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História Conie e o Mundo Secreto - O Pequeno Simon


Escrita por: AnonymousHunter

Notas do Autor


Geeente, desculpem a demora. A moça do trailer disse que ele ficaria pronto ontem, então eu estava esperando para postar o capítulo e o link do trailer, mas não ficou pronto ¬.¬
Então, espero que gostem desse capítulo u.u

Capítulo 8 - O Pequeno Simon


Fanfic / Fanfiction Conie e o Mundo Secreto - O Pequeno Simon

- E aí, Conie? – Rosalya me cutuca com o cotovelo enquanto toma seu suco de manga. Eu reviro os olhos, me afastando um pouco dela. Eu observo Armin conversando animadamente com Kentin e Alexy sobre os novos jogos que seriam lançados essa semana. Eu nem sequer sabia porque ainda estava aqui, eu apenas era deixada de lado, sendo obrigada a ouvir as piadinhas irritantes da garota de cabelos platinados. – Ela é arisca, não? 

- Eu não sou um gato para ser arisca. – Respondo secamente enquanto cutuco os farelos de bolinho que estavam quase derretendo na minha bandeja. Olho de soslaio para Armin. Ele me encarava como se quisesse arrancar as minhas tripas. 

Jogo a bandeja um pouco mais para frente de mim, me levantando bruscamente. Eu saio de lá, ajeitando o meu vestido que tinha a estampa de uma raposa. Minha mãe costumava me chamar de raposa quando eu era criança. Até hoje não descobri o motivo. 

No corredor principal, Castiel estava encostado em seu armário, com fones de ouvido enrolados no pescoço e um Ipod nas mãos. Eu me aproximo dele, tocando de leve seu braço. Ele olha impaciente para mim, levantando as sobrancelhas como se dissesse para eu ir direto ao ponto. Balanço negativamente a cabeça, encostando ao seu lado e repousando a cabeça no armário gelado. Eu estava sendo perseguida por uma mulher imaginária, estava sendo ignorada pelo meu melhor amigo e agora estava começando a criar afeto por um rapaz que provavelmente só está me usando para conseguir a sua amiga de volta. 

Castiel olha para mim, revirando os olhos em seguida. Eu abro um sorriso de canto, mordendo o lábio inferior. Ele era muito grosso quando queria. 

- Você vai ficar só aproveitando o prazer da minha companhia ou vai desembuchar de uma vez? – Ele sussurra com os olhos fechados. A voz dura e fria como um iceberg. Sem contar a pitada de sarcasmo irritante que ela me transmitiu. 

- Qual o problema com a primeira opção? – Ele gargalha fracamente, virando para mim e colocando a mão na minha testa, como se estivesse medindo a minha temperatura. Eu observo os seus olhos analisando o meu rosto. São tão bonitos e hipnotizantes. 

- Você só pode estar doente para ter a vontade de ficar ao meu lado. Geralmente garotinhas como você não duram cinco minutos na minha frente. Elas sempre correm com lágrimas nos olhos. 

- Oh, como você é maldoso. Senti minhas pernas tremerem agora. – Eu o empurro, cruzando os braços abaixo do peito. Ele abre um sorriso malicioso, estufando o peito 

- Vão tremer mesmo quando eu te pegar de jei... 

- Conie, o que está fazendo aí? – Castiel logo volta a fechar a cara e cruzar os braços. Ele era um pouco bipolar ou era impressão minha? 

Eu olho para o lado, corando ao ver Armin com um semblante nada amigável no rosto pálido. Ele caminha em passos duros até nós, pegando em meu pulso com brutalidade. Eu junto as sobrancelhas, juntando forças e o empurrando. Ele me olha surpreso, mas depois tenta me puxar outra vez. Eu desvio de suas mãos, rindo quando o mesmo bufa de raiva. Castiel estava sério atrás de mim, e eu pude sentir o peso do seu olhar nas minhas costas. 

- Caramba, Conie, pare de ser tão teimosa! – Ele diz, finalmente. – Quero impedir que você se magoe. Ele é um cara ignorante, não vale a pena. Sem ofensas, Castiel. – Eu olho para o ruivo, que solta uma risada abafada e dá de ombros. Ele vai embora, me deixando sozinha com Armin. 

- Quem disse que eu estou gostando dele? Não estou, me deixa em... – Antes de eu completar a frase, vejo um ratinho parado bem atrás do garoto. Ele acena para mim e corre para longe. Eu torço os lábios, empurrando Armin para o lado e correndo atrás do animal. Eu o ouço gritar meu nome, mas não dou ouvidos. 

