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História Contradições - Divórcio


Escrita por: amanur

Notas do Autor


Boa leitura.

Capítulo 23 - Divórcio


Contradições

by Amanur

...

23

...

 

 

O ser humano é um bicho estranho mesmo. Num momento, estamos vivendo uma relação pacífica, às mil maravilhas, achando que estamos nadando no paraíso. Mas, de repente, PLUFT! Quando menos esperamos, ele também nos apunhala pelas costas.

 

Na manhã seguinte, acordei com o som do interfone do meu apartamento tocar. Sasuke o atendeu. Eu ainda estava na cama, me espreguiçando. Me vesti para ir trabalhar. Quando saí do quarto para tomar café, ele surge me oferecendo uma xícara com o seu delicioso café. Eu já mencionei o quão bom são os cafés dele? Ele prepara-os muito bem. É verdade.

 

E havia pães de forma assados com manteiga derretida, ovos fritos e fatias de queijo. Uma delícia!

 

Mas, então, lá estava eu, desfrutando, pacifica e despreocupadamente da minha primeira refeição do dia, quando, assim, como quem não quer nada, ele me joga um envelope sobre a mesa. Um envelope bonito, pardo, carimbado  e timbrado.

 

Olhei para ele.

 

— O que é isso? — em minha doce inocência.  

— São os papéis do nosso divórcio. Acabaram de chegar.

 

Quase cuspi meu café no chão.

 

— Do que... Hã? Mas... O que... Eu pensei... Era pra... Hein?

 

Calmamente, ele engolia o seu café.

 

— Os papéis do nosso divórcio. — repetiu.

 

Meus ombros murcharam.

Será que eu tinha ido tão longe que não merecia o perdão dele?

Tsc. Pra puta que pariu! Até parece que ele era tudo isso para me conceder um perdão!

 

Puxei o envelope, soquei dentro da minha bolsa, e a joguei em meus ombros.

 

— Não se preocupe, vou trazê-los assinado quando voltar. — disse a ele, empinando o nariz.

— Uhum. E não esqueça de trazer o dinheiro. — ele diz, com aquele sorriso sonso.

 

Tive vontade de avançar no pescoço dele e arrancar aos dentes sua jugular.

 

Fui marchando até o escritório.

 

— Karin, posso me mudar para a sua casa? — perguntei, assim que cheguei.

 

Ela bateu com a testa sobre a sua mesa.

 

— O que foi agora? — perguntou, exasperada.

 

Joguei o envelope sobre a sua mesa. Enquanto ela tirava os papéis para verificá-los, contei-lhe toda a cena pornográfica que eu e ele tínhamos protagonizado na noite anterior, no sofá, e confusão mental que ele causava em mim.

 

—... Olha, só sei que no dia que esse homem meter em mim, meus ovários vão explodir de alegria, vou soltar fogos de artifício, cantar aleluia dançando a Macarena na rua e pagar todas as minhas promessas! — finalizei a história.

— Caramba! — ela teve que admitir.

— Não tem algo melhor a me dizer, não?

— Eu tenho! — Naruto disse. Eu sequer tinha reparado em sua figura — Se separe dele, e case comigo! Juro que não me importarei se você engravidar de mim, para pegar todos os meus bens depois.

— Tsc. — Karin debochou — Os únicos bens que você tem são suas meias fedorentas e as cuecas furadas, se esqueceu, seu pé rapado!?

— Sakura,  você já é uma adulta! — de repente, ouvimos o Shikabundo dizer. Ele estava sentadinho em seu lugar, trabalhando — Deixe de bobagens. Tome uma atitude à sua altura.

 

Um grande milagre deveria estar prestes a acontecer.

Ou, quem sabe, aquele fosse o prelúdio para uma catástrofe estratosférica calamitosa.

 

— E o que é que você sugere que eu faça? — indaguei, cruzando os braços.

— É muito simples! — ele disse — Rasgue estes papéis, pegue o seu dinheiro, e fuja!

