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História Contrato - Fillie - Qual o seu maior sonho?


Escrita por: fl0rence

Notas do Autor


Hey strangers!!! Quem é vivo sempre aparece, né?
A capa maravilhosaaa de hoje foi feita pela Laura (@AlienMafloy__) Nunca vou cansar de enaltecer vocês ❤️
Espero que gostem e façam uma boa leitura!

Capítulo 58 - Qual o seu maior sonho?


Fanfic / Fanfiction Contrato - Fillie - Qual o seu maior sonho?

– Aconteceu algo? – A voz do dono do apartamento fez-se audível quando entrou juntamente de Gaten, Caleb e Sadie. 

Espera...

– Sadie?! – Exclamei expressamente confusa, todavia alegre porque estava com saudades. Ela ergueu a mão e oscilou os dedos em um aceno que complementava o sorrisinho em seu rosto. Com apenas uma troca de olhares combinamos de conversar mais tarde, nossa interação durou meio segundo e Finn respondia a pergunta do melhor amigo. 

Chloe aconteceu. 

– Ela estava aqui quando chegaram. – O rapaz dos olhos claros deduziu.

– E você não me parece muito surpreso. – Comentou o que permanecia ao meu lado.

– Não era para ela ter estado aqui desde que saí, há uma hora. 

– Ela está ficando com você? – Ouvi minha própria voz.

– Na verdade está hospedada em um hotel não muito longe daqui, mas passou a noite. 

– Como ela ficou sabendo? – Dei alguns passos em sua direção. – Por que não contou para mim, Noah?! – Minhas perguntas saltaram antes que eu tomasse nota delas.

– Do que está falando, Mills? – Suas sobrancelhas franziram.

– Sobre n... – E então me toquei da presença de Gaten e Caleb que não tinham ideia do ocorrido. Suspirei, dando de ombros. – sobre nós dois. – Evitei reparar as reações dos nossos amigos. 

– Ela não sabe sobre isso. Eu nunca contaria. 

– Bem, ela sabe. E armou um circo. Por que não me disse que já tinha contado ao Finn na época em que aconteceu, droga?! – Sobressaltei-me um pouco e o cacheado segurou meu braço.

– Essa questão é a menos importante agora, Mills. – Voltou a olhar para Schnapp. – Pelo visto ela aproveitou a visitinha e andou fuçando onde não devia.

– Filha da puta. – Noah xingou, largando as sacolas de papel sobre o sofá e cruzando a sala afim de alcançar outro cômodo. Todos nós o seguimos.  

Ele acendeu a luz de uma sala que parecia ser seu escritório. Era linda mas não tão imponente como a de Finn. Observei a tela de um iMac. É claro que ele também possuía câmeras. Moveu o mouse e começou a clicar em algumas configurações até chegar na pasta de arquivos datados de forma mensal. Céus, ele não vai abrir isso na frente deles, não é? 

Saberem do episódio é uma coisa, deixá-los assistir é outra completamente diferente e indiscutivelmente embaraçosa.

Soltei a respiração presa quando vi que ele não abriria o video. Exalei tão fortemente que senti minhas maçãs do rosto enrubescerem pois deram risadinhas. Sequer fiz esforço para discernir quem. Esfreguei os dedos umedecidos pelo suor no jeans. Ele verificou a data de último acesso confirmando que havia sido naquele intervalo de tempo. 

– Por que não deixou seu escritório trancado sabendo que ela viria? 

– As trancas no hangar resolveram alguma coisa para você? – Alfinetou. 

– Hã... então... – Escutei pela primeira vez no dia a voz de Gaten após um pigarreio. Virei-me em sua direção. – Suponho que pegamos o que rolou mas a plateia aqui gostaria de ficar a par da novela mexicana, rola? – Dois pares de olhos voltaram-se para mim. Um verde e outro castanho. 

