História Coração de Aço - De volta a Los Angeles... (18)

Winnfield/ Louisiana 

Michael 

- Melissa não é nada disso que você está pensando.

Essa frase é a pior possível pra se fazer alguém pensar o contrário, mas é a única que me vem à cabeça agora.

- Olha essa maluca veio pra cima de mim, me empurrou contra a parede, querendo me beijar mais eu não deixei. Por isso ela está com essa cara – Digo me aproximando devagar dela – Acredita em mim.

Me encara irredutível, mas desvia o olhar pra Judith que observa tudo com um sorriso sínico na boca.

- Tira esse sorrisinho da cara antes que eu arranque no tapa - Esbraveja me fazendo levar um susto, puta que pariu! - Me escuta bem se eu ver você perto do Michael outra vez o tapa não vai ser só uma ameaça – Enfia o dedo na cara da garota que está pálida feito vela, eu também estaria com medo se fosse ela. Depois de fazer Judith tremer feito vara verde, ela me olhou e saiu pisando firme.

Merda!

Corro atrás dela me desviando das pessoas que nós  olham.

- Amor para com isso. – Sigo pelo jardim a vendo entrar no celeiro.

Entro também, vejo alguns fenos e um candelabro pendurando que ilumina o ambiente mais bem precariamente. Ela está lá em um canto, parada, olhando pela janela de vidro a parte dos fundos que dá  para várias árvores grandes.

- Amor, não precisa de nada disso. Eu não tive culpa.

- Não teve culpa ? Você gostou daquela vagabunda dar em cima de você que eu sei. Todo homem gosta do que é fácil.

- Você está maluca, eu não quero nada com aquela garota. Você é a mulher que eu amo, deixa de ciúme bobo.

Olha só eu, que me mordo de ciúmes pedindo ela pra deixar de ter ciúmes. 

Isso é tão paradoxo.

- Amor olha pra mim – Seguro seu braço, a forçando faço ela me olhar - Não aconteceu nada, jura que vai deixar aquela desmiolada estragar a nossa viagem ?

Pensa por alguns minutos e desfaz um pouco a cara emburrada.

- Não quero você perto dela está me ouvindo? – Aceno que sim e dou um sorriso.

- Você fica a coisa mais linda bravinha – Seguro sua cintura.

- Me larga ainda estou com raiva - Faz bico olhando em outra direção.

Eu sei bem como acabar com essa raiva toda.

Meto minha mão com força na sua bunda apertando sua pele, fazendo o vestido subir. Ela me fitou, com os olhos queimando como brasas na fogueira. Com as duas mãos agarro o seu traseiro a erguendo e a ponho contra parede. Minhas mãos atacam seus peitos passando a mão pelo pano do vestido, com pressa ela me ajuda a abrir o mesmo. Abaixo as alças do sutiã e lambuzo cada um com os lábios. Ela puxa os meus cabelos, empurra o seio dentro da minha boca. Afundo a cabeça contra eles, aperto, chupo até minha língua cansar. Subo a boca pelo colo, pescoço, beijo seus lábios. Abre minha blusa apressada e me morde na região do peito, arranhando minhas costas. 

Desço ela no chão, a viro de costas levantando  todo o pano do vestido, deslizo a mão pela bunda, rodeando com os dedos, dou um tapa com força deixando minha mão marcada na pele alva. Abaixo, e rasgo sua calcinha com a mão. Abro sua região íntima e meto a língua na sua entrada, rodeio com a ponta lá dentro sentindo ela totalmente encharcada.

- Isso, me chupa gostoso amor – Apoia as mãos na parede, abaixando a cabeça.

Seu clitóris pulsa na minha boca  cada vez mais forte quando pressiono com força minha língua nele, meus lábios estalam quando o puxo e ela parece vibrar, tentando se segurar sem muito sucesso. Minha língua escorrega com suavidade pela cavidade, envolta do clitóris, sentir o gosto da Melissa me deixa embriagado com um tesão incontrolável.

