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História Contract Death (Versão antiga) - Capítulo 31


Escrita por: HeavenRL

Notas do Autor


Não foi por maldade que eu não atualizei segunda. Minha internet deu problema e o técnico só consertou na terça, então quando eu ia postar o capítulo ontem, deu problema no app que eu uso para escrever e ele apagou o capítulo 31, eu obviamente fiquei muito chateada/frustrada porque eu não lembrava muito bem o que tinha, porém consegui reescrever o capítulo, acabei agora. Peço desculpas pelo atraso e ótima leitura.

Capítulo 32 - Capítulo 31


Fanfic / Fanfiction Contract Death (Versão antiga) - Capítulo 31

POV's Kaitly Adams

Abro a caixa e fico desacreditada com o que encontro.

São fotos, mas não quaisquer fotos. A primeira foto que vejo é uma foto de uma criança com fortes traços do Justin segurando uma arma.

Merda. É tudo que penso.

É o Justin quando menor.

Em um das fotos que eu pego, Justin aparenta ter seus três anos ele está presenciando uma tortura.

Em outra, ele e o Jeremy estão ao lado de um corpo decapitado.

Meu estômago começa a revirar com as coisas que vejo.

Em outra, Jeremy está queimando as costa do Justin que aparentemente ter seus 9 anos.

É impossível segurar as lágrimas com o que eu vejo. Justin era só uma criança. Ele era somente uma criança.

A pior foto que eu vi foi com certeza um foto na qual Justin está amarrado em uma cadeira elétrica e seus ouvidos e nariz estão sangrando. Seu olhar está perdido e ele parece morto.

Que merda aconteceu com esse cara? Como alguém pode ser tão frio como o Jeremy é? Ele fazia coisas horríveis com o próprio filho.

Em uma foto, Justin está cortando o pescoço de alguém, aparentemente sem remorço nenhum.

Nesse momento, coloco a foto junto com as outras e me abaixo até a privada e o que comi no jantar, é colocado para fora.

Eu choro, ainda abaixada naquela privada e com as mãos trêmulas. Me levanto ainda chorando e lavo minha boca com água inúmeras vezes e passo água no rosto. Eu preciso relaxar e me recompor ou Justin irá acordar.

Em uma outra foto, ele está ao lado de uma garota que aparenta ter sua idade, tem algo escrito na parte de trás "Não é porquê estamos nesse mundo que não podemos fazer nosso próprio mundo. Katy"

É a única foto que Justin não está chorando ou fazendo algo monstruoso.

Eu vi algumas fotos, porém sinto que isso só contribuiu para que eu ficasse pior mentalmente. Foram horríveis as fotos que vi.

Depois que eu já não queria de fato ver mais nada. Eu fechei a caixa e cuidadosamente, abri a porta do banheiro, seguir para o closet evitando ao máximo fazer barulho. Quando entro no mesmo, com cuidado guardo a caixa no mesmo local.

—O que você está fazendo aqui?

Antes que eu tivesse a chance de me virar e ir embora, ouço a voz do Justin que me faz travar completamente.

—Eu te fiz uma pergunta.

Eu estou tão apavorada, eu me viro para Justin, porém não tenho nem coragem de o olhar.

—Bieber, e-eu…

—Me deixa passar, Kaitly.

—E-eu…

Estou com um nó enorme na garganta e o medo me consome.

Justin me coloca para o lado quando o impeço de passar.

Ele pega a caixa e nesse momento, eu fecho os olhos, é tarde demais.

—Você mexeu nisso, Kaitly?

—Bieber, eu…

As lágrimas já caem, eu estou com medo.

—Você mexeu nisso?

Não respondo, de fato com medo.

—RESPONDE PORRA.

Justin grita jogando a caixa no chão com extrema força, fazendo com que a caixa se quebre.

—Mexi.

Falo de fato assustada.

Justin não diz nada, só é possível ouvir meu choro e sua respiração desordenada no ambiente.

—Você não deveria ter feito isso.

—Eu sinto muito.

—Eu não quero ouvir a sua voz. Sai daqui.

—Bieber eu...

—Você vai se virar, se trancar no seu quarto, Kaitly. E se alguém souber do que aconteceu nessa noite. Eu vou te matar, da pior forma possível. Principalmente se for o Jeremy. Então, antes que eu mude de ideia, sai daqui Kaitly.

Não penso duas vezes quando me direciono até a porta do quarto do Justin e saio correndo, em seguida, escuto ele tancando coisa nas paredes e chão.

