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História Continue seguindo o Coelho Branco - Antes do fim!


Escrita por: ngreskiv

Notas do Autor


Sim! É o ultimo capítulo! Mas para o Jeon bb coelho e para a noona dele esta história nunca terá fim!
Obrigado a todos que acompanharam a história desses dois desde "Siga o Coelho Branco".
Ana mais uma vez obrigada por ter deixado eu tirá-los de sua fic e trazê-los para cá!
Magna, Natasha e todas as meninas do nosso louco grupo que tem um dia de cada um de nossos não tão meninos, obrigado pela força!
Beijo a todas e divirtam-se!

Ass.: A noona do Coelho Branco.

Capítulo 21 - Antes do fim!


Fanfic / Fanfiction Continue seguindo o Coelho Branco - Antes do fim!

Após prender seus tornozelos na barra seguro entre elas e viro minha noona de bruços:

- Jeon? O que pensa que está fazendo?

Mergulho meu corpo sobre ela e falo ao seu ouvido:

- Vou desembrulhar você como um presente noona! Fique quietinha!

Deslizo minhas mãos pelo seu corselet, vou seguindo as fitas que o contornam, elas formam vários xis pelo seu corpo, vou contornando com meus dedos enquanto ela se contorce embaixo de minhas mãos, então percebo que o término delas é um pouco abaixo de seus seios, pegando nas barras a giro novamente, ela parece minha bonequinha e está muito brava por eu tê-la dominado assim:

- Achei a ponta do meu presente!

Digo enquanto desço minhas mãos pelos seus seios e puxo o laço, quando ele se desfaz começo a puxar as fitas tirando-as do seu corpo, quando termino tenho duas fitas largas de cetim em minhas mãos, ela tenta se levantar mas a empurro de volta deitada pelos seus ombros:

- Já vi que não ficará quieta não é noona? Você nunca me obedece! Tem sempre que me desafiar! Mas agora noona você vai se comportar direitinho! Eu dou as regras agora!

Amarro uma fita em cada pulso dela e depois as duas juntas na cabeceira da cama, unindo suas mãos acima da cabeça dela, deixo suas mãos um pouco longe da cabeceira, assim posso virar o seu corpo da forma que eu quiser, ela está totalmente presa! E é minha!

Novamente deslizo minhas mãos pelo seu corpo, ela se contorce e tenta se virar mesmo com os tornozelos presos pela barra, então com um sorriso malvado desço minhas mãos pelas suas pernas e puxo o espaçamento da barra deixando-a com suas pernas totalmente abertas para mim:

- Jeon! – ela reclama – Onde você andou aprendendo como usar isso?

- Ah noona! Fiquei tão empolgado com as coisas do baú que vim aqui e listei todas elas, depois pesquisei como usá-las também! Posso não saber uma ou outra coisa, como usar corretamente o chicote, mas a aula que você me deu hoje foi bem instrutiva! E durante a minha pesquisa descobri que essa barra é meu objeto preferido!

Levanto-me indo até o painel e pego um dos objetos, quando me viro e ela o vê arregala seus olhos para mim:

- Noona! Sei que você não gosta! Mas sei que confia em mim! Então me deixe usar em você? Li que os gemidos ficam ainda mais gostosos e excitantes com ela!

Vejo uma indecisão em seu olhar:

- Deixa noona? – digo fazendo meu bico que ela nunca resiste, então ela concorda com a cabeça.

Ajoelho-me entre suas pernas e inclino meu corpo sobre ela, levanto levemente sua cabeça, encaixo a pequena bola da mordaça entre seus lábios e a prendo atrás de sua cabeça, deslizo minha mão pelo seu peito e sinto seu coração acelerado:

- Fique calma noona! Não vou machucar você! Se ficar muito desconfortável me dê um sinal! Vamos combinar um, una suas mãos! Estarei atento a elas! Está bem?

Ela concorda, então continuo meu passeio pelo seu corpo, desço minhas mãos pelo corselet que é de seda, assim como os lençóis, a confusão de preto de cinza sobre a cama é uma delícia, beijo cada pedaço do corpo dela, depois me concentro em seus seios por cima de sua roupa mesmo, ela se contorce, desço pela sua barriga, minhas mãos percorrem suavemente o contorno de seu corselet em sua virilha, então encontro três fechos dele por baixo, quando os solto tenho livre acesso ao seu sexo, que está quente e extremamente molhado, o toco suavemente também e ela grita, mas por causa da mordaça só escuto sussurros e sim! São deliciosamente eróticos e me deixam excitado por ela! Mais ainda! Ao ponto de querer mergulhar dentro dela sem pensar em mais nada!