- Delícia, ela fica tão linda depois de ser chupada - Encaro seu sexo, pingando, vermelhinho com cereja. Meu pau deve ter crescido mais 2 cm com essa visão. Deslizo minha mão enquanto ela arqueja, rebolando a bunda linda pra mim.

Abro minha calça, escorrego o meu pau pela sua bunda. Que vontade de entrar aí. Desço a cabeça por tudo, molhando ele no seu melado, encaixo e enfio. Fazendo movimentos de vai e vem, entro e saio. Ela grita tanto que ouço alguns animais da baía relincharem. Meu pau agradece os gemidos. Dá sinal ficando cada minuto mais duro. Soco na maior velocidade que consigo, nos dando um prazer surreal. Ela está tão molhada que meu pau vai e vem deliciosamente, me fazendo urrar de prazer. Remexo os quadris, arfando, delirando dentro dela... sempre tão apertadinha, seu sexo espreme meu pau de uma maneira que me deixa com vontade de fuder até minhas pernas não aguentarem mais.

Sua bunda bate no meu quadril causando um atrito sensacional. Já estou fora de mim metendo descontrolado, dando tapas cada vez mais fortes na sua bunda enquanto ela pede por mais e mais. Insaciável é a palavra pra ela, ela gosta de me classificar assim, mas no fundo ela também não quer parar quando estou dentro dela, a fazendo revirar os olhos de prazer.

- Safada, você adora quando eu meto assim não é? – Puxo seu cabelo - Diz ruivinha ou então eu paro.

- Por ... favor ... não... para ... Ah! – Implora sem forças.

- Então diz, você adora quando meu pau está te fodendo com força, diz gostosa.

- Michael - Bate as mãos na parede e grita meu nome, está gozando, sinto meu pau se melar ainda mais. Ela respira desconcertada, com o corpo bambo, meto meu dedo sobre seu clitóris aproveitando a pulsação pra masturba-lo.

- Que delícia amor – Digo, agarro sua cintura e a jogo sobre os fenos, não estou satisfeito, quero vê-la gozando outra vez – Ainda não acabou.

Abro suas pernas, adoro comer ela de quatro. Meto na mesma intensidade de antes, sentindo sua região íntima pegar fogo, está tão quente, parece febril. Estamos os dois pegando fogo. Ela rebola com meu pau dentro, me controlo para não gozar, está quase impossível.

- Rebola no meu pau, assim amor – Enrolo seus cabelos na mão e a puxo, fazendo seu corpo ficar um pouco mais ereto, beijo suas costas suadas e mordo sua orelha sem parar de movimentar lá em baixo - Diz que quer mais, me pede pra te foder mais, pede ... – Digo ao seu ouvido.

- Oh ! – Melissa grita.

- Isso grita bem alto amor, deixa eles ouvirem por que você me ama tanto.

Sinto ela estrangular meu pau com as suas paredes, está gozando de novo, sorri satisfeito por dar o prazer que ela merece. Com ela ainda gozando, rebolo dentro dela e volto a meter, estou perto do meu ápice, mas não quero gozar assim. Dessa vez vai ser diferente. Sentindo a cabeça do meu pau latejar, tiro dela e vou ate seu rosto, ergo e enfio tudo pela sua boca, fazendo ela me chupar com a cara mais pervertida do mundo.

Ah ruivinha!

Seguro seus cabelos revoltos e movimento os quadris junto com a sua cabeça de um jeito que vai me fazer explodir, empurro meu pau até  sua garganta implorar pra que eu pare, então gozo, mas não tiro meu pau dali, quero ver ela engolir tudo. Ainda com meu sêmen saindo, tiro e jogo o restinho da porra pela sua boca, batendo meu pau no seu rosto. Vejo sua língua passar tirando tudo e ela sorri em seguida.

Fico de joelhos no feno e beijo sua boca, posso sentir o gosto do sexo nela. Seus seios estão nus,  os beijo também. Suas mãos passam pelos meus ombros e ela me joga deitado no feno.

