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História Consequências do Amor 2 (SasuNaru) - Derrotado


Escrita por: roxyw e leviw

Notas do Autor


Oi, oi, meus amores! Como vocês estão? Espero que bem :))

Sentiram minha falta? kkkkkk hoje vamos ver que a vida de pai não é fácil, mas que o amor e companheirismo deve prevalecer.

Curiosidade aleatória: a primeira palavra da Sayuri foi "nojo" e a do Ryujin foi "Suke".

Idades:
Naruto - 27 anos
Sasuke - 28 anos
Raiden - 7 anos
Gêmeos - 1 ano

Boa leitura!

Capítulo 4 - Derrotado


Naruto estava encostado na cômoda do quarto dos gêmeos amamentando Ryujin. O garotinho se alimentava serenamente, a mãozinha pequena aberta em cima de seu peito, os olhinhos fechados, tão quietinho e em paz.

Em total contraste com Sayuri, essa que nesse momento estava focada em balbuciar palavras aleatórias enquanto tirava todas as roupas guardadas nas gavetas e jogava no chão.

A projeto de terrorista era ligada no 220 o dia inteiro. Por isso, Naruto a deixava fazer todas as artes que quisesse, assim ela gastaria o máximo de energia possível, mesmo que depois tivesse que passar horas arrumando tudo. 

Sasuke era completamente contra isso. Já tinham debatido essa questão várias vezes e sempre discordavam. Ele defendia que deveriam ensinar que aquilo era errado desde sempre, porém, ao seu ver, a filha apenas estava desbravando o mundo, não queria podá-la. 

No final, apesar de sua opinião, Sasuke era quem mais mimava os gêmeos, de modo que tinha que alertá-lo sobre a diferença de tratamento com Raiden — que estava passando por uma fase rebelde e por conseguinte batendo de frente com Sasuke.

Geralmente as discussões dos dois eram totalmente sem sentido, no começo Naruto até intervinha, mas parou quando entendeu que não deveria tomar partido na relação dos dois. Apesar de às vezes repreender Sasuke, ele era o adulto, afinal.

Uns dias atrás, os dois tinham brigado por conta da camisa que usavam igual, acredite ou não. Sua paciência ultimamente estava zero, então pegou os gêmeos — que já estavam prontos — e saiu para o jantar na casa de Iruka, sem olhar para trás, deixando-os discutindo.

E, para variar, meia hora depois Sasuke e Raiden chegaram até a residência com as camisas iguais e bicudos, fazendo-o revirar os olhos, os dois eram farinha do mesmo saco. 

– Merda! 

Naruto saiu de seus pensamentos subitamente ao ouvir sua princesinha proferir tal palavra e bater palminhas feliz. Meu Deus, alguém naquela casa iria ficar de castigo hoje. Já tinha avisado várias e várias vezes Sasuke e Raiden sobre falar palavrões na frente dos gêmeos, mas parece que entrou por um ouvido e saiu pelo outro.   

– Filha? – Chamou a atenção da garotinha que lhe olhou risonha. – Com quem você aprendeu isso? 

– Suke! – respondeu de prontidão.

Ele queria dizer que ficou surpreso, mas já era de se esperar. Suspirou irritado, lembrando do quanto Sasuke era boca suja, tanto que Raiden dizia alguns xingamentos, não com muita frequência para seu alívio. 

– Não pode dizer isso, amor, é feio, ok? – disse calmamente.

– Feio? – repetiu em tom confuso, ele apenas concordou com cabeça vendo-a voltar para sua tarefa de esvaziar a gaveta.

Ryujin parou de mamar e apenas descansava em seu colo, tentou tirar o mamilo da boquinha, mas ele resmungou e voltou a sugar. Olhou o relógio e viu que essa seria a última mamada do dia. Ele voltaria para o trabalho em poucos meses e queria que o filho largasse o peito completamente até lá. 

Fechou os olhos um pouquinho, estava com sono da noite mal dormida. Parecia que tinha sido questão de segundos, todavia, quando sentiu algo molhado em sua bochecha e abriu os olhos, a luz do pôr do sol já iluminava o quarto e Ryu não estava mais em seu colo, fazendo seu coração acelerar. 

Passou a mão na bochecha e ela saiu pintada de verde, olhou para Sayuri ao seu lado e ofegou, ela estava toda pintada com a tinta, Ryu entrou no quarto sem fralda e todo pintado também, ele nem queria ver os outros cômodos da casa.

Respirando fundo e contando até dez mentalmente, pegou suas crias pelas mãos, passando por cima das roupas jogadas no chão que por sorte não estavam manchadas e seguiu para o banheiro do corredor. As paredes continham mãozinhas infantis carimbadas e rabiscos aleatórios, não queria nem ver quando Sasuke chegasse e visse aquilo.

Dava para ouvir o som de panelas no andar de baixo, provavelmente Yura estava começando o jantar e por mais que ele quisesse sentar no chão e chorar de frustração, apenas engoliu tudo. Focou nos filhos que conversavam na própria língua e colocou a banheira para encher.

