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História Contrato selado - "Regras"


Escrita por: umaentremuitas

Notas do Autor


Sobre os diversos comentários, EU TÔ AMANDO.

Gratidão suas quengas

Capítulo 5 - "Regras"


"Que porra você está fazendo?" Meu subconsciente pareceu acordar "Você tá maluca? Você não pode fazer isso com a gente!" Agora o berro vem acompanhado por tapa fortíssimo, me fazendo balançar o rosto de um lado para o outro. Fechei os, mordendo os lábios com força. Pensa, Giovanna, pensa, tu precisa do dinheiro.

- Que foi? Cê num tá pensando em desistir não, né? - Alexandre que ainda estava sentado na minha cama, segurando a minha mão se manifesta.

- E eu lá sou mulher de voltar atrás na minha palavra? - revirei os olhos, vendo-o sorrir de uma maneira engraçada. - Solta minha mão, sem excessos!

- Ninguém pode saber disso, Antonelli! - ele diz num tom brando, soltando a minha mão. - Isso fica entre nós dois, é um segredo só nosso!

- Eu não vou falar nada pra ninguém.. - fiz uma pausa, ganhando um olhar curioso da parte dele. - Só pra Amora!

- Giovanna, não! - ele negou de imediato. - Todo mundo tem que acreditar que estamos juntos.

- Nero, tu sabe muito bem que a Amora não vai acreditar nesse teatro! - revirei os olhos, Amora me conhecia melhor que eu mesma. - Vou ter que abrir o jogo com ela! Até porquê ontem mermo eu ainda namorava o Léo.

- Se eu te beijar na frente dela, será que ela acredita? - arregalei os olhos incrédula com o que acabou de falar.

- Nem pensar! - nego horrorizada com a ideia. A boca dele na minha? Eca. - Eu não vou beijar você pra provar nada pra ninguém!

- Beijo técnico, Giovanna, beijo técnico! - o tom sério demonstrava que não havia segundas intenções.

- Tu acha que eu acredito nisso de beijo técnico? - sorri sarcástica. - Eu não vou beijar você!

- Você quer que os outros acreditem que estamos juntos? - fiz que sim. - Pra fazer dar certo você tem que me ajudar!

- Só na frente dos outros, nada de mão boba, sem muito agarra agarra! - falei sem respirar. - Regras, pra dar certo precisamos de regras! - me lavanto da cama rapidamente, alcançando um bloco de notas sobre a escrivaninha que eu mantinha em um canto do quarto.

- O que é isso? - ele coça a sobrancelha, notoriamente confuso.

- Vou anotar umas regras aqui! - me sentei na cama novamente, por cima das minhas pernas. - Precisamos também conhecer mais um o outro!

- Eu te conheço! - apertei os olhos, o encarando com firmeza. - O que foi Antonelli?

- Começa por aí, tu não pode me chamar de Antonelli o tempo todo!

- Eu sempre te chamei assim! - bufei impaciente, pelo visto eu tenho muito o que ensinar pra ele.

- Tu já viu algum namorado chamando a namorada pelo sobrenome? - ele fez que não. - Então energúmeno, me chama de Giovanna!

- Não pode ser amor? - ele debocha. - Acho que ficaria mais convincente!

- Tu vive de achismo, Nero! É pra chamar de Giovanna, não vem com essa viadagem de amor não! - digo séria, tentando não demostrar o sorrisinho que se formava no canto da boca.

- E você para de me chamar de Nero o tempo inteiro! - ele rebateu.

- Vou tentar! - afirmei. - Regras, vou escrever as regras!

- Eu também tenho algumas regras pra ditar aí! - ele diz de repente, me fazendo erguer os olhos que estavam voltados para o bloco de notas e encará-lo.

- Que tipo de regras? - questionei curiosa. - Quem dita as regras aqui sou eu!

- Me dá esse negócio aqui! - tomou o bloco das minhas mãos, apenas reviro os olhos e lhe entrego uma caneta que tinha sobre o criado mudo.

Regras

- 1° Excesso de intimidade é terminantemente proibido. - eu digo, ele apenas anota sem questionar.

2° Beijos técnicos são extremamente importantes quando estivermos em público, principalmente quando o público for a Karen! - torci os lábios, beijá-lo vai ser um grande desafio para mim. - 3° Frequentar lugares públicos são necessários, jantares em família, festas, bares!

- 4° Ficar com outra pessoa que não for a "namorada" anula o acordo de imediato! - eu disse, ele ergueu os olhos me encarando. - Que foi? Eu já disse que não vou pagar de chifruda nem de mentirinha! - ele não disse nada, apenas voltou a encarar o bloco de notas.

5° comentar sobre o acordo também anula o trato! - filho da puta, ele fez isso porquê sabia que eu iria falar para Amora.

- 6° Depois que o prazo acabar, o acordo morre mesmo se o contratante não tenha conseguido o objetivo!

- 7° Isso não é um namoro de verdade, não devemos satisfações do que fazemos um para o outro! - se ele acha que vou deixar ele me fazer de idiota, tá muito enganado. - 8° Devemos interpretar um casal apaixonado, abraçar, beijar, fazer carinho no outro sempre que for preciso!

- 9° Quando se sentir carente, use os dedos. Relações sexuais são proibidas! - Alexandre sorriu, e eu também. Onde é que eu estava com a cabeça pra dizer isso? Ah, tenho minhas necessidades.

10° E mais importante, não se apaixonar. Caso aconteça, o parceiro deve ser avisado imediatamente!


Notas Finais


Agora a história começa de verdade, espero que vocês gostem. Continuem comentando, isso me motiva.

Até o próximo


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