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História Convivendo com o inimigo - Stray Kids - E lá vamos nós de novo!


Escrita por: MehiLuz

Notas do Autor


GENTE EU DORMI CEDO ONTEM E NÃO POSTEI O CAP ME DESCULPEM AAAAAA
Quase esqueço hj também kkkkk mas fiz com carinho mesmo tendo demorado

Capítulo 19 - E lá vamos nós de novo!


— eu perguntei, o que está fazendo aqui? — repito a pergunta.


— vim ver minha filha. — não seguro meu sorriso sarcástico para o homem.


— ainda lembra dela? 


— s/n, eu só quero conversar com você e sua mãe. — o mais alto continua a falar, dando uma pequena coçada na nuca.


— não queremos falar com você. Já pode ir. — tento fechar a porta, mas ele impede.


— s/n, só me escuta, por favor! — ele fala atrás da porta, enquanto ainda tento fechá-la.


Você só pode estar brincando comigo. Ele realmente acha que eu tô afim de conversar? Ainda mais com ele?


— filha, está tudo bem aí? — ouço minha mãe gritar da sala.


— sim! — grito de volta.


— Joeun! — o homem grita pelo nome da mulher.


— fica quieto. — por um segundo eu diminuo minha força, o fazendo conseguir abrir a porta novamente.


Minha mãe aparece preocupada, logo também vendo o homem.


— o que faz aqui? — ela pergunta de longe.


— quero falar com vocês.


— diga logo o que quer. Dinheiro? Um lugar pra ficar? — ela continua.


— eu só quero conversar. — ele diz com cara de cachorro abandonado.


Minha mãe pensa por longos segundos, aparentemente, incerta do que dizer.


— seja breve.


Ele se reverencia antes de entrar, me esperando fechar a porta. E, antes que eu perceba, ele me abraça fortemente, mas não retribuo, continuando séria. Ele volta seu caminho, seguindo minha mãe para a sala, onde todos nos sentamos.


Ainda no silêncio, percebo ele observar atentamente cada canto do cômodo. Ele estava realmente admirado com o lugar. Talvez pelo tamanho, ou pelos objetos, aparentemente, caros.


— diga logo o que quer. — minha mãe diz ao meu lado, enquanto o olhamos no sofá a nossa frente.


— eu precisava ver minha filha. Faz tanto tempo... — ele me olha com seus olhos brilhantes.


— não sentiria falta se tivesse, pelo menos, avisado que estava vivo. — digo diretamente.


— eu não conseguia...


— eu me preocupei com você por tanto tempo, mas logo que cresci percebi o quão idiota e filho da mãe você foi. Poderia ter ligado, mandado carta, ou até algum sinal de fumaça. Eu me senti abandonada por todos esses anos. Achava que não me amava mais, ou que apenas encontrou outra mulher e esqueceu de mim...


— filha, eu ainda te amo!


— não, não ama! — aumento meu tom de voz, irada — Se me amasse, não teria mentido para mim. Disse que iria me amar, cuidar de mim mesmo se você e a mamãe tivessem se separado. Mas você, simplesmente, sumiu das nossas vidas como se nada disso existisse. Provavelmente, nem meu irmão lembra de mim! Não sei como ele está por sua ganância! Pensei que éramos uma família mesmo desse modo.


— vocês fugiram de mim e se mudaram pra cá! Não é minha culpa! — ele argumenta.


— fugimos? — a vez de minha mãe chega — eu vim pra cá para que a S/n tivesse uma vida melhor. Bons estudos e uma boa saúde. Eu ainda ajudei no aluguel da sua nova casa, porque era impossível morar naquele lixão que era a nossa antiga. Eu te fiz um favor e você ainda aponta esse dedo pra mim me julgando! — percebo minha mãe com os olhos marejados. 


Logo que minha mãe termina de falar, vemos ele se jogar de joelhos no chão.


— me desculpem! Eu sou um monstro! — ele junta as mãos para nós — filha, por favor, eu apenas peço seu perdão. Sua mãe estava certa, aquele emprego não sustentaria nossa família. Mal sustento eu e meu filho. Por isso, apenas quero fazer as pazes... Eu arrumei um trabalho melhor e me mudei pra cá. Eu tento criar coragem para conversar com vocês faz um bom tempo, até fui no colégio novo te ver! Não peço que sejamos amigos... Apenas me perdoem.


