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História Coração bandido - O primeiro dia de trabalho


Escrita por: zodiaco12

Notas do Autor


Boa tarde amados e amadas leitores e leitoras do meu 💖, desejo uma ótima segunda-feira para todos vocês. Hoje graças a Deus prossegue mais um capítulo feito e editado com muito amor e carinho! Desejo á todos uma boa leitura!

Capítulo 29 - O primeiro dia de trabalho


Fanfic / Fanfiction Coração bandido - O primeiro dia de trabalho


Apartamento de Saga Demétrius

Saga

Eu estava em meu apartamento, sentado na varanda, lendo um bom livro de mitologia grega. Eu estava pensando na discussão boba que June e eu tivemos. Isso ocorreu há dez dias. Eu liguei para ela várias vezes e lhe enviei várias mensagens. Porém, ela não me atendeu, muito menos respondeu as minhas inúmeras mensagens... Nem na universidade a mesma fala comigo. Eu preciso fazer algo para que ela venha me desculpar.

— E agora? O que eu devo fazer? — eu pensava comigo mesmo, até que meu celular tocou. Ao atendê-lo, vi que era Kanon, meu irmão gêmeo que está cursando direito numa ótima universidade da Inglaterra. — Oi, Kan. Quanto tempo, hein? — perguntei animado.

— Saga, eu estou com saudades de você, meu irmão. — ele disse alegremente.

— Eu também estou com saudades de você. — eu comentei me sentindo feliz por falar com meu irmão. Porém, ao mesmo tempo me sentia triste pela minha loira, até que Kan tocou no assunto sobre minha namorada e eu. — A June e eu discutimos. Faz dez dias que ela sequer fala comigo ou atende as minhas ligações. Nem sequer responde as minhas inúmeras mensagens. — relatei tudo com uma profunda tristeza.

— Mas, Saga. Por que vocês discutiram dessa vez? — indagou de forma direta.

— Kanon, é uma longa história... — fato que me fez lhe explicar o ocorrido entre Camus e eu, com tristeza e pesar.

— Só podia ter sido por causa desse francês chato e arrogante mesmo. Eu só não consigo compreender você por ter amizade com um cara desses. — dizia de forma direta e taxativa, até que o mesmo se despediu de mim, pois ele precisou encerrar a ligação, para atender alguém que estava atrás do mesmo.

Enquanto isso,  na residência dos Tyerri...

Camus

Eu acordei por volta das 6:00 da manhã, com meu pai já adentrando a minha suíte...

— Bom dia, Camus. Vamos, meu filho! Já está na hora de você acordar. Afinal, hoje será seu primeiro dia de trabalho.— ele dizia animado.

— Bom dia, pai. Mas já tenho que acordar? Afinal, ontem eu dormi tarde e ainda estou com sono. — lhe falei após bocejar e coçar os olhos.

— Camus, eu sinto muito, mas agora você tem responsabilidades e você sabia que teria de acordar cedo. Nem eu, muito menos seus futuros patrões, temos culpa de sua irresponsabilidade. Agora, vamos logo, pois você tem horário para entrar. Vista-se logo, faça sua higiene e desça para tomar um bom e reforçado café. Afinal, você irá precisar. — o senhor Degel me entregou o uniforme brega da tal lanchonete. Em seguida, vi o mesmo saindo da minha suíte.

— Puta que pariu! Era só o que me faltava! Justo eu, Camus Tyerri, ter que submeter a um papel desses. — pensei comigo mesmo, enquanto tirava o pijama e vestia o uniforme brega que continha uma blusa vermelha e uma calça preta. Após colocar o tênis da marca Nike, segui para fazer minha higiene, para assim descer e tomar meu café da manhã. E, após eu estar completamente pronto, segui para tomar o café junto de meu pai, que não se continha de alegria devido a minha desgraça... Após o término do nosso café da manhã, meu pai me ofereceu uma carona, pois meu carro estava no mecânico. Em 40 minutos, chegamos na merda da lanchonete, e antes de eu me despedir do meu pai lhe perguntei se o mesmo viria me buscar ou se mandaria o motorista. Porém, ele me deu dinheiro pra voltar pra casa de ônibus, fato que me deixou furioso, querendo iniciar uma discussão com ele. Mas ele me deixou falando sozinho e seguiu para a sua empresa. E eu não tendo outra escolha, adentrei a lanchonete pela a parte de funcionários, dando de cara logo com o Adamastor e dona Helena. — Era só o que me faltava! Eu vir trabalhar na mesma espelunca que esse carinha petulante! — soltei em pensamentos.

