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História Confissões de uma Docete em crise! - Empatamos o jogo


Escrita por: Sibylla

Notas do Autor


Eeeeeeeeeeeeeee-hey, galera!
Eu sei que a maioria deve estar querendo me matar por ter demorado e postar um capítulo enoooorme, mas desculpem, ok? Não é por maldade e sim, por muita empolgação! Quando se trata de Castnyss, eu vou a loucura! auhuahuahuaha

Dessa vez, eu voltei com a narração da Kadnyss, porque fazer com o P.O.V do Castiel é MUITO difícil. Mas gostei da experiência e espero que tenha agradado vocês. E MEU DEUS, CHEGAMOS AO CAPÍTULO 30, BRASIL!

Daqui em diante, a trama aguarda muitas coisas aí emocionantes e sinceramente, estou com o claro objetivo de acabar e desgraçar o psicológico de vocês. Então, preparem-se!

Estou AMANDO ver tanta gente favoritando a fic, me mandando mensagens, comentando ai nos capítulos... gente, vocês me deixam MUITO feliz. Sério! É muito gratificante.

Espero que tenham uma boa leitura. Muito obrigada a todos e...fui!

<3

Capítulo 30 - Empatamos o jogo


Fanfic / Fanfiction Confissões de uma Docete em crise! - Empatamos o jogo

Se alguém me dissesse que isto aconteceria, eu, provavelmente, iria rir como uma louca, pois seria a piada mais engraçada. Nunca que imaginaria que Castiel me beijaria com tanta paixão, mostrando tanto desejo por mim, e me custa acreditar que tudo isso é real.

Lá estava eu, presa nos braços do rapaz que me arrancou da minha zona de conforto, onde jamais desconfiei existir sentimentos tão profundos como os que eu sinto por ele; trocando beijos ardentes com ele, me sentindo ser sugada por aquele turbilhão de frenesi. Perdia o ar com o toque intenso de seus lábios sobre os meus, e suspirei pesadamente quando meu corpo foi forçado contra o de Castiel. Ele havia me enlaçado de uma forma feroz e repentina, que acabei me surpreendendo, mas Castiel entendeu como um sinal para apimentar o beijo e sua língua encontrou a minha. Timidamente, eu toquei-a suavemente e permiti que explorasse minha boca, em um movimento lento, nossas línguas roçavam uma na outra, ao passo que nossos lábios se tocavam com energia, com incontrolável desejo. Eu estava sem fôlego e dei um passo para trás, empurrando minhas mãos sobre o peito de Castiel, para nos afastarmos. Meu coração disparava como uma bomba relógio dentro do meu peito, e por mais que eu inalasse o ar, meus pulmões gritavam por socorro. Senti meus lábios dormentes e levei minha mão até eles, tocando-os com a ponta dos meus dedos, ainda custando-me a acreditar que aquele beijo realmente havia acontecido. Passei a mão no meu rosto, sentindo-me perdida e com a mente toda bagunçada, e pisquei algumas vezes, tentando voltar à órbita.

Olhei para Castiel e senti meu rosto queimar em brasa. Eu queria desviar meu olhar, mas seus olhos me encaravam com tanta determinação que até me parecia uma ameaça, como se me mandassem um aviso para não me atrever a olhar para outra direção. Minha respiração estava descompassada ainda e percebi que a de Castiel também, mas tanto ele quanto eu tentávamos não deixar que isso transparecesse ao outro. Nos entreolhamos por alguns segundos depois, sem dizer uma palavra, e como se tivéssemos combinado, nos aproximamos um do outro em sincronia. Eu agarrei o colarinho da sua jaqueta e ele a minha cintura. No impulso do desejo, eu o beijei e fui correspondida imediatamente quando meus lábios tocaram os de Castiel.

 

Nos demoramos ainda mais no beijo, e eu me sentia perdida com tanta incandescência, enquanto minha respiração persistia em falhar. Castiel saboreava meus lábios com vontade e eu retribuía na mesma medida. Somente me afastei quando o ritmo desacelerou, embora meu coração teimasse em disparar eufórico. Ainda ficamos próximos um do outro, abraçados, e senti sua testa encostar à minha, o que me fez permanecer de olhos fechados. Respirei profundamente e combati uma guerra contra a minha mente, ordenando para que ela se organizasse e eu pudesse voltar à realidade. Castiel afastou seu rosto e eu abri meus olhos, encontrando os dele e eu vi um cintilar diferente no seu olhar. Ele acariciou a minha face de uma forma tão gentil que fui obrigada a fechar os olhos, e apreciar o seu toque delicado sobre a minha pele. Senti aquele frio na barriga, aquelas borboletas no estômago, se converterem em uma explosão de ao redor do meu peito, aquecendo-o de uma forma gostosa. Eu abri meus olhos e o olhar de Castiel pairava sobre eles fixamente. Abri um sorriso tímido e quando ele fez o mesmo, não pude deixar de corar levemente.