Nós duas ficamos sem palavras, ouvindo o pedido de desculpas do homem no chão.


É tão vergonhoso ver isso. Esse é o pior jeito de se pedir perdão. E ainda mais, eu levei aquela bolada na cabeça por culpa dele! Ele era a pessoa conhecida que estava contra luz naquele dia, mas apenas foi embora. Só quero que ele se vá e não fale comigo! Apenas ver seu rosto me deixa irada e impaciente.


— certo. — me levanto rapidamente do sofá — te perdôo. Apenas vá embora e finja que nada disso aconteceu.


Ele me olha surpreso com uma cara totalmente desanimada.


— sua mão... — ele aponta para minha mão totalmente vermelha, onde apertava meu punho todo esse tempo.


— apenas vá. — o ignoro, correndo para meu quarto.


Assim que fecho a porta, dou um murro na mesma, tentando segurar minhas lágrimas que caíam involuntariamente.


Me agaxo perto da porta, soltando tudo que estava preso em mim. Depois de alguns minutos, me levanto meio fraca, indo em direção a minha cama. Apenas abraço meu travesseiro ainda deixando minhas lágrimas dolorosas sairem.


Sem mal perceber, acordo de um sono com minha mãe me balançando.


— seu celular despertou lá na sala, se arruma. — ela diz simplesmente.


Me levanto sentindo meu rosto inchado ainda um pouco cansada. Olho rapidamente para o rosto da mulher sentada em minha frente e logo me levanto.


— filha... Eu sinto muito por aquilo... — vejo seu rosto tristonho — não devia ter deixado ele entrar. Sei que se sentiu envergonhada com aquilo.


— mãe... Não foi sua culpa. — me sento ao seu lado, dando um pequeno abraço — já passou. Ele já foi embora. Só vamos esquecer isso tudo e viver normalmente, ok?


Ela concorda lentamente com a cabeça, limpando as poucas lágrimas que saiam dos seus olhos.


Me arrumo e vou para o colégio com a cabeça cheia (sem muita novidade). Chego já vendo todos juntos, menos Minho.


— ok, então todos vão para a viajem de fim de ano, certo? — Nayeon pergunta em voz alta para todos — eu já comecei a organizar cada segundo nosso. Vamos passar por vários lugares legais, comer nos lugares mais famoso e divertidos!


— espera, você já sabe onde vai ser? — Minjae pergunta confuso.


— tem muita gente especulando onde vai ser. E, pelas minhas pistas, tenho quase certeza.


— certo. Então temos que aproveitar bastante! — Chan diz animado.


Não tiro meus olhos julgadores de Jeongin, que permanece pensativo entre a conversa de todos.


— ninguém tem nada pra falar? — pergunto olhando diretamente para o garoto, que me olha sem jeito.


Todos ficam em silêncio, percebendo o ar tenso entre nossas trocas de olhares.


— o que quer dizer? — ele me retruca.


— talvez, dizer logo algo para ser "menos doloroso". — faço as aspas com a mão.


— ok, essa eu não entendi. — Seungmin diz em meio ao silêncio de todos.


— do que está falando, s/n? — Minjae pergunta tendo a atenção de todos.


Continuo a olhar o rosto de i.n, que logo fica preocupado com o que eu poderia falar.


— nada... — deixo passar.


Se ele não quiser falar, tudo bem, ele escolhe. Eu respeito qual for sua escolha. Só espero que seja a certa...


Depois de terminar o último dia de provas, todos vão para casa descansar de mais um dia cansativo.


No caminho molhado de volta para casa, Minho aparece ao meu lado pedindo para conversar.


— fale rápido. — digo friamente.


— não quero brigar com você. Você estava certa, não tinha motivo para eu me irritar. Nós não namoramos então você pode fazer o que quiser. — presto atenção em todas suas palavras enquanto não paro de andar — mas, quero que me aceite de volta. Prometo não dar mais surtos com outro garoto... Só vamos ser amigos.


Ele me para no caminho oferecendo a mão para um aperto. Apenas olho para seu rosto tentando entender o que ele queria, mas apenas aperto ela rapidamente, voltando ao meu caminho.


Era nítido a alegria que havia acabado de crescer em Minho. Sério que isso é por mim? Não acha um pouco de exagero?


Bom, chego em casa bem tendo uma noite bem normal comparando com as anteriores.