— Sim. Essa é uma atitude muito matura e sábia. — Karin resmungou, pegando a sua lixa de unhas — Não dê ouvidos a ele, Sakura.

— Não estou dizendo para ela fugir do casamento, ou do Sasuke. Digamos que seja apenas um pequeno chá de sumiço, para fazer com que ele se preocupe com ela, e perceba que sente a sua falta. Então, quando ela voltar, eles farão as pazes e viverão felizes para sempre. — ele explicou.

— Me conte como é que isso funciona na sua cabeça? — eu indaguei, por que, né, as chances eram ridículas. Na verdade, eu estava suspeitando de que ele estivesse debochando da minha cara, isso sim.

— É fácil. Um enroladinho de baseado, um café preto, bem amargo, com vodca, e pronto. — ele responde.

 

Eu e a ruiva encaramos o loiro fedorento.

 

— Ei, não olhem pra mim! Eu não sou o único retardado no planeta, tá?

 

Suspiramos.

Pelo menos, uma coisa, ele reconhecia.             

 

— Estou pedindo por ajuda— choraminguei —, e não para que me compliquem mais ainda a minha vida!

— Sakura! — Karin até se levantou, e segurou minha cabeça com as mãos cara encará-la com atenção — Pergunte a si mesma o que é exatamente que você quer com o Sasuke!  Por que, tecnicamente, ele cumpriu com a promessa dele. Ele está apenas seguindo o roteiro que você sugeriu.

— EU SUGERI???? — praticamente rosnei.

— Mais alguém aqui está com fome? — de repente, ela pergunta.

— Eu! — os idiotas disseram.

 

Rapidinho, eles sumiram, me deixando sozinha naquela sala, enquanto eles saíam para comprar algo. Ou apenas enrolar pelos corredores. E como se não fosse pouca miséria para uma pessoa só, o Itachi passou com uma pilha de papéis nas mãos, me encarando.

 

— Onde está o pessoal? Já deviam ter chegado. — disse.

— Estão vadiando por aí. — resmunguei, olhando os meus emails.

— Unf. Bom, por enquanto, vou deixar isso encarregado a você. — e largou a maldita e gigantesca pilha de papéis sobre a minha mesa, ao lado da outra pilha que me aguardava desde o dia anterior.

— Não tem mais nada para mim? Adoro trabalhar aqui. — resmunguei.

 

Ele me olhou com a sua cara de bunda.

 

— Já falamos sobre meu relacionamento com sarcasmos. Por que você faz isso?

— Porque eu te odeio! — era outro sarcasmo. Ok, talvez, nem tanto.

 

Mas ele ficou parado, me encarando. Não daquele jeito petulante, cheio de arrogância. Era diferente. Havia um certo tom de resignação, hesitação, como se tivesse algo a me dizer, mas não conseguia por um motivo ou outro. Coçou a cabeça, colocou as mãos nos bolsos, e foi me dando as costas, assim, me deixando no vácuo.

 

Eu estava começando a ficar cansada disso.

Com a pulga atrás da orelha, fui atrás dele. Ele já estava sentado atrás de sua mesa, quando entrei em sua sala.

 

— O que foi que aconteceu entre você e o Sasuke, afinal de contas, hein? — indaguei.

— Tsc. Pergunte a ele, não a mim.

— É mesmo tão difícil assim de falar?

 

Ele suspirou.

 

— A Ino já era minha noiva, quando resolvi apresentá-la para a família. Depois, ela passou a visitar meus pais com mais freqüência, e Sasuke morava com eles, ainda. Eu não percebi que estavam se tornando amigos. Achei que a conversa entre eles era inofensiva. Quando me dei conta, o infeliz já estava levando ela para a cama. O resto da história você já sabe.

— Você só apresentou a garota pra os seus pais depois de noivarem? — indaguei.

 

Ele revirou os olhos.

 

— Isso é mesmo relevante, Sakura?

                        

Ok, eu estava de boca aberta. Não podia acreditar que o Sasuke, o puritano do Sasuke, tivesse roubado a noiva do irmão. E acho que o Itachi leu a minha mente.

