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História Coração de gelo. - Olhar


Escrita por: Yngridsesshy

Notas do Autor


Oi amores e amoras! Tudo bem? Eu espero que sim!
Não vou enrolar muito então... BOA LEITURA!!!

Capítulo 7 - Olhar


Fanfic / Fanfiction Coração de gelo. - Olhar

Logo após aquele dia "maravilindo" que eu tive voltei para casa, ainda na bicicleta, por que o príncipe trevoso não me trouxe para casa. Cretino.

Cheguei em casa quase morrendo. Tenho certeza que meu pulmão não funciona mais. Minhas pernas não me respondem mais, meus braços estão bambos e eu quase morrendo. Lembrando que eu não sou exagerada.

Guardei a bicicleta, que provavelmente vai ser meu meio de transporte, na garagem e entrei em casa. 

Assim que entrei na cozinha avisei sesshoumaru encostado na bancada, me olhando com superioridade, sustentando um sorriso de canto. Infeliz!

Inflei as bochechas e o olhei mortalmente, fazendo seu maldito sorriso aumentar.

Que ódio!

Fui até a geladeira a passos duros. Peguei uma garrafinha de água e fui direto pro meu quarto.

Subi as escadas lentamente, pois minhas pernas doiam. Abri a garrafa e bebi um grande gole.

Entrei no quarto e joguei a mochila em qual quer canto, e entrei no banheiro. 

E hoje! Hoje eu estreio essa banheira maravilhosa! 

Depois de um dia desses, uma banho de banheira é o mínimo que mereço.

Só que eu esqueci de uma coizinha...

Assim que tirei minha roupa e entrei na banheira, o maldito ralado começou a arder e a latejar! Misericórdia, como isso dói!

Parecia que eu estava parindo pelo joelho. Gente que dor!

Agora meu dia ficou maravilindo mesmo! Não vou poder nem tomar um banho de banheira, por causa desse arrombo no meu joelho!

Me banhei o mais rápido possível. Eu estava parecendo as meninas daquele filme das sereias lá que me esqueci o nome. Haaah com essa dor não da nem pra pensar em nada!

Sai da banheira quase correndo e fui me secar. Me vesti com todo o cuidado possível, para não magoar o ralado.

Ao terminar minha missão quase impossível respirei aliviada.... Até que...

NÃO!!! EU ME ESQUECI DA CALCINHA!

 HAAAH QUE DIA DOS INFERNOS!!!!

°°°

Como o dia estava lindo e meu humor uma desgraça, decidi ir tomar um sorvete com Kagome.

Saímos de casa a pé mesmo e fomos andando pela calçada conversando animadamente. Ela conseguiu mudar meu humor. Graças a kami, por que não estava me suportando.

Eu usava um short curto de cor rosa claro, uma blusa branca meio transparente e um all star preto. Sem esquecer do meu acessório no joelho. Kagome usava um vestido floral rodado, uma diadema branca e uma sapatilha preta simples porém bafônica.

Andamos por uns quinze minutos até chegar na sorveteria. Ao entrar na mesma avisei sesshoumaru e mais uma turma. Aquela vadia que esbarrou em mim no meu primeiro dia de aula estava quase sentada no colo dele. 

Fechei a cara e fui direto fazer nosso lá pedidos. Kagome assim que viu o irmão, foi até ele para lhe abraçar. A puta tentou simpatizar com ela mas a mesma a olhou com sem dizia: sai prá lá satambira!

Sorri ao ver a cena.

Pedi duas bananas esplit e fui me sentar para esperar Kagome.

A mesma falou algo para sesshoumaru e o mesmo me olhou. 

Sorriu de canto novamente. Seu trevoso!

Ai... Ele fez algo que não gostei. Se levantou e veio juntamente de Kagome na minha direção.

O que ele quer agora meu deus do céu!?

Kagome correu e se sentou ao meu lado, enquanto ele sentou a minha frente.

- como está o seu joelho? - perguntou me olhando.

- e isso importa? - perguntei sínica como nunca fui antes.

Ele sorriu anasalado desviando o olhar e depois me mirando novamente.