Castiel: - E então vai me responder?

Kadnyss: - Eu acho que você já tem a sua resposta.

Castiel: - Terei que obriga-la de novo?

Kadnyss: - Não espere que eu me importe com isso.

Ele riu divertido e eu tampouco contive o riso. Ainda em seus braços, eu toquei em seus cabelos e me ergui na ponta dos pés, dando-lhe outro beijo, mas um pouco mais breve que os primeiros. Assim que nos separamos, ele abriu um grande sorriso e deu um aperto na minha cintura, na tentativa de me fazer cócegas.

Castiel: - Isso não é uma resposta.

Kadnyss: - Então prefere ficar sem?

Castiel: - Nem se atreva.

Ele aproximou seu rosto para me beijar, mas eu me livrei de seus braços, quase rodopiando no lugar, e ele voltou a me agarrar pela cintura e puxar-me contra o seu corpo. Trocamos olhares cúmplices, e mesmo dizer uma palavra, parecia que nossos pensamentos estavam conexos e estou certa que ele pensava o mesmo que eu: é inacreditável como esperei por esse momento há tanto tempo.

Kadnyss: - Eu sei que é bobagem, mas nunca pensei que você gostasse de mim desse jeito.

Castiel: - Eu só estava esperando para ver quando você finalmente tomaria uma decisão. Quando tivesse certeza do que sente por mim. Afinal, dava para ver que era louquinha por mim a quilômetros de distância.

Kadnyss: - Você está rindo de mim? Não tem nem cinco minutos que travamos uma briga e você me roubou um beijo!

Castiel: - É divertido te ver confusa e querendo se livrar de mim.

Kadnyss: - Você é impossível!

Ele me lançou uma piscadela e me roubou outro beijo, selando meus lábios brevemente. Sentia-me nas nuvens e tomada por um êxtase infinito ao ter a certeza que era desejada por Castiel. Continuamos abraçados até ouvirmos o sinal tocar, o que me fez dar um passo para trás e me afastar.

Kadnyss: - Céus! A aula!

Castiel: - É, já era.

Kadnyss: - E você diz assim com a maior calma do mundo?

Castiel: - Eu não estou nem um pouco incentivado a ir assistir a aula. E você?

Ele me lançou um sorriso travesso e um olhar sedutor, e eu bem sabia o que estava querendo dizer. Ri um pouco nervosa e tentei manter a distância entre nós.

Kadnyss: - É sério!

Castiel: - Eu estou falando sério.

Kadnyss: - Pelo menos, vamos tentar entrar na sala.

Castiel revirou os olhos e suspirei com pesar, como se eu tivesse lhe dado a notícia que deveria ir para a forca. Finalmente, ele deu de ombros e se moveu para caminhar comigo até o prédio. Quando atravessamos o pátio, fui surpreendida por Rosalya e Alexy, ao saírem de trás de uma moita, em um salto e apontando na minha direção.

Rosalya/Alexy: - AHAAAAAAAA!

Eu dei um pulo de susto, mas Castiel continuou imóvel e amarrou a cara.

Alexy: - Nem adianta mentir para nós! Vimos tudo!

Castiel: - Eles sempre são intrometidos assim?

Eu olhei para Castiel e ele encarava Alexy e Rosalya com a sobrancelha arqueada, nitidamente desaprovando a perseguição deles sobre nós.

Rosalya: - Intrometidos? Se não fosse por mim, duvido muito que teriam se beijado. Aliás, eu que mandei a Kadnyss ir até a sala da diretora.

Kadnyss: - Espera aí! Então você armou tudo?

Rosalya: - Nem tudo. Eu queria que você encontrasse o Castiel sem que todo mundo ficasse por perto. Então, te mandei para lá. O andar logo abaixo da diretoria é bem vazio e achei que Castiel iria aproveitar a deixa para vocês conversarem, e imaginei que iriam se entender, mas nem cogitei que iriam se beijar em pleno pátio, à luz do dia!