Ela tenta, mas não pode fechar suas pernas por causa da barra. Vagarosamente coloco um e depois outro dedo dentro dela, com meu polegar acaricio seu ponto mais sensível que lhe dá um extremo prazer, ela arca seu corpo e começa a se mexer de encontro a minha mão, então a tiro rapidamente e posso ver a frustração em seu olhar, sorrindo deslizo minha língua nela, que grita novamente, seguro seu quadril para que ela não se mova e a ataco de forma firme, minha língua não dá trégua para ela que se desmancha num delicioso orgasmo enquanto ela tenta soltar suas mãos e gritar.

Subo minhas mãos pelo seu corpo levando seu corselet junto até deixar seus seios livres para mim, então contorno um depois o outro com minha língua, olho para ela que tem seus olhos negros fixos em mim, dou um sorriso, levanto da cama, seguro a barra com minhas duas mãos e a giro sobre a cama novamente, então empurro a barra fazendo com que ela fique de joelhos, fecho apenas um pouco a barra, a visão dela assim com suas meias e sapatos de salto fino me deixam tão excitado que chego a sentir uma pequena dor na excitação, mas desta vez não vou demorar em saciar a sensação.

Fico de joelhos atrás dela, tiro a toalha que ainda me envolve, seguro minha excitação e deslizo suavemente por toda a extensão de seu sexo, ela se contorce e tenta gritar, olho para suas mãos que estão unidas, vejo que ela respira com dificuldade, então me inclino rapidamente sobre ela e solto a mordaça que cai sobre a cama, com a voz entrecortada ela vira seu rosto para mim e posso ver o desejo em seus olhos:

- Por favor Jeon! Com força!

E mergulho dentro dela de uma vez, ela grita e vem de encontro com meu corpo, seguro novamente seu quadril para que ela não se mova, acelero meus movimentos nela que inclina sua cabeça para trás, solto uma mão de seu quadril e a enrolo em seu cabelo preso no rabo de cavalo, puxo sua cabeça para trás e vou mais rápido ainda, sinto seu corpo se contrair em volta de minha excitação e é maravilhoso, ela me aperta firme dentro dela, não consigo mais me conter e chego a um delicioso e poderoso orgasmo a levando junto comigo.  

 

As festas de fim de ano passam rapidamente. Geralmente nesta época vamos para a Coréia, mas como temos apenas a guarda provisória de Clarinha não podemos sair do país. O Natal foi bem divertido, as crianças brincaram, esperaram por Papai Noel e comeram muito. Clara não cabia em si de tanta alegria e eu não podia estar mais feliz!

Jeon não me dá sossego quanto ao nosso refúgio, agora ele está dando uma de arquiteto/decorador, sem contar que adquiriu vários outros objetos que claro! Tem que ser testados em mim! Eu criei um monstro! Na verdade um monstrinho de orelhas pontudas e sorriso que não me deixa negar nada para ele!

Minha preocupação ultimamente tem sido Jeon Lucas, ele fica um pouco alheio a suas irmãs, tento, assim como Jungkook, conversar com ele, mas meu filho não se abre. Isso tem me deixado um tanto angustiada, ele quase não interage com Clara e até de Maria Eduarda se afastou! Só começou dar sinais de estar um pouco mais alegre com o retorno para a escola, o que achei bem estranho!

Aos poucos nossa vida vai entrando numa adorável rotina, Clara está na mesma escola que Lucas e Maria Eduarda, mas em alguns momentos a sinto um pouco tristonha. Numa noite percebo que ela não está comendo bem no jantar:

- Clara?

- Sim mamãe! – eu amo ouvir ela me chamar assim.

- Algum problema? Você não está comendo! Está com alguma dor?

Ela fica me olhando por alguns instantes, depois olha para Jeon e com um fraco sorriso responde:

- Não! Está tudo bem!

Mas não me convence.

 

Depois de alguns dias, numa manhã tumultuada porque meu marido resolveu me prender amarrada no refúgio e só voltamos pela manhã, assim que chego a babá vem rapidamente falar comigo:

- Lucas não está bem! Amanheceu com febre!

- Ele estava assim ontem? Porque não me ligou? – pergunto lançando um olhar para Jeon que está preocupado também:

- Ele estava bem ontem! Fez suas atividades, jantou e foi dormir normalmente! Só estava um pouco triste! Mas agora está com uma febre muito alta!

Corro para o quarto de meu filho com Jeon atrás de mim:

- Lucas?

- Mamãe?

- O que foi? – coloco a mão em sua testa que está muito quente.

- Onde dói filho? – Jeon pergunta segurando sua mão.

- Aqui! – ele diz com a mãozinha em seu coração.

Jeon olha assustado para mim:

- Como assim filho? – pergunto assustada.

- Mamãe! Posso falar sozinho com o papai?

