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História Congênere - Capítulo Um - Now I Know the Things Hidden in Me


Escrita por: yeolinow

Notas do Autor


Olááá! Aqui estou eu de volta. Estou sem meu próprio notebook, por isso a demora em postar fanfics, mas agora estou com o do meu pai, vamos tentar usar o dele aqui apesar das dificuldades.

Vamos a algumas considerações em relações a essa fic, primeiro que o Chan tem muito de mim em relação ao medo do mundo, cuidem do meu bebê. Segundo que é uma abo onde ninguém se transforma em lobo aqui, são mais híbridos de lobos, ok? Vai ser 3 caps. Acho que é só isso, se lembrar de algo falo mais a frente. Até mais, desculpem qualquer erro.

Capítulo 1 - Capítulo Um - Now I Know the Things Hidden in Me


Capítulo Um - Now I Know the Things Hidden in Me

 

Sentado ao lado do pai no carro, Chanyeol se pergunta como será estar de volta. Infelizmente o melhor amigo, Jongin, não pôde ir lhe pegar no aeroporto por conta das aulas que já tinham começado e seu pai ao seu saber disso insistiu em buscá-lo. Então ele teve que aguentar mil perguntas sobre sua viagem, sobre possíveis namoros, até que os dois se mantiveram em silêncio e Chanyeol se vira para a janela em busca de ar puro.

Com a chegada à universidade, pai e filho olham Jongin na frente do prédio os esperando com um sorriso expectante.

— Seu namorado está ali — o pai de Chanyeol diz.

—Já disse que ele não é meu namorado, um alfa e um ômega podem ser amigos sem ter nada, pai.

— Desculpe.

Chanyeol revira os olhos e sai do carro.

Os dois amigos se cumprimentam com um abraço apertado e Jongin acena para o homem dentro do carro. O maior retira sua mala do porta malas e acena também, dando tchau para o pai.

Dentro da universidade, ele começa a receber muitos olhares, mais olhares do que ele imaginou que receberia. Tinha sido escolhido para cursar o sexto período em um intercâmbio nos Estados Unidos durante um período inteiro e agora está ele aqui voltando a Coréia para terminar o curso de Relações Internacionais. Quando seu pai é um ator famoso, você costuma chamar atenção onde vai. No entanto, ele não dá uma semana até todo o assunto morrer e as pessoas acharem um outro motivo para estarem fofocando pelos corredores.

Voltar a caminhar por aqueles corredores é como voltar para casa, já que se instala em um dos dormitórios e prefere estar pela universidade do que no apartamento dos pais. Podia ter sido só um período, mas não é apenas o cabelo — que agora está platinado — que voltou diferente do intercâmbio. Chanyeol se sente um novo homem, disposto a viver novas experiências e lutar mais pelas coisas que gosta.

— Você precisa ir até a coordenação do dormitório — Jongin diz ao seu lado, interrompendo seus pensamentos.

— Irei agora mesmo.

— Tomara que você consiga ficar comigo no mesmo quarto.

— Tomara, não sei se aguento outro período tendo que lidar com novas apresentações.

Então Jongin olha para o relógio e franze as sobrancelhas.

— Eu queria ir com você, mas preciso ir pra aula agora, tenho uma apresentação de trabalho.

— Não se preocupe com isso, depois a gente se vê.

Os dois se despedem com um abraço e se separam. Chanyeol segue pelo corredor até a última sala, onde a coordenação dos dormitórios fica.

 Jongin tinha se tornado seu amigo desde o primeiro dia de aula. Os dois são inseparáveis desde então, inclusive tinham conseguido que os juntassem no mesmo dormitório desde o segundo período, mas agora, com a ida de Chanyeol para os Estados Unidos, tinham colocado um outro aluno junto a ele.

— Bem vindo de volta, Chanyeol — Junmyeon, o chefe do dormitório, o cumprimenta.

— Obrigado, Jun. Por favor, me diz que posso ficar no mesmo quarto que o Jongin.

Junmyeon pega uma pasta em uma das gavetas e começa a olhar nos papéis.

— Infelizmente não, você já deve saber que tem outro aluno lá. Muita burocracia se eu fosse mudar agora.

— Por favor! — Implora.

— Não. Nem comece. — Ele lhe entrega um papel e uma chave. — Aqui seu novo quarto.

