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História Conhecendo um anjo - Reencontro


Escrita por: 1bolinho

Notas do Autor


Olá amores, chegamos ao nosso penúltimo capítulo 🌼🌼 espero que gostem.

Capítulo 16 - Reencontro


POV REN

Terça-feira, sete e meia da manhã, hoje era dia de ir visitar o Jeon, pelo menos uma vez ou outra nós tínhamos que nos ver, só não gostava de encontrar a esposa dele, sim Jeon está super bem casado, mas ela não gosta de mim.
Só tinha aberto os olhos, o estava um tempo muito abafado e eu nem queria me levantar, encontro forças e sento na cama, fico olhando para lá e para cá, ainda bem que consegui ficar por aqui graças a Jeon.

-Flashback-

-Você não precisa ir embora, eu te ajudo a encontrar um lugar e q comprar-lo  também. -Jeon fala segurando em meus ombros.
-Eu não quero ser uma peso para você. -Falo abaixando a cabeça.
-Você só precisa me prometer que irar me ver pelo menos uma vez ao mês. -Falou mostrando o dedo mindinho.
-Tá bom, eu prometo. -Respondo pressionando o meu dedo ao seu e soltando um sorriso.

-Flashback acaba-

A casa era boa, a localização também. Estava atrasado, precisava correr o meu horário com Jeon era para as nove horas.
Levanto da cama, sigo apressado até o banheiro e fico lá, penso um pouco e logo surge uma imagem que eu queria esquecer na minha mente... JR. Como será que ele está?
Saio do banheiro e coloco as primeiras roupas que aparecem ao alcancem da minha mão, saio rápido, não como nada, Jeon sempre me oferecia alguma coisa. Corro até o ponto de ônibus e espero lá, pelo menos essa linha era rápida, vinha pelo menos uns dez em pouco minutos, não espero muito e logo chega um, sento-me perto da porta de sair, a empresa não era muito longe dali, o tempo estava cinza, meio nublado, estava viajando em meus pensamentos quando percebo que cheguei na empresa, dou sinal apressado e desço sendo xingando pelo o motorista.
Chego às oito e quarenta na empresa, meu coração era capaz de sair pela boca, sempre ficava ansioso quando ia ver Jeon, adorava conversar com ele e saber como ele estava. Vou até o banheiro, me olho no espelho e parecia que haviam me batido no rosto a noite toda (uuuuh safado), adoraria, mas não era esse o caso, a insônia estava tomando conta de mim esse dias. Procuro alguma base dentro da bolsa e aplico um pouco no rosto. Já estava quase na hora, era necessário subir.
Décimo sexto andar, me dava um frio na barriga subir aquilo tudo no elevador, sentia vontade de colocar para fora o que eu nem tinha comido ainda. O elevador sinaliza que cheguei onde desejado, sigo até a recepção e aviso que estava com hora marcada, ao avisar para a recepcionista isso ela fala:

-Eu acho que o senhor Jeon não irá atender ninguém hoje. -Ela fala em um tom frio, porém meio triste.
-O que houve? -Pergunto preocupado.

Não ouço resposta, apenas consigo ouvir a a voz de Jeon me chamar.

-Ren? Que bom que você veio. -Ele fala em um tom feliz
-O que houve? -Pergunto ao me deparar com o seu estado.
-Entre, por favor. -Ele fala forçando um sorriso.

Entrei na sala, Jeon abaixa as cortinas e me abraça forte, consigo sentir sua respiração ficar mais forte e algumas lágrimas molhar meu ombro.

-O que houve? Pergunto preocupado.
-Meu pai, ele piorou. -Ele fala tentando enxugar as lágrimas.
-O que aconteceu? -Pergunto sentando e fazendo sinal para que ele sentasse também.
-Ele passou mal ontem à noite e precisou ser internado. -Ele fala se sentando. -Eu sei continuar sozinho ainda.
-Você sabia que uma hora ia ser necessário. -Falo encostando em seu ombro.
-Não pensei que seria agora. -Ele responde rapidamente.
-Precisa de algo? -Falo soltando um sorriso.
-Preciso de você. -Jeon fala deitando em meu colo.
-Você parece tão forte vestido assim. -Falo soltando uma leve risada.
-Eu tento ser, mas você sabe que eu sou um Idiota sentimental, por mais que dirigir uma empresa tenha sido um tapa na minha cara. -Ele fala suspirando.
-Imagino. -Falo passando as mãos em seus cabelos.
-E JR? -Ele pergunta se hesitar.
-O que tem ele? -Faço-me de doido.
-Nunca mais o viu?
-Sim. -Respondo em tom baixo.
-Você acha que o reencontra? -Ele pergunta soltando um sorriso.
-Seria uma chance em um milhão? -Respondo.