- Sozinho? Por quê? O que está acontecendo Jeon Lucas? – falo ficando em pé e colocando as mãos em minha cintura – Porque não posso ficar? Quero saber o que você tem filho!

Jungkook vem ao socorro de Lucas:

- Noona! Por favor! Deve ser conversa de homem!

- Conversa de homem? Mas o que é isso?

- Noona...

- Tá bom! Tá bom! Estou saindo!

Vou para fora do quarto, fecho a porta, mas fico encostada nela, então ela se abre de uma vez e quase caio para dentro do quarto:

- Noona! – Jeon diz olhando bravo para mim – Me espere em nosso quarto! Por favor!

Faço minha melhor cara de revoltada e vou para nosso quarto.

- Aprenda filho! Sua mãe nunca concorda com as coisas fáceis assim!

Meu filho sorri para mim, não posso negar que estou um pouco nervoso por ele querer falar comigo sozinho, mas ao mesmo tempo estou muito feliz pela confiança que ele deposita em mim:

- Pai, como você soube que gostava da mamãe?

“Opa!” Um sinal de alerta bate em mim:

- Bom! Eu queria estar com ela, meu coração batia mais forte, o sorriso dela me fazia sorrir também e ainda me faz! Mas por quê?

- Alguma vez o senhor ficou longe dela? E achou que nunca mais a veria?

Fico olhando para ele e antigas recordações tomam conta de mim, sinto um peso no meu coração, as lembranças me sufocam:

- Uma vez! Uma vez achei que nunca mais a veria! Que ela não seria a minha noona e sua mãe! Isso é algo em que nem quero pensar, não saberia viver sem ela! Filho o que está acontecendo? Porque essas perguntas?

- A professora Magna não vai dar aula na minha turma esse ano, vai para a turma da Clara.

Vejo meu filho dizer isso com seus olhinhos tristes:

- Você está assim por causa de sua professora?

- Sim! Ela é legal e tem um sorriso lindo! Meu coração pula rápido toda vez que ela sorri!

“Queria minha noona aqui comigo agora!”

Olho para ele e passo a mão pelo seu cabelo:

- É bom gostar de alguém, mas lembre-se que você ainda é uma criança e terá muitas emoções para viver e depois filho, ela ainda estará na escola! Você a verá todos os dias!

- Mas não é a mesma coisa!

- Eu sei, mas não quer dizer que você não possa conversar com ela e vê-la sorrindo!

Ele me dá um abraço forte. Eu fico o embalando por um tempo:

- Agora filho, melhor você ficar aqui quietinho, hoje você não irá para a escola!

- Mas eu quero ir! – ele diz arregalando seus olhinhos.

- Filho! Você ainda está com febre! – Mas quando coloco minha mão em sua testa me surpreendo em como ela não está mais quente.

- Só mais uma coisa papai! Tem umas crianças implicando com a Clara na escola, ela não fala nada, mas eu vi!

- Implicando? De que forma?

- Eles ficam dizendo que ela não tem mãe e tem que ficar numa família emprestada porque não tem a dela!

“Que cruel! Por isso Clara está triste!”

- Vou conversar com sua mãe sobre isso! E vamos à escola resolver!

- Não sei se é boa ideia papai! Eles podem pegar ainda mais no pé dela!

- Vou conversar com sua mãe, isso é algo que temos que resolver juntos, eu e ela! Mas obrigado por contar filho! Clara jamais diria algo!

Dou um beijo em sua testa, fico fazendo um carinho em seus cabelos, chamo a babá para ajudá-lo a se arrumar para ir à escola, então vou ao encontro de minha brabeza em forma de noona!

 

Entro no quarto e ela está se arrumando para o trabalho, faz de conta que não estou ali, me ignora completamente, mas sei que está se retorcendo querendo saber o que Lucas me falou:

- Noona? – ela continua me ignorando, então apenas fico olhando para ela.

Depois de alguns minutos ela não se contém:

- Já terminaram a conversa de homem de vocês?

Seguro meu sorriso diante do ciúme dela:

- Sim! Já terminamos! Nosso filho não tem nada de grave noona. Só está apaixonado!

- O que? – ela olha surpresa e então seus olhos escurecem – Como assim? Quem é a pistoleira? Quero falar com os pais dela! Onde já se viu?

- Noona! Calma! E não será possível falar com os pais dela, já que ela é a professora dele!

- Como é? Ah! Aquela papa anjo!

- Noona! Olha esse linguajar! Você nunca teve uma quedinha por um professor não?

- Na faculdade! Mas só tivemos algo depois que me formei! – então ela cobre a boca rapidamente quando percebe que falou demais.

- Você é inacreditável noona! Teve um caso com um professor?

- Ela não era mais meu professor!