Irritado, ele pega o os objetos de sua mão e percebe que nem é tão longe do de Jongin. Custava nada eles trocarem, mas sabe que continuar pedindo só vai fazer Junmyeon se irritar com ele. Então Chanyeol sai dali e manda uma mensagem para o amigo dizendo que não tinha conseguido, ganhando um emoji triste e um chorando em troca.

Ele sai do prédio e vai até os dormitórios, como tinha chegado hoje, está isento de participar das aulas, mas a partir de amanhã se não fosse começaria a receber faltas. Ele entra no grande edifício e passa pela recepção onde alguns alunos estão deitados nos sofás conversando. Os ômegas, que ele reconhece pelo cheiro, lhe lançam olhares estranhos e ele não sabe se é por toda fofoca de sua volta ou por ele ser um alfa mesmo. 

Dando um sorriso sem graça, ele continua seu caminho pelo corredor até encontrar o quarto 155. Chanyeol bate primeiro, com medo de invadir a privacidade de alguém, mas não recebe nenhuma resposta de volta. Então, ele pega a chave no bolso e abre a porta com cuidado, colocando primeiro a cabeça para ver se não há ninguém e então finalmente entrando.

— Olá! — Ele chama.

Tudo que recebe é o silêncio. Chanyeol pode sentir um forte cheiro amadeirado por todo o quarto, então sabe que ali reside um outro alfa, alguém com o aroma mais gostoso que ele já sentiu na vida mesmo que esteja acostumado a sentir isso de outros alfas. Só que de alguma forma é diferente. Como um cachorrinho, ele fecha os olhos e deixa aquela fragrância invadir todo ele. 

Como será o dono daquele cheiro? Ele se pergunta.

Abrindo de novo os olhos, ele balança a cabeça para dispersar os pensamentos que invadem sua cabeça. Não devia estar se deixando imaginar esse tipo de coisas com outros alfas. 

Chanyeol resolve tomar um banho, então ele coloca sua mala em cima da cama que não está ocupada e abre para pegar uma toalha. Quem sabe um banho o ajudaria a limpar a mente também.

 

[...]

 

Sehun estava quase entrando em sua sala quando percebeu que tinha esquecido um dos livros para as próximas aulas. Ele resmunga e vai até a professora avisando o atraso. Ela não poderia se importar menos. O estudante de Relações Internacionais do segundo período está em seu caminho até seu quarto quando começa a sentir um novo cheiro. Cheiro esse que está vindo de seu quarto. Sorrindo, ele abre a porta e dá de cara com um cara bonito apenas de toalha e de costas para ele enquanto busca alguma roupa na mala à sua frente.

— Uau! Bom dia!

Chanyeol se assusta com a nova chegada, estava tão distraído que nem percebeu a porta se abrindo. Ele percebe que o aroma que tinha sentindo no quarto antes agora está ainda mais forte, esse é primeiro dono do local.

— Oh, oi. Bom dia!

— Então você é meu novo colega de quarto?

— Acho que sim? Qual o seu nome?

— Sehun e o seu?

— Chanyeol.

— Chanyeol — repete, degustando o nome em sua boca. Então ele se lembra... — Ah, então você é o famoso Chanyeol que tanto falam que voltou. — Senta-se na beira de sua cama.

Nas últimas semanas tudo que tinha ouvido falar foi do lobo alfa que voltaria a universidade para terminar os estudos. Confessa que tinha ficado bastante curioso, mas nunca que seus pensamentos condizem com a realidade. Na verdade, o real é muito melhor.

— Famoso é um pouco de exagero. Mas sim, acabei de voltar dos Estados Unidos.

— Você é totalmente diferente de como eu imaginei.

Chanyeol dá um sorriso nervoso.

— E como você me imaginou?

— Alguém estranho, não tão bonito quanto você é.

Suas bochechas coram com o elogio.

— Fofo — Sehun continua. Ele não está nem pouco interessado em esconder seu óbvio encantamento por Chanyeol.

— Você não tem aula?

Sehun então olha para o relógio no pulso, praguejando.

— Droga!

— Nos vemos depois.

— Vai ser um prazer conhecer você, lobinho.

 

[...]

 

Por mais que tenha nascido e crescido no meio artístico por conta do pai, Chanyeol foi ensinado a seguir ao que era natural, no caso ele como como sendo alfa sempre se envolver com ômegas. Mas não foi assim que ele sentiu quando começou a despertar para os desejos carnais. O jovem alfa na época já começou a se sentir atraído por outros alfas, tanto pelo cheiro, quanto a vontade do toque, tudo parecia instigar mais os seus desejos e sentimentos. 

