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História Contract Death (Versão antiga) - Capítulo 37


Escrita por: HeavenRL

Notas do Autor


Desculpa a demora, já tinha dito no capítulo anterior que estou com dificuldades de desenvolver os capítulos, mas logo estarei aqui atualizando como antes, prometo.

Espero que gostem

Capítulo 38 - Capítulo 37


Fanfic / Fanfiction Contract Death (Versão antiga) - Capítulo 37

POV's Justin Bieber

Não vou dizer que esses dias no hotel tem sido chatos porque não é verdade.

Eu gosto de foder a Kaitly, é estranho está admitindo isso, mas é verdade. Ela me deixa duro com a forma que aparenta não saber de nada. É incrível a sensação de somente eu ter a tocado durante esses meses é mais incrível a sensação de ter sido o único a ter dado um orgasmo de verdade para ela. Há homens que querem ter prazer, porém não chupam uma boceta nem se sua vida depender disso, eu sou o contrário, eu gosto de dar prazer. Infla meu ego, ver uma mulher se contorcendo e gemendo como​ resposta a algo que eu fiz, faz com que eu me sinto bom nisso. Meu pai diz que tenho problemas, porém a foda é minha, ele não tem que se meter. Uma razão que faz com que eu goste de foder a Kaitly é porque eu sei que não estarei chupando a boceta que teve um contato com outro cara e eu já não chupo boceta de puta por essa razão. Eu já tentei ter uma puta particular, porém eu enjôo da cara dela na primeira semana, o que me faz questionar o porquê ainda não me cansei da Kaitly, pelo menos não na cama.

Depois de ter transado na piscina, eu achei que não ia conseguir voltar para o quarto, a Kaitly me chupou e porra, eu fiquei em um estado de relaxamento total. Ela só tem a cara de inocente.

Nós fomos para o quarto e cada um foi tomar seu banho e agora, estamos deitados na mesma cama, encarando o teto. Não, não estamos abraçados nem nada dessas coisas.

Me viro para o lado oposto da Kaitly e eu sinto ela passando seus dedos por minhas costas, já que agora eu estou dormindo sem blusa. Ela já sabe o que há nas costas, não há o que esconder.

—Kaitly, o que você está fazendo?

—Eu queria entender o que aconteceu com você.

Eu odeio a sensação do toque às minhas costas então me viro para ela evitando que ela toque.

—O que aconteceu com você? — Ela pergunta e suas perguntas se tornam tão frequentes que me irrita.

—Você sabe, você viu. — me refiro as fotos.

—Eu queria ouvir de você. Por que não consegue se abrir com ninguém?

—E por que você quer saber do meu passado? — Pergunto. Eu só posso estar muito relaxado para não estar gritando e xingando ela. Efeito da maconha que eu fumo durante o dia e da transa que ando tendo.

—Eu só queria uma explicação lógica vindo de você. Você não é ruim, não tanto, você com certeza não é seu pai, só queria entender você.

—Mas eu não quero falar sobre mim. Eu não gosto de falar sobre mim. Além do mais, eu nem posso falar sobre mim, você é das provas.

—Eu já convivo com você, não teria coragem de espalhar isso, é pesado demais, eu não conseguiria espalhar seu passado, além do mais, eu sei das consequências.

—Você tem medo de mim?

—Quando você está nervoso e fora de si, sim.

—Mas você tem medo que eu te mate ou sei lá… te estupre?

A Katy nunca me disse, mas ela tinha medo de mim, medo que eu me tornasse meu pai e ela tinha medo com razão, eu a estuprei e a matei no final de tudo.

—Não, você não teria coragem de me estuprar.

—Não pode afirmar isso. Quero saber o que te faz pensar assim.

—Você não é igual ao Jeremy.

Confesso que fiquei satisfeito com sua resposta. Algum tempo depois, eu fecho os olhos e durmo.

(···)

05:02 AM

Me mexo na cama e logo abro meus olhos. Eu sou acostumado a acordar esse horário, acordo esse horário desde que me conheço por gente.

Olho para Kaitly e eu ainda não me acostumei com isso que ela tem na cabeça. Rosa? Tantas cores e ela escolhe rosa? Que porra.

Me levanto indo até o banheiro e fazendo o que faço todas as manhãs. Tomo banho e escovo os dentes. Saio do closet já vestido depois de tudo.

—Kaitly! Acorda. — Falo. Eu não tenho paciência para acordar a Kaitly. Ela dorme muito e é muito difícil acordar ela.

—KAITLY! — Falo alto.

—Cinco minutos! — Protesta sem ao menos se mover.

Me aproximo dela.

—Eu vou te jogar no chão em cinco segundos. — Falo.