- Depois falamos sobre isso! Lá no refúgio!

Ela olha para mim com um sorriso malicioso, se aproxima e me beija:

- Não vejo a hora! Agora tenho que ir! Estou atrasada para uma reunião!

 

Assim que termina minha reunião meu telefone toca, levo um susto quando vejo que é da escola das crianças. Fiquei brava com Jeon porque deixou Lucas ir, mas ele me tranquilizou quanto a ele estar bem. Apaixonado! Rárrá! Deixa eu chegar perto dessa professora! Atendo rapidamente a ligação e meu medo se confirma, tenho que ir para a escola Lucas está na enfermaria!

Quando chego sou levada rapidamente até ele por uma funcionária que não diz como meu filho está, assim que entro levo um susto quando o vejo com um olho arroxeado e arranhões pelo corpo, uma professora está ao lado dele:

Rapidamente estou ao lado dele erguendo seu rosto que ele escondeu de mim:

- O que aconteceu filho?

- Ele brigou com alguns garotos! – a professora me fala, então a reconheço, é a professora que dava aulas para ele no ano passado, a tal pistoleira!

Quando me levanto para tirar algumas satisfações a porta se abre e Jeon entra assustado:

- Noona o que houve?

Então ele vê Lucas:

- Filho!

- Como eu estava dizendo... – a professora continua sorrindo demais para meu Jeon.

Ah! Pode tirar seus olhinhos do Clã dos Coelhos mocinha! – Ele teve uma briga com alguns meninos!

- Alguns! Lucas? O que aconteceu? – Jeon desliza a mão pelo rostinho bravo de nosso filho.

- Eles estavam implicando com a Clara! E disseram que ela não é minha irmã! Ela é sim! Ela é minha irmã! E ninguém vai dizer que ela não é!

Meu coração dá um pequeno salto e depois para. Ele estava defendendo a irmã! E eu achando que ele não a estava aceitando. Sei que não devo, mas queria muito abraçá-lo agora. Bom! Mas depois eu posso! E ainda levá-lo para tomar um sorvete!

- Filho! – Jeon diz ajeitando seu cabelinho – Sabe que não podemos resolver as coisas assim! Temos que conversar com as pessoas!

- Aposto que a mamãe resolveria assim também!

Todos na sala olham para mim e sinto meu rosto queimando:

- O que? Eu sempre tento a diplomacia primeiro!

Jeon apenas balança sua cabeça enquanto esconde a vontade de rir.

Depois de tomarmos todas as providências na escola podemos levar Lucas embora.

Antes de sairmos Jeon vai agradecer a professora Magna pela ajuda, ela ficou o tempo todo ao lado de Lucas:

- Muito obrigado pela ajuda professora! – ele diz com aquele sorrisinho de coelho dele.

Eu apenas olho para ela que fica com seu rosto todo corado: “Nem coelho pai! Nem coelho filho queridinha!”

- Tudo bem! Lucas é um menino adorável! Sei que não devia, mas quando vi que ele defendia a irmã acabei deixando ele derrubar um dos meninos, só intervi quando os outros foram para cima dele!

Olho surpresa para ela: “Ok! Um ponto para você!”

- Mas você poderia me dar o telefone do Namjoon! Aí sim eu ficaria muito agradecida!

A cara que meu Jeon faz diante daquele pedido inusitado da professora tímida é simplesmente inimaginável! Não consigo me controlar e caio na risada. Jeon olha bravo para mim.

 

Chegamos em casa e Lucas corre para seu quarto, após uma conversa pelo caminho Jeon o coloca de castigo, não interfiro, depois que o castigo acabar levo Lucas para uma rodada de pizza e sorvete. Sem Jeon saber! Tá! Não é certo, mas defender a irmã é certo sim!

Resolvo não voltar mais para o trabalho e ficar em casa com as crianças.

As meninas chegam e Clara corre para seu quarto, sem nem ao menos me dar um beijo como ela sempre faz, fico preocupada e vou até ela, entro em seu quarto e ela está encolhida na cama:

- Filha? O que houve?

- Você vai me mandar embora?

- Porque eu faria isso?

- Lucas brigou na escola por minha culpa! – ela diz enxugando as lágrimas que escorrem do seu rosto.

- Filha! – sento ao seu lado e a abraço – Lucas brigou porque estava defendendo a irmã dele! Aquele danadinho ama você! Vocês são irmãos e pode ter certeza que ele sempre irá defender você e a Duda! E com certeza vocês terão dificuldades em namorar porque aí o pai de vocês vai ficar ao lado dele!

Ela dá uma risadinha e me abraça com força:

- Você é minha filha! Faz parte dessa família! Nada neste mundo fará com que eu me separe de você!

- E quando eu me casar?

