- Victor! – chamei o platinado da cama. Fazia mais de meia hora que ele disse que iria subir para dormimos. Mas ainda continuava afundado em papeis do trabalho no andar de baixo.
- to indo! – escutei ele responder.
Deitei me cobrindo. Cinco minutos depois a porta foi aberta.
- Yuri? – não respondi. Fingi dormir. Senti a cama abaixar do meu lado. – Yuuri. – sussurrou em meu ouvido, me causando arrepio, acabei rindo.
– oi... – me virei pra ele, que colou o corpo mais contra o meu. - você estar so de cueca? – perguntei olhando para o corpo abraçado a mim.
- para não perder tempo. – sorriu malicioso.
- oi?
- oi. – respondeu beijando minha bochecha.
- falei “oi” por que não entendi.
- claro que estendeu... você não está muito coberto Yuri? – passou a perna pelas minhas.
- estou com frio. - respondi.
- não por muito tempo. – falou já puxando meu cobertor.
- Victor! – ele sorriu subindo em cima de mim. Segurou minhas mãos as colocando em cima de seu peitoral.
- já estar ficando quente? – sorri negando. Com suas mãos ele guiou as minhas descendo pelo seu abdome. Que era levemente definido. A pele estava macia e quentinha. – e agora?
- morrendo de frio. – respondi com um sorriso no rosto. Então ele desceu mais as mãos quase na barra da cueca. Ri – estou com sono.
- deixe de mentira, vamos lá... – guiou minhas mãos até seu membro fazendo pressão ali.
- rapidinho. – ele sorriu se inclinando para me beijar.
- rapidinho...
....
Nunca mais irei acreditar no Victor quando ele falar que vai ser rapidinho. Maior ilusão da minha vida. Devia saber que ele gosta de provocar e que as provocações dele são bem demoradas.
Bom depois de tudo - tudo mesmo - cai na cama morto de casado e com muito sono, dormir instantaneamente.
Não sei que horas eram mas o quarto estava começando a ficar claro, minha boca estava seca, queria levantar e ir até a cozinha. Mas a vontade de ficar na cama era maior. Me mexi minimamente, e senti algumas dores da “rapidinha”. Virei a cabeça na esperança de ver o maior dormindo. Porém encontrei ele de olhos abertos olhando para cima sorrindo pequeno, virei a cabeça para saber o que tanto ele olhava.
Estava com o braço levantado e olhava para a aliança dourada em seu dedo.
- oi. – falou quando percebeu que eu havia acordado.
- oi. – respondi em um tom baixo. – por que não estar dormindo? – ele sorriu abaixando o braço e se virou de lado para me encarar.
- to com cede. – sorri.
- eu também. – ele riu.
- vamos levantar. Tomar um banho e comer alguma coisa. – falou se erguendo
- ah não – resmunguei enfiando a cara no travesseiro.
- vamos Yuri!
- não quero, nem to com sede mais. – menti. Olhei para ele que revirou os olhos e me encarou.
- vamos. – falou estendendo os braços. – sorri erguendo, para que ele me levasse no colo.
Depois de um banho e do café voltamos pra cama, pena que não aproveitamos muito, era quinta feira e tínhamos trabalho.
E Victor ainda ia me pagar por me deixar com dor justo no dia de trabalhar.
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