Rimos por um instante e parecia que estávamos no passado, porém somos interrompidos quando a porta do escritório se abre.

-Quem é? -Jeon fala meio assustado se levantando.
-Sou eu amor. -Tiffany fala entrando. -O ele está fazendo aqui?
-Oi amor, ele veio me visitar como de costume. -Responde.
-Acho que é melhor eu ir. -Falo me levantando.
-Estávamos chegando na melhor parte. -Jeon fala olhando para mim.
-Deixa para próxima. -Saio da sala e sigo até o elevador.

Não era minha intenção atrapalhar a vida de Jeon, ele lutou muito para ter tudo isso e precisará ser forte agora também, espero conseguir ajudar-lo de alguma forma. Desço os andares do prédio pelo elevador, dessa vez estava mais lotado e a sensação de descer era pior que a de subir, mas acaba logo.
Vou até uma padaria que havia próxima dali, estava com muita fome, mas tinha pensado eu comer enquanto estava com o Jeon, o pior é que uma pergunta está surgindo a cada instante em minha mente. E JR? Seria uma chance em um milhão encontrá-lo o pior de tudo é que decidque quando o visse novamente iria entregar aquela gravação, sim ela ainda existia, estava muito bem guarda no meu pc, no meu celular e em um pen drive que sempre anda junto comigo. Por mais que Huny viva me dizendo para esquecer essa ideia, não quero que JR passe a sua vida toda em uma farsa.
Entro da padaria, sento na mesa próxima à parede, dava para descansar melhor. Peço uma coxinha, adorava coxinha, um suco e um pedaço de bolo de morango, espero que chegue logo, estava quase na hora do almoço, acho que não almoçaria nada apenas treinaria depois de chegar em casa. A comida demora um pouco, o salgado e o suco eram feitos na hora, então eu teria que esperar alguns minutos, para a minha sorte o ambiente tinha Wi-Fi logo me conectei, porém não conseguia me concentrar, cada pessoa que entrava ali era uma esperança, maldita hora que Jeon me perguntou se eu achava que poderia ver JR. Todos os dias eu sempre pensei em como seria se a gente se batesse novamente, ou se pelo menos como seria se os nosso olhar se cruzasse mais uma vez, eram coisas quase impossíveis que eu adorava imaginar.
Meu pedido chega, estava com uma cara ótima, acomodo-me na cadeira e logo começo a comer, em algum momento senti algo familiar e por acaso sigo o olhar até a porta, a coxinha cai da minha mão, quase derrubo o copo de suco, os meus pensamentos quase entraram em colapso, o meu coração... Nem sei como estava, era JR, ali no mesmo espaço que eu novamente, a minha chance em um milhão, seria agora ou nunca.
Lembro-me que quando nos conhecemos na rua, ele estava perdido e agora estávamos em uma situação contrária, quem estava perdido na vida era eu. Dou um leve assobio, como aquele da primeira vez, apenas ele olha, sua cabeça vira rápido procurando de onde veio, com a sensação de "eu conheço isso."
Estava tentando me acalmar, bebo um pouco de suco e é nessa hora que ele me olha, percebo o brilho nos seus olhos e um sorriso lindo surgir, JR vem em minha direção, andava como se quisesse chegar perto de mim o mais rápido possível, como se precisasse de mim, ele senta na cadeira de frente a minha e fala:

-Eu pensei que nunca mais o encontraria. -JR fala me olhando fixo.
-Eu também. -Respondo sem jeito.
-Como tá a vida? -Me pergunta.
-Uma loucura. -Falo soltando um leve sorriso. -E a sua?
-Tá indo. -Fala fazendo um movimento com as mãos.
-Quer comer? -Falo lhe oferencendo o bolo.
-Eu já ia comprar algo, mas vou aceitar, depois te pago. -JR fala sorrindo.
-Tudo bem. -Respondo. -Ainda está com Eun?
-Sim, ainda estamos juntos. -JR responde abaixando o olhar.
-Tem algo que eu preciso te dar, desde quando eu fiquei doente que o tenho, porém não estava preparado para de entregar. -Falo mexendo nos bolsos.
-E você teve que esperar cinco anos para isso? -Pergunta me olhando.
-Infelizmente sim. -Respondi entregando o pen drive.
-O que tem aqui? -Fala curioso.
-Você irá saber. -Falo em um tom sarcástico.
-Tudo bem. -JR responde sem jeito.

