História Conhecendo o amor - Encontro parte 1.

Pov Diane

Saiu da garagem e entro na cozinha.

- Espera ai Diane - Escuto a voz do meu pai. - Você não me pediu autorização pra sair com esse menino.

- E precisava?

- Claro que precisava. - Meu pai diz indignado.

- Ah pai, fala sério - Digo me sentando no sofá da sala. - Qual é o problema de eu sair com um garoto?

- O problema é exatamente esse, o garoto - Nossa ele ta fazendo drama. - Não podia ser com uma garota, uma amiguinha sua?

- Nossa - Começo a encara-lo. - Por acaso não confia em mim?

- Eu confio em você! Eu não confio é nele.

- Pai é só um encontro, não precisa tanto drama. - Digo pegando o meu celular do meu bolso.

- Como assim "um encontro"? - Escuto minha mãe perguntando enquanto descia da escada. - Você tem um encontro Diane?

- Tenho sim mãe.

- Ai! Não acredito minha filhinha já ta nessa fase. - Ela diz começando a me abraçar.

- Mãe não é pra tanto. - Digo separando o abraço.

- Não é mesmo - Meu pai diz bravo. - Você sabia que ela aceitou sair com esse menino e nem nos disse nada?

- Sério Diane? - Minha mãe pergunta, e eu faço que sim com a cabeça. - E ele é gatinho?

- Mãe! - A repreendo, fiquei ate sem graça. - Claro que ele é gatinho.

- Diane! Querida! É so isso que você tem a dizer? - Meu pai pergunta.

- A é, ele é educado? Por mim você pode sair com meninos, com tanto que não seja nenhum pevertiddo de mente depravada. - So a minha mãe mesmo.

- Ele não é pevertiddo mãe - Pelo menos não que eu saiba. - Ele é muito educado, e bastante tímido.

- Ele vai pelo menos vir te buscar ne?

- Claro que vai pai. - Respondo enquanto me levantava do sofá, indo ate as escadas.

Na real eu nem sei se ela vai vir me buscar.

Entro no meu quarto e fecho a porta, largo minha mochila em algum lugar do quarto, e me deito na cama.

PUTA MERDA! Esqueci de perguntar a onde a gente vai amanhã. Ah, depois eu mando uma mensagem pra ele perguntando a onde a gente vai.

CARAI! Eu não tenho o número dele, porcaria vou ter que pedir pra Elaine.

Pelo memos dessa eu tenho o número, escuto a porta do quarto se abrir, me viro, era a Matrona.

- O que foi? - Pergunto, e ela começa a sorrir de orelha a orelha.

- Hiiiiiiiiiiiiiii!!! - Ela começa a gritar, nossa essa doida tá muito doida. - Mãe me contou, você vai mesmo ter um encontro amanhã?

- Vô.

- "VÔ"? É assim que você responde?

- Ue Matrona você queria que eu respondesse como? - Pergunto. - Dando piruetas e soltando fogos de artificio, porque um garoto me chamou pra sair?

- Claro que não. - Ela diz ofendida. - Mas e ai? Ele é como? Qual é o nome?

Se curiosidade matasse, a Matrona já tava morta e enterrada a sete palmos do chão.

- O nome dele é Harlequin, mas o apelido dele é King - Começo a responder as perguntas dela. - Ele é muito fofo e educado comigo, e é muito tímido.

- E a aparência?

- Ele é meio baixinho, do cabelo castanho claro, e tem olhos castanhos meio alaranjado tipo uma cor âmbar sabe? E fica muito fofo com as bochechas vermelhas.

- E vocês vão a onde?

- Bem eu não sei a onde vamos.

- Para, parai, você esta me dizendo que você vai sair amanhã com um garoto que você conhece a uma semana?

Do jeito que ela tá falando ate parece que o King vai me sequestra.

- Matrona ele não vai me sequestrar se é isso que você esta insinuando. - Digo. - Agora, você poderia sair do meu quarto, to querendo durmo um pouco.

- Tudo bem Di. - Ela diz sorrindo e sai do quarto.

Me embolo na cama, a é tenho que mandar uma mensagem pra Elaine pedindo o número King.

Mando a mensagem e ela me passa o número dele.

Mensagem on

DIANE: oi king.

DIANE: sou eu Diane.

KING: oi Diane.