- Eu quero mais amor – Masturba meu pau que ainda está duro, aperto minha cabeça contra o feno e olho pro teto, gemendo. Sua mão pequena, de veludo sobe e desce por toda extensão tocando até chegar nas bolas que doem de excitação – Me olha amor enquanto eu me encaixo em você.

Pede manhosa, mordo com tanta força meus lábios e meu maxilar trava, estou sedento demais pra que ela sente em mim. Ela sentou, minhas mãos sobem pela sua barriga e agarram seus seios. Ela pula, rebola, me deixa maluco, chama meu nome, arranha meu peito. Senta até cansar, goza de novo e me faz gozar também.

Que mulher!

Cai sobre meu peito, acabada. Sempre quando transamos assim ela parece que levou um surra. Fica exausta.  A agarro  e beijo sua testa. Chega de ser bruto por hoje.

- Não precisa sentir ciúmes amor, só sou seu. Eu juro que nunca mais chego perto daquela maluca da sua prima.

- Eu acredito em você, fiquei espumando de ódio ao ver ela quase te beijando. Mas... eu conheço bem a prima que tenho, sei que ela não vale nada.

- Você quase a matou de medo furiosa daquele jeito... achei que sobraria até pra mim – Gargalhei.

- Não anda na linha comigo que sobra pra você - Diz calma, deslizando a mão pelo meu peito.

- Quanto a isso não se preocupe, eu só quero você, só penso em você. Ninguém mais me interessa, eu te amo.

- Também te amo.

Ela sentou e começou a fechar os botões do vestido, sento também e  a ajudo. Depois tiro os ciscos presos entre seus cabelos. Abotoo minha camisa, ela ajeita meus cabelos com as mãos e me dá uma beijo quente na boca. Seguramos um na mão do outro e saímos do celeiro.

- Aí estão vocês, sumiram e demoraram tanto que quase todo mundo já foi pra casa - Diz sua mãe.

- Estávamos conversando, não é amor ? – Assente e convencemos a mãe que era mesmo somente isso que estávamos fazendo.

Saímos de perto dela e fomos nós sentar ao redor da fogueira.

- Posso te falar a verdade, eu gosto mais assim, só nós.

- Eu também - Sorriu, deitando a cabeça no meu ombro.

- Vou me juntar a vocês – Roger senta ao nosso lado, trazendo consigo um violão – A quanto tempo não toca minha querida ?

- Desde que sai daqui pai, será que ainda sei ? – Diz encarando o instrumento belíssimo, tão limpo que da pra se ver o reflexo por ele.

- Isso é como andar de bicicleta, nunca se desaprende. Toma, toca – A entrega o violão, ela me olha enquanto sorrio observando seus dedos delicados passar pelas cordas de aço.

Sua mãe, alguns familiares seus que ainda estão aqui sentaram também pra ouvir o que ela ia tocar. Estou ansioso. Melissa tem tantos talentos. A musica exala por ela. Assim como em mim, por isso combinamos tanto.

- Estou um pouco enferrujada, não riam – Sorriu avisando aos que estão sentados conosco, ela não me engana com esse papinho, a última vez que ela me disse isso dedilhou “Hey Jude” no piano como não havia visto há tempos.

Suas mãos escorregam pelas cordas de baixo pra cima, depois revezando com as pintinhas do dedos esquerdo no braço ela faz os primeiros acordes. Quando finalmente o som foi ficando claro, os familiares a acompanha com palmas, faço o mesmo até ela cantar olhando diretamente pra mim. Está cantando pra mim, esbanjando sua graciosidade, e o refrão diz exatamente assim :

Você me traz sorte

É o meu talismã

Sonho com você

Quero ter você todas as manhãs

Você me traz sorte

É o meu talismã

Sonho com você

Quero ter você todas as manhãs 

Sorte é a minha em poder desfrutar da vida com essa mulher do lado. Eu já passei por tanta coisa, já vi de tudo um pouco, mas com a Melissa tenho a sensação que ainda sou um menino descobrindo todos os segredos da vida, descobrindo sobre como amar uma mulher de verdade, com todos os combos que isso traz. Nós homens achamos que conhecemos tudo sobre à alma feminina mas quando nós  deparamos com mulheres excepcionais como a minha ruivinha descobrimos que ainda estamos longe de desvenda-las. Quando ela parou e entregou ao pai o violão, demos boa noite a todos e fomos comer macarrão com queijo na cozinha.

