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  3. 03

História Consequence. (Clexa g!p ) - 03


Escrita por: wanheda102

Capítulo 3 - 03


LEXA

Clarke fica parada ali, um sorrisinho no rosto e uma ereção imensa nas calças. Molho os lábios com a língua, sentindo a excitação percorrer minhas veias. Nossa, que delícia vai ser ter essa gigante dentro de mim.

Meu olhar se detém em seu rosto , e me pergunto, como sera ter esse rostinho entre as minhas pernas. Aperto as coxas, ansiosa.

Lauren e Rae tinham razão. Estou mesmo precisando transar e, jogadora de hóquei ou não, acredito que Clarke seja a garota certa para isso. Ela é autoconfiante sem egocentrismo, o que é a coisa mais excitante que existe. Quando respondeu à minha pergunta sobre o que ela queria dizendo “você”, quase tive um orgasmo.

E parece uma mulher equilibrada, como se nem um terremoto fosse capaz de abalá-lo. Até admirei o jeito como defendeu Octavia, embora saiba que a lealdade seja equivocada. Clarke devia saber que, se tivesse mentido sobre a amizade com a Blake, talvez pudesse ter tido mais chances comigo, mas ela escolheu a honestidade, o que valorizo mais do que qualquer coisa.

Precisa de alguma instrução?” Sua voz é baixa e rouca, alongando as sílabas. Ins-tru-ção .

Mãe do céu, que sotaque.

Estou só avaliando minhas opções.” Adoro o jeito como fica parada ali, me deixando fazer o que quiser com ela. Como se seu pau grande existisse só pra mim.

Mal posso esperar, mas não consigo decidir o que quero primeiro. Minha boca está salivando só de pensar no seu membro tocando minha língua, mas por dentro estou pulsando com a expectativa de senti-la me abrindo e me enchendo por inteiro.

“Por que não começa com um beijo, já que gosta tanto disso?”, sugere ela. Encontro seu olhar ardente. “Onde?”, pergunto, tímida, o que é estranho, porque nunca sou tímida. Mas alguma coisa na confiança que ela exala desperta a mulher em mim, e percebo que não me importo nem um pouco com isso.

Ela toca o lábio inferior com seu dedo comprido. “Bem aqui.”

Com o máximo de sensualidade que consigo demonstrar, rastejo sobre o painel até seu colo, deixando meus sapatos caírem no chão do carro. Ela abre a boca num convite, mas não pressiono os lábios nos dela de imediato.

Em vez disso, corro os dedos por sua face, de um lado da mandíbula até o outro. “suave”, murmuro.

Seus olhos escurecem e se enchem de tanta luxúria que é difícil respirar. E então ela me agarra, cansada de esperar e cansada de falar.

Nossas bocas se chocam. Ela enfia uma das mãos no meu cabelo, não sei se é para conseguir um ângulo melhor ou se é para aumentar a força da sua invasão. Seja como for, sua língua está me fazendo sentir coisas mágicas lá embaixo. Não lembro mais por que quase a dispensei.

Quer dizer, alta, gostosa, cabelo loiro, peitos deliciosos? Tem um pau enorme. Por que foi que hesitei? Ah, já sei. Porque ela joga hóquei.

Afasto a boca e ofego: “Só pra deixar bem claro, odeio jogadoras de hóquei. Isso aqui nunca vai se repetir”.

Ela afasta meu cabelo para expor o pescoço. “Entendido. Não vou nem te lembrar disso quando estiver me implorando por uma segunda rodada.”

Rindo, agarro sua cabeça e a aperto contra mim, e ela decide abrir um caminho com a língua do meu pescoço até os meus seios. “Isso nunca vai acontecer.”

 “Nunca diga nunca. Assim fica mais fácil mudar de ideia. Mais elegante.”

Suas palavras soam levemente abafadas, pois ela enterrou o rosto entre os meus seios. Com a mão calejada, puxa minha camisa para baixo, então ouço um grunhido de frustração, pois o decote não cede o suficiente para dar acesso ao que ela quer.

Ainda bem que estamos no mesmo clima. Levo a mão à barra da camisa e a tiro, e sua boca envolve o meu mamilo antes que eu consiga abrir o sutiã. Quando alcanço o fecho em minhas costas, as mãos dela afastam as minhas.

