o que sentou no sofá, mas ela estava completamente enganada com isso.

— Mais problemas, pirralha? - Perguntou Jimin - seu irmão mais velho - em tom de implicância.

— Não é da sua conta, panaca.

— Ei, eu não os eduquei assim. - Sandara os repreendeu, só que isso nunca irá adiantar.

Eles viviam em pé de guerra, pois pensavam diferente, tinham próprios para o futuro totalmente diferentes e se odiavam profundamente, mas Chaeyoung só sentia isso por ele, já que ama muito seus outros dois irmãos e sempre se enche de alegria quando estão por perto.


Notas Finais


E vamos de Sandara Park como mãe da Chaeyoung.


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