Ela levanta extremamente brava, porém levanta.

—Eu dormi pouco, calma. Eu odeio o modo que você me acorda.

—Espera que eu te acorde como? Com um beijo e palavras afetivas? Olha para mim, isso nunca vai acontecer. Agora toma seu banho que temos que correr e voltar ainda hoje.

(···)

—De acordo com o conograma, hoje é um dia livre. A pessoa que organizou o plano, pensou nos detalhes minuciosamente. Essa pessoa sabia que ficaria forçado demais seguir a Samantha a semana inteira. Então, hoje, estamos livres.

Já tínhamos corrido e já tínhamos retornado.

Kaitly grita no quarto de hotel com a notícia. O trabalho dela nem tem sido difícil.

—Mas… não vamos ficar largados, Kaitly, vamos treinar. Jeremy não permitiria que uma participante do IB tivesse um dia de folga, fora que você já está tendo muitos.

—Mas nem estamos no IB para treinar, não temos uma pista de corrida ou um ringue aqui.

—Vamos a uma academia treinar box.

—Nãooooo. Meu mundo acabou. — Kaitly faz seu drama se jogando na cama.

—Levanta, temos que nos arrumar para sair.

—Bieber!

—Oi Kaitly. — falo com desdenha, pelo seu tom, ela irá pedir algo, é o tom que todo mundo faz quando quer pedir algo.

Ela se levanta da cama e vem em minha direção, então ela entrelaça seus braços ao redor do meu pescoço. É óbvio que ela irá pedir algo.

—Nós podemos ir em uma boate hoje? — tiro seus braços do meu pescoço.

—Uma boate? E por que iriamos em uma boate?

—Porque pode ser divertido. Aquelas boates que tem… quartos. Eu nunca fui a uma dessas.

—Eu não gosto de locais fechados, com pessoas por todos os lados e um som extremamente alto.

—Então você nunca foi a uma?

—Claro que sim, estou lá toda semana, só que em boates de prostituição com um único intuito.

E esse intuito não é ficar se esfregando nas pessoas, dançando e fazendo amizades.

Ela faz uma expressão de surpresa.

—Você é um prostituto! É tipo sua segunda vida? O Jeremy sabe? — Ela pergunta e eu não acredito nisso, porém riu, riu de algo que ela disse.

—Meu Deus, você tem dentes. Eu preciso tirar uma foto disse. Você sorriu mesmo?

—Chega, você força demais a barra, Adams. — falo indo em direção ao banheiro.

—Bieber, só mais uma coisa. – Coloco a mão na maçaneta e abro a porta, porém me viro para ela.

—Fala, Kaitly.

—Quanto é o programa? — Ela começa a rir e eu entro no banheiro para tomar um banho, ignorando sua pergunta.

De certa forma eu me preocupo com o fato de que Kaitly está ficando acostumada a me ver dessa forma, tranquilo. Quando voltamos ao IB, eu serei o mesmo cara de sempre. As provas é meu trabalho e eu faço conforme precisa ser feito, não posso e não vou a poupar das provas e se necessário eu terei que a punir, são as regras. Me preocupo porque não quero ela no meu pé como se fôssemos a merda de um casal.

POV's Kaitly Adams

No treino, Justin pegou pesado como sempre, porém eu já me acostumei com a rotina de treinamentos do IB.

—Vamos almoçar, por favor, eu estou faminta. — falo.

—Eu só irei ligar para o Jeremy, ele quer falar comigo.

—Okay...

Ele se afasta com o celular na mão, ele aparentemente inicia uma discussão com o Jeremy e muito tempo depois… ele desliga e retorna.

—Aconteceu algo?

—Kaitly... o conselho do IB decidiu que você voltará a morar no prédio das provas.

—O que? Por quê? — Eu não quero voltar, é um inferno.

—O conselho do IB disse algo sobre eu estar quebrando diversas regras, não tem volta.

—Mas e o Jeremy?

—Ele fez um contrato com o conselho do IB, ele não poderá tocar em você e se fizer, ele terá que diminuir uma quantidade dos níveis necessários para você sair do IB. Uma grande quantidade de níveis na verdade.

—E você acreditou nisso? Ele é um doente! É óbvio que ele não está ligando para isso. — Me levanto e falo me exaltando.

—Acha que eu concordei com isso? Porra Kaitly. Eu também perco com sua volta para os prédios, eu perco a porra da minha vingança. — ele começa a se exaltar também —Acha que eu não estou cansado do Jeremy controlando a porra da minha vida me seguindo em tudo que eu faço? Eu estou e eu te garanto que minha vida é bem mais complicada que a sua!

—Então é algo extremamente fácil ter passado por traumas com caras nojentos tocando seu corpo, não é?