Rio de sua urgência, mas o som morre em minha garganta quando ela envolve um seio nu com a palma da mão. Arqueio as costas diante da carícia bruta. Ai, nossa, faz muito, muito tempo. Enquanto Clarke se ocupa em chupar um dos mamilos enrugados, seus dedos apertam e provocam o outro.

Ela é boa nisso. Sabe a intensidade com que chupar, a força com que deve morder, a suavidade do beijo, e, apesar do volume na calça, age como se pudesse fazer isso a noite toda.

Esfrego a parte inferior do corpo sobre seu membro, puxando a saia para senti- la de verdade. Quero essa mulher, droga. Quero esse corpo nu se esfregando contra o meu. Quero Clarke dentro de mim.

Quero tudo.

Procuro a barra da sua camiseta. Ela não oferece qualquer assistência, porque está ocupada demais com meus seios agora. Encontro a bainha e puxo com força. Só então Clarke se afasta de mim, e o ar frio na caminhonete faz com que meus mamilos se contraiam ainda mais.

Não preciso de mais preliminares”, digo, tirando a camiseta dela pela cabeça. Minha nossa, que corpo é esse, bracos lisos e definidos deslizando sob minhas mãos. Como não amar atletas?

Ela enfia a mão na minha saia. “Tudo bem se eu fizer isso?”

Não tem nada de gracioso no jeito como seus dedos afastam minha calcinha, e, sem qualquer aviso prévio, ela enfia dois deles dentro de mim. É tão erótico e devasso. Inspiro fundo por entre os dentes.

Gosta disso, é?”, murmura.

“Um pouco”, minto, e, na mesma hora, ela me pune, retirando os dedos. “Tá bom. Gosto sim.”

Ela tira os dedos de novo, agora molhados, e os utiliza para esfregar de leve meu clitóris. Meu corpo inteiro se contorce e implora por mais.

Só gosta, é?”, provoca.

Acabo cedendo. “Adoro. É uma delícia.”

“Eu sei.” Ela parece convencida. “Odeio dizer isso, Lexa. Mas você cometeu um grande erro.”

“O quê? Por quê?”

Seus dedos puxam minha calcinha com força, o tecido raspando em meus lábios inchados. “Porque você nunca mais vai querer ninguém. Peço desculpas de antemão.”

Ela então afasta o tecido para o lado e enfia três dedos. A safadeza explícita do ato é um choque e tanto. Sinto aquilo — ela — em todos os lugares. Até as pontas dos dedos do pé. Uma onda de excitação me invade. Puta merda, ela está me fazendo gozar. Será que isso é possível?

Encaro-a, boquiaberta, e ela sorri de volta, os dentes brancos, a pele leitosa, plenamente consciente de que está me deixando louca. Seus dedos se movem de novo, dois deles esfregando aquele ponto que quase ninguém além de mim é capaz de encontrar.

E ela não para de esfregá-lo, enfiando os dedos em mim. E continuo gozando. Deixo a cabeça cair para trás, minhas pálpebras se fecham, e me entrego ao prazer que invade meu corpo até virar uma massa trêmula de sensações.

Quando volto para o planeta Terra, me vejo debruçada contra seu peito, arfando. Nunca tive um orgasmo tão forte na vida, e a garota nem entrou em mim ainda. Meu coração está batendo insanamente rápido, e minha cabeça lenta está com dificuldade de acompanhar.

Ela é só uma garota. Uma garota normal, digo a mim mesma. Não tem nada de especial.

“Faz tempo que não transo com ninguém”, murmuro, quando minha respiração começa a normalizar. “Tenho andado muito estressada. Meu corpo estava precisando muito relaxar.”

Três dedos compridos se flexionam dentro de mim. “Se pensar assim vai te fazer se sentir melhor, princesa, fica à vontade.”

Sua voz tem um tom de presunção, mas a garota acabou de me levar ao orgasmo com os dedos (o que nunca acontece comigo), então acho que não posso culpá-la. Ela retira os dedos, arrastando as pontas em minhas terminações nervosas sensíveis, o que provoca outro tremor involuntário em mim.