 

— Eu disse, você fez um péssimo negócio em se envolver com a nossa família. — ele cruzou os braços sobre o peito — Você vai se surpreender com o que somos capazes.    

 

Cruzei os braços também, e sorri.

Mas não disse nada. Apenas virei as costas e voltei para a minha mesa.

 

Eles também não tinham idéia do que eu era capaz.

 

Trabalhei o restante do expediente, olhando para aquele envelope.

Dentro dele, havia umas três páginas, cheias de questões a serem respondidas, sobre as razões do divórcio (diferenças inconciliáveis, insanidade incurável, fraude, poligamia, casamento incestuoso — até isso, tinha no papel!), os bens que cada um possui, o que seria compartilhado, o que não seria compartilhado, entre muitos outros... Enfim, havia uma série de questões a serem respondidas.

                                                                      

Eu estava tão preocupada com aquilo, que o levei para o horário de almoço.

 

— Sabe, eu acho que sou um cara muito feliz. — Naruto diz, enquanto comíamos a nossa refeição (na verdade, ele era o único que não comia nada) — Não tenho mulher, não preciso dar satisfação a ninguém, posso ir a qualquer lugar que eu quiser, com quem eu quiser, e voltar a hora que eu quiser. Esse negócio de casamento não está com nada. Ouvi dizer que a nova moda agora é ser solteiro.

— É tão bom dar desculpas esfarrapadas pra si mesmo, quando se é um pobretão fedorento, não é? — Karin o cutucou. E ele mostrou seu dedo do meio.

— Me conte mais sobre as vantagens de se estar casado, — ele retrucou —por que, pelo que sei, você resmunga o tempo todo o Suigetsu, das toalhas molhadas sobre a cama, as meias que ele deixa espalhadas pela casa, das frescuras pra comer, da mania que ele tem em não atender o telefone nunca...

— Queridinho, isso tudo quem faz é você, seu retardado. — ela revirou os olhos — Alguém, por favor, dá alguma coisa pra esse vira-lata comer! Assim, ele ocupa a boca e para de falar asneiras!

— Ah, olhem, olhem, eu vendi mais uma caixa do triturador! — ele diz, mostrando orgulhosamente as quinze pratas que conseguiu — Vendi ontem para uma vizinha do seu prédio. — disse para a ruiva.

— Ah, que bom. — ela toma o dinheiro da mão dele, e o enfia no bolso da calça — Já estava na hora de você começar a me pagar o que deve mesmo.

 

Ele ficou olhando, tristemente, para suas mãos vazias.

 

— Será que vocês poderiam se focar um pouco em mim? — resmunguei, enrolando a minha porção de massa no garfo — Eu ainda não sei o que fazer! Não sei que desculpa eu posso dar, e o tempo está passando. Daqui a pouco, acaba o meu expediente e vou ter que voltar para casa e encarar ele! — enfiei o garfo na boca, e continuei falando de boca cheia mesmo — E ele tá esperando que eu leve tudo assinado, e com o dinheiro que eu devo a ele. Dez mil pratas, lembram?

— Você poderia rodar a bolsa na esquina. — Shikabundo sugeriu — Aposto que ganharia bastante. — enquanto ele desviava a atenção para mim, o loiro se aproveitou de sua distração para afanar um bolinho de carne do prato dele. Rapidinho, o idiota o enfiou na boca, mas não conseguiu mastigá-lo em seguida por que Shikabundo o olhou desconfiado. E o idiota ficou olhando para o alto, achando que enganava alguém com aquelas bochechas cheias.

— Estou pensando em cortar o meu cabelo, o que acham? — de repente, Karin diz, passando as mãos em suas madeixas — Bem curtinho. Vi numa revista um corte de cabelo maravilhoso!

— Acho que você vai ficar cabeçuda, de cabelos curtos! — Shikabundo disse, jogando outra bolinha de carne no meio da calçada (almoçávamos do lado de fora do restaurante).

 

Aí, todos ficamos olhando para ele, sem entender sua atitude.