—Quer comparar com a minha vida? Você viu as fotos, porra!

Justin se senta na cama frustado e eu não sei o que falar ou pensar. Eu nem posso reclamar de algo de fato. Eu sei que provavelmente, ele tentou, claro, foi pela sua vingança ridículo, mas eu o vi discutindo no telefone.

Me sento ao lado dele e pego sua mão, porém, ele solta minha mão, aliás ele responde assim a qualquer toque meu.

—Estamos nervosos e isso não ajuda Bieber. Eu sei que provavelmente você tentou e eu não faço ideia do que aconteceu na sua vida, porém se quiser falar…

—Não. — Ele é direto em falar.

—Obrigada por ter me levado para a mansão e por não ser o Jeremy. Caso eu não volte, eu quero que saiba que eu sou grata, você até que fez algo útil para mim. — Falo o olhando, porém seu olhar está fixo no chão e sua expressão é dura, ele ainda está bravo, só não sei se é comigo ou com o Jeremy.

Depois que alguns minutos, nós fomos almoçar e, na parte da noite, não fomos a boate que de fato iríamos, pelo menos eu acho que iriamos. Eu não estava no clima, então, esperamos de fato anoitecer e fomos dormir. Foi um dia bem chato na verdade.

03:12 AM

—Não, não é verdade. Eu não sou um fracassado.

Acordo ouvindo alguém falando e quando abro os olhos de fato, era o Justin, ele provavelmente está tendo pesadelos já que estava deitado, olhos fechados e falando, por sua testa escorre suor. Ele fala as palavras meio emboladas, porém era audível.

—Para, para Jeremy. Eu não sou fracassado. — Ele disse se mexendo um pouco.

—Justin, Justin! — o balanço para que ele acorde.

—PARA! — Ele acorda, gritando e eu levo um susto por seu grito —Kaitly, o que está fazendo acordada? — ele se levanta rapidamente, se sentando na cama, evitando qualquer contato visual.

—Você estava tendo um pesadelo e eu acordei.

—Eu?

—Sim, acho que seu pesadelo era com o Jeremy porque você o chamou…

Justin se levanta aparentemente muito envergonhado de ter tido um pesadelo e de ter falado durante esse pesadelo, ele entrar no banheiro e saí alguns minutos depois, entro no banheiro para escovar os dentes. Eu com certeza não dormirei depois disso e eu quero conversar com ele.

Ele está na varanda, debruçado sobre o parapeito, olhando o céu que ainda se encontra escuro.

—Está tudo bem? —Pergunto ainda da porta da varanda.

—Está, aquilo não foi nada. Volta para dentro e vai dormir. — Ele nem me olha.

Me aproximo e fico com muito receio antes de o abraço por trás. Ele nunca dirá isso, mas ele precisa disso, na verdade, eu nem sei e ele sabe o que é isso.

—O que você está fazendo?

—Te abraçando.

—Eu não quero isso, sai.

—Relaxa Bieber, somente relaxe. É só um abraço. — Apoio minha cabeça sobre suas costas. Ele ainda está quente e ele está tenso.

—Quer me contar o que aconteceu?

—Não.

Passo meus dedos pelas marcas do carimbo feitas com ferro quente com as siglas IB, as contornando individualmente.

—Quantos anos tinha quando recebeu a primeira?

—5. — fico surpresa, eu não esperava ter uma resposta, na verdade espera, mas por uma resposta mal educada e grosseira.

—Doeu muito?

—Na época sim, foi a primeira.

—Seu pai era o tipo de pai que elogiava seus feitos ou ele sempre cobrou mais de você?

—Jeremy elogiar? — Jeremy foi um pai extremamente monstro.

—Ah…

Penso em algo para falar sobre o Justin, algo que eu goste nele, mas nunca parei de fato para pensar nisso. Eu gosto de algo nele?

—Bom... — ainda penso — eu gosto da forma que me protege.

Ele provavelmente nunca ouviu um elogio na vida, talvez só elogios de bajuladores. E sim, há coisas que eu gosto nele, mesmo que a lista de coisas que eu odeio, seja bem maior.

—Os motivos são egoístas, você sabe disso. — Ele diz mantendo sua postura séria.

—Mesmo assim, o Jeremy é um idiota por não elogiar…. a forma que você matava as pessoas?

Me pergunto. Provavelmente seria esse elogio que o Jeremy faria ao Justin quando menor se ele fizesse elogios ao Justin.

Justin sorri, eu o vejo sorrindo e eu não acredito nisso.

—Eu também gosto dos seus músculos é sério, olha para isso, olha essa barriga. — ressalto sua barriga malhada. — passo minhas mãos por seus peitos e descendo para seu abdômen —São bem malhados  — acrescento.