- Temos muito tempo para pensar nisso não é?

- Mamãe! Você também?

Dou uma risada e aperto levemente seu nariz:

- Agora vá trocar de roupa, se lavar e vamos almoçar! Liguei para seu pai e vamos comer todos juntos hoje, como a família que somos!

 

Quinze dias depois tenho uma reunião bem difícil.

Iria me reunir com os gerentes dos frigoríficos de Clarinha, assim como com os administradores das fazendas. Jeon e eu resolvemos incorporar os bens de Clarinha aos nossos até ela completar seus vinte e um anos e poder então definir se iria administrá-los ou vendê-los. Aquelas terras e empresas pertenciam a ela e caberia somente a ela decidir o que faria, mas isso ainda demoraria muito e o que eu podia fazer era administrar e aumentar seus bens. Até porque Andrea quase acabou com seu patrimônio.

Jeon me acompanha até a empresa, porque excepcionalmente estou muito nervosa, enfrentaria homens que estavam acostumados a fazer o que queriam com as fazendas e as empresas de Clara, mas agora não seria mais assim e sabia que teria que desligar vários deles por coisas erradas, como desvio de lucros!

- Tem certeza que não quer que eu fique noona? Nunca vi você tão nervosa por causa de uma reunião!

- Desculpe Jeon! Mas, prefiro mesmo fazer isso sozinha!

- Nem Leo estará com você?

- Não! Ele teve que resolver umas coisas pelas fazendas e Bia foi junto! E depois isso é meio que pessoal nosso não é Jeon?

- Tudo bem noona!

Jeon me dá um beijo daqueles que me dão forças extras e sai.

Respirando fundo, entro na sala.

 

Vejo minha noona entrando na sala de reuniões mais decidida do que nunca. Sempre amei vê-la atuando como empresária. Mesmo contra a vontade dela permaneço na empresa. Assim que a reunião começa me refugio em seu escritório, havia montado a pedido dela um sistema de monitoramento na sala de reuniões, assim quando ela ou Leo não pudessem participar fisicamente poderiam acompanhar on line qualquer reunião. Acesso o sistema e tenho uma visão geral da sala. Minha noona estava lá encarando uns dez homens que se achavam superior a ela por estarem a mais tempo administrando os bens de Clarinha. Ficaria de olho, se algum deles passasse das medidas mesmo que minha noona não gostasse iria interferir sim! Não deixaria nenhum Zé Mané, eu gosto mesmo de algumas expressões brasileiras, não deixaria ninguém ser grosso ou passar dos limites com ela! Não com a minha noona! Minha mulher!

A reunião começa, logo de início ela coloca como as coisas seriam dali para frente e percebo que muitos, quase a maioria não gosta das medidas tomada por ela, porque agora eles teriam que se sujeitar a nossa empresa e não mais administrar da forma que queriam.

As coisas esquentam na sala, mas minha noona está conseguindo dominar a reunião como sempre se impondo sobre os mais exaltados. Ah! Essa mulher sabe mesmo me deixar excitado!

Então o que eu temia acontece, um deles mais exaltado se levanta querendo ir para cima dela. Aumento o áudio da sala, ele fala algo sobre ela não ser a mãe de Clara! Ah! Isso não acabaria bem!

Corro pelo corredor sem me importar com as pessoas que me olham assustadas, quando chego na porta paro ao escutar minha noona dizendo de forma lenta e totalmente dominadora:

- Escute aqui meu senhor! Clara pode não ter nascido de mim, mas isso não faz com que ela seja menos filha minha! Então peço que se restrinja apenas aos assuntos em pauta e a Clara não é um dos assuntos!

Respiro lentamente, um arrepio corre pelo meu corpo: “Meu senhor?” “Ela o chamou de meu senhor?” “Ah! Noona você está muito encrencada! Só tem um homem em sua vida que você pode chamar de meu senhor!”

Volto pelo corredor calmamente, entro no escritório de minha noona, depois vou embora.

 

Termino a reunião e volto para minha sala muito irritada. Mas consegui resolver tudo, acabei despedindo uns dois ou três, mas fiz isso com uma enorme satisfação!

Sento e levo as mãos em minha cabeça, ela estava começando a doer, sem contar um mal estar em meu estômago, provavelmente devido a toda tensão da reunião. Quando tiro as mãos do rosto vejo um bilhete em minha mesa, conheço bem aquela letra e dou um sorriso: Jeon!

Mas assim que leio o conteúdo o sorriso desaparece aos poucos:

 

“Noona! Você está muito encrencada! Quero você em nosso refúgio às 18h00! Não se atrase! E siga as instruções ou estará mais encrencada ainda.....”

 

Logo abaixo vinham algumas instruções! Mas o que eu havia feito? Porque ele estava bravo comigo? Conheço muito bem meu coelhinho e ele estava mesmo bravo comigo.