 

— Achei que o Naruto fosse correr atrás do bolinho. — disse.

 

Reviramos os olhos.

Parecia que ninguém prestava atenção em mim.

 

— Você poderia vender o seu apartamento para pagar ele, e ficar comigo! — Naruto sugeriu, depois de engolir — Seríamos o casal de pé-rapados mais bonitos do planeta, né? E aí, alguém se surpreenderia com nossa beleza, se compadeceria de nossa miséria, e poderíamos nos entrevistar. Apareceríamos na tv,  ficaríamos famosos e ricos. Eu vi um mendigo ficar rico assim*.

 

Peguei outro bolinho do prato do Shikabundo e o atirei no meio dos carros, na rua.

 

— Pega, Naruto, pega!

— Oxe...Vocês ainda vão pro inferno, por desperdiçarem comida desse jeito. — ele disse, se lamentando.

— Ah, já sei! Você poderia matar o Sasuke. Assim, não precisaria se divorciar dele, nem pagar nada. — a ruiva disse. Nesse instante, duas adolescentes passavam pela calçada, e a ouviram. E, psicoticamente, a idiota exibiu um sorriso  que deu medo até em mim, fazendo as duas apressarem os passos.

— Eu gostei dessa idéia. — o loiro disse.

— Vocês são um bando de inúteis e imprestáveis. — resmunguei, voltando a prestar atenção ao meu almoço.

— Sakura, eu acho que você está ficando gordinha. — Naruto me interrompe — E veja como eu estou magrinho! Você deveria dar o seu macarrão para mim.

 

Rosnei de raiva. Essa era a única coisa pela qual eu não admitia ofensas. Pelo menos, a comida me confortava. Era a única e verdadeira relação amorosa na qual eu poderia confiar, por que a comida nunca me decepcionava. Especialmente a daquele restaurante.

 

E, no fim, retornamos para o escritório sem ter nada resolvido. Eu continuava na estaca zero.

Eu tentei me concentrar em minhas tarefas, mas aquele maldito envelope pardo continuava a me perseguir, ali, sobre a minha mesa. Parecia que ele falava comigo: “Não adianta, sua perdedora, vocês vão se separar, e ponto final”.

 

Mas eu não estava pronta para desistir.

 

Só que o dia continuava seguindo adiante.

O tempo continuava a avançar.

O sol continuava atravessar o céu.

Itachi continuava a andar de um lado para o outro, no escritório (provavelmente pegando outra vítima).

Karin continuava a lixar a unha.

Shikabum continuava a matar o serviço.

Naruto continuava cutucar o nariz.

E eu era a única paspalha que trabalhava naquele lugar.

 

Comecei a suar de nervosismo e ansiedade. Por que será que quanto menos queremos que o tempo passe, mais ele passa? Parecia que os ponteiros se apressavam de propósito, só para me ferrar. Pois, quando me dei conta, o Naruto e a Karin já estavam se levantando de suas cadeiras.

 

— Já está na hora, Sakura, você vai ficar aí? — ela me perguntou, jogando sua bolsa no ombro.

— Vou fazer hora extra! — resmunguei, afundando em minha cadeira.

— Bom, não faça nenhuma besteira! — ainda disse.

— Pense pelo lado positivo — o loiro dizia, enquanto caminhavam até a porta — Amanhã será um novo dia, e você estará livre para mim, outra vez.

 

Karin deu um tapa na cabeça dele, enquanto eu queria me atirar da janela.

Então, fiquei sozinha naquela sala, pensando no que fazer.