Ugh! – Foi minha resposta ao sair puxando a ruiva comigo que não fez questão de esconder a gargalhada. Abri a porta a empurrando para dentro.

– Nossa. 

– O quê? – Perguntei assim que fechei a estrutura de madeira.

– Ele é cheiroso. 

– É mesmo. – Respondi enquanto ela inspecionava panoramicamente o quarto do morador da cobertura que exalava a fragrância de seu perfume.

– Adorei a roupa de cama. 

– Claro, eu tenho bom gosto. Agora...

Você tem bom gosto? – Uma sobrancelha alaranjada arqueou-se. 

– Sim, agora será que pode me exp...

– Por que diabos você escolheu a roupa de cama dele?

– Bem, houve um acidente e eu vomitei na outra. – Respondi torcendo o nariz pela lembrança nada agradável. 

– Ele não tem sabão? – Dei uma risadinha.

– É que eu me senti tão mal que quis recompensar. 

– Se você vomitou na cama dele significa que você estava sobre ela. 

– É mesmo, Sherlock? – Um sorriso típico de Sadie Sink começou a aparecer em seu rosto cor de leite. – Ah, não, nem vem. Eu estive na cama porque passei mal. 

– Não falei nada, oras. 

– Tira esse sorriso estúpido, não sou você. Sabe que estou oficialmente com Finn. 

– Eu sei, estou zoando com a sua cara. – Seu semblante mudou. – E eu preciso contar uma coisa. 

– Que se apaixonou por Caleb? Essa nem precisa, está na sua cara. 

– O QUÊ? Claro que não, perdeu o juízo?! – Mordi o lábio sorrindo. – Eu apenas estou sem paciência para homens e daí eu decidi que posso ficar um tempinho com ele para não me estressar e... 

– Aham. Claro. E está escrito otária na minha cara. 

– Bem, já que você mencionou... – Falou sugestivamente e abri a boca chocada, avançando contra ela que caiu na cama e bati um travesseiro em sua cara. – Ai! – Ela deu um gritinho e eu dei risada. Ela aproveitou o momento de distração para retribuir o gesto. 

– Ah, sua... – E a fala foi interrompida pela porta sendo aberta. 

– Uau, há quanto tempo eu não via duas mulheres na minha cama?! – E então um tapa duplo na parte de trás de sua cabeça; um desferido por Wolfhard e outro por McLaughlin. – Ouch! Isso tudo é inveja?! – Gaten gargalhou. – Que tal virem comer e deixem isso para mais tarde? – Taquei outro travesseiro em sua direção, errando o alvo. – Boa tentativa, Algodão doce! 

 

 

Meu corpo quis amolecer quando o orgasmo me atingiu em ondas. Joguei a cabeça para trás apertando as pálpebras mas permaneci impulsionando-me de encontro a Finn em uma tortura delirante e prazerosa. Apertou os dedos em minha cintura quando ficou prestes a atingir o seu clímax também. Acelerei os movimentos e estremeci quando seu líquido quente misturou-se ao meu e um rugido rouco escapava-lhe dos lábios. 

Continuei por mais alguns segundos até não aguentar mais e desabei em seu peito quente e acelerado, meus cabelos espalhando para todos os lados. Ele abraçou o meu tronco pelos instantes em que ficamos em silêncio tentando estabilizar nossas respirações. 

– Antes de eu aparecer, o que você queria fazer? – Sua voz arrastada e satisfeita estremeceu-me da cabeça aos pés. 

– Huh? 

– Você ainda tem dezoito anos; embora pareça mais velha, deve ter planos de uma universidade ou algo assim. – Ergui a cabeça. Ele estava me encarando. 

– Por que isso agora? 

– Estou curioso. 

– Eu não sei. 

– Mas você quer? 

– Se eu encontrar algo que faça o meu coração bater mais forte. – Sorri e ele passou a encarar minha boca. Os dedos longos e quentes deslizaram pelo contorno como se fossem asas de borboletas. 