DIANE: queria saber onde a gente.                          vai amanhã. 

KING: Pode ser no parque de.                                diversão?

DIANE: claro vou adorar.

KING: tenho que ir meu pai tá me.                        chamando.

DIANE: tá bom, tchau.

KING: tchau.

Mensagem off

Agora vou tanta dormir um pouco, mesmo ainda sendo umas cinco da tarde.

Amanhã eu escolho uma roupa pra eu ir no encontro.

Ahh, to tão feliz, nem acredito que não o King me chamou pra sair. Achei que eu é que teria de chamar ele, já que o meu ursinho é muito tímido.

Vou chamar ele assim agora, de ursinho, e é so meu ursinho de mais ninguém. Acho que eu sou um pouco psseciva.

Afinal, a gente nem namora. Somos so amigos. Bem talvez mais que isso, talvez melhores amigos.

No outro dia

14:45 da tarde

Bem, o encontro é as quatro, então acho melhor eu me arrumar.

Vou ate o banheiro, tiro as minhas roupas assim ficando nua. Ligo o chuveiro, a água tá morna. Ô desânimo de ter que lavar o cabelo.

Sempre encontro um nó no meu cabelo, e é sempre quando eu to terminando.

Ai eu to la toda iludida achando que eu já to terminando de lavar o cabelo, e quando eu vou pentear a última mecha... Eu encontro o bendito nó.

Entro em baixo do chuveiro, fazendo com que o meu corpo, e cabelo fiquem molhados.

A água esta uma delicia, sinto os músculos do meu corpo irem relaxando.

Na verdade eu to um pouco nervosa, esse é o meu primeiro encontro, e eu quero que de tudo certo.

Mas outras cidades os garotos ate me convidavam pra sair e tal, mas eu sempre recusava com a desculpa de ter que estudar, ou coisa do tipo.

Mas quando o King me convidou eu simplesmente disse sim. Ate porque não tinha muito o que pensar.

O garoto que eu gosto me chamou pra sair, por que eu diria não?

NA CASA DO KING

Pov King

No momento eu tô tomando banho, e tentando desesperadamente me acalmar.

Meu coração tá batendo muito rápido, eu tô meio desesperado, é que esse é o meu primeiro encontro.

Eu nem acredito que eu consegui convidar ela pra sair. E eu acredito menos ainda que ela aceitou, ah, tô tão feliz.

Quando eu contei pro Ban, e pro Meliodas, aqueles tolemados ( autora: quem xinga tolemado é a minha tia, não me perguntem o que é, porque eu não sei. ) ficaram rindo de mim.

O Ban ficou falando que eu finalmente cresci, que eu tô virando homem.

Ahhhhhhh. Isso me irrita tanto. 

Eles ficam me zuando só porque eu nunca beijei uma garota. Poxa, eu sou muito timido, não tenho coragem pra fazer essas coisas.

Eles me zoam por eu ser virgem, por nunca ter namorado, e por ainda ser bv. Mas a culpa não é minha.

Eu não sei como chegar perto de uma garota sem ficar nervoso, minhas mãos começão a ficar suadas. E eu não sei falar sem gaguejar, fora o fato de eu ficar morrendo de vergonha.

Sempre quando eu chego perto da Diane eu já me desespero, eu nunca sei o que falar pra ela, eu fico vermelho a ponto de parecer um tomate.

Termino o meu banho, me enrolo em uma toalha, e saio do banheiro que fica no meu quarto.

Agora que roupa eu visto? Será que eu pesso ajuda da Elaine pra me vestir? Não, não, não, eu sei me vestir sozinho.

Pego uma calça jeans escuro, um ténis all star da cor azul escuro, e uma blusa preta.

Me visto e deito na cama, ainda falta uma meia hora pro nosso encontro.

Eu devia ficar me movimentando, se eu ficar parado eu vou ficar com sono, e ai eu vou dormir, e eu posso acabar perdendo a hora de ir buscar a Diane.

Vou fechando os olhos bem devagar, meu corpo tá pesado. Não, não posso dormir.

Fecho os olhos com força, fico com os olhos fechados por alguns instantes, depois os abros.

Escuto a porta do quarto se abrir, olho, é a Diane. Pera... DIANE????!!!

- D-Diane? O que v-você tá fazendo a-aqui? - Pergunto me sentando na cama.