- Você ainda manda muito bem no violão - Escuto uma voz e paro, vejo parado na porta o mal encarado do seu primo Blake dizendo diretamente a ela, me excluindo propositalmente da conversa – Lembra que tocávamos todas as músicas do Alan Jackson no cais depois das aulas a noite ? Bons tempos - Vira um pouco da cerveja que segura na boca.

- Pois é, como diz meu pai há coisas que nunca desaprendemos. Amor, preciso ir ao banheiro já volto.

Me beija e sai, continuo comendo sentindo ele me observar até Melissa voltar, finalmente ele se foi, não via hora do empata foda sumir.

Não gostei mesmo desse cara.

- Esse seu primo não me desce. – Levo o prato até a pia, deixando dentro da mesma – Até parece que ele gosta de você.

Ela põe o dela também no mesmo lugar e me olha por segundos.

- Deixa ele pra lá amor.

Tenho a sensação que não era isso que a mesma ia dizer .

- Quer me contar algo?

- Nós já demos uns beijos, mas me escuta eu tinha 16 anos, foi uma coisa boba... mais acho que ele nunca esqueceu.

Posso dizer que eu odeio todos os homens que ela teve algo antes de mim. Me sobe uma coisa só de imaginar aquelas mãos nela. Respiro fundo tentando tirar aquela imagem dos dois se pegando a alguns anos da cabeça, sou um homem e tenho ser mais maduro em relação à isso, ela teve um passado antes de mim, mesmo que eu sinta raiva dele, não posso lutar contra.

- Tudo bem – Ela me olha, parece orgulhosa de mim, principalmente por eu ter controlado meu ciúme.

Mas por dentro estou me mordendo...

- Estou feliz que isso não seja um problema pra você, faz tanto tempo que não tem o por que ser também.

- Estou melhorando por você. Ainda tenho ciúmes, mas não quero que isso atrapalhe a nossa vida.

- Não vai!

Toca meu rosto, sorrimos assim perdidos um no olhar do outro até irmos dormir.

Winnfield/Louisiana 

Domingo

O dia de domingo começou fantástico como o de ontem, a única coisa diferente é a sensação de despedida. Há pouco iremos pegar o jato e voltar pra Los Angeles. Queria não ter que ir, queria amarrar uma corrente em mim e me prender numa dessas árvores. Mas a minha vida esta toda lá, me esperando. Pensei em esticar mais aqui e voltar só amanhã bem cedo, mas não sei como Sandy me achou, ainda era cedo quando um garoto de meia idade chegou na fazenda dos pais de Melissa trazendo um recado pra um tal “Mike “ :

- Olha moça o homem disse que esse Mike precisa voltar logo, que é urgente, causa de vida ou morte - Sorri ao ouvir da sala Melissa receber o recado, é bem a cara do Sandy esse exagero todo. Deve ter arrancado o resto dos cabelos da cabeça tentado saber onde estou. É se ele sabe, não demora muito pra isso vazar e uma viagem de sabat se transformar no inferno de sempre.

Subimos pra arrumar as malas e depois descemos pro jardim.

- Desculpa fazer você voltar assim, mas você sabe tenho que resolver minhas coisas.

- Amor fica tranquilo, não tem problema, foi a melhor viagem da minha vida. Mas já sinto falta do caos de Los Angeles. – Sorriu.

- Eu nem tanto – Digo – Mas não posso sumir, tenho um álbum pra lançar. 

- Que aliás está maravilhoso.

