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História Contra o Tempo (Meddison) - Cap. 13


Escrita por: BabyCute20

Capítulo 17 - Cap. 13


Fanfic / Fanfiction Contra o Tempo (Meddison) - Cap. 13

Lúcia estava bastante machucada, seu pai a havia dado socos em sua face e chutes em seu abdômen que a fizeram soltar sangue pela boca, mas mesmo assim, ela conseguiu se esconder no hospital. Mas ela não percebeu que Caille, Arizona haviam visto ela entrar e ainda no lado de fora, o casal reparou que o homem que machucou a garota estava entrando e logo acionaram a polícia e entraram atrás do homem, ele estava irritado, observando o enorme lugar e subiu as escadas, ele estava fazendo quase a mesma trajetória que a garota fez, para que não tivesse nenhum alarde, ele escondeu a arma em seu bolso e começou a entrar, sala por sala. Nesse mesmo momento, ele havia passado ao lado de Mark que avista as mulheres logo atrás do homem, as parando.

 

— O que ta rolando? — ele pergunta as olhando e notando de que algo estava errado.

— Aquele homem está armado — aponta Arizona.

— Já chamamos a polícia, mas vai demorar muito e ele pode acabar matando alguém — Caille suspirou nervosa.

— Que merda! O problema é que ele pode matar a gente! — ele as olha — Vamos pedir pra monitorarem as câmeras!

— Mas e ele? — Arizona pega o celular.

— O porque ele está aqui dentro do hospital? — pergunta Mark preocupado.

— Ele está atrás de uma garota! Provavelmente é a filha dele! — Caille sussurrou para Mark.

— Que Merda... E vocês viram pra onde ela foi?

— Não! Só a vimos entrando aqui! — Arizona fica nervosa.

— Mark, faz assim... Veja pelas câmeras pra onde ele está indo, enquanto esperamos os policiais lá fora! — Caille puxa Arizona.

— Ok... — Mark sai, indo para área de segurança.

 

Para não deixar os outros em pânico, o mesmo decide não comunicar nada, enquanto Caille e Arizona permanecem na porta do hospital, esperando a polícia que estava vindo.

 

***

 

...Addison Montgomery...

Estava vendo no monitor cardíaco o bebê que havíamos feito a cesariana de emergência, ele estava bem, mas preocupada com o lugar aonde estavam, porque havia muitas infiltrações e também esse hospital não era preparada para bebes prematuros, a cada movimento brusco que eles faziam ou a linha de monitoramento cardíaco mexia, me deixava tão feliz e até mesmo quando via as mães segurando seus bebes, usando o método de canguru, o amor pela minha profissão só aumenta.

 

— Oi Dra... — escuto a voz de Alex próximo a mim — Trouxe a mãe para ver seu bebê!

— Oi Alex... — educadamente sorrio para ambos — Ahh, sim... — os olhos — Você poderia ajudar ela a sentar na poltrona — aponto, enquanto ele a levava, mas ao mesmo tempo sinto que ele quer me pergunta alguma coisa.

— Bom... Está aqui o seu Gabriel... — coloco o prematuro no meio de seus seios, o ajeitando delicadamente — Sei que você deve está assustada com esse monte de fios, mas pode ficar tranquila que não vão se soltar — ajeito os braços dela para envolver o bebê.

 

Alex havia se afastado, ele me ajudava com os pequenos, sendo o médico de Cirurgia pediátrica, recebia vários traumas de acidentes e doenças operáveis, sempre me observou, mas nunca ficamos porque ele é muito mulherengo, então permanecemos como amigos de trabalho, aqui no hospital temos vários amigos, porém, ele era mais chegado com a Meredith e morava no mesmo local que ela, acho que sei o que ele iria perguntar.

 

— Você e a Meredith dormiram juntas ne?

— Você não tem nenhuma cirurgia pra fazer não?

— É... Vocês dormiram juntas — ele riu.