— Camus, venha até aqui, por favor, pois o Milo irá te ensinar tudo o que você precisa saber. — me avisou sorrindo. Ao me aproximar dela e do petulante do Adamastor, me mostrei educado e gentil.

— Bom dia, dona Helena. E bom dia, Milo... Então é você que irá me ajudar? Prazer em conhecê-lo. — falei ao estender minha mão direita para cumprimentá-lo. O mesmo me fuzilava com o seu belo olhar.

— Bom dia, Camus. Seja bem vindo a nossa equipe. — por sorte minha, parece que ele decidiu fingir também que não nos conhecíamos. — Por favor, me acompanhe, pois irei lhe entregar o seu avental. — informou seriamente enquanto dava aquele seu belo e falso sorriso entre seus lábios perfeitos.

Após dona Helena sair de perto de nós dois, nós começamos a trocar farpas.

— Que mundo pequeno, não é mesmo, Milo? Veja só: eu tinha que vir parar aqui, junto de um cara como você que me odeia tanto. — soltei me sentido o tal.

— Realmente o mundo é pequeno mesmo. Porém, o mundo é justo, pois se você está aqui para trabalhar, é por conta de sua semeadura do passado. E, como tudo de mau que a gente faz, é aqui mesmo que somos obrigados a pagar. — comentou de forma direta e taxativa, fato que me deixou sem palavras. Então, o segui calado até a cozinha para pegar o tal avental. Logo ele me entregou o tal avental que era tão brega quanto o resto do uniforme. Eu peguei o mesmo de suas mãos, na tentativa de amarrá-lo ao corpo. Porém, devido ao fato de estar muito nervoso, não estava conseguindo amarrar.

Milo

Ao entregar o avental para a praga do Camus, e pelo fato dele nem sequer me agradecer, me sentia irritado. Mas ao vê-lo todo atrapalhado com o seu avental, eu não me contive e comecei a rir, o que o deixou irritado.

— Seu paspalho! Pare de rir da minha cara e me ajuda aqui, caramba. — soltou ríspido, me fazendo rir ainda mais, até que fui me aproximando do mesmo, ficando bem próximo ao seu corpo.

— Como é que se fala, Camus? — sussurrei em seu ouvido. — Cadê a palavrinha mágica? — percebi que, pela minha aproximação e pelo fato de eu sussurrar no seu ouvido, lhe casei arrepios, pois os pelos de seus braços se ouriçaram todo.

O mesmo se afastou de mim, dando um passo à frente.

— Vai! Amarra logo aqui para mim, seu petulante de uma figa. — soltou raivoso ao virar seu belo rosto de canalha após me encarar.

— Você ainda não disse a palavra mágica, Tyerri. — avisei rindo.

— Você vai amarrar a droga desse avental agora! Isso é uma ordem, Milo Adamastor! — disse furioso.

Eu passei por ele novamente, voltando a sussurrar em seu ouvido.

— Eu não sou seu empregado, muito menos sou obrigado a acatar ordens de alguém como você. Agora, se me der licença, eu tenho muito mais o que fazer, seu presunçoso. — após sussurrar no ouvido do traste mau caráter, saí lhe dando as costas e ao me encontrar com Lucas, eu lhe pedi para ajudar o traste.

Lucas

Após Milo passar por mim e me pedir para eu ajudar o novo rapaz, assim o fiz. Depois de lhe explicar tudo, nós dois seguimos para anotar os pedidos dos clientes, pois a lanchonete estava cheia.

Camus

Depois que Lucas me ajudou com a merda do avental, seguimos para trabalhar. Para minha surpresa, o petulante do Adamastor ficará responsável pelo caixa da empresa. Por Deus! Meu primeiro cliente tinha que ser justo o Saga junto de Aiolia e Afrodite que é o maior fofoqueiro da universidade. Era só o que me faltava. Mas terei que ir até a mesa deles, já que não posso negar de atender ninguém.

— Bom dia! O que vão querer, senhores? — eu questionei de cabeça baixa ao lhes entregar o menu.

— Camus, é você? Eu não sabia que era aqui que você iria trabalhar, pois quando você me disse que teria que trabalhar, eu achei seria na empresa de seu pai. — Saga me indagou um tanto surpreso, fato que fez os outros dois, que estavam distraídos, também voltarem suas atenções para mim.

— Sim, Saga. Eu estou começando aqui hoje, pois na empresa do meu pai o quadro de funcionários já está completo. — lhe expliquei me sentindo triste.