Olho para o relógio e solto um palavrão que faria Jeon lavar minha boca com sabão!

Pego minha bolsa e vou rapidamente para nosso refúgio.

Quando chego vou direto para o quarto seguindo a primeira instrução, assim que entro meu coração dá um salto e meu corpo se arrepia, em cima da cama está minha camisola rosa bordada com cristais e minha coleira de cristais! Depois do que aconteceu com Alex Jeon tinha sumido com ela! Ah! Eu sentia tanta falta dela!

Com um sorriso corro para o banheiro e me troco, era tão bom sentir aquela camisola em meu corpo novamente e a coleira em meu pescoço! Depois de pronta saio distraidamente e quando ergo minha cabeça  vejo Jeon parado ao lado da janela, seu olhar percorre meu corpo, prendo minha respiração, aquele olhar sempre me dominou, era o mesmo olhar de quando o vi saindo daquele elevador, o olhar de quem queria conquistar o mundo. Bom! Ele conquistou! O meu mundo!

Ele se aproxima lentamente, não tira seus olhos dos meus, minha respiração está pesada, ele quase cola seus corpo ao meu, então sem dizer nada ele inclina seu rosto sobre o meu, fecho meus olhos e entreabro meus lábios já esperando seu delicioso beijo, mas ele contorna minha nuca e segura meus cabelos com força, olho para ele assustada, seus olhos brilham para mim:

- Quem é seu senhor noona?

- O que? – pergunto confusa.

- A quem você pode chamar de senhor? A quem você pertence? Só tem um homem que é seu senhor noona! Diga quem é?

Não consigo acreditar! A reunião! Ele deve ter assistido da minha sala pelo sistema de vídeo!

- Jeon....

Ele desliza suas mãos para meus ombros me forçando para baixo:

- Quem noona?

Inclinando-se sobre mim ele morde meu pescoço, eu grito e caio de joelhos na sua frente, ergo meu olhar em desafio a ele:

- Eu não tenho um senhor!

Os olhos dele brilham, ele segura meus cabelos de forma delicada, mas ao mesmo tempo possessiva e essa mistura me deixa cheia de tesão por ele:

- Tem certeza noona?

Indo até ao painel vejo que ele pega a algema de couro, puxa minhas mãos para trás e as prende, não tenho como tocar nele. Então parando na minha frente novamente ele sorri, se inclina e segura meu queixo:

- Vamos ver noona! Quem você irá chamar de senhor!

Saindo do meu campo de visão ele vai até uma cômoda ao lado da porta do banheiro, depois volta e amarra uma venda em meus olhos, estou de joelhos, com as mãos presas nas costas e os olhos vendados, o que aumenta ainda mais meu desejo. Ouço uma porta batendo. Ele saiu! Fico por alguns momentos perdida, tento me soltar, mas não consigo. O que ele faria comigo? Ouço a porta abrindo novamente e ele se aproximando:

- Então noona? Somente a quem você pode chamar de meu senhor?

Não respondo. Ele se aproxima, sinto algo frio entre meus seios e subindo até chegar em meu pescoço, depois sendo passado suavemente pelos meus lábios. Vinho! Sinto cheiro de vinho!

- Beba noona!

Ele inclina a taça em meus lábios e derrama vinho lentamente sobre eles, tomo um gole generoso, meu corpo está quente e já estou molhada e pronta para ele:

- Jeon! – digo num gemido.

- Nada de Jeon para você noona!

E novamente ele derrama mais vinho em meus lábios, dessa vez um pouco escorre pelo meu rosto, ele passa seu dedo pelo vinho que escorreu e leva até meus lábios:

- Chupe noona! Não desperdice!

Ele enfia seu dedo em minha boca e eu o contorno com a língua da forma mais sensual possível, depois chupo com vontade, sinto ele dando um leve gemido e sua respiração se acelerando, então ele tira seu dedo de minha boca e fico com um desejo de algo maior nela, claro que ele percebe isso. Novamente ele sai, meu corpo vai incendiar a qualquer momento, sinto que terei que ceder a ele, pois está com um domínio de seu desejo e não imaginei que ele conseguiria isso!

Minha respiração está acelerada, sinto-o próximo a mim novamente, ele desliza uma das mãos pelos meus cabelos, desce pelo meu rosto até chegar em meu queixo e ergue-lo novamente:

- Você me quer noona? – ele pergunta de forma sexy e com sua voz rouca.

- Sim! – respondo tentando não gritar de desejo.

Ele desliza sua excitação pelos meus lábios, posso sentir o quanto ele me deseja, tento trazê-lo para dentro de minha boca, mas ele se afasta, quase grito, mordo meus lábios e me contorço:

- Jeon!