— Não é da sua conta Karev... — reviro os olhos.

— Não... — ele me olha — É sério... Aproveita que a Meredith gosta de você! — suspirou — Estou falando sério, ela é uma pessoa maravilhosa, brincalhona! Você não vai se arrepender!

— Karev... — o encaro — Ohhh... Estão te chamando — aponto, vendo Lívia o chamando.

— Pensa no que eu te falei — ele sorri saindo, enquanto reviro os olhos.

— Será que é um compro... — sussurro, balançando a cabeça, soltando um leve sorriso.

 

Observo o amor que a mãe estava dando para o seu bebê, podendo sentir o aconchego da mãe é muito importante para o bebê, principalmente nessa fase em que não estão desenvolvidos completamente e podem adoecer por conta do sistema imunológico e por conta dos seus órgãos não estarem totalmente desenvolvido.

 

— Lindo né! — me espanto com a voz do Décio.

— Sim... — ele me olhou sorridente.

— Estou te procurando faz horas! — suspirou — Tenho uma proposta para te fazer!

— Que proposta? — o olho curiosa — Fala Décio!

— Bom... Sei que o nosso hospital e essa ala não tem estrutura para receber os prematuros! E...

— E.... — suspiro.

 

Nesse momento olho para o lado e avisto Meredith, acho que ela havia acabado de sair de uma cirurgia, ela estava parada com os braços cruzados, com um olhar sereno para mim, sem querer sorri, desviando o olhar para Décio que riu, ao olhar de novo, ela descruzou os braços e veio na nossa direção.

 

— Oi Doutores! — ela sorriu para nós.

— Oi Doutora Grey... — a cumprimento, apertando sua mão, mas sinto ela passando seu dedo sobre a palma da minha mão.

— Estava sem cirurgia Grey?

— Sim... — sorriu querendo saber do porque eu estava animada — E essa cara de felicidade?

— Tenho uma proposta pra Addison!

— Se for do que ela gosta de trabalhar! Ela com certeza vai aceitar!

 

Estava tão ansiosa, mas ao mesmo tempo queria ficar um pouco com a Meredith, mas acho que ela só veio para me ver e saber da novidade de Décio.

 

— Bom.. Eu queria te convidar para assumir uma ala infantil!

— Claro que eu topo — fiquei tão empolgada com a notícia que os abracei deixando Meredith envergonhada — Desculpa!

— Tudo bem Dra. Addison! — Meredith sorriu — Parabéns!

— Imagina... Aqui não atendemos só adultos! — Décio sorriso — Desculpe... Mas tenho que ir resolver um problema!

— Tudo bem Décio! — o respondo, enquanto vejo a Grey saindo.

— Mas tarde conversamos! — dizia Meredith dando tchau atrás, enquanto Décio sai na frente.

 

Enquanto ambos vão continuar seus trabalhos, eu permaneço feliz cuidando das minhas crianças. Porque finalmente elas vão ter uma área só delas.

 

...Meredith Grey...

Addison não soube disfarçar, mas na hora que ela havia me visto, já estava parada na porta da entrada da UTI Neonatal, ela estava tão feliz que fiquei alguns minutos a admirando-a, fui lá para vê-la, mas quando vi o Décio, tive que disfarçar, até porque tinha algumas pessoas lá dentro e não poderíamos da mancada. Logo desço e por incrível que pareça, quando elevador abre me deparo com a Baille que estava com alguns papeis na mão.

 

— Dra. Grey... Preciso de você no plantão de hoje! — Baille chega perto de mim com algumas pranchetas na mão — Tenho que chamar algumas pessoas da equipe do Dr. Evandro! — se ajeitando.

— Não posso reivindicar nada ne? — pergunto a olhando — E quem você pensa em puxar pra ficar hoje a noite?

— Além de você, o Décio, Carolina, Izzie, George e a Addison! — sorri quando ela falou o ultimo nome.

