Escrita por: RamonScherer
No capítulo anterior:
Ramon visita um museu em seu último dia de aula da história da escola, após isso em um desafio Marcos encosta em uma pedra que faz tudo explodir, Ramon se acorda e tenta ajudar algumas pessoas, mas sua perna não favorece a sua tentativa de ser uma boa pessoa pois Ramon não sente as suas pernas, ele vai para o hospital e lá dorme por 5 dias em COMA, após acordar vê seus pais e a continuação é agora
Congelado capt 2: a recuperação
9 dias depois do ocorrido
Estava voltando para casa no carro de meus país, estávamos no hospital da minha cidade então chegamos tranquilamente em casa, meu pai abriu o portão da garagem, entramos, ele fechou o portão, minha mãe e meu irmão saíram de seus lugares no carro, abriram a porta, saíram do carro e vieram correndo até mim, me levaram até uma cadeira e me deixaram lá, foram até a cozinha, pegaram uma cadeira de plástico, levaram até o banheiro e ligaram o chuveiro, meu irmão pegou eu e me levou até o banheiro
Mãe: você está muito sujo pois lá no hospital não conseguiram te dar um banho, precisamos que tome um agora
Minha mãe começou a tirar a minha camisa e assim tirou alguns curativos que tinham nos meus peitos, braços e costas. Como sempre eu senti minha pele saindo junto a cada curativo tirado, mas após isso minha mãe saiu do banheiro e fechou a porta, eu mesmo com muita dificuldade tirei a roupa e liguei o chuveiro, comecei a lavar o meu corpo e a cada corte/machucado que eu passava o sabonete eu sentia uma dor muito forte,mas mesmo assim me lavei, sequei e coloquei a minha roupa, chamei a minha mãe e ela veio com uma cadeira de rodas, me ajudou a migrar de uma cadeira para a outra e então eu fui andando até a cozinha, lá minha mãe tinha feito uma lasanha para almoçarmos pois era meu prato favorito, fomos até a mesa e almoçamos como uma família, conversando e o mais importante zoando um ao outro, contei toda a história do que aconteceu só que sem muitos detalhes, pois muitas pessoas achavam que a explosão não aconteceu no museu e sim em algum outro lugar, depois do almoço eu limpei o meu rosto e minha mãe me mostrou o meu novo quarto. Diferente do outro aquele quarto era no andar de baixo, era menor mas tinha tudo o que eu precisava, tinha até um lugar para eu praticar meu hobby favorito, que era jogar videogame, tinha a minha cama, uma mesa e um roupeiro para eu colocar as minhas roupas. Após visitarmos o meu novo quarto a campainha de casa tocou e minha mãe abriu o portão, era Marcos que veio logo ao meu quarto e sentou na cadeira
Marcos: precisamos conversar
Ramon: não, você precisa me explicar tudo o que aconteceu depois
Marcos: o corpo de bombeiros logo chegou e nós fomos afastados de todo o perímetro, meus foram lá me buscar e eu voltei para casa, tomei um banho e fui em uma loja comprar um novo telefone, foi aí que eu recebi uma mensagem do professor falando "gente, vamos ver muita gente da mídia vindo falar com quem estava lá, provavelmente quem estava machucado vai ser um alvo maior deles, mas é de extrema importância vocês não falarem nada de que a explosão aconteceu no Museu"
Ramon: então nós vamos omitir a principal informação da mídia
Marcos: para mim é ótimo
Ramon: sim, pois as pessoas daí não sabem quem você matou e qualquer coisa do tipo
Marcos: por um desafio seu
Ramon: não fui eu que falei que era mais forte que o vidro e nem fui eu que encostei e pelo que eu lembre eu não te obriguei a fazer isso
Marcos: cara, faz isso por mim
Ramon: olha para mim, eu estou em uma cadeira de rodas por causa de uma merda de um museu e de você então vamos fazer o seguinte, eu quero que a sua família pague para mim tudo que eu perdi, sendo telefone, computador e o mais importante a minha perna ou caso contrário eu conto a verdadeira história para a mídia e sua família vai presa por causa de você
Marcos: uma perna nova?