(···)

05:34 AM

—Acorda! Adams. Anda porra!

Meus olhos estão pesados quando alguém me sacode para que eu acorde. Eu só consegui dormir umas duas horas no máximo. Foi incrivelmente difícil dormir com o Justin quebrando coisas e com as lembranças das fotos.

—ADAMS!

Por mais que eu tente lutar contra o sono, ele é mais forte. Porém são questões de segundos até sentir o cobertor sendo tirada de mim e um impacto até o chão. Droga, Justin me jogou no chão.

—O quê?

—Perdeu o respeito?

—O que senhor Bieber?

Corrijo com raiva pelo modo que ele me acordou.

Justin já está vestindo para a caminhada que fazemos todas as manhãs.

—Você tem 30 minutos para descer.

Essas são suas palavras até ele se direcionar a saída do quarto.

Me arrumo o mais rápido que consigo e desço para a copa, para tomar café. A mesa já está pronta, porém Justin não está lá. Ele provavelmente irá me evitar o máximo que conseguir.

Eu não tomo o café. Enquanto há pessoas que se afogam na comida quando passam por situações complicadas, eu não consigo comer nada. Nada me desce.

Eu e o Justin corremos, porém ele colocou seu fone e me fez correr uma hora e meia a mais do que normalmente fazemos.

Depois que eu vi as fotos, eu não vou mentir, meu conceito sobre ele mudou, não completamente. Porém eu vejo que Justin foi criado na base da dor. Ele desde muito novo presenciou coisas. Ele não sabe nem o nome da própria mãe. Eu quero o conhecer mais e entender mais dele, mas eu sinto que se for a fundo disso, eu não sairei viva. Ontem, a noite eu imaginei que não sairia viva.

POV's Justin Bieber

Estou puto, estou muito puto. Ela invadiu a minha privacidade. Eu sempre salvei essa filha da puta, a trouxe para minha casa e ela fez a pior coisa que poderia ter feito para mim.

Fazia tempo que não mexia naquela caixa, eu não queria reviver aquelas memórias, eu não queria ver aquela porra. Aquela porra é meu ponto fraco, é algo muito pessoal e a Kaitly invadiu essa privacidade.

Eu nem soube como reagir ao que ela fez, eu de fato prefiro fingir que àquilo nunca aconteceu porque se eu lembrar do que ela fez, eu não pensarei duas vezes antes de a matar da pior forma. Aliás eu mandei ela embora porque se ela permanecesse lá, eu teria feito aquilo.

Agora estamos no meu carro, seguindo para o IB. Ela me encara e eu sei que ela está fazendo isso apesar dos meus olhos estarem na pista.

—Você machucou?

Ela perguntou refere as minhas mãos já que eu quebrei meu quarto na madrugada.

—Kaitly, eu estou tendo que fazer um esforço enorme para estar ao seu lado e resistir a vontade que eu tenho de bater o carro do lado que você está só para te ver sangrar até a morte. Então não fala comigo.

—Me desculpa, eu não deveria ter visto a caixa. Eu sinto muito…

—Cala a boca.

—O quê?

—O que você ouviu. Cala a boca, Kaitly, ou eu te mato.

Eu não quero ouvir a voz dela, quando escuto, me lembro que ela viu absolutamente todas as minhas fraquezas e isso me faz ter mais raiva do que eu já tenho por ela.

Ela encara a paisagem pela janela, com uma expressão nada satisfeita com o que eu disse.

Hoje não irei treinar minha turma já que o conselho geral do IB marcou reunião. Eles querem falar sobre a Kaitly e eu já vim mentalmente preparado para mandar todos se foderem, já não estou com o humor bom.

Tranco a Kaitly no meu escritório já que os amigos do Jeremy são iguais a ele. Eu nem sei porquê faço isso por ela. Ela não merece porra nenhuma.

Ela obviamente não ficou feliz de estar sendo trancada em um escritório sem nenhuma explicação, porém explicação é algo que eu não devo a ela.

Saio do elevador já no andar da sala de reuniões do conselho geral do IB. Essa sala é trancada a sete chaves, fica no último andar do prédio do IB, somente os representantes podem entrar nela.

—Bom dia.

Falo me sentando em meu lugar.

—Está atrasado, Justin.

Diz Jeremy.

—Mas cheguei. Vamos iniciar ou o quê?