— Ahh... Sim, está ótimo! — ela me olhou dos pês a cabeça.

— Nem vem que esse sorrisinho eu já conheço! Pensa que não sei sobre ontem! — reviro os olhos, o hospital inteiro já sabe — Mas isso não é problema meu! Só não quero agarra, agarra aqui pelo hospital! Entendeu bem! — balanço positivamente com a cabeça.

— Hoje é bem poucos pacientes! — dou os ombros — Espero não dormir, antes de libera-los!

— Vida de medico é assim mesmo! Agora... Da uma olhada de vez em quando nós pacientes, antes de libera-los! Nunca se sabe quando o quadro dele poder mudar!

 

Saio do elevador, me despedindo de Baille com um sorriso e me direciono para a recepção com as pranchetas na mão, mas parei em meio as pessoas, quando vejo uma movimentação estranha, Caille e Arizona estavam acompanhando alguns policiais para alguma parte do hospital, mas como era frequente aparecerem para levar os meliantes depois do atendimento, nem liguei, parando na bancada da recepção, voltando a atenção com a prancheta e era cada caso de acidentes de carro, brigas, quedas de alturas.

 

— E aí Meredith! Você vai ficar hoje? — pergunta George parando e pegando algumas pranchetas.

— Sim! Vamos poder colocar o papo em dia!

— Oi gente! Como vamos ficar a noite! Vamos poder contar sobre fenômenos paranormais! — Izzie surge fazendo expressões assustadora.

— A Meredith que tem essa vocação de falar com os mortos ne?

— Para George!

— Como assim? Você já viu? Como que foi?

— Ahhh... Izzie! Foi na sala de cirurgia! — dei um sorriso — Foi na minha primeira Cirurgia! Ele me orientou de como deveria ser feito! E depois sumiu — os olhos — Depois descobrir que ele foi amigo de infância de um dos meus pais!

— Que doideira... — antes de George continua, nós tres somos chamados atenção.

— Vocês não deveriam estar no atendimento ao invés de baterem papo? — O Dr. Richard Webber surge com os braços cruzados, nós encarando.

— Tchau galera... — Izzie passa por ele, nos olhando com a expressão de “estamos encrencados”.

— Vou nessa! Até mais tarde! — George sai desconfiado, passando a mão nós pescoço, olhando para trás, provavelmente estava tentando olhar para o Richard.

 

Eu e o Richard continuamos olhando para George que sem querer esbarra em Keiko, nós dois rimos, enquanto o mesmo descompensado lamenta o ocorrido e sai, enquanto a Keiko rir para nós, porque sabia de como o George era, e eu parei na hora de rir, quando olhei para o rosto de Richard ele estava me olhando serio.

 

— Volte ao trabalho Dra. Meredith Grey... — concordo enquanto ele encara escorado pela última vez, saindo minutos depois.

 

Enquanto ele sai da minha vista, recebo uma mensagem, ao olhar era da Addison.

 

Addie

Meredith! Podemos

comemorar amanhã a noite?

Claro! Aonde vamos?

Addie

Podemos ir para

a sua residência!

Pode ser!

Não tem problema!

Addie

Podemos assistir

um filme e depois...

S...

Addie

Talvez... Kkkkkkk...

Vou cuidar dos pacientes aqui!

Addie

E eu vou da atenção para os meus meus bebes!

Te vejo no plantão de hoje!

bjs

Vou adorar te ver hoje a noite!

Enfim... O dever nós chama!

Bjs ruivinha!

 

Ao terminamos a nossa conversa, estava animada para vê-la novamente, apesar de estamos tão perto, ao mesmo tempo tão longe, vamos nós encontrar daqui a algumas horas e aproveitar o plantão de hoje para conversarmos e descontrair, afinal de contas ela vai ser a chefe da UTI neonatal e estou muito feliz por essa conquista.



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