– Qual o seu maior sonho, Mills? – Prendi o ar na garganta. Ele fingiu não perceber a mudança.

Não era apenas uma pergunta. 

Era muito mais que isso. Muito.

Eu gostaria de agir como se estivesse tudo bem, mas não estava.

– Depois de tudo, o que você quer? – Continuou olhando para os meus lábio e agradeci mentalmente por isso. – Eu não quero atrapalhar sua vida. – Concluiu. 

Eu não posso. 

Eu não sabia o que dizer. 

O quanto ele me ama?

O quanto eu o amo?

– Por que está fazendo isso? – Quase não me escutei. 

– Porque o futuro não irá esperar. 

O futuro já não esperou. Eu não posso voltar atrás. Eu não quero voltar atrás.

– Eu sou o que sou, Sunny. – Uma camada de amargura sobrepôs a raiva escondida.

– O quanto você me ama, Finn? – Suspendi meu olhar à ele pela primeira vez. 

– O suficiente para querer o melhor para você por mais que acabe comigo. – Subi a mão do seu tórax duro até seu queixo e segurei alguns cachos umedecidos pelo suor. Mexi o quadril propositalmente, pois seu membro continuava dentro de mim. Vi seu pomo de adão subir e descer. 

– Então apenas continue me amando até que nada mais importe. 

 

Na manhã seguinte fui semi desperta por lambidas em meu rosto. 

– Ai, Freddie. – Resmunguei, tirando-o de perto do meu rosto e o abraçando como se fosse um bichinho de pelúcia. Ele se mexeu tentando se aconchegar, logo em seguida ficou quietinho e acabei pegando no sono novamente. 

– Mills – Ouvi a voz dele ao fundo e pétalas roçando os meus ombros e então minha bochecha. – Mills! – Abri um olho e encontrei Finn sentado na cama e inclinado em minha direção. Fechei. 

– Uhm, quê? 

– Já é meio dia. 

– E daí? 

– Você não tem um compromisso? – Subitamente meu corpo congelou e fiquei desperta. 

– Não. 

– Não? 

– Não. 

– Se bem me lembro marcou de ir almoçar com Barbara hoje.

– Era um chá da tarde, e na quarta feira. 

– Vocês tinham adiantado.

– Não vai mais acontecer. 

– Por quê?

– Se bem me lembro – Repeti sua fala – você ficou todo irritadinho quando contei. 

– E você disse que não havia pedido minha opinião e muito menos permissão.

– Mudei de ideia. 

– Assim do nada? 

– Sim, agora se puder por gentileza... 

– O que aconteceu? – Cruzou os braços marcando os bíceps. – Millie!

– Huh, o quê? – Pisquei mudando o foco de minha atenção.

– Eu perguntei o que aconteceu.

– Nada. Não aconteceu nada. Olhe, Finnie, depois eu remarco com ela aqui em casa, ok? Você nem queria que eu fosse. 

– Como se isso fosse impedí-la de tentar sair. 

– Estou indisposta, apenas isso. – O olhar penetrante dele caiu sobre mim e não consegui encará-lo por mais que poucos segundos. Meu coração sobressaltando no peito. Pude sentir quando travou o maxilar, puxando o ar para os pulmões. 

– O que aconteceu na festa? 

– N-Nada. – Gaguejei. Droga.

– Millie...

– Não aconteceu nada, eu juro! – Tomei coragem de olhar para ele, não gostando nada do que vi. 

– Não pense nem por um segundo que não reparei em como você estava quando voltou do banheiro. Vou perguntar apenas mais uma vez. O que. Aconteceu. Na festa? – Eu senti a ira dele borbulhar de cada palavra dita pausadamente. Eu estava encurralada e sabia no que aquilo iria resultar.


Notas Finais


EITA o que rolou? O próximo sai ainda essa semana! Quero teorias na minha mesa!!!!


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