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História Contradições - Fantasia


Escrita por: amanur

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 16 - Fantasia


Contradições

by Amanur

...

Capítulo 16

...

 

Descobri que o diabo é um bicho traiçoeiro mesmo. Por que quando finalmente estamos decididos a resistir à tentação é que ele aparece mais tentador do que nunca? Vejam só o que aconteceu com Adão e Eva. Se nem eles conseguiram resistir ao pecado, por que euzinha haveria de conseguir?

 

No horário marcado, apertei a campainha do diabo.

O Itachi estava mais irresistível do que nunca, com o cabelo solto e molhado, a barba feita e a pele cheirando à sua fresca e perfumada loção pós-barba. Ele vestia uma calça jeans preta meio justa no quadril, estava de pés descalços, e uma regata branca justa cobria o resto daquele corpo delicioso. Deliciosamente pecaminoso. Olha, não havia super-herói poderoso o suficiente para resistir àquilo, e isso não era nenhum exagero!

 

Ainda mais com aquele sorriso e olhar preparados, de galanteador/conquistador que sabe o que quer e como o quer, estampando aquele rosto lindo. E foi bem assim que ele abriu a sua porta para eu entrar.

 

É lógico que eu já estava lá dentro.

Ele morava num condomínio muito bom. Não chegava a ser algo luxuoso, mas deixava o meu minúsculo apartamento no chinelo. Seu apartamento era muito bem mobiliado com móveis modernos, cortinas e tapetes e mais quadros de pinturas nas paredes... Mas parecia grande demais para uma pessoa só. O que me levava a crer que eu não era a primeira mulher a pisar ali, se é que me entende. Certamente eu não era nem a segunda, nem a terceira, nem a décima, e provavelmente nem a centésima!

 

Na mesa do centro da sala, já havia um balde com gelo e uma garrafa de champanhe estrategicamente pronta para fazer parte do crime, ao lado de duas taças igualmente criminosas.

 

— Sente-se. — ele me guiou a um bonito e comprido sofá de couro branco. E só com essa palavrinha dita, já senti que ele já estava bêbado. Seu hálito de álcool era tão forte, que era capaz de me embriagar só com isso. E engoli a seco, imaginando o que me esperava ali.

 

Eu me senti pouco à vontade em seu apartamento, mas me sentei. Como uma menina comportada, com as pernas juntas e as mãos no colo, enquanto sentia o seu olhar quente me comer. Quero dizer, me percorrer.

 

Sorri meio sem jeito.

 

— Então... — ele resmungou, para quebrar o silêncio — Como se sente?

— Como sempre. — dei de ombros, sem entender bem sobre o que ele falava com aquele seu hálito tão próximo.

— Tem certeza? — seja lá o que ele entendeu do que o “como sempre” pudesse significar — Por que eu não acho muito normal uma mulher recém casada estar correndo pela manhã, no dia em que deveria estar de lua de mel com o marido. Ainda mais que amanhã é feriado de Natal.

 

Eu nem me lembrava mais disso, com tanta coisa acontecendo.

 

— Gosto de me exercitar, ora bolas. — dei de ombros, outra vez — Não vou mudar minha rotina por causa de uma aliança. Ou um feriado.

— Não é uma aliança qualquer, né?

 

Não respondi. Me inclinei sobre a mesa de centro, e peguei uma taça, deixando que ele fizesse o favor de me servir com a bebida.

 

E assim, ele o fez. Serviu a mim e a si. Calmamente, beberiquei o champanhe. E como quem não quer nada, ainda indaguei:

 

— Com os documentos em mãos, você acha que demoraria para conseguirem a minha cidadania?

— Hum... Demoraria. Mas como eu posso meter a mão nisso, darei um jeito de apressarem as coisas.

— Ah, puxa. Eu agradeço...

— Afinal — de repente, ele se aproxima, passando o braço por trás de mim — Não é como se você tivesse se casado com o meu irmão só por isso, não é mesmo?

 

Olhei para ele, meio desconfiada.

Ele olhou para mim, meio desconfiado.

E, então, eu sorri.