—Justin. O conselho geral do IB foi acionado porque foi delatado a nós que o senhor andou descumprindo regras extremamente importante do conjunto de normas das provas do IB. Retirou um participante do IB. Desativou seu localizador. Esse participante ao que parece anda tendo sua rotina de provas e treinamentos totalmente desregulado e o senhor tem se envolvido sexualmente com esse participante.

—Essa participante. Você falando assim até parece homem.

Falo. O que irrita o conselho geral é infantilidade. Eles não engolem o fato de que o futuro herdeiro do IB é na verdade um garoto imaturo. Pelo menos é assim que eles me vêem.

—O que tem a dizer em sua defesa, Justin?

—A participante está sim em minha casa, porém as razões que me levaram a tal ato, foi por culpa do Jeremy, ele tentou estuprar a participante, direta e indiretamente mais de uma vez. E todos temos consciência que não é permitido estupro ou homicídio contra os participantes sem razão contundentes.

—Jeremy, isso é verdade?

—Sim.

Diz indiferente.

—E o que tem a dizer em sua defesa?

—Sabe como é. Instintos masculinos, difícil conter.

—Mas sabe que não pode expor um participante a isso.

Diz Maycon​, representante da parte de tecnologia.

—Eu não preciso me explicar para vocês. Sou o dono do IB, faço o que quero e quando quero.

E ele está certo, ele é o dono, faz o que quer.

—O que faremos referente a punição do senhor Justin?

Pergunta um desviando do comentário do Jeremy.

—Ele deverá trazer a participante para o IB e deverá também se afastar do cargo.

Dou risada de seu comentário.

—O Justin não pode se afastar do IB. Ele é meu filho, futuro herdeiro do IB, deve estar em treinamento constante.

—Além do mais, como filho do Jeremy, eu tenho o segundo maior peso nas decisões. Eu não vou trazer a participante.

—Gostaria de especificar o motivo que o leva a não quer abrir mão da participante?

—É boa na cama.

Não posso falar que ela é uma vingança contra o Jeremy. Estarei parecendo uma criança mimada querendo uma vingança qualquer contra o dono do IB. Eles riram da minha cara e obviamente me achariam louco. Pelo menos é assim que eles denominam pessoas que tentam vingança contra o Jeremy.

—Por favor, Justin. Diga logo a verdade. Ele está se "vingando" de mim pela criação que dei a ele e pelo monstro horrendo que eu fui para ele. Eu tenho problemas com o pai da participante e por essa razão, ele achou que se vingaria de mim a levando para sua mansão.

Todos os presentes riem de mim, conforme eu tinha dito. Eu odeio o Jeremy.

—O senhor está bravo por causa da criação que recebeu? Nossos filhos recebem a mesma criação e não reclamam.

—Um caralho que recebem a mesma criação.

Falo.

—Justin sempre foi chorão. Lembro que sempre que eu falava cadeira elétrica, ele já chorava antes mesmo de está amarrado a uma.

Bato meu punho na mesa demostrando frustração.

—Chega. Essa porra está encerrada.

Falo me levantando.

—Senhor, terá que trazer a participante.

—Não vou trazer porra nenhuma. Na verdade, talvez eu transe com a participante nessa mesma mesa. Para mostrar que o que falam não vale de nada para mim.

Falo, seguindo em direção a saída.

—Ele é um fracassado, não acredito que deixarei meu império nas mãos dele.

Ouço Jeremy dizer.

Eu estou puto, eles riram da minha cara. Eu só quero matar todos eles por rirem de mim. Eu estou tão nervoso que agora só quero quebrar alguma coisa.

POV's Kaitly Adams

Justin me trancou nesse escritório sem nem ao menos dar explicação do porquê, agora me encontro olhando tudo. Cada detalhe desse escritório cinzento.

Ouço a porta sendo destrancada e eu com certeza quero explicações.

—Finalmente!

Falo me virando para porta.

—Cala a boca, Kaitly.

Justin entra pisando firme, com uma expressão estremamente fria.

Ele anda até sua mesa e a vira inteira e tudo que está na mesa vai ao chão.

Nesse momento eu ando para longe dele, ficando encurralada na parede.

Ele lança sua cadeira e a mesma bate na parede ficando a poucos centímetros de me acertar.

—Bieber, para!

—Cala a boca.

—Para, por favor, para!

Falo em som elevado e com o pânico me consumindo e nesse momento, Justin anda em minha direção pisando firme e eu recuo o máximo que posso, porém minhas costas já estão batendo na parede.