Vou dormir e acordo mais cedo, voltando ao horário normal dos outros dias.


Vou correndo para o colégio, encontrando Minho mais calmo. Fazemos o de sempre, mas ainda com um pouco de tensidade no ar.


Enquanto arrumava os livros em uma prateleira ouço uma voz conhecida me chamar. Olho por todos os lados até ver Mina com sua mãe na porta da biblioteca. Apenas deixo os livros em minha mão de lado e corro para um abraço na garota.


— o que está fazendo aqui? — pergunto ainda sem soltá-la.


— vou estudar aqui ano que vem!


— sério?! — me afasto do abraço segurando seus ombros, a vendo concordar com a cabeça.


— ah, que ótimo! — comemoro.


Vejo Minho se aproximar lentamente de nós com um pequeno sorriso.


— ah! Mina, esse é o Minho. — Mina se apresenta para o mais velho.


— que belo garoto, é seu namorado? — a Senhora Jung pergunta, me surpreendendo.


— o quê?! Não! — eu nego rapidamente a vendo rir.


— onde estão os outros? Você me disse que me apresentaria eles! — a garota pergunta para mim.


— ah, sim! Vamos lá! 


Ando com todos até o lugar onde o grupo sempre fica.


— gente! Essa é a Mina, lembram dela?


— a Mina? Sério? — Hyunjin pergunta descreditado — muito prazer, me chamo Hyunjin, ela fala muito bem de você, Mina. 


— então, você é o Hyunjin? — a garota pergunta — também ouvi falar bastante de você.


— a s/n fala de mim? Sério?! — ele pergunta surpreso me tirando uma pequena risada.


— ah, sim! Oi, Mina! Me chamo Jeongin, mas pode me chamar de i.n. — o outro também se apresenta.


Todos conversam com a garota até o sinal tocar, onde vamos para a sala. Minho volta a se aproximar de todos depois de um tempo desaparecido. Na saida, enquanto todos conversam, vejo a mensagem de minha mãe.



Mãe:


Mãe: hoje vou sair, pode levar seus amigos em casa se quiser. Ou pode sair com eles, só não volte muito tarde. Te amo.



Guardo meu celular vendo todo mundo ainda conversando.


— que tal a gente sair de novo? — pergunto para todos.


— onde? — Chan pergunta.


— essa semana abriram um parque de diversões não muito longe daqui. — Nayeon diz animada.


— ótimo! A gente vai, né? — pergunto a todos.


— não sei, segunda ainda vai ter as provas finais. — Seungmin diz desanimado.


— você ainda vai ter amanhã e domingo pra estudar, vamos lá! — Hyunjin pede animadamente.


— certo, certo. — ele se rende, fazendo todos comemorarem.


— tá. Todo mundo tem meia hora pra levar as mochilas em casa e voltar pra frente da escola. Então vamos logo! — Nayeon diz, fazendo todos correrem para casa.


Corro para minha casa deixando minha mochila no quarto e pegando o cartão de crédito que minha mãe deixou para mim novamente.


Vou andando em passos rápidos encontrando Minho e Hyunjin no caminho. Depois de todos chegarem em frente ao colégio, vamos andando atrás de Nayeon, que guiava o caminho.


Enquanto todos conversavam animados, percebo que andávamos na rua da BangHwan. Ainda tinha algumas pessoas do lado de fora, então observo todos discretamente. Logo, vejo Kyong conversando em uma distância minúscula com uma garota que não conseguia ver o rosto.


Paro no caminho sem tirar meu olhar triste do garoto no campo do colégio. Tento segurar minhas lágrimas apenas tentando evitar olhar para ele e, logo que olho para minha frente, vejo Minho e Hyunjin com a mão estendida para mim.


— ignora ele. — os dois falam juntos, surpreendendo ambos.


Ele se olham um pouco bravos por estarem pensando a mesma coisa.


— o que está fazendo? — Minho pergunta sério ao garoto ao seu lado.


— o mesmo que você. — Hyunjin responde sem paciência.


— vai realmente repetir isso, Hyunjin?


— eu que te pergunto. Vocês têm alguma coisa, por acaso? — Hyunjin não deixa de mostrar sua expressão debochada ao falar.


Bom, e lá vamos nós de novo!


Notas Finais


Foi issuuu
Desculpem mesmo pela demora!
Até maiix
Bjs
사랑해


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