— Nossa! Quem diria que Camus Tierry, iria trabalhar um dia e justo numa lanchonete. — o troglodita leonino falava rindo da minha cara.

— Qual é a graça, Aiolia? — indaguei em tom sério.

— O que é, Camus?! Ficou nervozinho, foi? — soltou, desejando me provocar.

— Aiolia, por favor, aqui não é hora e nem momento para você querer provocar o Camus. — meu amigo falava seriamente, com o Dite o apoiando.

Então o leonino ficou quieto na sua e parou de querer me provocar. Vendo que ele calou sua maldita boca, eu anotei seus pedidos, e em seguida, retornei para trazê-los, tentando assim equilibrar a maldita bandeja que eu trazia entre as mãos. Se não fosse o fato do Adamastor me ajudar, eu teria deixado tudo cair, fato que me fez me sentir humilhado, pois além de ter que contar com a ajuda daquele petulante do Milo, eu tive que aguentar ver Aiolia e Dite rindo da minha cara.

Após lhes entregar seus pedidos, retornei as pressas para o interior da lanchonete...

Milo

Depois de ajudar Camus com a bandeja e o mesmo se afastar de nós, se sentindo um pouco envergonhado, eu fiquei conversando um pouco com Saga, Aiolia e Dite — é assim que ele gosta que o chame. Aiolia começou a caçoar de Camus, na frente de todos e Dite o ajudou na zoação. Porém, tanto Saga quanto eu, os fizemos parar com as gracinhas, pois mesmo Camus sendo um traste, ele não merece que riam da cara dele, fato que fez os dois nos chamar de chatos e ranzinzas.

Logo depois nos despedimos, pois já estava no fim do meu expediente e eu iria embora para poder ir à autoescola e tirar a minha carta de moto.

Eu peguei minha bike e fui seguindo rumo ao meu destino, vendo Camus seguindo ao ponto de ônibus, o que me deixou surpreso ao vê-lo sem carro, moto, muito menos seu motorista vir buscá-lo no trabalho.

Ao me aproximar do ponto, fiquei escondido, o espiando subir no transporte público que dava a impressão já estar cheio.

Camus

Era só o que me faltava, ser obrigado a pegar esse maldito coletivo cheio de gente pobre, velhos, mulheres quase nuas e crianças piolhentas. Nem tem lugar para sequer sentar e o balanço do maldito ônibus estava me deixando enjoado ao se misturar com o cheiro de perfumes baratos.

Ufa! Até que enfim. Após alguns minutos, consegui me sentar num banco que estava com alguns rasgos no estofado do mesmo. Ao meu lado tinha uma mulher sentada que amamentava seu bebê, fato que me fez ficar de olho no tamanho de seu seio grande.

— O que é que você está olhando, seu tarado? Dá pra você me dar licença, pois eu vou descer aqui! — a bela loira bradou taxativa, passando por mim, para descer no seu ponto. Na minha frente, sentou uma mulher que aparentava ter seus trinta e poucos anos. Porém, a mesma estava junto de três crianças que pareciam escadinha: um aparentava ter cinco anos, a outra quatro, a menor três, fora o que estava na barriga, pois a mesma estava grávida, provavelmente de uns cinco ou seis meses.

As pestes das crianças olhavam para trás e ficavam me chamando toda hora. Por sorte, meu ponto chegou e eu desci do maldito coletivo, deixando assim aquela gente pobre para trás. Mas até chegar a minha casa, eu tive que andar bastante, e eu passei por cada lugar estranho que eu nem sequer conhecia.

Conforme eu ia caminhando, senti que alguém me seguia, até que fui rendido e não pude sequer pedir por socorro.

Os ladrões tiraram tudo de mim — levaram meu novo IPhone Pluss, meu Rolex importado, meu tênis da Nike, minhas corretes de ouro e até mesmo as roupas que eu usava. Por sorte, eu estava sem meus cartões na carteira. Eles levaram só o dinheiro que eu tinha na mesma. Após os filhos da puta me rapar todo, os mesmos sumiram sem deixar pista. Por sorte, Shura passou por ali e me deu uma carona até a minha casa, pois os filhas da puta só me deixaram com a cueca e as meias, o resto levaram tudo...


Notas Finais


Amores mais uma vez eu estendo á todos meus agradecimentos pelo carinho, apoio e incentivo de vocês. Para nós autores o carinho que vocês nos dão, é de suma importância. Pois o carinho, apoio e incentivo de vocês é a força motriz que nos impulsionam! Obrigadooo!!!mesmo amores de 💖
Até o próximo capítulo se Deus quiser, beijocas da Zodíaco 12 para vocês!


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