Clarke ergue a mão entre nós, e, mesmo na cabine escura da caminhonete, seus dedos brilham com a umidade. Não estou preparada para o choque de excitação que me atinge quando ela os leva à boca.

Engulo em seco.

Com um puxão rápido da alavanca, o encosto do seu banco baixa por completo. Clarke se deita e me chama de novo. “Vem aqui e senta na minha cara. Preciso de mais do que isso.”

Ai. Meu. Deus. Quem é essa garota?

Talvez eu não devesse levantar a saia até a cintura e obedecer, mas é o que faço. É como se ela tivesse lançado um feitiço em mim, e eu não fosse capaz de contrariá-la.

Se segura”, avisa, com a voz rouca, “porque vou fazer você gozar de novo.” 

“Você é tão arrogante.”

Não. Sou segura. E você também. Agora senta aqui com essa boceta gostosa.” Ai, minha nossa. Sexo com Clarke é mais safado e sensual do que imaginei. Não achei que seria assim, mas as quietinhas costumam ter essa fama, certo? Estou gostando, quase demais.

Me abaixo sobre seu rosto e sinto a respiração quente na minha pele.

Delícia”, é a última coisa que ela diz antes de a sua boca me tocar.

Clarke não usa só a língua. Usa os lábios, e com os dentes arranha o clitóris hipersensível. Com uma das mãos segura meu quadril e usa a outra para enfiar o dedo em mim. E a língua? Me lambe demoradamente, acariciando, e até preciso abafar os gritos com a mão. Então ela me abre com dois dedos e mantém assim para me penetrar com força com a língua.

Ela tinha razão — preciso me segurar. Agarro as laterais do assento e me entrego. Ela me leva direto para a beira do precipício e me atira lá de cima.

Ainda estou tremendo pelo segundo orgasmo da noite quando Clarke me ergue do seu rosto e me põe no colo. De alguma forma, o pau dela já está fora da calça jeans. Levo a mão até ele e o seguro.

Espera”, grita, mas é tarde demais.

Mordo o lábio conforme a cabeça larga me penetra devagar. Ávida, faço força para baixo, querendo que ela me preencha. Suas mãos seguram meu quadril, e solto um suspiro de satisfação antecipada, apenas para gritar de decepção quando ela me levanta de novo.

Camisinha”, diz, duramente.

Olho para baixo, surpresa. Nunca cometi esse erro. Nunca. Minha mão voa para a boca. “Desculpa. Não estava pensando…”

Ela enfia a mão no bolso da calça jeans, pega a carteira e a joga para mim. “Tudo bem. Foi só um pouco.”

Uma piscadela maliciosa me faz soltar uma risada surpresa. Rasgo a embalagem e coloco o preservativo sobre ela.

Não tenho nada”, me sinto na obrigação de dizer. “Sempre faço um teste depois…”, paro de falar, sentindo que comentar relações passadas é falta de educação quando estou nua e prestes a sentar no pau de outra pessoa. “Bem, depois. E tomo pílula.”

Tudo certo do meu lado”, diz ela. Deslizo o preservativo em seu membro grosso e quente, e Clarke fecha as pálpebras por um instante. Um gemido baixo escapa da sua boca, então ela afasta minha mão e segura o pau.

Pronta?”, pergunta, pondo a cabeça na minha entrada.

Não sei se respondo com um aceno, se dou um gemido ou imploro, mas o que quer que tenha saído de minha boca deve ter soado como consentimento, porque ela sobe com um movimento rápido até estar inteira dentro de mim.

“Porra, você é tão apertada”, exclama, entre os dentes.

“E você é enorme”, murmuro, rouca, me contorcendo em cima dela.

Ela agarra meu quadril para me manter imóvel e entra de leve em mim. “Não se mexe.”

“Não consigo.” O atrito é tão bom. Se seus dedos e sua boca eram mágicos, seu pau é de outro mundo. Sinto-a em todos os lugares.