- Todas as vezes que estou prestes a lançar um projeto novo fico tão ansioso, não sei como os fãs vão receber, como a crítica vai receber.

- Eu como uma fã fiel do seu trabalho posso dizer que não precisa ficar assim, está perfeito. Como tudo que você faz.

Apertei ela e deixei um beijo na sua testa, ficamos falando coisas bobas até irmos almoçar. Passamos a tarde vendo filmes de faroeste que são o gênero preferido do pai dela, é infelizmente chegou a hora de irmos.

- Passou tão rápido - Diz a mãe a abraçando. – Queria que não tivessem que ir, mas eu entendo. Espero que não demorem muito a voltar – Agora segura às nossas mãos.

- Fiquei tão apaixonado por tudo que sempre que tiver um tempo de folga faço questão de voltarmos .

- Fico feliz em ouvir isso Michael, adoramos ter você aqui. Esperamos que cumpra mesmo essa promessa - Diz o pai vindo me dar um abraço, terminando com dois tapinhas na minhas costas – Bem vindo a família.

- Obrigado. – Sorri, estou feliz em fazer parte da família dela. Agora só falta ela conhecer mais a minha, mas isso pode esperar, principalmente quando se trata da minha família é tudo bem complicado.

Melissa abraçou os pais, entramos no carro com os seguranças que voltaram pra nós  seguir.  Descemos no hangar, entramos no jato e diferente da vinda Melissa dormiu a viagem toda com cabeça no meu ombro. A viagem foi rápida e quando o jato pousou em Los Angeles ao contrário de toda tranquilidade da viagem, lá fora há  milhares de repórter a minha espera. Desperto Melissa e quando a porta se abriu sou o primeiro a aparecer, observo eles correrem pra perto da escada de acesso à aeronave, forçando a segurança querendo subir até nós. Bem vindo ao inferno!

"Então é verdade o romance entre vocês ?"

"Melissa me diz como é namorar o rei do pop ?"

"É o próximo álbum Michael, quando sai ?"

"É verdade todas as declarações do Quincy Jones dizendo que você o traiu, o despedindo da produção desse próximo álbum ?"

"Sua namorada é produtora, demitiu Quincy por conta dela ?"

"Melissa pretende continuar sendo produtora ou vai ficar sendo somente a “ namoradinha “ do rei do pop ? Isso pode lhe render muitos frutos."

"É verdade que é adotada ?"

São tantas vozes que eu nem sei quem são os que fazem todas essas perguntas. Os seguranças nós  leva até o carro onde Bill nós  espera com um sorriso largo de boas vindas. Chegamos em Neverland, o primeiro a nós receber foi Leon que pulou nos braços da dona. Enquanto ela brinca com ele vou entrando na casa, ao pisar na sala vejo Sandy sentado em uma das poltronas.

- Voce só pode ter enlouquecido Michael, que ideia maluca é essa de sumir prestes ao lançamento do seu álbum?

- É bom te ver também Sandy, pelo jeito sentiu minha falta.

- Sem sarcasmo Michael, como você viaja assim de uma hora pra outra ? Você tinha compromissos aqui, a gravadora estava organizando um festa pro seu álbum nesse fim de semana mas você evaporou no mapa. Tive que rebolar pra convencer eles a mudar pro próximo. Aonde foi? Que merda de lugar se escondeu que não tinha nem sinal de telefone ? Na oca de um índio ?

- Calma, não é o final do mundo.

- Você estava com uma mulher né? Pra sumir assim.

Foi só ele terminar de falar que Melissa adentrou pela sala.

- Ah... olá Sandy.

- Oi Melissa - Responde surpreso – Como vai ?

- Bem – Sorriu - Amor vou subir te espero no nosso quarto.

- Aham, eu já subo - A beijo e ela se vai pela escada – Vamos pro escritório Sandy, lá podemos conversar melhor. – Ele me segue, sento a mesa enquanto ele fecha a porta e senta-se também.