Alexy: - Cof... a ideia também foi minha!

Rosalya: - Você deu a ideia de ele visita-la no hospital, mas não rolou nada!

Alexy: - Eu lá tenho culpa que eles demoram mais do que duas lesmas para se beijarem logo?

Kadnyss: - Ei!

Castiel: - Talvez se tivéssemos mais privacidade e sem que nos interrompesse o tempo todo, eu teria beijado a Kadnyss há muito tempo.

Rosalya: - Como ousa? Era para você tê-la beijado naquele terraço maravilhoso e o que você fez?

Castiel: - E quem é que fez aqueles arranjos de flores?

Rosalya: - Não importa! Era só ter insistido!

Kadnyss: - Gente, chega. É uma discussão totalmente inútil e estão me constrangendo.

Alexy: - É verdade. Vamos ao que interessa: quando vão anunciar para todos?

Castiel: - Anunciar o que?

Alexy: - O namoro de vocês.

Kadnyss: - Oi?

Castiel respirou fundo e passou o braço pelo meu ombro, e eu o olhei assustada, mas Rosalya deu um grito histérico. Alexy abriu um grande sorriso e me lançou uma piscadela furtiva e cúmplice. Não que eu me importe com o que os outros vão pensar, mas é um pouco cedo para falar de namoro. Não tem nem vinte minutos que nos beijamos. Céus, o que está acontecendo?

Kadnyss: - Rosa, Alexy, me deem licença. Você, vem comigo.

Eu puxei Castiel para o prédio da escola, contornando Rosa e Alexy, e assim que chegamos ao corredor, olhei para os lados e me certificando que estávamos sozinhos. O corredor estava quase vazio, com exceção de alguns alunos que já se dirigiam para as escadas ou para as suas salas de aulas. Eu voltei o meu olhar para Castiel e vi que ele estava sério, me observando com atenção, mas não deixava de segurar em minhas mãos com carinho.

Kadnyss: - Olha, eu não quero chamar a atenção da escola inteira e ainda mais com tudo o que aconteceu, já tem muitas pessoas me vigiando e não quero que fiquem falando a meu respeito. Se nos virem juntos, não vai demorar muito para ficarem falando sobre nós ou tentando se intrometer nas nossas vidas.

Castiel: - Pouco me importa com o que eles pensam, falam ou deixam de fazer!

Kadnyss: - A mim também, mas talvez seja melhor sermos discretos.

Castiel: - Quer ficar escondido, é isso?

Kadnyss: - Não. Eu só não quero escancarar e dar mais um motivo para as pessoas ficarem prestando a atenção em mim. Eles vão descobrir cedo ou tarde, mas pelo menos até essa poeira abaixar, eu acho melhor não apressar nada.

Castiel ficou pensativo por alguns instantes e me pareceu que ele não estava gostando de agir discretamente. Ele cruzou os braços e consentiu com a cabeça, ainda mantendo séria a sua expressão no rosto.

Castiel: - Tudo bem.

Kadnyss: - Obrigada por entender.

Eu beijei seus lábios levemente e Castiel logo agarrou a minha cintura, me prensando contra o seu corpo.

Castiel: - Discretamente, hein?

Kadnyss: - É isso aí!

Nos afastamos e rimos juntos enquanto caminhávamos pelo corredor até a sala de artes para a próxima aula. Já estávamos atrasados e provavelmente não nos deixariam entrar, mas fomos surpresos ao encontrar um novo professor que nos recebeu com uma enorme simpatia. Ele nos deu passagem para entrar na sala que não recusei e atravessei logo a porta, com Castiel ao meu encalço. Sentei-me junto dele na carteira mais próxima e trocamos um breve olhar, suspeitando como não estávamos encrencados, mas o professor prosseguiu com a aula animadamente. Enquanto ele dizia sobre a teoria das cores, e divagava sobre a relação entre a filosofia e a arte, meu olhar foi de encontro a Ambre, esta que me olhava furiosa ao me ver ao lado de Castiel. Eu ergui uma sobrancelha e lhe lancei o olhar que expressava toda a minha fúria, minha sede de vingança em acabar com a sua existência. Ambre arregalou ligeiramente seus olhos e desviou sua atenção para outra direção, mas eu continuava fuzilando-a com o olhar até que Castiel segurou na minha mão, por debaixo da mesa, e acariciou minha pele com seu polegar.