O ratinho estava correndo depressa, e sem ao menos eu esperar, ele entra em um buraco na parede. Eu me jogo no chão, engatinhando até lá e colocando um olho na fenda. Estava muito escuro, não dava para enxergar nada. Eu abro um sorriso, imaginando um mundo só para ratinhos lá dentro, com tobogãs, piscinas, shoppings e casinhas. E também mercados e padarias 

De repente, uma luz se acende lá dentro. Eu consegui enxergar Simon com uma boneca minúscula nas mãos. Parecia uma réplica da mini Coraline. O ratinho aperta a boneca contra o peito até a cabeça explodir e a areia que enchia o corpo voar para todos os cantos. Ele olha para mim, e dos seus olhos de botões, sangue começa a escorrer. Eu arregalo os olhos, me arrastando para trás. Uma pequena bolinha de papel sai rodando de lá de dentro até parar nos meus pés. Ela se desenrola sozinha, e escrito com sangue fresco, estava a frase que me arrepiou do couro cabeludo até a sola do pé: você não pode fugir de mim. 

✖✖✖ 

Eu vou para casa antes mesmo do meu horário de aulas acabar. Eu estava tão assustada e abalada, precisava tomar um banho e dormir um pouco. 

Pulo a cerquinha e corro para dentro, dando de cara com a minha mãe logo quando abro a porta. Ela sorriu para mim, singela e verdadeira. Eu me afasto, balançando negativamente a cabeça. 

- Sua bruxa! – Grito enquanto piso duro no chão. – Me empurrou para dentro daquele maldito portal! Como teve coragem?! Eu quase morri lá dentro! 

- Conie, do que você está falando?! – Ela perguntou com a voz estridente. Minha mãe estava fingindo que não sabia de nada. 

- Ontem você me empurrou para dentro daquele portal, mãe! – Quando ela suspira fundo e se vira para continuar cozinhando, eu percebo algo. A minha mãe não estava aqui ontem a noite. Ela estava trabalhando. 
 

Eu corro para fora de casa, sem olhar para trás. Eu estava tão desesperada que poderia facilmente ser confundida com uma maluca. 

Entro na floresta, desviando de galhos e folhas, pulando raízes e pedras. Eu precisava encontrá-la, precisava de respostas, de ajuda. 

Quando chego do outro lado da floresta, avisto a pequena casa na cor rosa. Eu suspiro, continuando com a minha corrida até o momento em que fiquei a poucos metros da porta. Eu me aproximo, abrindo-a devagar. A casa estava com cheiro de mofo, escura e assustadora. 

Caminho devagar pela cozinha, sentindo um arrepio percorrer minha espinha quando a torneira começa a gotejar. Eu engulo em seco, acelerando o passo e encontrando uma pequena sala vazia. Ali tinha apenas uma mesa velha, uma lareira, um quadro de um menininho loiro e vários globos de neve. 

Viro-me para o lado, encarando uma pequena portinha na parede. Ela se parecia muito com a que abria para mim, só estava trancada. Parecia que alguém havia selado a porta com o papel de parede. 

Eu vou até lá, me ajoelhando no chão e tentando abrir, mas estava colada. Eu mordo o lábio inferior, me perguntando o que eu estava fazendo aqui. 

- Ei, pequena Conie...você não pode fugir de mim. – Um frio percorre minha espinha, fazendo com que eu levantasse e começasse a correr para fora dali. 

Mãos geladas puxam meus tornozelos, fazendo com que eu caísse e batesse o queixo no chão. As mãos começam a me puxar de volta para a sala. Eu grito, olhando para trás e arregalando os olhos ao ver garras de ferro agarrando meus calcanhares. 

Eu balanço as pernas, acertando as mãos metálicas na parede. Elas se desgrudam, e eu volto a correr. Abro a porta da cozinha, saindo para a floresta. Eu olho para trás diversas vezes, com medo e desespero. 

Quando estou quase chegando, dou uma última olhada para trás, e quando me viro para frente, eu trombo com alguém. Minha respiração acelera, e eu começo a olhar para cima bem devagar. E quando avisto aquele rosto, o meu coração parou de bater. 


Notas Finais


Perdoem os erros, eu precisei betar com um pouco de pressa, sabem como é ;--; Eu ando meio ocupada.
Eu espero que vocês tenham gostado e entendido que a Outra Mãe evoluiu agora :v
Mais dúvidas serão respondidas no próximo capítulo :)
Gente, eu comecei uma segunda temporada de uma fanfic também de Amor Doce de investigação. Você não precisa ler a primeira temporada para entender a segunda, já que são casos diferentes. Eu vou deixar o link aqui, gostaria de ver vocês por lá ;-;
Link da fanfic:
https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-amor-doce-o-caso-indiane--segunda-temporada-de-os-dolls-makers-5437719


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