- Resolvi vir buscar você pra gente brincar. - O tom de voz dela é m-manhoso?

- B-brincar?

Ela faz que sim com a cabeça, ela vem andando ate mim, ela sobe em cima da cama e vem encatinhando.

Que roupa é essa que ela tá usando? É uma blusa branca decotada, e um shortinho jeans muito curto.

- King? - Por que ela tá me olhando com se fosse criança. - Vamos binca.

- E-eu...

Ela vem ate mim e s-senta no meu colo? Ela tá com uma perna de cada lado.

- Harley, por que você tá vermelho?

- É q-qui - Começo a olhar pros lados desesperado. - V-voçe tá s-sentada no meu c-colo...

- E o que tem isso? - Sinto ela se remexer no meu colo, é sério, eu vou ter um infanto. Não tô brincando, meu coração vai sair pela minha boca.

- E-então vamos p-pro p-parque?

- A não - Por que a voz dela tá tão manhosa? - Quero brincar aqui, na sua cama, no seu quarto.

- N-na minha c-cama?

- Isso na sua cama. - Por que ela não quer parar de ficar se remechendo no meu colo? Ela tem ideia do quam envergonhado eu tô? Eu vou infanta.

- Vai ser uma brincadeira nova, e eu tenho certeza de que você nunca brincou dela antes.

- E q-qual é?

Tô com medo de ter perguntado isso. Ela começa a me olhar de um jeito safado? Pronto, agora sim fudeu.

Ela aproxima mais meu rosto do dela, sinto o rosto dela no meu pescoço? Ela tá me m-mordendo?

Sinto ela começar a lamber e chupar o meu pescoço???

- D-Diane o que v-você tá faaaaaa, n-não me m-morde D-Diane... - Não acredito, ela tá fazendo mesmo isso  em mim?

- Por que não? Você é gostoso.

- G-gostoso... - Alguem me ajuda.

A garota que eu gosto tá sentada no meu colo, me chupando e mordendo. Eu vo morre! Parece que o meu rosto tá pegando fogo.

- Você fica uma delicia usando preto. - Ela quer o que qui eu infarte? Sinto ela tirar a minha blusa? A não ai já é demais. Fico de cabeça baixa, não consigo nem olhar pra ela, por que qui ela tinha que tirar a minha camisa?

- Tão gostoso. - Sinto ela passar o dedo indicador pelo meu peito passando pela minha barriga, chegando ate a minha calça. - Será qui você tem um brinquedinho muito grande?

- B-brinquedinho?... - Pergunto. Eu vou ter um enfarto, por que as mãos dela estão na minha calça???!!!

- Como será a sua cueca? Eu acho que é uma cueca box preta. - Como é qui ela sabe? Não gosto de cuecas coloridas, ou coisa do tipo.

Sinto ela começar a tirar a minha calça. PERA O QUE???!!!

- Não D-Diane...

- Você deve ficar ainda mais gostoso só de cueca. - Ela não pode tirar a minha calça. Eu ainda não tô pronto pra fazer "aquilo".

- King! King!! KING!!!! - Escuto a voz da Elaine me chamar.

Fecho meus olhos com força, depois os abro, eu tô no meu quarto, por que a Elaine tá aqui?

- Ate que enfim você acordou. - Pera... Acordou? Cadê a Diane?

- C-como assim "acordou"? Cadê a Diane?

- Como assim? Você não ia buscar ela? Alias acho que já tá na hora se você ir buscar ela, você dormiu muito.

Aquilo foi um... Sonho?

Sinto meu rosto começar a arde.

- Haaaaaaaa!!! Eu não acredito!!! - Começo a esconder meu rosto com as minhas mãos.

Não acredito que eu sonhei aquilo tudo. Não acredito que eu tive um sonho e-erótico. Eu nunca tive esse tipo de sonho antes, então quer dizer que eu não sou um p-pervertido né?

- Não acredita em que? - Elaine pergunta. - Você tá bem? Tá vermelho.

- Eu tô bem sim.

Enquanto o King tinha um sonho erótico...

Casa da Diane

Pov Diane

Termino o meu banho, me enrolo em uma toalha e saio do banheiro. Agora tenho que escolher uma roupa.

Vou ate o quarda roupa, e abro a porta do mesmo, fico encarando as minhas roupas.

Será que eu faço maquiagem? Talvez eu deva passar alguma coisinha pra não sair de cara limpa.