Eu não queria dar o dinheiro dos meus pais para o Sasuke. E não queria dar o braço a torcer, com esse divórcio, para ele se achar o vencedor. Não que eu me importasse com a separação, em si. Eu pouco me importava com ele. Não era como se eu fosse sentir a falta dele dentro do meu apartamento. É claro que não! Era apenas uma questão de princípios e orgulho. Afinal, ele havia me humilhado com toda essa historia de sexo sem penetração. Eu precisava dar o troco nele, de alguma forma. Era apenas nisso que eu pensava. Era apenas nisso com o que eu me preocupava. Quero dizer, ok, talvez eu até me preocupasse um pouquinho com a falta que ele pudesse fazer em minha vida, quero dizer, ele fazia meus cafés da manhã tão prestativamente. Fazia-me companhia à noite, sempre que eu chegava em casa cansada do trabalho, e ríamos de filmes idiotas. Mas não que eu fosse sentir falta de sua pessoa, do seu perfume ou daquele sorriso perfeito, em si. Claro que não! Eu não iria sentir falta daquele crápula!

 

De repente, o Itachi passa pelo corredor às pressas, em direção à sua sala, sem me notar. Fiquei olhando para ele até desaparecer da minha vista, e ouvir a sua porta bater. Foi assim que tive uma idéia. Uma idéia um tanto quanto desesperadora, mas ainda uma idéia.

 

Fui até a mesa da Karin, peguei o frasco de colírio que ela usava para lubrificar seus olhos. Depositei algumas várias gotas nos meus olhos, e me fui até a sala do chefe.

 

O cabeludo mexia em alguns papéis, quando atravessei a porta. Ele me olhou e relance, mas em seguida, meio alarmando, voltou a me encarar.

 

— O que aconteceu, por que está chorando agora?

 

Fiz minha pior cara. Dramaticamente, me joguei sobre a cadeira em frente a sua mesa.

 

— O Sasuke quer se divorciar de mim! Eu não sei o que fazer! Eu amo tanto ele, mas ele não me perdoa por ter dormido com você! Não sei mais o que fazer! Estou tão desamparada...

 

Ele encostou as costas em sua poltrona e cruzou os braços, para prestar mais atenção em mim.

 

— Ele não me dá mais atenção. Me ignora todas as manhãs e diz que não me quer mais. Hoje, ele me trouxe os papéis do divórcio para eu assinar — funguei o nariz — Disse que está tudo acabado! Mas eu não quero que acabe!

 

Ele pigarreou, como se não estivesse nem um pouco interessado, impressionado, emocionado, arrasado, ou qualquer outro ado. Aliás, o único ado que se via nos olhos dele era o de entediado.

 

— ISSO TUDO É SUA CULPA, ITACHI! FAÇA ALGUMA COISA! CONVENÇA O IDIOTA DO SEU IRMÃO A NÃO SE SEPARAR DE MIM, SEU FILHO DA PUTA! — me exaltei.

— Sakura, me poupe. Você acha mesmo que eu não sei que esse casamento é arranjado? Não sei que treta você armou pra cima do idiota do meu irmão para convencê-lo a casar-se contigo, mas, sinceramente, você achou mesmo que eu não fosse desconfiar do seu noivado repentino, com esse casamento ainda mais repentino com o meu irmão?

 

Eu fiquei de queixo caído. Perplexa. Pasma. Embasbacada, como se tivessem jogado um balde de água fria na minha cara.

 

— E por que diabos você nunca disse nada?  — indaguei, incrédula.

— E arruinaria toda a diversão, para quê? — deu de ombros — À propósito, obrigada pelo entretenimento.

 

Morra.

Saí marchando daquela sala. Bati sua porta com força, explodindo de raiva, sem acreditar que, esse tempo todo, aqueles dois pudessem ter me tido na palma de suas mãos!

Era o fim da picada!

 

Sentei na minha cadeira, bufando de ódio.

Eram 19 horas e 45 minutos. Faltava pouco para o céu escurecer por completo.

 

De repente, meu celular vibra.

Era uma mensagem do Sasuke.

 

“Comprei champagne para comemorar o nosso divórcio.”

 

— Morra você também! — resmunguei, jogando meu celular dentro da bolsa.

 

Respirei fundo.

O coração batia a mil.

Aí,  num último ato desesperador, peguei minha bolsa, e sai correndo daquele prédio, por que era agora ou nunca. Era tudo ou nada.


Notas Finais


Algum comentário?
OBS: o proximo cap será no ponto de vista do Sasuke! xD


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