Mas pelo medo do que seu pai e outras pessoas iam dizer, Chanyeol escondeu suas verdades. Teve namorados e namoradas ômegas com quem se envolveu e apresentou aos pais e amigos, e por todos seus vinte e cinco anos ninguém o desafiou a provar o contrário. Sehun com certeza tinha sentido seu cheiro e não se importa se ele é alfa ou não, é a primeira pessoa que o faz tremer em curiosidade mesmo que tenham acabado de se conhecerem. No entanto, precisa ir com calma, não se jogaria de olhos fechados assim.

Chanyeol termina de se arrumar e continua ali no quarto até o horário do almoço, quando então se levanta e sai do dormitório em busca do restaurante. Encontra Jongin na fila, os dois se cumprimentam com um abraço.

— Oi, como foi sua manhã?

— Tranquila. Me colocaram no quarto com um cara chamado Sehun, você o conhece?

Jongin dá um risada sarcástica.

— Como não poderia? Ele foi o assunto da universidade até você chegar.

Isso chama sua atenção.

— Por que?

— Só porque aparentemente ele gosta de ficar com outros alfas.

Chanyeol quase se engasga com a própria saliva.

— E o que você acha disso?

Jongin o encara como se tivesse nascido outra cabeça nele.

— Eu acho que as pessoas deviam cuidar da própria vida. Você não? Com quem ele fica não é da conta delas. 

— Sim, eu também acho.

— Ele foi legal com você?

— Sim, muito. — Ele deixa de fora as partes dos flertes.

— Isso que importa.

Com isso os dois seguem na fila conversando até chegar a vez deles. Chanyeol e Jongin compram o almoço e procuram por um dos locais vagos. Sentados, eles começam a falar sobre os assuntos da faculdade, aulas perdidas, isso até Chanyeol sentir um perfume familiar se aproximando. Ele para de falar, mas antes de possa se virar, um ventinho é soprado em sua orelha.

— Oi, lobinho — fala ainda perto de sua orelha. — Oi, Jongin.

— Oi, Sehun. Fiquei sabendo que é o novo colega de quarto do Chanyeol. Seja amigável.

— Só quero o bem dele.

Dessa vez Chanyeol realmente se engasga, só que com a comida. Sehun o ajuda dando tapinhas em suas costas, com um sorriso brincando nos lábios bonitos.

Quando fica bem, Chanyeol pede que Sehun pare, então o garoto se vira para a mesa e começa a comer seu almoço.

— Queria tanto ter alguma aula com vocês — o mais novo reclama.

— Bem impossível —Jongin diz.

— Você também faz Relações Internacionais?

— Sim, amor.

Chanyeol sente seu coração acelerar com o apelido.

Nessa hora um colega de classe, que Chanyeol reconhece como sendo da sua, passa olhando com nojo.

— Arranjou outro alfa, Sehun?

O maior percebe o olhar machucado do outro, mas ele logo é mascarado por desdém.

— Local que você desejaria estar.

O estudante bufa e continua seu caminho.

— Você sempre passar por isso?

Sehun se surpreende com a pergunta de Chanyeol.

— Sim, todos os dias. Mas sabe, eu não me importo. Não vou negar quem eu sou, prefiro me relacionar com alfas, isso não faz de mim um pervertido ou algo assim, apenas é quem eu sou. Eles que se danem.

Chanyeol deixa um sorriso aparecer em seu rosto com a declaração. Queria um dia ser assim. Seria um dia assim.

 

[...]

 

Em seu primeiro dia de aula, Chanyeol chega na sala cedo. Percebe os olhares conforme os alunos vão chegando, mas tenta ignorá-los. Jongin não demora muito a chegar também e sentar ao seu lado.

— Bom dia! — Dão um toque de mão.

— Bom dia! Conseguiu dormir?

— Mais ou menos, preciso voltar a me acostumar com a cama daqui.

Quando a professora chega, é com um sorriso no rosto e eles sabem que estão ferrados. Não é a primeira matéria que eles têm com elas, e aquele semblante é o mesmo que ela coloca sempre que está prestes a passar um trabalho.

— Bom dia, pessoal! Tenho um pedido pra vocês, mas vai valer nota.

Os murmurinhos começam, reclamam do pode vim.