Enfio os joelhos no assento de couro e descanso as mãos sobre seus ombros. Os músculos flexionam sob minhas mãos, e corro os olhos pelo abdome definido, a linha fina de pelos que mostra o caminho da perdição. Clarke é tão deliciosa de olhar quanto de tocar. Pergunto-me qual é o seu gosto, mas isso vai ter que ficar para depois. Agora, preciso que ela me coma até apagar por completo a ansiedade com Harvard, com a falta de dinheiro e com a vida dentro de casa. Quero esquecer, e Clarke é a pessoa certa para isso.

Desço com força. Uma expressão feroz atravessa seu rosto, e sua mão grande aperta minha bunda. Clarke me ergue, não sei bem como, e, mesmo comigo por cima, o controle é todo dela, que é exatamente o que quero.

Seus dentes estão cerrados, e sinto seus dedos na minha bunda, me puxando para baixo a cada investida. Aperto as coxas com força em volta dela e me entrego aos seus cuidados, dando-lhe o poder de me levar ao esquecimento.

Goza pra mim”, murmura ela. “Faz o que quiser comigo.”

Dentro de mim, seu membro pulsa, então seus dedos encontram meu clitóris, acariciando e me provocando até eu gozar como um foguete, tremendo tanto que mal consigo ficar em cima dela.

Clarke levanta o tronco o suficiente para me apertar contra seu peito, entrando em mim com tanta força que tenho que levar as mãos trêmulas até o teto do carro para não bater com a cabeça.

Ela entra mais e mais até que, de repente, está tremendo, totalmente entregue, com dificuldade de manter o controle. Clarke cai de costas no banco, me levando junto.

Permito-me alguns momentos de egoísmo para recuperar o fôlego, deleitando- me contra os peitos grandes embaixo de mim. Os tremores dão lugar ao contentamento. Uma parte de mim quer prolongar esse momento para sempre, me aninhar no colo dessa garota, que está deslizando a mão com suavidade para cima e para baixo ao longo das minhas costas.

“Tem certeza que não quer ir pra minha casa?”, pergunta.

Por um segundo, quase digo que sim. Sim, topo ir para a casa dela. Sim para mais uma rodada de sexo. Sim para tomar café da manhã, faltar no trabalho e passar o dia na cama com ela. A necessidade me surpreende e me assusta.

Respiro fundo e recolho os pedaços da minha compostura que ela estilhaçou com essa transa inesquecível. “Não. Preciso ir pra casa.”

Foi só sexo .

Isso. Só sexo. Clarke Griffin é boa de cama. Tão boa que deveria ganhar um troféu. Mas não foi a melhor que já tive. Só parece que foi, por causa do estresse que estou passando. Ou, mesmo que tenha sido a melhor que já tive, isso só quer dizer que ela é mais uma evidência de que atletas são boas de cama. Resistência física. Dedos e língua experientes. Um pau que poderia servir como modelo para os tamanhos grandes num sex shop.

Procuro por minha camisa e o casaco. Visto depressa, sem me importar que provavelmente estão do avesso. Preciso sair dessa caminhonete e entrar no meu carro.

Tô pronta”, anuncio. “Meu carro tá a dois quarteirões daqui.”

Suas feições bonitas amolecem. “Você parece um pouco nervosa.”

Me viro, agitada, mas sua expressão não demonstra nada além de preocupação. “Tô bem”, afirmo.

Clarke senta, tira a camisinha, dá um nó e embrulha num bolo de lenços de papel. Segura a chave por um instante e, em seguida, liga a caminhonete. “Onde?” Deixo escapar um suspiro de alívio. “Na Forest Street. Na frente de um casarão vitoriano.”

“Beleza.”

Percorremos a curta distância em silêncio. Ao primeiro sinal do meu carro, a vontade de fugir é tanta que tenho dificuldade de resistir. Abro a porta antes de ela frear por completo.

Vejo você por aí”, digo, descontraída.

Vou te acompanhar até o carro.”

Ela levanta o quadril para puxar a calça, alertando-me para o fato de que ainda está seminua. Tento não encarar enquanto ela guarda o pau semiereto. Clarke daria outra fácil.

Meu corpo implora por mais contato, mas ignoro, saltando da caminhonete. Quando Clarke se junta a mim, está de camiseta, e a calça jeans pende baixa no quadril, o zíper aberto. Ainda está de bota.

