História Coração de gelo. - Conhecendo Kagome.

Pi pi pi pi....

Pi pi pi pi...

Pi pi pi pi...

Ho que maravilha, hora de acorda e eu mal consegui dormir! Por quê? Simples... Por que a dondoca aqui, não parava de pensar se a Kagome vai gostar de mim...

Sei sei... Isso é muito infantil. Mais tô nem ai! Caguei pra opinião alheia. Isso mesmo tô puta! 

Além de estar com olheiras fundas e escrotas. Me levantei da cama arrastada e fui até o banheiro que era lindo. mais isso fica pra depois. Tomei um banho de chuveiro bem demorado.

Logo após fui até o closet e acabei descobrindo que além das minhas roupas, ali estava cheio de coisa. Uma peça mais linda que a outra. Escolhi uma de minhas roupas mesmo e as vesti. Uma calça jeans rasgada no joelhos, uma blusa de ombros caídos e uma pantufa esport.

Amarrei os meus longos cabelos loiros em uma rabo de cavalo alto, com minha franja solta. Passei um pouco de maquiagem já que as olheiras estavam o horror e por fim me perfumei.

Sai do quarto e foi inevitável não olhar para a porta do quarto do sesshoumaru. Será que ele já está acordado? Ha Rin! Pelamor ne querida! Vamos descer e tomar café que ganhamos mais.

Balancei a cabeça para afastar os pensamentos e fui na direção da escada.

Comecei a descer a mesma e tão logo pude ouvir vozes conversando animadamente. Uma era a de inu, e as outras duas eu não fosso a mínima ideia de quem seja. Uma eu desconfio ser da pequena Kagome, já que a voz é feminina e infantil.

Terminei de descer as escadas e senti alguém abraçar as minhas pernas. Olhei para baixo e vi uma menininha. Tinha a marca registrada dos Thaiso, ou seja, o cabelo e os olhos. Só que esta era a mais doce dentre eles.

- oi Rin! Meu nome é Kagome! Meu irmão me falou muito sobre você. - disse apressada e animada o que me fez sorrir boba pra ela.

Já me apaixonei.

Olhei na direção da mesa e lá estavam: inu; com seu sorriso encantador, sesshoumaru; com sua cara seria e um outro que pela aparência, julgo o segundo mais novo. 

- bom dia Rin. Perdão por isso, essa menina não tem jeito - disse inu ainda sorrindo.

- o quê? Eu só abraçei ela. É falta de educação o modo como o sesshoumaru trata as pessoas - disse cruzando os braços einflando as bochechas. 

Eu me segurei pra não rir dela e ainda mais da cara que o sesshoumaru fez.

Mais o que ela disse não deixa de ser mentira. Faze o quê? Se não queria passar vergonha, era só mudar o jeito de agir.

- venha Rin, sente-se conosco para tomar café da manhã - disse inu.

Kagome então pegou minha mão e saiu puxando na direção da mesa repleta de gostosuras.

Me sentou ao seu lado e logo após começou a me servir.

Tem como uma pessoa ser mais fofa que isso? 

- não precisa Kagome! Eu mesma faço isso - disse pegando em suas mãos.

- eu faço questão tia Rin - disse meiga.

O que eu podia fazer? Ela é fofa de mais!

- bem Rin... Deixe-me apresentar o meu irmão inuyasha. Inuyasha esta é a Rin e Rin este é o inuyasha. Não se engane com a cara dele. Esse menino é mais infantil do que a Kagome se brincar - disse rindo recebendo um olhar nada bonito do outro.

- não fale assim! O que a moça vai pensar de mim? Não liga pra ele Rin. Eu sou um amor de pessoa! - disse convicto e de nariz em pé.

Ele é infantil mesmo! Sem dúvidas!

Mais eu adorei ele!

- olá inuyasha! É um prazer conhecer você! - disse sorrindo meiga, o mesmo que ele retribuiu.

Kagome terminou de me servir e logo após a agradecer eu comecei a comer.

E pense numa comida gostosa! Gente! Eu sou boa na cozinha, mais isso aqui esta divino.

Eu comia uma fatia de bolo de baunilha recheado com doce de leite e um copo de leite.

Olhei para o sesshoumaru de relance e o mesmo me encarava sem pudor algum.

Ele me olhava intrigado e com um ponto de interrogação no topo da cabeça.

O que tem de errado com ele? Cara estranho! Mais muito gato também... Socorro.

°°°

- olha Rin. Eu coloquei o nome dessa boneca de Rina, por que ela me lembra você - disse Kagome animada me mostrando uma boneca muito bonita. A mesma era loira, usava umas roupas modernas e sem falar na bunda que aquela boneca tem! Misericórdia! 

- muito linda essa boneca. - disse pegando ela e passando a mão em seus cabelos.

- por isso eu coloquei o nome dela de Rina, ela parece com você. - disse enquanto vestia outra boneca. Essa era morena.

-sabe Kagome... - disse fazendo ela me olhar. - o sesshoumaru é sempre assim?

- assim como?

- calado e frio... Você sabe, distante.

- ho... Sim. Desde de que me lembro ele é assim. Só não comigo - disse convencida.

Eu sorri.

- tenho a impressão que vai ser muito divertido cuidar de você, Kagome - digo passando a mão na cabeça dela e constatando o quão sedoso era seu cabelo. Que inveja!

Uma criança com um cabelo melhor do que o meu! Vida cretina ;-;

°°°

E lá estava eu, andando pela enorme mansão, procurando a maravilhosa biblioteca que inu me disse mais cedo.

Eu tenho a leve impressão de que já estou perdida. Andei mais um pouco é graças a kami eu achei a ports onde estava escrito "biblioteca". 

Suspirei aliviada e entrei. 

O lugar era lindo! Magnífico! Tinha até mesmo andares dentro daquele enorme espaço.

Andei entre as as prateleiras passando os dedos. Sempre gostei de ler e viajar em um mundo alternativo a nossa triste realidade.

Parei no lendas antigas e escolhi um livro com o nome de " vampiros e suas lendas".

O livro parecia antigo, porém muito bem conservado.

Quando eu estava passando os olhos pelas páginas, uma imagem me chamou a atenção. Era, aparentemente um vampiro que podia ser mentes e que outros vampiros o queria prender.

Mais por quê?

Ata, parece que o sangue daquele vampiro era diferente e através dele o outros vampiros podiam ficar mais fortes...

Que horrível... Ainda bem que são só lendas.

Quando eu ia virar a pagina...

- o que está fazendo aqui? - perguntou uma voz máscula e impactante logo após tirar o livro de minhas mãos.

Levantei meu olhar e vi que era o sesshoumaru.

Que voz é essa! Kami-sama!!!

Ele me olhava seria e parecia irritado. Fechou o livro com força fazendo eu me assutar.

Poh tenho coração fraco!

Ele então se aproximou de mim e me prendeu entre a estante e ele. Esticou a mão e colocou o livro de volta no lugar dele, me fazendo quase encostar o nariz em seu pescoço. E que cheiro! Mamamia!

Ele se afastou de novo e me olhou mais de perto.

- não mexa nessa parte da biblioteca - disse serio e autoritário. 

Essa voz!

Se afastou de vez e saiu com a mão nos bolsos. Me deixando lá igual uma estatua.

Continua