—Silêncio! Vocês nem sabem o que é. Sim, é um trabalho, mas é algo fácil, sabe aqueles trabalhos onde vocês precisam falar de algum país? Vai ser assim. Mas… — Ela faz uma pausa misteriosa. — Mas, vocês não irão fazer só. Eu quero que auxiliem a turma do segundo período nesse trabalho. Já sorteei as duplas, eles já estão cientes de quem são e agora eu vou dizer a vocês. Eu quero que o sétimo período dê um toque mais maduro ao trabalho, mas entendam que eles ainda estão no segundo, vão com calma. Vamos lá, eles estão esperando no auditório, vamos nos juntar.

Os alunos arrumam suas coisas e iniciam a saída da sala. Jongin e Chanyeol ficam por último e entram no auditório por último também. Os dois se sentam na frente, esperando as explicações da professora. 

Sabe quando você sente que alguém está lhe encarando? Chanyeol está com essa sensação. Ele olha volta e dá de cara com Sehun com aquele sorrisinho bonitinho que o tira do sério. O garoto lança uma piscadela para ele e volta-se para frente.

— Vocês dois, hein — Jongin comenta.

— Ele não para de me provocar.

— Como se você não gostasse.

— Eu não.

A professora os chama atenção estalando os dedos.

— Ok, vamos, vou dizer com quem cada um ficou.

E óbvio que pelo sorrisinho que Sehun manteve por todo o momento é porque ele já sabia que…

— Park Chanyeol e Oh Sehun. O país de vocês é o Brasil.

Jongin tenta controlar o sorriso, mas no final ele acaba soltando uma gargalhada.

Quando a professora termina os nomes, ela passa a ditar as instruções do trabalho.

— Façam um trabalho organizado, não quero um monte de informações jogadas, esclareçam as coisas. Vocês podem escolher um tema específico das diferenças culturais entre Coréia do Sul e seu país, como a alimentação, as festas, ou pode falar de forma geral daquele país em específico. Não é preciso de muito, trabalho para semana que vem.

Mais uma vez os alunos começam a reclamar, mas a professora continua mantendo sua palavra. 

— Agora se juntem às suas duplas para se conhecerem.

Mesmo à contragosto Chanyeol se levanta e vai se sentar ao lado de Sehun do outro lado. O garoto lhe sorri brincalhão conforme ele se aproxima e bate no assento.

— Sabia que era destino estarmos juntos, Chanyeol.

O maior pega o caderno em sua bolsa e começa a fazer algumas anotações com alguns temas pertinentes. Depois ele entrega a Sehun para que ele possa ler.

— Escolha um.

— Hmm. Muito chato.

— Do que você está falando?

— Política, História da Independência, vamos lá Chanyeol… Sei que podem ser interessantes, mas vamos fazer comparações com a Coréia do Sul. Que tal o turismo? Festas onde nos dois países ocorre muita movimentação de pessoas, seja entre as cidades ou recebendo gente de outros lugares.

Chanyeol pensa na proposta e até que não seria uma má ideia. Não seria maçante pesquisar. Ele tem um amigo brasileiro do intercâmbio que poderia falar também, então o trabalho deles ficaria bem rico.

— Aceito sua ideia.

E até o final do horário eles ficaram conversando sobre suas ideias para o trabalho. Não seria nada complicado, mas queriam que fosse bonito. Pela primeira vez, Chanyeol e Sehun pareciam se entender.
 

[...]
 

O melhor amigo de Sehun, Kyungsoo — que é mais velho e faz o curso de Letras no quinto período — também tinha sido escolhido para o intercâmbio, mas diferente de Chanyeol, ele só chegou depois por conta de alguns problemas com o passaporte. Sehun foi buscá-lo no aeroporto e os dois agora estão no táxi a caminho da universidade.

— Adivinha quem é meu colega de quarto? — Sehun pergunta animado.

— Espero que eu.

— Não. Desculpa, amor. Mas lembra do filho do ator Park Chanhee? Ele voltou e virou o novo assunto. Ele é tão lindo, Soo. Você precisa conhecê-lo. E tão legal também, estou completamente apaixonado.

— Meu Deus, você acabou de conhecê-lo.

— Não importa, eu o quero.

O motorista começa a tossir, escutando a conversa dos dois e Sehun solta uma gargalhada.

— O que você vai fazer, hein?

— Obviamente usar meus dotes de sedução.

O táxi chega na universidade, os dois pagam e descem. 

— Você pode ir comigo até a coordenação dos dormitórios?

— Claro!