 

— Hahaha! Mas que idéia! É claro que não. A pessoa teria que ser muito cara de pau para isso, não é mesmo? — engoli a seco.

— Né? — e ele sorriu, com todos os dentes.

— Eu amo o seu irmão. Fomos feitos um para o outro! Hahah.

 

Bebi num golaço metade da taça, enquanto ele passava os dedos nos meus cabelos, como quem quer preparar o território. E no meio daquele nervosismo, o que mais eu poderia ter feito, se não cedido ao diabo? Afinal, não era mistério algum para quê ele havia me convidado até o seu apartamento. Tomar chá, é que não seria.

 

— Mas vamos falar de outra coisa. — por fim, eu disse — Não quero ficar pensando em coisas chatas, burocracias e documentos.

— Concordo plenamente.

— Então, você tem planos para o feriado? — quis puxar conversa fiada, embora eu pudesse ver que ele não estava nem um pouco interessado em qualquer outra coisa se não se perguntar se eu usava sutiã ou não, com aquele seu olhar direto, nada discreto.

— Nada planejado, além de ficar pensando em você nua na minha cama.

 

A propósito, eu estava de sutiã. Mas assim mesmo, não foi o suficiente para impedi-lo de meter a mão por dentro da minha blusa, deslizando para dentro da minha peça até alcançar o meu mamilo, sem ser convidado.

 

Não que eu me importasse com isso.

Ainda mais daquele calafrio que ele fez percorrer pelo meu corpo com aquela mão enorme me tocando tão deliciosamente.

 

Virei o rosto para ele, e, sem perder tempo, ele veio pelo meu pescoço, beijando-o e lambendo.  Com a mão ainda livre, tomei o restante da minha bebida da minha taça, e me deixei levar por ele, embora o olhar irritante do Sasuke ainda martelasse na minha cabeça. 

 

“De volta ao normal, Sakura, de volta ao normal, àquele seu eu que não liga para nada!” — disse a mim mesma, cerrando os olhos com força para fazer aquela imagem sumir. Ela tinha grudado nas pálpebras como uma daquelas cola-tudo, que não desgruda nem à pau.

 

Afinal, quem seria louca de recusar um homem maravilhoso daqueles, como o Itachi, que preenchia absolutamente todos os meus requisitos de homem-ideal, com exceção da parte do seu hobby de pular cercas, é claro. Alto, moreno, forte, cabeludo, sexy, sério, perfumado, inteligente, e o melhor de tudo, não era sentimental, do tipo romântico meloso — provavelmente por que também não se importava com nada. Diabos, ele era praticamente uma versão masculina minha!

 

O ajudei a tirar aquela camisa regata que estava no nosso caminho, enquanto ele tirava o meu sutiã por baixo da blusa mesmo. Ele tinha mãos tão hábeis, que num piscar de olhos eu estava com os peitos soldos dentro da blusa, e ele jogando longe minha peça íntima, enquanto resmungava.

 

— Eu já disse para você andar mais vezes sem sutiã, não disse?

— Não foi a calcinha?

— Hum. Não me lembro... Acho que você deveria andar nua na rua, isso sim!

 

Ri pelo absurdo que dissera, ainda mais por que dizia aquilo com aquela cara séria, sem humor, enquanto eu agora o ajudava a arriar as calças. Ele estava sem a sua cueca boxer, de modo que se via de longe sua ereção ali, rígida e empinada.

 

Eu ainda estava de blusa, embora minha saia e calcinha já houvessem desaparecido magicamente há muito tempo. Então, aquele monumento glorioso, completamente nu e viril, veio por cima de mim, agarrando meus seios por cima da blusa mesmo.

 

— Gosto de sentir a textura do tecido por cima dos seus seios solto, macios, de bico duro. — eles estavam mesmo duros.

 

Aí, por cima da blusa mesmo, ele mordiscou meus seios, agarrando com os dentes os bicos, e puxando-os com suavidade, enquanto me lançava aquele olhar de menino levado, me fazendo arfar. Ele sugava todo o meu fôlego só com aqueles olhos, e aquela boca em mim.

