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História Contrato - Fillie - Um caminho sem volta


Escrita por: fl0rence

Notas do Autor


Hey strangers! Tudo bem com vocês????
Gente, mais uma leitoras, dessa vez a Giu, fez essa capa pra contrato que eu AMEI ficou linda, né?
Se você fez alguma por favorzinho me manda! Que eu posto aqui ❤️
E AHHHHH pra quem viu a live de ontem....(Eu amo vocês)
SÓ QUEM VIVEU SABE #AFinnEOMilho


Espero que gostem desse e façam uma ó te ma leitura!

Capítulo 45 - Um caminho sem volta


Fanfic / Fanfiction Contrato - Fillie - Um caminho sem volta

Êxtase

Arrebatamento causado por um sentimento forte.

Estado de quem se encontra como que transportado para fora de si e do mundo sensível, por efeito de exaltação mística ou de sentimentos muito intensos de alegria, prazer, admiração, temor reverente.

 

 

 

Millie pegou no sono quando o sol já havia dado lugar às estrelas. Foram mais de cinco horas de choro ininterrupto, suas lágrimas tinham se extinguido e mesmo assim continuava a chorar; e fazia mais ou menos a mesma quantidade de tempo - na realidade um par de horas a mais - que eu não ouvia a voz dela. 

Desvencilhei-me com cuidado para não acordá-la e vesti um jeans por cima da cueca e procurei por outra camiseta na mala. 

Encontrei meu celular e vi algumas ligações perdidas dos caras e de Mary. Retornei primeiro para a minha mãe e a pus à par da situação. Fiz o mesmo com Caleb e mandei que fosse atrás de saber quem era o cara e por qual razão matou Robert e a mando de quem. O iphone dela tocou em cima da mesa e o nome Sink com emoji de coração alaranjado brilhava na tela. 

– Oi, Sadie. 

– Finn? Cadê a Millie? Estou tentando falar com ela o dia todo!

– Robert está morto. – Fui direto ao ponto.

– O QUÊ?! 

– Mataram ele na frente dela, Sadie. Na frente dela. – Passei a mão pelos cabelos frustrado e enraivecido. 

– Céus, Finn! Como minha amiga está?! Por favor não me diga que ela está muda.

– É exatamente como ela está.

– Porra.

– Ela está se culpando. 

– Sim. Você tentou conversar?

– Claro que sim.

– Ela não quis ouvir, não é?

– Isso.

– Puta que pariu, homem filho da puta. 

– Eu ou o pai dela?

– Os dois. Mas você eu dou um desconto. Ela está aí?

– Acabou de dormir. 

– Que merda, quando vocês voltam? 

– Amanhã. 

– Se caso ela não quiser falar comigo, me mantenha informada. 

– Certo. Boa noite, Sadie. 

Finalizei a chamada e olhei a garota ressonar com uma linha de expressão vincando a testa. Mesmo dormindo não tinha se tranquilizado.  

Mitchell me ligou pouco tempo depois para falar a respeito do caso de Robert. Identificaram o homem que o matou como Trent White e ele tinha passagens na polícia por tráfico de drogas. Tal como presumi. Fiz algumas séries de perguntas que eu sabia que meus amigos obteriam respostas antes da polícia. Eu não acho que tenha algo grandioso por trás disso, apenas que vieram quitar a dívida. Robert não era nada mais que um cara qualquer que devia muita grana para pessoas erradas. Por volta de certo horário cogitei acordar Millie para comer, visto que não havia ingerido nada desde o café da manhã, contudo desisti porque não queria perturbá-la. Desci para o restaurante não por mais que vinte minutos. Depois de recusar uma proposta indecente feita por uma mulher claramente casada (pois um anel reluzia em seu dedo anelar esquerdo) e que meses atrás eu não pensaria cinco segundos antes de aceitar, retornei, com uma lata de coca e uma embalagem de skittles. O aparelho em meu bolso tocou assim que entrei no elevador e peguei-o em meu bolso. Murmurei um palavrão quando li “Blocked ID” na tela. Eu havia configurado o maldito telefone diversas vezes e ainda assim a chamada vinha. Mandei Gaten tentar rastrear o aparelho, porque mesmo bloqueado é possível hackear - da mesma forma que estão fazendo para conseguirem me ligar - e o endereço vinha de algum lugar perto de Vegas. Essa era a terceira ligação, contando com  a vez em que Brown atendeu. Eu não fiz questão de o fazer. Não são muitas pessoas que tem o meu número pessoal e quando conseguem e não identificam-se, muito provavelmente é algo de que não tenho interesse nem envolvimento. Ou que não quero ter. 