Ramon: existem cirurgias e também existem próteses de metais, vocês que escolhem
Marcos saiu de casa com raiva, mas eu também estava com raiva, foi aí que eu fui dormir que já era de noite, pois eu fui almoçar só 3 hrs da tarde e então até tudo estar pronto já estava na hora de dormir, eu estava com uma vida normal só que dessa vez em uma cadeira de rodas
25 dias depois do ocorrido
Já tinha se passado quase um mês desde o ocorrido e então eu me acordei, fui na cadeira de rodas, me sentei e fui ao banheiro, escovei os meus dentes e tomei um banho, coloquei a minha roupa, e fui novamente na cadeira de rodas fui até a cozinha onde já estava preparado meu café da manhã, dei mais ou menos 19 mordidas no pão e comi ele inteiro, tomei o café com leite e peguei um guardanapo que estava na minha frente, escovei os meus dentes novamente e fui jogar videogame. Mais ou menos umas 11 horas da manhã a campainha toca, minha mãe abre a casa e alguém entra, essa pessoa bate na porta do meu quarto e eu grito "ENTRA" a pessoa entrou, era Marcos, ele chegou, colocou na minha mesa meu novo computador, celular e se sentou na minha cama
Marcos: iríamos fazer uma cirurgia arriscada, mas você não perderia a sua real perna
Ramon: e se não der certo
Marcos: é impossível até colocar perna mecânica
Ramon: merda, mas ok, eu quero fazer essa cirurgia
Marcos: você tem certeza?
Ramon: sim, vou falar com a minha mãe e vai ser essa que eu quero
Marcos: ok, tudo bem então, vai ser essa que nós vamos tentar fazer
Marcos saiu do quarto, fechou a porta, passou pela cozinha, foi até a garagem, meu pai abriu a porta para ele sair, o mesmo saiu, entrou em um carro e o carro saiu junto
Sai do meu quarto, chamei meu pai, minha mãe e meu irmão, todos sentamos na cozinha e começamos a conversar
Ramon: o Marcos veio me oferecer uma cirurgia
Mãe: por que?
Ramon: pois mesmo sem sentir as minhas pernas eu salvei a vida dele e ele me falou que eu me arrisquei por ele sendo assim ele iria me ajudar
Pai: como é essa cirurgia?
Ramon: é uma arriscada, se der certo tem chance de eu voltar a andar normalmente, mas se não der certo não vai dar nem para colocar uma sequer perna metálica
Mãe: e você realmente vai fazer a cirurgia
Ramon: é a chance da minha vida voltar ao normal
Irmão: não vale o risco
Ramon: se não der não deu
Pai: na verdade em uma cirurgia desse nível caso de errado tem chance de dar morte cerebral
Ramon: se for a hora vai ser a hora, não tem quem segure
Mãe: verdade
Pai: ok, vocês vão fazer essa cirurgia doida
Ramon: vamos sim
Irmão: ótimo, mais nada o que falar
Meu irmão e meu pai saíram da cozinha, eu fui para o meu quarto e mandei uma mensagem via telegra para o Marcos escrita "vai ser isso mesmo, para quando vai ser"
Marcos via mensagem:Quinta feira que vem
31 dias depois do ocorrido
Estávamos indo até o hospital, chegamos lá e logo entramos, chegamos no corredor da recepção e o médico responsável pela cirurgia estava lá, ele olhou para mim e me chamou, fomos até a sala 15 e lá eu me troquei, sai do banheiro que tinha lá, deitei na cama do hospital e logo desmaiei com a anestesia geral, foi aí que começaram a fazer a cirurgia.
Algumas horas se passaram e meus pais receberam uma terrível notícia "seu filho pode ter morte cerebral se continuarmos, mas se pararmos agora ele perde toda a movimentação do corpo"
Mãe: continua
Pai: para
Mãe: eu sei que ele ficaria sofrendo muito ao não poder mais movimentar nada e falaria que vale a pena o risco
Pai: mas não vale a pena o risco
Mãe: continua doutor, pois cada um tem seu tempo, se é para ser vai ser
Minha mãe queria ser forte, mas logo que o doutor saiu ela começou a chorar e junto com ela veio o desespero do meu pai e do meu irmão, mas a cirurgia continuou comigo inconsciente tendo mais chance de morrer do que de sobreviver…
Continua
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