Ele levanta sua mão direita em punho e me encara extremamente sério.

—Por favor, não faça isso.

Falo com as lágrimas já escorrendo e o medo me consumindo. Justin para por um instante e me encara nos olhos e é impossível não chorar um pouco mais alto.

Coloco minha mão sobre seu punho e o desço lentamente.

—Não precisa fazer isso, okay?

Falo em meio as lágrimas.

Quando eu consigo descer por total seu ponho, passo minhas mãos por seus ombros, os massageando como uma forma de o acalmar.

Eu sei que não é o que ele merece considerando o que está acontecendo, porém se eu tentar combater fogo com fogo, no meu caso eu não saio nem queimada, eu saio morta da pior forma.

Justin se afaste de mim, anda alguns passos e se apoia na parede, deslizando até o chão e eu faço o mesmo, porém sem sair do meu lugar. Eu abraço minhas pernas e abaixo minha cabeça e choro. Eu estou aliviada, isso é fato.

Ficamos assim, quietos com somente o som do meu choro preenchendo o ambiente.

Depois de algum tempo, ele se levantou e me chamou para ir embora e nós fomos.

POV's Justin Bieber

Eu não sei ao certo o que aconteceu. Eu pedir o controle, eu queria quebrar tudo e obviamente Kaitly iria apanhar, porém, por um instante eu olhei os olhos dela e o olhar que ela tinha naquele momento foi exatamente o mesmo olhar que ela teve na vez que o Jeremy tentou a estuprar e eu a trouxe para a mansão. O mesmo olhar.

Eu não consegui bater nela depois disso, só martelava na minha cabeça que ela me via igual o Jeremy. Eu não sou ele e o que me leva a crer nisso é fato dela não ter medo de mim, igual tem do Jeremy.

Eu não sei o que dizer. Eu não sei pedir desculpas, é algo que não sei da minha boca mas eu não quero que ela tenha em vista que sou igual ao meu pai.

Estou na mesma mesa que a Kaitly, porém desde que chegamos ela não olhou para mim, não falou comigo. Saímos mais cedo do IB e agora já é a hora do almoço.

—Kaitly, você pode comer? Isso já está me deixando nervoso.

Ela estava mexendo naquela comida e aquilo se tornou irritante para mim.

—Eu não estou com fome.

Até a forma que ela sussurra as palavras mostra que ela está com medo e quando ela está assim, não come nada. Resumindo, ela ficará doente de novo. Esses foi um dos motivos que me levaram a ser menos rígido com ela. Se ela fica mal, ela não come e se enfia na porra do mundo dela e eu preciso que ela se mantenha viva e saudável. Jeremy não pode ganhar.

—Kaitly, o médico disse que você está com deficiência de ferro, o que significa, uma possível anemia. Você precisa comer mais agora, não menos.

—Mas eu não estou com fome.

—Kaitly! Só estou pedindo que coma.

Falo já me alterando.

—Para de gritar, você me assusta assim.

Ela fala agora me olhando nos olhos.

—Eu não te bati, eu nem sei se teria de fato te batido.

—Mas tudo que vem de você me assusta. Essa merda de IB já ferra o suficiente com o meu psicológico e você é a merda de um bipolar que ao mesmo tempo que me protege, acaba comigo aos poucos.

—E o que você quer que eu faça, Kaitly? Fala!

—Quero que peça desculpas!

Ela eleva a voz e já começa a chorar outra vez.

—Isso eu não faço.

Ela se levanta e saí da mesa.

Ela se tranca a merda do dia inteiro. Não come e não faz nada. Então no jantar, eu mesmo subo e mando prepararem uma bandeja.

—Kaitly, essa é minha última tentativa. Come.

—Estou com dor de cabeça, deixa a bandeja e sai por favor.

Ela está deitada, com um roupão e os cabelos molhados.

—Chega! Eu já cansei disso. O que você quer de mim, Kaitly?

—Que me deixe em paz.

—Não, agora você irá falar. O que você quer? Falar com sua mãe? Sua irmã? Fala porra, o que você quer para se manter na linha e fazer o que eu mando? FALA KAITLY!

—Um psicólogo!

Ela grita, falando no mesmo tom que eu.



Notas Finais


O que acharam do passado do Justin?

Espero que tenham gostado.
Se sim, comentem e favoritem e confiram a nova fic que eu publiquei, está no meu perfil.
Obrigada por terem lido ♥


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