Uma onda de risos histéricos entala em minha garganta. Ela me fodeu daquele jeito sem nem tirar as botas?

Vou te seguir até em casa”, diz.

Já falei, moro em Boston.”

Ela dá de ombros. “E daí? As estradas estão uma merda, e quero ter certeza que você chegou bem.”

Vou ficar bem. Já fiz esse trajeto dezenas de vezes.”

“Então me manda uma mensagem quando chegar em casa.”

“Nada de telefone”, lembro a ela, sentindo um pânico estranho.

Ou manda mensagem, ou eu te sigo.” Sua voz soa decidida.

Parece que tive uma noite de sexo casual com a última leide do planeta. “Tudo bem.” Pego o celular no bolso do casaco. “Mas você tá acabando com o clima.”

Seus olhos de safira brilham. “Não importa, né, porque isso não vai se repetir, certo?”

Que merda, ela tem resposta pra tudo. “Você deveria estudar direito”, murmuro. “Me dá seu número.”

Digito enquanto ela recita, em seguida abro o carro e praticamente me jogo no banco do motorista. Por sorte, meu pouco confiável Honda pega de primeira. Baixo a janela uns dois centímetros e murmuro, apressada: “Boa noite, Klarke”. Ela responde com um aceno rápido.

Observo-a pelo retrovisor por quase um quarteirão, uma figura solitária contra o luar, antes de forçar meus olhos na estrada à minha frente. É nela que tenho que me concentrar.

Mas a viagem até minha casa transcorre num borrão, com meu cérebro repassando o sexo quente de novo e de novo. Cérebro idiota.

Mas… o sexo foi tão bom. Seria tão ruim assim vê-la de novo?

Estaciono no asfalto rachado da garagem atrás da minha casa e fico sentada ali por um momento. Então passo a mão pelo cabelo despenteado e pego o celular. 

EuCheguei .

A resposta é imediata.

Clarke:  Que bom. Fico feliz em saber. Fique à vontade para usar este número de novo .

Será que quero usar esse número — ou ela — de novo? É tão tentador. Clarke Griffin é tão gostosa, faz sexo com maestria e é tão descontraída que nada parece perturbá-la. Não me fez nenhuma pergunta complicada nem pareceu interessada em querer mais do que eu poderia oferecer. Quantas vezes na vida uma garota dessas aparece?

Eu: Vou me lembrar disso .

Clarke: Faça isso, princesa .

Deslizo o polegar sobre o lábio, lembrando como foi bom quando ela me beijou. Argh. Talvez eu use mesmo esse número de novo.

A exaustão me atinge no momento em que saio do carro. Preciso dormir um pouco, pra ontem. Amanhã vai ser um dia tão longo e cansativo quanto hoje, e não estou nem um pouco ansiosa por isso.

Quando tropeço para dentro de casa, vovó está sentada no mesmo lugar em que a deixei. Acho que só saiu dali durante as quatro horas ou mais em que estive fora para fazer xixi e eliminar os dois litros de Coca da garrafa que está vazia na mesa da cozinha. A garrafa estava cheia quando saí. No entanto, está com uma revista diferente agora. Acho que é a Enquirer .

Ela repara no meu estado desgrenhado. “Achei que tinha ido para um coquetel.” E abre um sorriso. “Mas parece que o cardápio era você.”

Um calor inunda meu rosto. Pois é. Nada como algumas palavras da minha avó para pôr o mundo de volta nos eixos.

Ignoro a provocação e sigo para o corredor. “Boa noite”, murmuro.

Boa noite”, responde ela, suas risadas me acompanhando até o quarto.

Depois de fechar e trancar a porta, pego o celular e abro o contato de Clarke. Olho para ela por um longo instante. Fico tentada a escrever alguma coisa. Qualquer coisa.

Em vez disso, abro as opções e aperto “BLOQUEAR ”.

Porque não importa o quão gostosa ela seja ou quantos orgasmos possa arrancar de mim, não existe espaço na minha vida para uma segunda rodada com ela.


Notas Finais


Olá amorinhas... Capítulo suave né! Rsrs
Espero que tenham gostado, diga-me oque pensam. Bjinhos


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