Penso no que mais dizer em relação a ele.

—Eu também gosto de transar com você. É uma sensação diferente das outras, é bom...

Nessa parte Justin sorri novamente, balançando a cabeça em sinal de negação.

—Até porquê você nunca teve um orgasmo de verdade antes de mim.

É claro que ele não deixaria passar. Eu fico com vergonha de admitir essas coisas. Ele não merece isso porque sei que quando amanhecer de fato, corre perigo dele voltar a ser o mesmo idiota, porém, se formos olhar por esse lado, eu também não mereço sua proteção levando em conta as coisas horríveis que já fiz com as pessoas, são coisas que eu não posso contar nos dedos, nem se juntasse com os dos pés.

—Apesar de não concordar com o que você faz, eu vejo que você é diferente do Jeremy e por essa razão, você não é um fracassado, não importa o que o Jeremy diga.

—Por que está fazendo isso?

—Eu te devo por ter me livrado de umas coisas aí... — Falo indiferente.

—Porra Kaitly, você é muito sincera. — Ele diz irônico — Eu pensando que estava sendo verdadeira.

—Eu estou brincando, eu de fato acho isso de você. Tipo… agora que você não está mais gritando comigo e me tratando super mal, eu consegui ver que você tem umas qualidades aí, bem pouco, mas tem.

Ele se vira, ficando de frente para mim, porém, eu o abraço da mesma forma, ele em nenhum momento abraça de volta, porém era o que eu esperava vindo dele.

—Quando voltarmos ao IB, isso irá acabar. Eu preciso ser aquele cara que você conheceu nos primeiros dias, eu não posso e não vou te tratar diferente dos demais. Espero que tenham isso em mente e que não corra atrás de mim.

—Okay, eu tenho conhecimento que você não pode ter favoritos e de qualquer forma, você que irá correr atrás de mim, não eu de você.

—Não mesmo e mesmo se pudesse ter favoritos você não estaria entre eles. — Faço cara de brava.

—Eu sou sua favorita, quem mais do IB foi parar na sua cama? — eu de fato não sabia nada em relação a isso, porém falei a primeira coisa que me veio a cabeça.

—O seu caso é diferente. Eu estava te usando como vingança contra meu pai e você correu para lá.

—Que mentira, você se irritou porque eu tinha dito que você era gay.

—E você gostou tanto que até hoje está na minha cama.

—Você que me persegue.

—Eu? Se eu quiser sexo, é só pagar um programa.

—E se eu quiser, é só chamar o Noah.

—Vocês estão transando?

—Sim e ele é bem melhor que você.

—Você é uma péssima mentirosa, aposto que quando está transando com ele, geme meu nome. — Justin se aproxima e diz essas palavras bem próximo de mim.

—É brincadeira, não transamos. — falo de vez, ele nem está engolindo essa mentira. Será que sou uma mentirosa tão ruim assim?

—Eu sei que não, você mente mal.

Ele diz aproximando sua boca da minha e eu sinto seu hálito fresco bem próximo dos meus lábios e tomo a iniciativa de juntar nossos lábios, Justin, coloca ambas as mãos em minha bunda e em seguida, me tira do chão e se vira em direção ao parapeito e me coloco em cima do mesmo. Separo nosso lábios nesse momento.

—O que você está fazendo? Eu posso cair. — Falo, segurando nele.

—Você é baixa, não tem condições de te beijar assim.

—Você nunca reclamou sobre minha altura. — Eu nem sou tão baixa.

—Isso está me incomodando agora, além do mais, eu gosto do sentimento de dependência que você tem por mim, nessa situação, esse sentimento aumenta.

—Ah… você gosta de algo relacionado a mim, Uau, ganhei meu dia com isso. — falo totalmente irônica — E só para esclarecer, eu não sou dependente de você.

—Não mesmo?

O beijo, como uma forma de calar sua boca e a mão do Justin passeia pela minha costas e cintura, me causando arrepios.

Foi com certeza a primeira vez que tivemos um momento legal, sem brigas. Foi o primeiro momento verdadeiro e que por incrível que pareça, não acabou em sexo. Porque eu não permiti que acabasse em sexo.



Notas Finais


Por mais chato que seja, gostaria de relembrar que Kaitly não gosta do Justin. Eu aviso porque tem pessoas que por conta desses pequenos momentos entre eles, já imaginam que no próximo capítulo, eles irão se casar e ter 20 filhos, kkk. Se a Kaitly gostar do Justin, ela deixará isso claro nos pensamentos dela. Será possível perceber.

Eu gostei desse capítulo, achei bem legal, finalmente eles estão se entendendo.

Espero que tenham gostado e desculpa pela demora.


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