- Quem noona?

- Você! – não aguento mais e faço sua vontade – Você é meu senhor! Pertenço a você!

- Ah! Noona você está tão linda assim rendida a mim!

Então ele mergulha em minha boca e quase chego ao prazer ali, segurando meus cabelos ele entra e sai de forma firme, com desejo e fazendo que eu queira mais! Muito mais!

Estou quase chegando ao prazer e sinto que ele também. Então ele para, tento respirar normalmente. Ah! Quero meu Jeon agora! Preciso senti-lo dentro de mim! Ser preenchida por ele. Mas ele apenas se inclina ao meu ouvido e diz enquanto solta minhas mãos:

- Lembra noona? Como eu gostava de castigar você? Nunca mais chame outro homem de meu senhor! Entendeu?

Então ele sai, me deixa sozinha e tremendo de desejo, um desejo não satisfeito que quero muito aliviar. Tiro a venda dos meus olhos, quando acostumo com a penumbra do quarto vejo que estou sozinha. Sozinha? Ele me deixou mesmo desse jeito?

Com raiva mais ainda com desejo por ele me levanto e saio.

Vou para a sala e ele não está, vou até a cozinha e nada.

Com mais raiva ainda volto para a sala e sou pega de surpresa pela minha cintura:

- Ah! Noona! Só que não consigo mais te castigar assim!

Me pegando em seu colo ele me leva até o tapete da sala, me deita sobre ele e fica pairando sobre mim, minha raiva se evapora dando lugar ao desejo novamente:

- Se bem me lembro noona! Nós não chegamos a rolar por esse tapete!

Ele mergulha sobre mim e tenho a certeza de que é somente a ele que pertenço.

 

Estou deitada no tapete completamente saciada, Jeon está ao meu lado e faz um carinho em meu rosto, descendo pelo meu pescoço passando sobre meus seios e chegando ao meu ventre:

- Noona!

- Hum? – apenas resmungo com preguiça.

- Lembra quando você perdeu nosso bebê? Antes de tudo acontecer?

Olho para ele um pouco assustada: Porque ele foi lembrar disso agora?

- Lembrar precisamente o que Jeon?

- Você me disse, antes de adotarmos Clarinha, que não poderia mais ter filhos, mas teria que fazer vários exames para ter certeza. Você fez esses exames?

Respiro fundo e olho para ele que continua acariciando minha barriga:

- Não Jeon! Acabei não fazendo! As coisas foram acontecendo e nem me lembrei!

- O que o médico disse naquela ocasião? Porque você não poderia mais ter filhos?

Fico em silencio, tentando me lembrar do que o médico disse:

- Ah! Ele falou algo sobre muito estresse! Uma deficiência hormonal causada por ele, algo assim!

- Hum! – ele continua acariciando minha barriga e me causando arrepios – Então não era totalmente certeza você não poder ter filho, era?

- Não sei! Não voltei mais ao médico!

- Nem tomou mais remédio noona?

Uma luz se acende dentro de mim: Não! Eu nem me lembrei mais de tomar nada!

- Jeon! Porque está me perguntando tudo isso?

- Se tem uma coisa que conheço de olhos fechados é seu corpo noona! E ele está tão quente! Tem um cheiro diferente! Seus seios estão maiores e suas curvas suavemente mais retas! Noona! Você está grávida!

Meu coração parece querer sair correndo:

- É claro que não estou!

- Não? Noona! As crianças andaram reclamando que não acham mais bolo na geladeira! O que você tem a me dizer sobre isso?

“Ah! Droga! Por isso tenho achado bolo tão gostoso novamente!”

Fecho meus olhos: “Não! Não! É claro que não!” “Mas quando menstruei pela última vez?”

Tento me lembrar, mas não consigo, retorno no tempo mais um pouco: “Foi quando viajei e o quarto do nosso refúgio ficou pronto!”

Quando voltei meu ciclo tinha terminado há alguns dias! Isso há uns três meses! Bem no meu período fértil!

Olho para Jeon com minha boca levemente aberta e meus olhos arregalados.

 Jeon é um sorriso só para mim. Seus olhos brilham e ele me abraça.

Ah! Estou perdida! Outro coelhinho?

 

Dois dias depois estamos tenho a comprovação em minhas mãos!

Sim! O clã dos Coelhos Brancos teria mais um membro. Reunimos as crianças para contar e elas ficaram radiantes com a ideia de terem mais um irmãozinho ou irmãzinha.

Eu havia feito um ultrassom, mas o médico pediu que eu fizesse outro dentro de duas semanas, fiquei um pouco preocupada, mas no dia marcado fui tranquilamente. Jeon não pode ir comigo porque tinha uma reunião, ele quis cancelar, mas não deixei, era apenas uma consulta de rotina. Pelo menos achei que era!