 

E ele continuou a me apalpar. Mas, desta vez, ele se ajoelhou no sofá, e me puxou mais para ponta, erguendo as minhas pernas para o alto, expondo todas as minhas partes íntimas. Ele tinha força, e me manipulava sem dificuldade alguma, me fazendo me sentir mais leve do que eu realmente deveria ser, o que era muito bom.

 

Então, finalmente, aqueles lábios suculentos abocanharam as minhas partes, ente lambidas e chupadas firmes. Fechei os olhos para me deliciar mais com aquela sensação, e passei a mão em seu cabelo macio e sedoso e ainda úmido, enquanto ele me sugava.

 

— Ahhhhnnn, Sasuke... — gemi.

 

Então, ele parou, e me olhou.

 

— Ahm... Eu sou o Itachi, ok?

 

Eu fiquei estática, dura, congelada e paralisada como uma porta, sem acreditar que eu tivesse dito aquilo. Sem acreditar que tivesse cometido uma gafe daquelas! Ainda mais por ter dito o nome do outro!

 

— Haha... É claro que você é o Itachi. — engoli a seco.

 

Mas ele sorriu de canto, nem um pouco incomodado com aquilo. Até parecia gostar da minha confusão mental, que mais parecia com uma diarreia mental. Afinal, eu não tinha conseguido espantar o filho da mãe do Sasuke para longe dos meus pensamentos? Eu não havia conseguido me concentrar e me conformar que a delicia do Itachi era o meu homem ideal?

 

— Então é assim que ele te fode? — Itachi perguntou, realmente nem um pouco afetado pelo que aconteceu. Aliás, ele parecia ainda mais excitado, e se levantou com aquele seu membro tão duro quanto uma espada. E de sobra, ele ainda me pegou no colo e foi nos conduzindo até o seu quarto, que ficava ao fundo de um corredor.

 

O quarto era grande, mas havia apenas uma cama de casal, um armário embutido e um criado mudo com um abajur de cabeceira. Parecia que aquele lugar servia apenas para um único propósito.

 

Ele me jogou na cama, me virou de costas, me colocando de quatro sobre o seu colchão, e veio lambendo minhas partes novamente. Ele apertava as minhas coxas e estapeava a minha bunda até arder. Mas não era uma ardência dolorida, era uma ardência excitante, que instigava o corpo todo. Então, ele se inclinou por cima de mim, roçando o seu membro entre as minhas pernas, enquanto beijava as minhas costas e apertava os meus seios. Seus lábios subiram minhas costas, até chegar na minha nuca, e ele me dar uma mordida e lamber minha orelha.

 

— Como é que o Sasuke se fode? — ele sussurrou no meu ouvido.

— Hein?

— Diga-me, como ele te fode? Você gosta quando ele te penetra? Quando ele te apalpa? Vocês fazem sexo anal? Ele te chupa toda como eu te chupo?

 

Ele obviamente estava mais alterado do que eu já tinha o visto, e eu não sabia bem o que dizer. Afinal de contas, diabos, eu nunca tinha encostado no seu irmão, e pensar naquilo era estranho. Mas, por outro lado, eu também não poderia dizer que nunca tivéssemos feito aquilo, por que nossa lua de mel já teria acontecido, e ele desconfiaria de qualquer desculpa que eu inventasse para dizer que aquilo não aconteceu...

 

A única coisa que me restava a fazer ali era inventar alguma coisa para satisfazer ele. Então, fechei os olhos, enquanto tentava deixar a criatividade rolar solta entre aqueles lençóis.

 

— Sim, fizemos muito sexo animal! Sexo anal, sexo oral, sexo nasal, sexo orelhal... Ele é tão louco por sexo, que fazemos de tudo. — resmunguei.

 

Aí, ele parou de me beijar, se jogou na cama, ao meu lado, e me olhou desconfiado fazendo careta como se não acreditasse no que eu dizia.

 

— O Sasuke? — perguntou.

— É!

— Estranho...

— Por quê?

— A Ino me dizia que ele era uma mosca morta na cama, como se nunca tivesse interesse em sexo.

 

Engoli a seco.

 

— A Ino é que deveria brochar ele, então. — arrisquei a dizer.

