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História ;contos de um elfo, nos ecos na floresta. - ;criaturas do mar infinito.


Escrita por: dominicdisorder

Notas do Autor


sim as criaturas sao as inseguranças

Capítulo 7 - ;criaturas do mar infinito.


Fanfic / Fanfiction ;contos de um elfo, nos ecos na floresta. - ;criaturas do mar infinito.

'' afunde meus sentimentos e me deixe remá-los. ''

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— O barco é totalmente seguro, por que eu, Apolo, irei estar nele! — Falava animadamente enquanto retirava as cordas que prendiam o barco da estaca de madeira. Matteo soltou um olhar apreensivo, abraçando seu próprio tronco.

 

— É que tem todo tipo de criatura lá, e eu não quero ser engolido por uma. — Um arrepio tomou conta de seu corpo, dando um passo para trás.

 

— Relaxa, eu sei como afastar elas! Você estará seguro comigo. — Disse, dando um pulo no barco, o que fez o barco tremer pelo impacto dos pés nus e um pouco sujos do garoto. Matteo engoliu seco e foi até o barco, entrando nele um pouco inseguro. Se sentou em um canto, vendo que não havia nada lá a não ser alguns panos velhos e um cristal rosa brilhante.

 

— ‘Tá vendo esse cristal? Ele afasta as criaturas do mar infinito. — O menor disse, pegando o cristal e o colocando em seu colo. Morgan o olhou um tanto confuso, mas aquilo aumentou sua confiança na viagem.

 

— Fui eu que criei essas criaturas, eu que joguei elas ao mar. — Suspirou, olhando o de cabelos curtos a sua frente.

 

— Não se preocupe elfo! Você poderá afastá-las! Com a ajuda disso aqui. — Deu dois tapinhas no cristal, fazendo Matteo sorrir; e aquele sorriso aquecia o seu coração e o deixava todo bobo.

 

E assim, foram em direção ao mar infinito.

 

[]

 

Passaram a tarde toda lá. No mar brilhante. Infinito.

Já era de noite, as estrelas já brilhavam junto ao cristal de Apolo. Ele deu o cristal á Matteo, para assim ele não ter medo das criaturas que criou, pois iria afastá-las. E eliminá-las de sua mente. Se sentia seguro, com aquele menino ali. Que conheceu na ponte.

 

— Então. — Inclinou a cabeça, olhando para o mar, onde refletia a lua cheia. — Você mora na floresta, não? Posso te visitar um dia? Eu vou trazer uvas. — Recebeu um sorriso um tanto largo de Morgan, que desviou o olhar que estava no mar para o menino.

 

— Claro, me encontra na mesma ponte que eu te levo lá. Eu sei o caminho. — Ajeitou uma mecha do cabelo, o que mexeu levemente seu brinco.

 

— Sim, eu irei. A propósito, prefere as uvas roxas, azuis ou verdes? — Indagou.

 

— Azuis. Por que gosto dos seus olhos. — Viu o menor soltar uma baixa risada, sorrindo e ganhando um certo rubor nas bochechas.

 

— Certo, seu ‘sardento. — Brincou, ganhando um olhar de indignação falso de Matteo.

— Era para ser um xingamento, caro Apolo? — Sorriu de canto, vendo o menor rir baixo.

 

— Não, é um elogio. Por que ficou bonito com elas, mesmo eu não tendo visto você sem. Mas consigo imaginar. — Olhou para as estrelas e a lua, aproveitando a visão.

 

— É, eu também consigo. — Também olhou para as estrelas.

 

— Você parece aquela estrela Apolo. — Ganhou uma certa lembrança da menina que conheceu, logo voltando sua visão ao garoto.

 

— São todas iguais Matteo. Nunca vai existir uma igual eu. — Disse em um tom indeciso.

 

Matteo pensou.

 

— Então você parece o mar. —

 

— Por que? Não está fazendo sentido. —

 

— Você cria correntezas que me levam a sentimentos que eu nunca senti na vida. 

 

Eu me sinto seguro.

 

Com você.

 

Aqui.

 

E assim, o mar brilhou mais uma vez. 

 


Notas Finais


erniohwugewrjnogb biola?


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