Quando chego em casa, depois de andar horas meio sem rumo, Jeon corre me abraçar:

- Noona! Onde você estava? Fiquei tão preocupado! Você está pálida! Tem algo errado com nosso filhotinho?

Olho para ele ainda em choque:

- Precisamos conversar Jeon! Vamos para o quarto!

Posso ver a preocupação em seu olhar:

- Noona o que aconteceu? Sabia que deveria ter ido com você!

Ele anda sem parar pelo quarto e eu só o acompanho com meu olhar perdido:

- Jeon! Sente ao meu lado!

Rapidamente ele está junto de mim e o abraço:

- Noona! Algum problema sério? É com você? Ah! Não planejamos isso! Mas noona seja lá o que for é você! Eu sempre vou escolher você!

Sinto ele tremendo enquanto me abraça:

- Jeon....

Mas ele não deixa que eu fale:

- Noona! Eu amo você! Você me deu três filhos lindos! Houve algum problema? Noona! Você perdeu nosso filhotinho? Não fique assim! Temos filhos lindos! Seria bom termos quatro! Quem sabe mais um menino! Para equilibrar a ninhada! Mas tudo bem três filhos está ótimo e....

- Cinco Jeon!

Eu o interrompo antes que ele tenha um ataque cardíaco. Bom! É bem capaz que ele tenha um agora! Ele se afasta e olha de forma confusa para mim:

- Como é noona?

- Cinco filhos Jeon! Eu estou grávida de gêmeos! Você foi bem certeiro e específico desta vez!

Vejo meu marido ficar totalmente sem cor:

- Dois noona? Dois filhos? É isso mesmo?

- Sim!

Ele sorri e me abraça com força, depois se afasta:

- Ah! Desculpe noona! Te machuquei?

- Não Jeon! Estou bem! E nem comece com isso!

- Vamos ter cuidado em dobro né noona?

Ah! Eu estava perdida!

 

 

Oito meses depois estou sentado em uma sala de espera junto com Jeon Lucas, ele está todo sério e comportado ao meu lado, as meninas estavam em casa com Lisa e viriam mais tarde, mas Lucas quis ficar comigo o tempo todo. A qualquer momento minha noona teria nossos bebês. Desta vez em um hospital confortavelmente. Não pude assistir o parto já que quando nascessem nossos bebês teriam que ir direto para uma incubadora:

- Papai! – Jeon Lucas segura em minha mão e me olha preocupado – Não seria bom eu arrumar um emprego também?

Não consigo esconder um sorriso diante da preocupação dele:

- Não filho! Se preocupe só em estudar! Sua mãe e eu tomamos conta do resto está bom? Acho que podemos criar todos vocês tranquilamente!

- Minha vida na escola será bem difícil! Vou ter que defender quatro irmãs papai! Já pensou nisso?

- Ah! Lucas! Seremos a minoria! Mas conseguiremos!

Suspiramos juntos e dizemos ao mesmo tempo:

- Estamos perdidos!

 

Um mês depois nossas filhas estão em casa: Yerin e Ah-ri, nomes totalmente coreanos que minha noona deu para nossas filhas. Elas são pequenas e totalmente saudáveis. Minha noona se cuidou muito durante a gravidez, parando até de trabalhar depois que descobriu que teríamos dois bebês! Duas meninas! Não poderia estar mais feliz!

Desta vez minha noona passou por uma cirurgia e nosso clã estava definitivamente encerrado em matéria de membros! Não queria que ela corresse mais nenhum risco!

 

Um ano depois estamos andando de mãos dadas e em silêncio, apenas sentindo a presença um do outro. Chegamos ao alto da serra, no jardim onde minha família está enterrada. Tanto tempo se passou, tantas coisas aconteceram. Achei em vários momentos que nunca mais seria feliz, mas Jeon e meus filhos estavam ali para provar o contrário. Aperto suavemente a mão de meu marido e me inclino colocando flores sobre o tumulo de minha mãe, uma lágrima teimosa insiste em cair. Sim mãe! Sou feliz! Tenho minha família! Uma grande família! Feliz! Como você e papai sempre desejaram para mim!

Jeon me abraça:

- Vamos para casa noona?

Apenas dou um sorriso para ele que me aperta ainda mais em seus braços. Meu bb coelho! Ah! Ele ainda me castigava quando eu o chamava assim! Então cheia de malícia digo em seu ouvido?

- Vamos bb coelho!

Ele me olha com aquele jeito de: Você está encrencada!

Corro para o jipe e descemos a serra parando em nosso local favorito.

Então nos perdemos um no outro.

Isso jamais mudaria.

 

Fim!



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