 

Até por que, se bem me lembro, aquele olhar que ele lançou para os meus peitos, no dia em que fui almoçar com ele sem sutiã, não poderia ser coisa de quem não tivesse interesse em sexo. Nem mesmo naquela vez, em que fomos na festa de despedida do amigo da Karin, e ele tirava fotos das meninas assanhadas como um tarado. Com certeza, o problema só poderia ser com a loira magricela.

 

E pensar nisso, até me fez sorrir.

Mas logo voltei a ficar séria, ao lembrar que eu não tinha transado com o Sasuke e aquilo poderia ser fantasia da minha cabeça, também.

 

Enfim, deixamos o assunto de lado. De repente, Itachi parecia ter ficado entediado em falar do irmão daquele jeito, como um garanhão. Tive a impressão de que tivesse até mesmo meio invejoso. Ou orgulhoso demais do seu próprio taco, achando que fosse melhor do que o irmão mais novo. Mas o Itachi era o Itachi, aquela montanha deliciosa de subir, aquela árvore linda e gostosa de se trepar. Se é que me entendem, e jamais eu poderia acreditar que o seu irmão fosse capaz de superá-lo. Afinal, em questão de quantidade (ou seja, mulheres para usar de cobaia para treinar o seu taco) o Itachi, sem dúvidas ia longe no ranking.

 

Fechei meus olhos, enquanto ele me jogava para lá e para cá, no colchão, arrancando a minha blusa, e sugando os meus peitos. Ele chegou a puxar meus mamilos, gentil e sedutoramente, por que ele gostava de me lançar olhares, orgulhoso da reação que causava em mim com aqueles lábios. Eu rebolava por baixo dele, arranhava suas costas másculas, adorando o peso e tamanho do seu corpo sobre o meu.

 

Fechei os olhos, mais uma vez, me deixando levar por aquela fantasia. Seus lábios me beijando meu pescoço, lambendo minha orelha novamente, penetrando aquela língua quente e ávida, enquanto eu sentia aquele seu perfume. Aquele mesmo cheiro que sentia no meu sofá que, secretamente, passei a adorar.

 

E, então, quando me dei conta, eu imaginava o Sasuke ali, em cima de mim, com aquela mão enorme apertando o meu pescoço, enquanto me penetrava com força e me fazia gemer e revirar os olhos. Ele urrava em meu ouvido, e sussurrava sacanagens para mim, e tive medo de abrir os olhos, sem saber bem o porquê.

 

Quero dizer, se eu queria ou não descobrir que não era o Sasuke em cima de mim. Por que descobri que eu queria, e ao mesmo tempo não queria.

 

Minha cabeça estava com problemas.

 

Então, continuei de olhos fechados, enquanto ele nos rolava pelo colchão para o lado, até eu ficar por cima dele e me colocar sentada sobre o seu corpo. Comecei a cavalgar, enquanto ele apertava mais os meus seios e os estapeava de leve, e eu subindo e descendo e gemendo.  

 

O ápice já estava por vir, mas eu continuava de olhos fechados por que a imagem do Sasuke embaixo de mim ainda me agradava, até me lembrar do que ele disse antes de eu sair de casa.

 

Abri os olhos e, claro, o Itachi estava ali, me agarrando pela cintura, me embalando no vai-e-vem, com suor escorrendo pela testa, arfando alto. A minha empolgação escapuliu para bem longe, se é que me entende, mas a dele ainda estava ali, sem nem perceber que eu não estava mais no clima.

 

— Ahh, Sakura, Sakura, Sakura, sua gostosa. — ele gemia. Fechou os olhos, deitou a cabeça sobe o seu travesseiro, e senti seu jato jorrar dentro da camisinha que ele usava.

 

Aí, deixou os braços caírem para o lado, e eu desci de cima dele para me deitar também.

Ele estava exausto, quase pegando no sono, mas se levantou para ir ao banheiro. Eu me revirava na cama, inquieta, tentando organizar os meus pensamentos quando ele voltou vestido com uma cueca boxer e pulou ao meu lado.

 

— Está com fome? — perguntou.

— Não...