Por um momento apenas comemos, eu mal sabia o que falar, nem estava acreditado que aquilo estava acontecendo, parecia um sonho e eu não queria acordar tão cedo. Nossa comida acaba, não sei como reagir, nem como continuar a conversa, estava totalmente sem assunto (eu mesma com o meu crush).

-Me dá o seu número. -JR pede pegando o celular.
-Tudo bem. -Falo pegando o celular.
-Você não muda muito né? -Pergunta.
-Mudo não, faz um bom tempo que tenho o mesmo. -Repondo entregando o celular.
-Preciso ir. -Ele fala olhando as horas.
-Tudo bem tchau. -Falo acenando com a mão.
-Tem certeza que não vai me dar um abraço? -JR fala me olhando.
-Não. -Falei me levantando e indo até ele.
-Seu cheiro ainda é o mesmo. -JR fala baixinho.
-Eu gosto desse perfume. -Falo sorrindo e me afastando dele.
-Até mais. -Responde pegando suas coisas e saindo da padaria.

Vou até o caixa, pago a conta e sigo até o ponto de ônibus, ainda estava sem acreditar no que havia acontecido, o que tinha acontecido mesmo? meu Deus... Era realmente ele. Precisava mandar uma mensagem para Jeon, aquele viado com aquela boca abençoada. Pego o ônibus e fico atento para descer, era o mesmo motorista e eu não queria ser xingado novamente.
Chego em casa e ja vou escrevendo uma mensagem para Jeon.
~Você e essa sua boca abençoada, eu encontrei o JR.~
Assim que envio a mensagem recebo uma de JR.
~Eu ouvi o áudio... Precisamos conversar.~
...
Não sei explicar que tipo de sentimento surgiu em mim, algum tipo de alegria, mas ao mesmo tempo uma dor, era provável que JR estivesse sofrendo naquele momento, como eu queria poder abraçar-lo e dizer que eu ficaria do seu lado.
~Sim, devemos~
Mandei a mensagem e sai de perto do celular. Será que fiz certo em dar aquilo para ele?
Ele me responde rapidamente.
~Onde você tá morando? Posso ir aí?~
Me sinto paralisado, completamente sem reação, eu não ia saber o que fazer quando o visse, porém mando meu endereço para ele e espero ele responder.
~Estou indo aí~
Essa simples mensagem foi necessária para me fazer enlouquecer, comecei a arrumar freneticamente a casa, nunca tive tanta vontade de arruma-la , coloco uma música em um tom agradável e começo a minha jornada, não sabia onde JR morava então a qualquer momento ele poderia chegar.
Minha cabeça quase explode de tanta ansiedade, meu corpo já não suporta esperar por tanto tempo, termino de arrumar as coisas, dou uma ajeitada no cabelo e sento parar esperar por mais um tempo, nunca imaginei que essa espera me deixaria tão bem e que não seria capaz de deixar ninguém esperar em meu lugar.
Consigo ouvir batidas na porta, meu peito aperta, sinto as borboletas do meu estômago ressuscitarem feito loucas e meu ar ficar falho, mal parecia que eu tinha o visto mais cedo. Fui com calma abrir a porta e ao abrir me vejo aquela pessoa... Que não estava nos meus planos para aquele momento... Era Eun.

