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História Contrato - Fillie - Lobo mau


Escrita por: fl0rence

Notas do Autor


Hey strangers! Como voces estao?
Primeiramente eu queria agradecer MUITO pelos favoritos e comentários, sério!
Segundamente: eu estava fora e sem internet, por isso nao consegui publicar, mas espero que gostem e façam uma boa leitura.

Capítulo 3 - Lobo mau


– O q-quê? Você... Eu achei que... 

– Que se casaria com um velho babão? – Eu odeio o meu pai. – Não foi dessa vez que ganhou um sugar daddy, docinho. 

– Quer parar de me chamar de docinho? 

– Por que, docinho? – Perguntou com olhos tragados de escárnio.

– Você é desprezível. – Ele me ignorou então continuei. – Por quê? Por que fez isso? 

– Eu não devo satisfações da minha vida à você. 

– Quando diz respeito a minha vida também, eu acho que você deve sim. 

– Eu não dou a mínima para o que você acha ou deixa de achar.  

– É a minha vida. E eu tenho direito sobre ela. 

– Isso você discute com o seu pai, não comigo. Os meus motivos são meus. Da sua parte, o problema é de seu pai. Ele não dá conta das dívidas dele e fez um acordo que beneficiou ambos. – O celular dele começou a tocar. – Se Robert não se importou com o que a própria filha pensava sobre, não sou eu quem vou o fazer. Esteja no meu escritório às seis, temos alguns assuntos a tratar. Até logo, docinho. – Deu as costas, atendendo o telefone.

Fiquei ali parada por alguns segundo tentando absorver que raios foi aquilo. Ele é o sr. Wolfhard qual o meu pai deve mais dinheiro que eu já cheguei a ver? Ele é o Wolfhard que põe medo em uma caralhada de homens de mais de meia idade? Só pode ser uma piada. Sim, ele é meio assustador, todavia eu já vi gente que mete mais medo que ele. E... por Deus.

Ele é o homem qual eu estou casada? 

Eu não sei se fico aliviada ou em completo desespero. 

Ele é bonito, tenho de admitir. E foi um tanto quanto tranquilizador não me deparar com um velho de sessenta anos. Só que ainda assim, estou dentro da casa de um criminoso, de um homem que basicamente comprou uma menor de idade. Ok, eu tenho dezoito anos, contudo, eles conseguiram fazer com que eu não respondesse por mim; e que meu pai assinasse um contrato em meu lugar. Eu odeio o sistema corrupto desse país.

 

Voltei para o meu suposto quarto e por lá fiquei durante as próximas horas. Não desci para almoçar e Dorothy veio me trazer uma bandeja espelhada cheia de comida. Assisti três filmes na netflix e vi pelo visor do celular que eu estava dez minutos atrasada para a “reunião de pendencias” entre mim e Fulano de tal, mas eu não tenho o menor interesse em comparecer; não concordei com merda nenhuma, então ele que lute. Não facilitarei nada. 

As portas duplas do quarto se escancararam do nada e eu dei um pulo da cama, levando o maior susto. 

– Ei! – Esbravejei. – Eu poderia estar nua! 

– Eu disse para me encontrar no escritório há dez minutos. 

– Não me lembro de ter dito que iria.

– Desça comigo. 

– Não mesmo.

– Eu não fiz uma pergunta, mandei você ir.

– Você não manda em mim. 

– Sim, eu mando. E estou mandando vir comigo. 

– Eu já disse que não. Você não é meu dono. Não pense que eu irei te obedecer como uma cadelinha adestrada só porque assinou um contrato com meu pai.

– Estou tentando ser legal, Millie. Então acho bom começar a cooperar, ou seu ano por aqui vai ser bem difícil. – Recebi muito bem a ameaça, seus olhos eram frios e sua voz áspera. Eu sabia que ele estava dizendo a verdade, só que eu não iria me submeter à ele, não tão fácil.

– Esse é o seu legal? – Ergui a sobrancelha o desafiando. 

– Sim, e é o máximo que vai conseguir. Eu não construí o meu nome a base de nada, então se eu fosse você, começaria a baixar a guarda. Não sou seu amiguinho e não tenho tempo para brincadeiras e drama adolescente. Esteja no escritório em cinco minutos. – Impôs o aviso e saiu, deixando as portas abertas. 

O que eu fiz para merecer tudo isso?

 

Saí do quarto sem saber para onde ir. Eu não fazia ideia de onde raios ficava o maldito escritório e eu poderia passar dias rodando a casa à procura dele. Não havia uma alma viva naquele lugar para quem eu pudesse perguntar. Lembrei-me de hoje mais cedo, quando encontrei-o pela primeira vez. Quando saiu para atender o telefonema, passou pelo lado direito da escadaria então talvez eu devesse seguir naquela direção. Passei por alguns corredores antes de me deparar com uma porta entreaberta e tentei a sorte. Não me dei o trabalho de bater; abri a mesma, obtendo a visão de um escritório estilo vitoriano mesclado com o moderno. As paredes eram brancas como o padrão da casa, porém os móveis eram todos pretos, com alguns detalhes em vermelho. Eu nunca pensei que poderia achar um lugar sexy, mas foi o que aconteceu. 

– Terminou de babar? – Ignorei sua pergunta, sentando-me na poltrona de frente para a mesa negra e cruzei as pernas. 

– Já estou aqui. Será que pode ir direto ao assunto, por favor? 

– É claro, querida. – Respondeu com cinísmo. – Você sabe com o que eu trabalho? 

– Sei o suficiente para não querer me envolver. 

– A escolha é sua. 

– Ora, muito obrigada pelo direito de. – Respondi com sarcasmo. – Eu apenas quero saber o que quer de mim. 

– Foi para isso que a chamei aqui. Tem algumas questões sobre esse contrato que precisa saber e obedecer. – Meu coração falhou uma batida. Que questões são essas? Se ele pensa que... 

– Você não vai tocar em mim. – As palavras saíram antes que eu pensasse em dizê-las. Fiquei orgulhosa do tom em que foram ditas. 

– Se eu quisesse tocar em você, não teria lhe dado um quarto próprio. – Respondeu curto e grosso, me deixando completamente sem graça. – A história é a seguinte: Nos conhecemos em uma festa beneficiente seis meses atrás e acabamos conversando a noite toda. Mantivemos contato e nos encontramos várias vezes ao longo do primeiro mês. Foi amor a primeira vista. Nos apaixonamos e estivemos juntos desde então. Decidimos nos casar porque queríamos eternizar o nosso amor e essa ladainha toda.

– Para um sem coração você até que é romântico demais. Para que essa história toda? 

– Minha mãe estava me tirando do sério dizendo que eu deveria encontrar alguém e criar juízo. Só parou de pegar no meu pé quando inventei que estava apaixonado e que iria me casar. – Isso tudo por conta da mãe dele? – E é claro que dona Mary não se daria por satisfeita e começaria dessa vez a me tirar do sério para conhecer a tal da noiva e está vindo mais cedo das suas férias no Canadá. Juntei o útil ao agradável. Robert me deve uma grana e ofereceu a filha como pagamento. – Um riso debochado escapou de seus lábios. – Ele é um merda. 

– Igual a você. – O rapaz a minha frente sorriu como se não tivesse sido nem um pouco atingido. 

– Exatamente. 

– O que te faz pensar que eu colaborarei com isso? 

– Fui garantido de que você é uma garota inteligente, Millie. É simples. Ou obedece, ou eu posso virar o lobo mau.


Notas Finais


Yayyyy o que acharam???? Comentem, favoritem e divulguem para os amigos por favor, é muito importante pra mim. Beijinhos ❤️


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