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História Constelação - Prólogo


Escrita por: PatyNinde

Notas do Autor


Olá, queridos e queridas <3
Como vão?
Farei as mesmas recomendações que fiz nos outros perfis:

> Esta história é para gente grande, então só leia se você tiver mais de 18 anos. O conteúdo aqui abordado poderá ser um pouco pesado, contendo cenas de violência e tortura bastante chocantes. Não digam que eu não avisei.

> Não me esforço para fazer o Rony ser um babaca. Embora eu seja apaixonada por Dramione, respeito Romione. Se ele, em algum momento parecer um idiota, saiba que faz parte da história, e que ninguém é um anjo cem por cento do tempo.

> O desenvolvimento do casal pode não acontecer nos primeiros capítulos. É a união entre Draco e Hermione, portanto, tenham paciência. Eles não foram feitos para ficarem juntos na obra original, logo, dá trabalho construir uma relação entre ambos sem fugir do personagem. Outro motivo é que o universo da Fanfic é grande e eu pretendo explorá-lo bastante *-*
> Este é um projeto que tem mais de um ano, com alguns capítulos prontos, mas por força das ocupações da vida posso não ser a Barry Allen das atualizações. A inspiração vem às vezes, mas pode ser que ela não venha, então... Dou um prazo máximo de um capítulo por mês. Passado um mês, se eu não der as caras, me procurem no facebook (Link no meu perfil) geralmente eu dou uma satisfação por lá.

Beijinhos e uma ótima leitura !

Capítulo 1 - Prólogo


Abril, 1997

– Epinskey!

O movimento ensaiado e muito conhecido pelas mãos extremamente bem treinadas.

Quatro.

Cinco.

Seis.

Seis pessoas muito feridas. Seis novas bocas para alimentar, manter seguras. O medo finalmente estava preenchendo as lacunas que ela estivera tentando manter protegidas com o pouco de coragem e fé que ainda lhe restavam.

– Senhorita…Temos fome. – Anabel, uma garotinha de pele amarelada e olhos fundos, colocou as mãos na barriga, enquanto olhava, suplicante, para a jovem cansada e tão perdida quanto a menina faminta. Junto dela mais 5 crianças, igualmente pálidas, sofrendo de inanição.

Estavam ali há 45 dias. Simas havia saído há 10, a fim de buscar comida, ou algo que pudesse se transformar em comida. Qualquer coisa que pusesse fim ao sofrimento das 120 pessoas que estavam refugiadas na cabana isolada em meio à floresta proibida.

Voldemort determinara, através de seu informativo semanal, que promoveria o recrutamento de todas as crianças trouxas e nascidas trouxas, para instruí-las a respeito da Magia, em seu Instituto de Doutrinação Bruxa.

As intenções eram muito boas, de acordo com o prospecto. Mas o inferno estava cheio delas, na concepção dela que era nascida trouxa, e provavelmente, entre seus amigos, a única que conhecia este ditado. Talvez Harry também estivesse familiarizado, mas ele não estava por perto.

Estava na missão mais importante de sua vida. Ela também, de certa forma.

– x –

Sete.

Oito.

Nove.

Nove movimentações cruéis da varinha de pilriteiro e pelo de unicórnio. Tão cruéis quanto seu portador, que dentro de uma viela no centro de Londres, torturava alguns trouxas, apenas por diversão. Unicamente para sentir o poder correndo em suas artérias. O sangue quente bombeado pelo coração desumano e frio.

Perdera as contas. Quebrara algumas costelas, alguns ossos inúteis e fizera outros se arrependerem de lhe dirigir a palavra. Rira dos olhos suplicantes. E depois vomitara numa calçada, longe de seus companheiros de trabalho.

A posição de dominador era o que mais lhe agradava. Estava em maus lençóis com o Lorde, mas não podia deixar de aproveitar o prestígio que ainda possuía. Entretanto, quando tentava dormir, lembrava-se de cada rosto; das mães abraçando os filhos com força, colocando-se na frente deles, dos pais tentando, em vão, bloquear a porta com cadeiras apoiadas na maçaneta. Ursos de pelúcia no chão, giz de cera e pedaços e papel tingido pelo sangue espesso.  

O cheiro de morte sempre voltava com ele para sua casa. A poção do sono não era suficiente para fazê-lo dormir.

– x –

Maio, 1998

O sexto paciente era Harry Potter, o eleito, o herói de guerra. Tinha duas costelas quebradas, estava desidratado e os hematomas cobriam toda a extensão de pele visível.

Enquanto tocava a espádua e os ombros, sentia o cheiro da guerra. Ditamno, sangue, bandagens novas, algodão cru. O amigo tinha o cheiro da morte impregnado em todo o seu corpo, e ela teve que segurar a incontrolável vontade de vomitar.

A vitória chegara, mas não tinha gosto de vitória. Tinha a face da morte.

– x–

Novembro, 1998

– A senhorita deveria trabalhar conosco.  Seria uma honra tê-la compondo o nosso rol de estudantes. – O chefe do Instituto Dillys Derwent, pessoalmente, bateu em sua porta.

  A pessoa que mais amara na vida havia morrido há um ano e seis meses e a jovem não tomara um rumo em sua vida. Na verdade, seu único desejo era rumar para o mundo dos sonhos onde seu namorado estava vivo e feliz, gargalhando com as mãos no abdômen, comendo como se Voldemort fosse exterminar o mundo inteiro em menos de um minuto.

– Eu aceito. – Foi robótica.

– x–

Dois mil cento e noventa dias.

Ela.

Descalça na grama, quebrando as regras de conduta de sua própria vida. A textura da grama úmida pelo orvalho matinal fez cócegas nos pés. A brisa suave acentuava o frio.

Ele.

Descalço no chão de concreto, provavelmente contaminado por todos os germes existentes na biosfera. O cimento arranhando a planta dos pés era uma afronta às suas origens.

Mas quem ele era mesmo?

106.789?

106.789??

 

106.789.

 

 

 


Notas Finais


Bom, é isso aí por enquanto. Não pretendo demorar na próxima atualização, mas como disse, não serão feitas a jato. Estou equilibrado fanfics vida pessoal faculdade e etc, então tá meio punk. Mas espero que tenham gostado da ideia.
deixem um comentário, se gostarem da pegada da história.
<3


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