Limpou-os com toda a paciência do mundo, conversou com eles e brincou. A parte mais difícil tinha sido ter que trocar a água suja de tinta três vezes até conseguir dar banho direito. Enrolou-os nas próprias toalhinhas e voltou para o quarto deles que estava virado.

Procurou entre as roupas no chão os pijamas e meias, não encontrando nenhum par de meias, então cada um tinha uma diferente em cada pé e ele não podia se importar menos. Voltou para seu quarto e os colocou para assistir desenho enquanto tomava uma ducha rápida de porta aberta, sempre de olho nos dois.

Depois de pronto, desceu com Sayuri reclamando de fome e para sua sorte a mesa estava posta e tinha um bilhete de Yura avisando que já tinha ido. Não sabia quando Sasuke e Raiden voltariam do treinamento com Kakashi, na verdade eles deveriam chegar às dezoito horas e agora já era sete e meia. 

Não podia esperá-los, os gêmeos tinham uma rotina desde que começaram a introduzir alimentos sólidos. Dificilmente eles faziam as refeições sozinhos, era sempre em família, talvez seja o motivo de estar sendo tão estressante alimentá-los.

Os filhos espalhavam a comida por toda a cadeirinha em vez de comerem realmente, ele até tentou dar na boquinha deles, mas teve a mão empurrada por Ryujin e Sayuri virou a cara negando.

Derrotado, deixou-os fazerem como bem entenderem, comeu sua refeição fria que estava esquecida no prato. Olhava o estado dos dois que tinham acabado de tomar banho, das cadeirinhas e do quarto que teria que arrumar ainda. A vontade de chorar voltou com força.

 

[...]

 

No momento em que deitou na cama com os filhos sonolentos, depois de limpar a cozinha e eles, escutou a porta da frente abrindo e as vozes dos outros integrantes. Ryujin e Sayuri já cochilavam e ele estava esgotado demais para fazer outra coisa além de ir para o mundo dos sonhos.

Agarrou os dois bebês, agradecendo por terem encostado a cama na parede e dormiu, Sasuke que dormisse no sofá ou com Raiden, estava sensível e sem querer ficou chateado por terem não chegar no horário. Provavelmente não tinham culpa, mas isso não parecia relevante para si no momento.

De madrugada, acordou com carícias em sua cintura, o outro braço estava debaixo de sua cabeça, Ryujin mamava esfomeado em seu seio e Sayuri dormia de bruços agarrada em um travesseiro virada para a parede. Se mexendo levemente, virou com dificuldade a cabeça para trás e olhou confuso para o Sasuke que lhe observava ternamente.   

– Ele estava chorando e você não acordou, tentei dar mamadeira, mas ele não quis. – explicou. – Então o coloquei para mamar, tudo bem? 

– Sim... – respondeu rouco e com a voz falhada, limpando a garganta em seguida. – Como Raiden está? 

– Desmaiado, treinou com as katanas até ficar com os braços duros, ele está evoluindo rapidamente, logo será o melhor espadachim – falou baixinho com orgulho. – Ele veio te dar um beijo de boa noite também.

Antes de continuar a conversa, sentou-se com o filho e o trocou de peito, em seguida se deitando de frente para Sasuke e pondo Ryujin entre eles.

– Amanhã pedirei desculpa por não o ter esperado – avisou.

– Aconteceu alguma coisa? Você está me olhando com aquela expressão. 

– Que expressão? – indagou. 

– De quando deixo o banheiro molhado ou falo palavrão na frente das crianças.

– Hm. – concordou, lembrando-se da filha xingando. – Sayuri aprendeu uma palavra nova.

– Ah é? – a voz saiu levemente falha pelos olhos azuis lhe acusando silenciosamente. – Qual, amor?

– “Merda”. – disse seco. – Quando perguntei quem tinha ensinado ela respondeu “Suke”. 

– Amor, juro que foi sem querer – explicou nervoso. – Eu bati o dedo e saiu, quando vi ela tava repetindo, eu falei que não podia e era feio. Me perdoa, neném?

– Já conversamos sobre isso várias vezes, não vou mais bater nessa tecla. Sabe suas responsabilidades como pai, se quer sua filha de um ano xingando por aí não posso fazer nada – findou virando-se de barriga para cima e deitando o bebê em seu tronco para arrotar.

– Neném, não faz assim – choramingou, dando vários beijos no pescoço cheiroso. – Eu prometo que vou ter mais cuidado, tudo bem?

– Ok.

– Como foi seu dia? Muito difícil? Eu arrumei o quarto deles e vi as novas marcas na parede. 

Sua raiva tinha se dissipado completamente ao ouvir isso. No final, Sasuke era um pai e companheiro maravilhoso, sempre pensando no bem-estar deles. Conversaram por mais um tempo até verem que já era três horas da manhã, deram boa noite e prometeram terminar a conversa cedo. 

Alguns dias seriam difíceis e ele teria vontade de largar tudo para chorar, mas tudo valia a pena no final ao ver a família que estavam construindo.

 


Notas Finais


E então, o que acharam? A Sayuri xingando e depois entregando o Sasuke é minha nova religião KAKAKAKSKAKKK ela ainda vai dar muito trabalho!

Espero que tenham gostado, não deixem de curtir e comentar, até sábado <33


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