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História Confie no Amor - Confie nos amigos


Escrita por: Kori

Capítulo 4 - Confie nos amigos


As crianças possuíam uma energia que Sasuke já não tinha certeza se podia acompanhar. Pensou que Konoha estava em boas mãos daqui alguns anos se elas continuassem assim. Logo que a aula acabou, foi até a mesa para organizá-la.

— Quem diria, Uchiha Sasuke adorado pelas crianças. — Ino falou, escodara na porta com os braços cruzados.

— Se quiser algumas dicas... — Disse, sarcástico.

— Eu vou querer sim. — Ino caminhou pela sala, dessa vez usava um vestido florido, com os cabelos soltos, ela sentou em cima da mesa e sorriu. — Também notei que a visita de mães aumentaram.

— Por favor. — Ele tentou ignorar.

— Sabe que é uma estrela na Academia, não é? — Ela riu, divertida. — Todo mundo gosta de um homem misterioso, ainda mais quando se trata de um Uchiha.

Sasuke ergueu o olhar para Ino, mostrando que precisava trabalhar.

— Além do mais, não é como se eu estivesse interessado em relacionamentos. Ainda mais com mãe de aluno. — A conversa não acabou ali e Ino mostrou o motivo de sua visita.

— Vem cá, existe alguma possibilidade de você saber quando seu irmão vai retornar para a vila?

Sasuke arqueou a sobrancelha, deixando os papeis organizados dentro de uma pasta. Ele balançou a cabeçanegando, quase tocado pela forma apaixonada que a Yamanaka sorria ingênua.

— Eu não sei. — Respondeu a verdade, mas se perguntava se daria qualquer detalhe da vida do irmão, provavelmente não e Ino sabia disso. Mas ela não desistia, o que era preocupante, já que Itachi não possuía nenhum sentimento por ela. Isso ficou claro depois do primeiro e único encontro que tiveram no ano passado.

— Sei que está pensando que sou idiota alimentandoesse sentimento. — Ino crispou os lábios. — Mas é inevitável.

— Você poderia se esforçar mais.

— Sasuke, como faz para impedir o amor acontecer?

— Não sei. Ocupando a mente com algo importante?— Retrucou sério.

— Amor é importante. — Ela protestou, fazendo-o suspirar entediado. — Você sabe de algo que eu não sei?

— Ino...

— Sério, qualquer informação para me fazer arrancar de vez esse sentimento do peito. — Ela soou dramática, mas depois puxou uma cadeira e sentou em frente a mesa.

— Itachi não fala sobre essas coisas, e eu não pergunto. A única vez que conversamos sobre relacionamentos foi quando nosso pai enfiou na cabeça que ele deveria casar antes de se tornar Hokage, o que ele não aceitou. — O Uchiha piscou, recordando-se do momento, foi a primeira vez que Itachi deixou o pai falando sozinho, dando as costas e saindo.

— Com quem ele se casaria?

— Não sei, mas provavelmente alguém do Clã.

— Argh! Que irritante sua família. — Ino jogou o corpo para trás, no encosto da cadeira. Conhecendo-o bem, a Yamanaka não esperou qualquer pergunta ser feita e já entregou respostas dos próprios questionamentos. — Eu tentei, juro, ainda namorei com Sai, lembra? Mas não consegui, sinto como se meu peito fosse explodir cada vez que ele me olha. Eu fico feliz apenas com um bom dia, meu estômago revira de ansiedade em revê-lo e ouvir sua voz. — Os olhos azuis brilhavam diante daquelas palavras que Sasuke julgava comprometedoras demais para serem ditas em voz alta.

— Talvez Sakura seja uma ouvinte melhor, também com conselhos mais eficientes.

— Ela me disse o mesmo que você. — Ino apertou as bochechas com as mãos. — Irônico, não é? Já que ela mesma passou anos apaixonada por uma certa pessoa e eu tenho certeza de que não superou.

Aquele era um outro assunto que o Uchiha preferia manter distância. Compreendendo isso, Ino imediatamente mudou de assunto, combinando de almoçarem juntos, mas o Uchiha recusou, já que precisava revisar as notas dos alunos, pois sairia em missão naquela tarde.

 

​Em alguns momentos ele liderava uma equipe emmissões esporádicas, e gostava do que fazia. Era bom afastar-se de Konoha e ir para outros lugares.

Quando retornou da última missão, Sasuke encontrou Sakura na rua. Ela se aproximou ofegante e com um sorriso iluminado.

— Advinha quem retornou? — Perguntou, com as maçãs coradas.

— Sabe que mão gosto dessas brincadeiras. — Respondeu seco, estava cansado e precisava reportar a missão ao Rokudaime, não queria ser grosseiro, mas não evitou.

— Nossa, que mal humor. — A kunoichi começou a andar conforme o colega também se movia. — Vou dar uma dica simples, essa pessoa está longe faz três anos.

Sasuke estreitou os olhos e não respondeu a advinha de Sakura, vencida pelo silêncio, ela parou e o encarou. O sorriso diminuindo nos lábios.

— Sei que vocês brigaram quando ele partiu, mas ainda guarda rancor? — A kunoichi perguntou, levando a mão aos cabelos rosados para mover alguns fios. Seu olhar era melancólico, Sakura possuía aquela necessidade de se preocupar demais com os sentimentos de todos do time sete.

— Eu não quero falar sobre isso. — Disse, por fim.

— De qualquer forma, vamos tentar fazer um encontro nós três. Digo, eu queria, sei lá... me divertir com vocês, já faz tanto tempo que a gente não se encontra.

Sasuke parou novamente, vendo o esforço de Sakura em mantê-los unido. Ele não a culpava por terem se apaixonado pela mesma pessoa quando eram adolescentes, e por acaso descobrirem do jeito mais complicado os sentimentos de cada um. Sakura encontrou Naruto e ele aos beijos e foi embaraçoso demais vê-la sair correndo e chorando. Desde então o clima entre os três pesou, antes de Naruto partir, tiveram uma discussão e terminaram. Embora sequer tivessem começado de fato a namorar.

— Está bem. — Falou, fazendo-a sorrir novamente, afastando-se rapidamente. 

Ao chegar no escritório do Rokudaime, Sasuke não pode fugir do encontro inevitável, Naruto estava lá acompanhado de Senju Tobirama e Jiraya. Todos pararam de falar, olhando-o na porta.

— Sasuke! — Naruto disse, com uma voz estridente e uma aparência mais berrante com as vestes laranja e preta. Os cabelos loiros iluminados como sempre, moviam-se conforme se aproximava. — Estava perguntando de você agora mesmo.

O coração de Sasuke pareceu parar subitamente quando as mãos de Naruto tocaram seus ombros, arrepiando-se com o toque. Sentiu-se ridículo por corar com a aproximação, respirando fundo, tentando controlar os sentimentos que pareciam retornar como um tsunami sem aviso.

O que faria?


Notas Finais


Cade os NaruSasu? rsrs


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