 

Estava fazendo algumas transações e resolvendo alguns problemas persistentes pelo celular quando o silêncio do ambiente fora quebrado.

– Finnie? 

Fazia tanto tempo que eu não ouvia sua voz que por um instante pensei que tivesse imaginado. 

– Finnie? – Chamou outra vez e tive certeza de que era de verdade.

– Oi. – Respondi já me levantando do sofá.

– Cadê você? – Sua voz soava sonolenta. 

– Estou aqui. – Falei indo até a cama. As luzes estavam desligadas e decerto ela não conseguia me ver. 

– Finn. – Repetiu quando deitei-me ao seu lado. Liguei o abajur.

– Estou aqui. – Repeti. Fitou-me por um breve momento. 

– Faz amor comigo? 

– Mills...

– Eu sei o que vai dizer, sei que tem razão, mas  eu preciso parar de sentir isso Finn, dói como eu nunca imaginei ser possível, não importa se... pelo tempo que for eu n-não – Sua voz embargou no meio da frase e eu não aguentaria vê-la chorar mais uma vez. Calei-a na mesmo hora tomando seus lábios trêmulos e ela exalou um suspiro surpreso. Segurei seu pescoço e senti seus pelos arrepiarem. Deslizei minha língua para sua boca e foi extremamente perceptível quando o corpo inteiro dela relaxou como se um peso tivesse sido retirado de seus ombros. Notando que obtive tal resultado aprofundei o beijo querendo libertá-la tanto quanto eu pudesse o fazer. Inclinei-me sobre seu corpo, ela simplesmente recebia o que eu estava lhe entregando como se necessitasse daquilo para sobreviver. Mordi sua boca devagar e Millie soltou um ganido baixo colocando todo o meu corpo em estado febril. Tão quente que as roupas pareciam queimar e precisei livrar-nos delas. 

Sua boca em formato de coração é um caminho sem volta.

Essa garota é um caminho sem volta.

É como quando você experimenta ecstasy pela primeira vez. Sabe o risco que corre mas também tem consciência do prazer que vai te causar. E você quer apenas uma vez, só que no fundo tem ciência que irá querer mais duas, três ou mil. Acha que pode controlar. Talvez até possa, todavia a vontade é maior. E quando percebe, você já está completamente perdido. 

Ela é como uma droga.

E eu estava viciado. 

Afastou-se e estudou meu rosto durante longos segundos. Seu peito subia e descia num ritmo cardíaco acelerado. Os cabelos espalhados pelo travesseiro e os lábios úmidos e inchados. A pele quente e desnuda implorando por mim. Ela é linda. Eu não me canso de dizer que ela é linda. 

Seus olhos redondos ainda analisavam-me. Seus lábios se partiram quando ela proferiu as palavras que acabaram comigo:

– Eu te amo. 

Êxtase

Esse é o verdadeiro êxtase. 

Eu nunca me enterrei nela como hoje. 

Êxtase. 

Esse é o verdadeiro êxtase. 

Puro e simples êxtase.

Minha garota pareceu captar o que essas três palavras causam em mim, porque repetiu-as inúmeras vezes entre gemidos e retorcer de lençóis. 

Êxtase.

 

Há dias em que eu quero fodê-la.

Mas hoje eu quero simplesmente amá-la.


Notas Finais


YAYYYYYYY quero as teorias na MINHA MESA


#BQTIMPULSIVO #EUSOUGARRAFASTAN


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