POV JR

Cheguei em casa apressado, ouço o áudio e não consigo acreditar no que estava ouvindo, tudo que aconteceu até agora foi por culpa dela, cada sofrimento e arrependimento, todo esse sentimento ruim que tive que aguentar durante anos foi por culpa dela. Por um momento eu insistia em não querer acreditar, que ela deveria está brincando ao falar aquilo, por mais que fosse uma brincadeira de mal gosto, mas logo caio na real e percebo que tudo o que ela falou realmente era verdade, eu conseguia lembrar daquele dia e aquilo tudo doía em mim, eu vi tudo, eu não pude fazer nada e todo esse fardo que carrego é culpa de uma única pessoa, não acredito que você pôde fazer isso comigo... Eun.
Desbloqueio o celular e abro a aba de bate-papo de Ren, mando um áudio dizendo que nos precisávamos conversar, mas temo que Eun não chegue tão cedo, então entro no banheiro e decido tomar um banho antes de mandar a mensagem, não resisti, a água levava as minhas lágrimas embora e parecia levar a minha alma junto com ela. Eu não sei como reagiria se a visse agora, porém tenho que ver Ren o mais depressa possível, só que eu não consigo sair daqui, não consigo me olhar no espelho, durante tanto tempo fui enganado... talvez tudo o que eu precise agora era de um abraço... daquele abraço. Saio do banheiro e percebo mensagens a mais na conversa com Ren... Não acredito que você esteve aqui, não acredito que você está prestes a estragar tudo novamente.
Me visto rapidamente e sigo até o endereço que Ren havia mandado ao pensar que era eu que mandava as mensagens, para minha sorte não era minha longe dali, eu só queria poder correr o mais rápido possível, eu conseguia sentir o suor descer pelo o meu rosto e minha garganta secar aos poucos, porém chego até o endereço... a porta estava aberta, eu conseguia sentir a tensão de fora, entro rapidamente e nesse momento Eun dizia:

-Eu fui capaz sim de fazer tudo isso, mas você sabe muito bem que eu o amo de verdade. -Eun fala olhando fixadamente para Ren.
-Por favor Eun, não diga mais nada. -Falo entrando na casa.
-JR!? Você por aqui meu amor. -Eun fala assustada.
-Já pode parar de fingir, eu não aguento mais tudo isso, eu não suporto mais olhar para você, acabou aqui, tudo, se é que existiu alguma coisa de verdade. -Falo tirando a aliança e jogando-a no chão.
-Jr você está nervoso meu amor, é tudo um mal entendido, não fique assim, lembre que prometi está para sempre do seu lado. -Eun fala tentando se aproximar de mim.
-Eun é melhor você aceitar. -Ren fala em um tom baixo.
-Cala a sua boca! é tudo culpa sua, você não tinha o direito de se meter aqui, tava tudo indo tão bem, eu já estava conseguindo ele, até você aparecer. -Eun fala aumentando o tom.
-Então você acha que tirar vida Rise por um capricho seu não é nada, ela se importava com você, queria o seu bem e você fez aquilo com ela. -Falo deixando as lágrimas caírem sobre o meu rosto.
-Eu cheguei primeiro na sua vida, você sabia que eu gostava de  você, mas você sempre preferiu outras pessoas invés de mim, então eu tive que fazer alguma coisa, JR eu te amo. -Eun fala chorando e vindo em minha direção.
-Por favor não chega perto de mim, sai daqui, me deixa pra sempre, só espero te encontrar para assinar o nosso divórcio, Eun já chega, eu não aguento mais olhar para você. -Falo de cabeça baixa.
-Eu nunca vou me separar de você. -Eun sai e segue até o seu carro.

Sinto meu peito apertar e não consigo encontrar forças para continuar em pé, sigo até o sofá e sento paralisado...

-JR você tá bem? -Ren pergunta sentando ao meu lado.
-Você acha que tem como eu ficar bem? -Falo sem conseguir o olhar.
-Me desculpa. -Ren falou abaixando a cabeça.
-Não precisa, mas você deveria ter me entregado isso logo. -Falo tentando o olhar.

Ouço barulhos de grito na rua, chego a pensar que não é nada, mas Ren corre até a porta.

-JR é Eun, ela bateu o carro. -Ren fala abrindo a porta e correndo para fora.
-Não, ela não pode fazer isso. -Corro Ren em direção ao carro.

Ultrapassamos várias pessoas e tentamos tirar Eun de dentro do carro com a ajuda de outras pessoas, a fumaça era imensa e eu sequer tinha força para ajudar com firmeza, meu coração tava vazio, parecia que não existia nada dentro de mim. 
 Conseguimos tirar ela de dentro do carro, o socorro havia sido chamado antes mesmo da gente chegar, mas a batida no poste parecia proposital, então as chances dela continuar viva dependiam dela e eu acho que ela não queria isso. Vou até o hospital, eu era meio que um responsável por ela, já que éramos casados.
Sento na porta da UTI, Eun iria passar por alguns processos para saber se ela realmente estava viva. Não sei o que fazer ou como continuar, eu nem queria está ali, só queria acabar logo com tudo isso, mas me sentia mal ao ver Eun daquele jeito, eu queria que ela tivesse a chance de mudar e viver bem novamente, mas eu não posso fazer isso, sequer posso fazer alguma coisa, só posso esperar. 
A espera me aflige, eu não acho que Eun conseguiria sobreviver. Ren chega e se senta ao meu lado, o seu corpo parecia está mais vazio que o meu, sua afeição estava triste como o céu em um dia de tempestade.