Sehun e Kyungsoo seguem até o prédio principal. Por dentro está movimentado, com alunos tentando resolver coisas pendentes com a universidade e alguns saindo das últimas aulas.

Os dois batem na porta e ouvem um sinal positivo de Junmyeon para entrarem.

— Oi, Jun.

— Bem vindo de volta, Soo.  E não, não tem como você ir para o mesmo quarto que o Sehun.

— Não viemos pedir isso.

Junmyeon os encara desconfiado.

— Então o que foi?

— Quero um quarto, claro. Mas não precisa ser no mesmo do Sehun.

— Você tem sorte. Um aluno acabou de ser transferido, caso contrário você ia ficar sem quarto.

Kyungsoo lhe olha chocado.

— Isso é um absurdo.

— Reclame com a universidade.

— Você faz parte da universidade. 

— Não comigo.

— Então, qual o quarto?

— 150. — Entrega um papel e uma chave. — Por favor, não a perca.

— Não irei.

— Não é tão longe do meu. Você sabe o nome do outro aluno que está hospedado lá?

Junmyeon olha em uma lista à sua frente.

— Kim Jongin.

— É o amigo do Chanyeol!

— Seu namorado?

— Ele não é meu namorado. Ainda.

— Vocês poderiam ter essa conversa longe de mim, por favor! — o coordenador pede.

Sehun e Kyungsoo sorriem e saem da sala, logo depois do prédio também indo em direção aos dormitórios. Eles se despedem com um abraço demorado e com a promessa de se verem depois.

Sehun entra no quarto encontrando Chanyeol sem camisa, de novo, mas dessa vez deitado em sua cama enquanto lê algum livro.

— Boa tarde!

De repente Chanyeol se senta na cama e fareja.

— Boa tarde! Você… Você estava com alguém?

— O quê? — Então ele se troca. — Oh, não. É só um amigo que acabou de chegar. 

— Ah, desculpe. 

Sehun sorri.

— Ciúmes?

— Claro que não. O cheiro é apenas forte demais.

— Sei.

— Não estou.

Sehun se senta na beira da cama de Chanyeol e resolve ser sincero.

— Olha, Chanyeol. Eu sei que só nos conhecemos ontem, mas é óbvio que estou interessado. E acho que você está também. Quero te conhecer mais, independentemente de sermos alfas ou não, eu só quero você e se me permitir irei lutar por isso. O que me diz? 


 

[...]

 

Os dias seguintes se passam com Chanyeol pensando sobre a proposta de Sehun. Ele não negou, mas também não deu uma afirmativa ao garoto. Queria ser como ele, mas ainda não sabe se está preparado para viver esse tipo de experiência. Sehun o respeitou, continua com os flertes, mas nunca mais falou nada.

Os dois terminaram o trabalho falando de três festas de cada país, Carnaval, São João e Ano Novo do Brasil e O Festival das Lanterna de Seul, Ano Novo Lunar e o Chuseok da Coréia do Sul. No final, como prometido, um amigo de Chanyeol, por meio de uma chamada de vídeo, falou sobre sua vida no Brasil e como foi viver durante um período nos Estados Unidos. 

Ao final, eles ganharam a nota máxima, com direito até um abraço apertado mais duradouro que deveria. Abraço esse que deixou Chanyeol pensando durante o almoço naquele dia.

—Já até imagino em quem esteja pensando. Depois diz que não sabe se vai aceitar o pedido dele — Jongin diz o tirando se seus pensamentos.

Chanyeol termina de engolir sua última garfada.

— Eu realmente ainda não decidi.

— Garoto? O que você está está esperando? Vocês obviamente se interessaram um pelo outro.

— E o fato de mal nos conhecermos?

— Ninguém está pedindo para vocês se casarem, vão aos poucos, se conheçam, flertem, beijem. 

— Você jura que não acha isso estranho? 

Jongin coloca os talheres em cima do patro.

— É esse o seu medo? Querido, sua única preocupação deveria ser em ser feliz. Você tem total apoio meu. 

Os olhos de Chanyeol por um momento lutam com as lágrimas, ele pode estar sendo bobo com tudo isso, mas sente tanto medo em ser julgado pelos outros. Ele olha para o lado e vê Sehun sorrindo na sua forma mais sincera, completamente sem se preocupar, conversando, sendo apenas ele mesmo. Chanyeol quer ser ele mesmo também. ele vai ser ele mesmo.

 


Notas Finais


O que acharam???? Ta certo ótimo escrever!! Espero que gostem. Beijinhos.


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