 

Assim que o professor finalizou a sua explicação, toda a sala se dedicou a fazer a tarefa: uma pintura abstrata utilizando as cores primárias. A notícia boa era que podíamos fazer o trabalho em duplas, então, me virei para Castiel e ele abriu um sorriso ao perceber que havia o escolhido para ser meu par. Pegamos os materiais sobre a bancada e voltamos para a mesa, e com os pincéis começamos a pintar as bordas do quadro, mas Castiel não me parecia tão animado. Por mais que eu tentasse incentivá-la, chutando de leve a sua canela ou cotovelando o seu braço, ele continuava a pintar com displicência. Eu revirei os olhos e me levantei da mesa, juntando-me às meninas. O professor notou que todas estavam um pouco inseguras com a aula, e algumas não queria fazer a pintura para não sujar suas roupas. Então, o professor Patrick, tal como ele havia se apresentado, permitiu que os alunos fossem ao vestiário para se trocarem. Eu segui Rosalya e as garotas e me senti aliviada por ter uma troca de roupa. Eu me troquei rapidamente e retornei para a sala, pois logo vi que as meninas ainda iriam demorar. Quando cheguei na sala, somente encontrei Castiel e quando ele me viu, abriu um sorriso malicioso e me olhou dos pés à cabeça.

Eu me aproximei dele e vi o quadro, e estava totalmente colorido em preto e vermelho.

Kadnyss: - Castiel! Eram só cores primárias!

Castiel: - Desculpa, você pode repetir? Eu perdi o meu juízo assim que te vi tão sexy nessa blusa.

Eu queria conter o riso, então, mergulhei meus dedos no pote de tinta azul e sujei seu rosto em um movimento rápido, para que ele não desviasse.

Kadnyss: - Eu disse: cores primárias!

Castiel: - Ah, então é assim? Venha cá, sua pestinha!

Ele me agarrou pela cintura com uma mão e com a outra, avançou com um pincel cheio de tinta vermelha, ao passo que eu me debati e tentei me livrar dele, entre risos. No meio da nossa luta de tintas, o professor chegou a sala e deu uma leve tossida, o que nos fez nos separar imediatamente.

Professor Patrick: - Tem toalhas de papel logo ali. É melhor se limparem.

Nos olhamos, entre risos, e fomos até a bancada para pegar os lenços e nos limpar. E foi uma boa ideia porque se os outros alunos tivessem nos pegado, o lance discreto teria ido para o vinagre!

 

Com o término da aula, deixamos nossos quadros sobre as mesas conforme a orientação do professor, e saímos da sala. Acompanha por Castiel, fui até o meu armário para pegar meus livros para a próxima aula, e Castiel fez o mesmo. Quando ele abriu a porta do seu armário, vi que algo havia caído no chão, próximo aos meus pés e eu o agachei para pegar. Assim que apanhei-o, eu percebi que era algum tipo de moldura e a virei para ver a foto que guardava, o que me deixou surpresa. Olhei para Castiel e ele estava completamente corado, e não ousava me olhar. Era uma foto minha e que se me lembro bem, Rosalya quem havia tirado, depois de ser muito insistente.

Kadnyss: - Como é que isso foi parar no seu armário?

Castiel: - A sua amiga que me deu. Eu tinha esquecido que estava aí.

Ele pegou das minhas mãos sem muito cuidado e devolveu o retrato para o armário. Eu não escondi o meu sorriso ao contrário de Castiel, que finalmente, se parecia muito comigo em estar todo constrangido e sem saber o que dizer. Eu o olhei com carinho e estendi a minha mão na sua direção.

Kadnyss: - Você vem?

Ele olhou para mim, com seus olhos devastados em espanto com a minha atitude, mas logo deu espaço para um grande sorriso, e suas bochechas coraram. Castiel se aproximou de mim, e passou seu braço por cima dos meus ombros e eu enlacei sua cintura. O corredor estava lotado de alunos, mas não nos importamos com os olhares de surpresa e nem com aquele burburinho que se instalou. Continuamos nosso caminho pelo corredor, um abraçado ao outro, e tudo que realmente importava estava ali: a companhia um do outro.


Notas Finais


O capítulo faz menção da foto da Kadnyss que Rosalya entrega para Castiel, então, para matar a curiosidade vocês, aqui está no link abaixo:

http://i.imgur.com/73quUzH.png


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