-Você acha que ela vai sair dessa? -Ren pergunta preocupado.
-Não sei. -Falo olhando para o médico que está se aproximando.
-Boa noite, você que é o responsável por Eun? -Ele pergunta olhando a ficha dela.
-Sim, eu sou. -Falo me levantando.
-Queria pedir que você seja forte, pois sua esposa não conseguiu resistir ao ferimentos, infelizmente ela veio a óbito. -O medico falou retirando os óculos e abaixando a cabeça.

Não consigo falar nada, apenas abaixo a cabeça e começo a lembrar de todos os momentos que tive com ela, por mais que tudo fosse uma farsa e que a morte de Rise fosse sua culpa, eu não queria que ela tivesse um fim assim, já não consigo encontrar lágrimas para chorar, meu corpo parecia totalmente desidratado, mais uma parte de mim havia indo embora e eu não pude fazer nada novamente.

-É melhor você ligar para os pais dela. -Ren fala entregando o meu celular.
-Tem  razão. -Falo levantando a cabeça e procurando o número da mãe de Eun.

A voz de sua mãe soa desesperada do outro lado, eu também queria me sentir assim, mas eu não consigo mais sentir nada, apenas tento manter a calma e falar todas as informações para ela. Desligo o telefone e espero ela chegar, não demora muito... Sequer consigo dizer como ela estava, mal consigo dizer como era as suas expressões. 

-Vou para casa, arrumar as coisas dela. -Falo dando-lhe um abraço.
-Tudo bem. -Ela responde enxugando as lágrimas.
-Vamos Ren. 
-Vamos. -Ren fala vindo em minha direção.

Saímos do hospital, até o céu parecia vazio, parecia um reflexo de nós.

-Vamos logo. -Ren fala me balançando.
-Vamos acabar logo com isso. -Falo seguindo Ren.

-Três meses depois-

As coisas estão melhores, ainda não dá para esquecer o que aconteceu, talvez eu não esqueça, mas vai tudo ficar bem, afinal de contas eu vendi a casa que eu morava com Eun, já não aguentava mais morar ali, cada coisa me lembrava ela. Estou morando com Ren, ajudei ele a quitar a dívida com Jeon, nunca pensei que depois de tanto tempo estaria dividido o quarto com ele novamente, diferente daquela época, a gente só conversa e divide as coisas, não temos mais aquele contato como antes, acho que foi por conta de tudo que aconteceu. Espero que nós possamos  ser amigos (AHAM SEI) como antes.
Eu já tinha chegado do trabalho e estava apenas esperando Ren chegar, íamos decidir o que faríamos para comer, talvez ele chegue logo.
Deito no sofá, tudo parece triste quando se está sozinho. Sete e meia, ouço barulho na porta, com certeza era Ren.
-Cheguei! -Ren fala abrindo a porta.
-Até que fim. -Falo sentando no sofá.
-Desculpa a demora, eu tive que resolver algumas coisas. -Ren fala colocando a bolsa em cima do sofá.
-Tudo bem. 
-Vou tomar banho, já decidimos o que iremos comer. -Ren falou tirando a camisa.

Ren segue em direção ao banheiro e algo dentro de mim quer seguir-lo e outra parte diz que era melhor eu deixar as coisas irem naturalmente. 
Existia uma angústia dentro de mim, que existia desde o dia que comecei a namorar Eun, antes eu não entendia o que era, mas agora eu sei o porquê. Não posso mais esperar, eu tenho que fazer isso, por mais que não seja o certo.
Jogo o celular no sofá e sigo até o banheiro sem pensar duas vezes. Ren não gostava de tomar banho com a porta trancada e isso facilitaria muitas coisas. Abro a porta e me deparei com Ren de costas para a porta embaixo do chuveiro.-

O-o que houve? -Ren pergunta com vergonha.

-Me desculpa, eu tenho que fazer isso. -Falo fechando a porta do banheiro.

...


Notas Finais


Espero que tenham gostado, o próximo capítulo será o último, obrigada por acompanhar até aqui e me desculpem pelo o texto não está bem editado ;-; estou sem PC.
Bjinhos😘😘😘


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