- claro que importa, já que se você chegar com isso perto de mais pode se perigoso - disse sério.

O quê? Cara doido.

- por que? - perguntei com um ponto de interrogação na cabeça.

Ele sorriu de novo e saiu.

Que coisa mais... Estranha...

- o que você pediu para a gente Rin? - perguntou Kagome olhando para o cardápio.

- banana esplit... - disse ainda olhando para as costas do sesshoumaru.

- hummmmmmmm adoro banana esplit. - disse animada.

°°°

Como sou desobediente, retornei a biblioteca da casa durante a noite para ler aquele livro que o sesshoumaru me proibiu. Já ouviu falar que o proibido é mais gostoso? Pois é!

Entrei como uma ratinha. O lugar estava escuro, então eu usei a lanterna do meu celular para iluminar mais o local.

Cheguei na sessão desejada e procurei o livro. Quando o achei quase dei pulinhos de alegria.

Fui até uma das mesas ali postas e me sentei. Abri o livro na página que comecei a ler.

Os vampiros são lendários demônios bebedores de sangue, seja ele humano ou não. Porém entre essa raça, existem aqueles que tem lá suas diferenças. Alguns tem um tipo sanguíneo que pode dar poder a quem o beber, seja huamano ou vampiro.

São marcados com uma peculiaridade dentro da própria família. Pode ser uma marca pelo corpo, cor dos olhos ou até mesmo o cabelo.

Eles também tem certas diferenças dos outros vampiros. Os mesmos podem comer comida humana, dormir, ter relações sexuais com humanos e se sustentar apenas com sangue de animais.

Sua sede por sangue também é consideravelmente, menor. Fazendo com que eles possam viver em sociedade com humanos.

Ha muito tempo atrás uma família de vampiros desta espécie foi brutalmente assassinada por outro clã de vampiros, que buscavam seu tão precisos sangue.

Desde de então não se tem mais registros destes vampiros, pois aquela era a última geração dos vampiros conhecidos como: clã do sangue de ouro ou clã dos prodígios.

Se existi ainda algum membro deste clã, ninguém sabe. É um mistério até os dias de hoje.

[...]

Wow que incrível! Adoro esse tipo de história.

Coisas místicas ou paranormais me fascinam!

- vejo que tem dificuldades de obedecer ordens... - que susto da porra! Se eu fosse um gato já estaria grudada nesse teto.

Fechei o livro e respire fundo. Me virei dando de cara com um sesshoumaru sentado em um poltrona todo esparramado com um copo na mão, provavelmente alguma bebida alcoólica.

- me lembro bem de ter dito a você para não mexer naquela sessão. - disse se levantando e vindo até mim.

- desculpa mais não recebo ordens de alguém como você - digo firme.

Ele sorri anasalado e coloca a mão livre dentro do bolso da calça moletom que usava.

Espera... Ele está sem camisa? Sim ele está sem camisa! Ho mai Gode!

Gente que físico. 

Não me deixei abalar por isso.

Ele se aproximou mais e mais de mim.

- sugiro que não me afronte... - ele tirou a mão do bolso e passou pela minha,cintura só não a segurou. Senti ele pegar algo em cima da mesa - ou eu posso ser perigoso. E não é isso que queremos não é mesmo - disse trazendo a mão de volta e junto dela o livro.

Eu não conseguia recuar. Ele me olhava nos olhos e era como se eu estivesse hipnotizada por aqueles olhos. Eles brilhavam mais que o normal. Era intensos e me faziam não conseguir mais para de só olhar pra eles. O verde e o âmbar me faziam perder o controle do meu próprio corpo.

Assim que ele cortou o contato visual foi como se meu corpo voltasse para os meus comando novamente.

Ele saiu andando na direção das prateleiras com o livro em mãos e eu tratei de sair dali.

Que estranho...

Corri para o meu quarto, Fechei a porta e fui até a varanda. Por que os olhos dele me deicharam assim? O que tem de errado comigo?

Creio que meus dias nesta casa serão dos mais diversos possíveis!




Continua...




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