 

Sentei-me na cama, enrolada no seu lençol. Aí, ficamos calados, um olhando para o outro durante um bom tempo, sem dizer nada. Por Deus, aquele homem era lindo demais. Teria sido pecado rejeitá-lo, isso sim.

 

Então, ele sorriu meio sem jeito.

 

— No que está pensando?

— E se eu largasse meu marido, para ficar com você? — perguntei. Era uma pergunta retórica, sem muito fundo de verdade, mas eu estava curiosa para saber o que ele diria.

 

Ele franziu o cenho, meio sem compreender.

 

— Por que você faria uma coisa imbecil dessas?

— Imbecil?

— Sakura, fico lisonjeado por saber que você pode pensar em ter algo mais sério comigo, mas não arruíne o que temos, fazendo uma bobagem dessas. Estamos muito bem do jeito que estamos.

— Eu não entendendo...

— Querida, mulheres como você, que traem o marido, o noivo ou namorado, me desculpe, não valem muito.

— Como é que é? — senti como se tivessem me dado um soco no estômago.

— Não me entenda mal! Não estou querendo julgar — sendo que era exatamente o que ele fazia! —, eu amo vir aqui e te comer, mas tenho padrões muito altos...

— Tenho certeza de que sim! — resmunguei entre os dentes, sem entender muito o que ele queria dizer com aquilo. Afinal, ele estava me esculachando, ou não?

— Mas quem iria, em sã consciência, se casar com uma infiel? Comigo não há segunda chance. — ele disse, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

— Por acaso, alguma vez na vida, você já beijou uma solteira, Itachi?!

— Mas é claro que sim. Só nunca tive muita sorte com elas, eu acho... Ou são neuróticas, ou grudentas demais, ou mesquinhas demais, ou tagarelas demais... Nunca tive sorte com elas. — aí, ele ficou me olhando como se me analisasse, e suspirou — Eu sei muito bem o que você está querendo insinuar. Acredito que o problema não é comigo, quando fico com uma mulher comprometida. A culpa não é minha. Não estou obrigando ninguém a nada. Não se esqueça de que eu sou solteiro! Quem tem compromisso a zelar são vocês. Vocês é quem devem ser fiéis aos seus maridos. — isso me lembrou o que o Sasuke disse no carro.

 

Mas eu estava tão fula, que poderia explodir o apartamento dele com um golpe só, se quisesse. Tão fula que cortei a palma da mão com minhas unhas, cerrando o punho, me contendo para não esmagar a cabeça dele contra a parede, para pisotear nos restos e cuspir em cima.

 

E o pior, é que a culpa realmente era toda minha, e ele tinha razão.

Bom, pelo menos, em parte. Por que, afinal de contas, finalmente cai na real, e percebi que aquilo tudo não passava de uma grande farsa. Minha e dele. Por que o Itachi, veja bem, ele era um grande filho da puta. Um tremendo filho da puta, com “p” maiúsculo, que simplesmente só quer ter o que os outros têm; comer no prato dos outros, como dizem por aí. Por isso só pegava mulheres casadas. Era a única explicação que eu tinha para aquilo, e fazia sentido!

 

Sem dizer mais nada, me levantei da sua cama, peguei minhas coisas, me vesti, e fui marchando em direção a porta.

 

— Sakura? Sakura, espere! — ele veio atrás de mim — Você está brava?

— Quer saber, Itachi, sim, estou brava. Estou fula, estou puta da vida! — disse, abrindo a porta.

— Por causa do que eu disse?

— Não... Estou puta comigo mesma, por me dar conta que me importo com coisas que achava que não me importava...

 

Bati a porta atrás de mim, e fui correndo pelas ruas, até achar um taxi e voltar para casa.


Notas Finais


Algum comentário?
Sei que tinham muitos torcendo para que ela não fizesse a besteira de se rolar na cama com o Itachi xD mas acredito que essa cena tenha sido necessária para cair a ficha dela! xD
PS: a partir deste capítulo, as postagens ficarão mais escassas. Eu estava conseguindo postar um por dia por que tinha eles escritos até aqui, mas ainda estou escrevendo o cap 17. Vou tentar postar pelo menos um capítulo por semana. T_T


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