Mas acho que o King não se importa muito com isso.Reviro meu armário por alguns minutos, e finalmente decido com que roupa eu vou ir.

Uma saia de cintura alta, listrada de azul escuro e branco, uma blusa ombro a ombro da cor branca, pego uma calcinha e um sutiã da cor azul claro (autora: se tem algum menino lendo essa historia, e não sabe o que é uma blusa ombro a ombro, pergunta pra sua irmã, mãe que elas vão saber te explicar.).

Pego uma sapatilha que tinha um laço da cor vermelha com brilho. Me enchugo, depois visto caminha roupa. Me sento em frente a minha penteadeira, e arrumo meu cabelo em duas marias-Chiquinha, como de costume.

Pra não dizer que eu não passei nenhuma maquiagem, passo um batom rosa claro.

Me olho no espelho da porta do quarda roupa, realmente me sinto bonita, mas falta alguma coisa.

Coloco a parte da frente da minha blusa por dentro da saia, pronto agora sim. Era isso que tava faltando.

Quebra de tempo

Na casa da Diane

Pov King

Desço do carro que estacionei em frente a casa da Diane. É uma casa bonita, bem cuidada.

O jardim é uma graça.

Os pais dela devem gostar de flores, ao que parece, deve ter dois carros na garagem.

É uma casa de dois andares. E na janela do primeiro andar tem cara me olhando, ele parece bravo, por que eu acho que ele quer me bater?

Vou ate a porta e toco a campainha.

- Eu atendo. - Escuto uma voz feminina gritar la de dentro. Não, não é a voz da Diane.

Logo a porta se abre revelando a figura de uma garota loira, alta, ela parece um pouco com a Diane. Talvez seja irmã dela.

- Oi, você veio buscar a Diane certo?

- S-sim - Maravilha! Esse maldito nervoso tinha que voltar logo agora? - M-meu nome é Harlequin, mas pode me chamar de King.

- Certo King, eu sou a Matrona sou irm mais velha da Diane, vem entra - Antes que eu pudesse responder ela me puxa pra dentro da casa. - Ela ta te esperando la em cima, daqui a pouco ela desse.

- Ah, ta bom. - Respondo, a sala é bem bonita, tem uma raque com uma TV grande, um sofá de três lugares, e um sofá em formato e L ( autora: vocês sabem de que sofá eu tô falando? Ele tem formato de L, não sei qual é o nome desse sofá. ) e ambos são da cor creme.

Perto dos sofás tem uma mesa de madeira de oito lugares, as cortinas são da cor branca, e vão ate o chão da sala.

- Matrona quem esta ai? - Escuto uma voz vindo da cozinha, logo uma mulher alta e loira de olhos roxos aparece na porta da cozinha. - Ah, oi, você é o garoto com quem a Diane vai sair né?

- Sou sim, meu nome é Harlequin mas pode me chamar de King.

- Meu nome é Diana, eu sou a mãe da Diane.

- Então é com isso ai que a nossa filha vai sair? - O homem que estava na janela diz.

- Dolor! - Diana o repreende. - Seja mais educado com o namorado da sua filha.

- Namorado? - Ele começa a me olhar como se foçe me matar.

- E-eu não sou n-namorado da Diane - Começo a explicar. - Somos só amigos.

- Acho bom mesmo. - O intitulado como Dolor diz, fazendo com que Matrona revire os olhos.

- Ele é o nosso pai, mas é bem mais ciumento com a Diane por ela ser a caçula. - Matrona sussurra pra mim.

- Diane desse logo - Diana grita do pé da escada, depois começa a me olhar sorrindo. - Minha filha não mentiu você é bonito mesmo.

Ela diz e eu desvio o olhar, minhas bochechas tão ardendo. Maldita vergonha.

- Mãe, vio como ele ficou? O King é tímido. - Escuto a voz da Diane dizer, olho, ela estava terminando de descer as escadas.

Ela ta tão linda com aquela roupa.

- Oi king.

- O-oi Diane. - Respondo envergonhado.

- Então vamos?

- Claro. - Respondo, logo ela me puxa pela mão, me guiando para fora da casa.

- Tchau gente, prometo não voltar tarde. - Ela diz, e entramos no carro. Uma coisa é certa o pai da Diane não gosta de mim.

CONTINUA...