- Quando o lance entre você e a Melissa evoluiu assim ao ponto dela chamar seu quarto de “ Nosso quarto “ ?

- Ela só disse o que é a verdade. Quando nós casarmos essa casa também será dela.

- Você só pode ter usado metanfetamina nessa viagem, casar? Michael você conhece essa mulher não faz nem um ano.

- Estou apaixonado Sandy. Mas não quero falar da minha vida, quero saber o que diabos Quincy disse sobre mim ?

- Ah ainda tem mais essa, está em todos os jornais mas como você estava nos confins do mundo e voltou só agora pra civilização eu te conto exatamente o que ele disse :

“ Michael não tem nada de gênio como dizem, em Thriller ele roubou várias canções, incluindo Billie Jean que é uma cópia de uma das músicas de Donna Summer. Ele não vale nada, me tirou de última hora da produção desse próximo álbum. Não quero mais falar dele publicamente, mas Michael Jackson é maquiavélico “

- O QUE ? - Grito dando um soco na mesa.

- É isso que ouviu, é a mídia que já adora cair de pau em você está como pinto no lixo com essa declaração.

- QUE PORRA DEU NA CABEÇA DO QUINCY PRA DIZER TANTAS MENTIRAS? EU PLAGIADOR?

- Nós sabemos que o Quincy nunca foi normal das ideias Michael e além disso a sua assessora  me disse que ele só vive bêbado, não duvido que tenha falado  sobre o efeito do álcool. Mas não tira o peso de uma declaração como essa na mídia sobre você.

- MAS QUE MERDA! - Massageio as têmporas nervoso – Temos que fazer algo sobre isso Sandy.

- Não se preocupa já soltei uma nota oficial dizendo que repudiamos todas essas declarações que não andam ao lado da verdade de maneira nenhuma. Está vendo, o mundo caindo e você em lua de mel com a sua nova peguete.

- Chega Sandy, Melissa é minha noiva.

- Michael seja racional, voce não pode ter um relacionamento agora. Pensa, essa mulher vai tirar todo seu foco na sua carreira. Caramba será que não enxerga isso?

- Claro que não Sandy, a Melissa só agrega ao meu lado. É eu nunca me sente tão bem pra trabalhar, compor como agora.

- Você está louco Michael. Ela está fazendo sua cabeça. Você sumiu no meio dos finalmentes de um álbum, você nunca fez isso. Olha só como você mudou, ela te mudou.

- Sim, ela me mudou pra melhor Sandy e essa viagem foi a melhor coisa que eu podia ter feito. 

- É a Brooke?

- O que tem ela ?

- Como assim ? Você estava com ela antes dessa garota aparecer e agora não vai dar nenhuma satisfação pra ela ?

- Melissa, o nome dela é Melissa. E não. Brooke e eu não tínhamos nada, ela deixou claro pra mim que seríamos só amigos. Dormimos juntos algumas vezes mais era só isso. Não tenho compromisso com ela.

- Ela está louca atrás de você, pra ela, isso é muito mais que uma amizade.

- Que seja Sandy, Brooke teve todas as oportunidades do mundo pra ser minha, mas ela não quis. Não me culpe por isso. Agora chega dessa discussão, Melissa vai ser minha mulher e nada que faça ou diga irá mudar isso. Acho que já acabou nossa pequena reunião, pode ir. 

- Não diga depois que não avisei – Levanta e sai do escritório indo embora de vez.

Vou pro quarto indo  tomar banho enquanto Melissa desfaz as malas. Não demorou muito pra eu sentir sua mão subir pela minha barriga.

- Huuum... Como é bom você aqui tomando banho comigo - Viro pra vê-la.

- Você demorou lá em baixo, está tudo bem?

- Sim, só as mesmas chatices de sempre. Deixa isso pra lá, não quero pensar nisso até amanhã. Agora vem aqui – Colo mais nossos corpos - Faça sexo com seu homem.

Terminamos o domingo assim fazendo amor no chuveiro. Um final de paz, antes do caos que me espera amanhã.