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História Coração De Gelo (Em Hiatus) NÃO CONCUÍDA - Risa Mary Winchester


Escrita por: GirllSallvatore

Notas do Autor


Aviso ⚠️Nascimento gráfico⚠️

Capítulo 29 - Risa Mary Winchester


Fanfic / Fanfiction Coração De Gelo (Em Hiatus) NÃO CONCUÍDA - Risa Mary Winchester

Bebê a Bordo


— MERDA, MERDA, SAM ... ISSO DÓI — Jen gritou agarrando a mão de Sam fazendo ele estremecer com o forte aperto em suas juntas. No final disso ele terá pelo menos três dedos quebrados. Sam sabe que falar aleatoriedades não vai ajudar com a dor, mas isso não o impede de tentar passar algum conforto.

— Eu entendo Jen ...

— Você entende? Você já deixou uma criança sair de você pela sua VAGINA? — Jen questionou com raiva e gritando com dor. Ela sabia que estava sendo irracional, porém ela não tinha forças pra se desculpar. Ela só queria a sua filha nos seus braços agora. Queria que a dor excruciante parasse Ela queria que Dean estivesse aqui.

— Tudo bem, eu não entendo, mas o que você está fazendo é incrível, você está trazendo uma nova vida ao mundo, um ser humano, Jen. E posso nunca saber como é, porém vai valer a pena no final. Você vai ver — Sam diz calmamente e Jen tenta soltar um sorriso grato pra ele. Ela agradecia por ter Sam e Ariel aqui. Jen não sabe como passaria por isso sozinha.

— Obrigado por estar aqui — Ela sussurra e ele assente sorrindo.

— Claro que eu estaria aqui. Ela é a minha sobrinha, não perderia isso por nada — Jen vai falar mas para com outra contração dolorosa.

— Jen, temos que levar você ao hospital. Você seria melhor atendida lá e sua filha ...

— Não. Eu não vou sair daqui sem Dean. Eu quero ele comigo — Jen interrompe nada contente com a idéia. Sam coça a cabeça sem saber o que falar.

— Jen. Pense bem, sei que a presença de Dean agora seria vital mas ele não está aqui. Agora você tem que pensar na sua filha — Ariel aconselhou e Jen balançou a cabeça com angústia e frustração.

— Vocês não entendem? Ele está em perigo. Eu preciso dele. É nossa filha, não quero que ele perca o nascimento dela — Jen resmunga se movendo na cama para ficar mais confortável. Uma posição diferente talvez ajude com a dor.

— Jen, isso não é algo que você pode controlar. Quando ela tiver que sair ela sairá. Dean deve ter tido um bom motivo pra mentir pra você mas ele é um grande menino. Ele sabe se cuidar. Logo ele estará aqui, tenho certeza — Ariel aconselhou suavemente tentando ser a voz da razão, porém Jen estava relutante.

— Não. Não vamos ao hospital. Se eu vou ter a minha filha quero que seja aqui, onde Dean pode nos encontrar quando voltar — Jen daria um de seus braços pra ter Dean aqui agora segurando sua mão e falando palavras reconfortantes.

Sam e Ariel se entreolham com rostos preocupados.

— Você tentou chamar Cas?

— Sim, mas ele não apareceu — Jen respondeu com um resmungo enquanto acariciava sua barriga estendida com a mão.

— Vou ligar pra Dean de novo — Sam sai da sala torcendo pro seu irmão idiota atender. Droga, Dean vai ficar louco se perder o nascimento de sua primeira filha. A voz gravada que soa pelo fone o faz grunhir com raiva.

— Este é Dean Winchester ...

— Droga, Dean. Onde você está? — Sam sussurrou e passou as mãos pelos cabelos frustrado.

{...}

Jen estava no intervalo de contrações que estava entre pelo menos oito minutos cada. Ela tirou esse tempo pra pensar e descansar da dor.

Tudo estava indo tão bem. Felizes. Unidos... e agora Jen está aqui prestes a dar a luz ansiando pelo seu noivo aqui junto a ela. O maldito desgraçado terá que observar suas bolas quando chegar.

Por que ele mentiu? Por que ele saiu pra outra caça escondido dela? Eles tinham se prometido que nunca mais fariam ou tocariam em nada sobrenatural. Será que valerá a pena perder de ver sua filha nascer apenas para sair e colocar a vida em risco?

E a dor das contrações não se iguala a dor que ela está sentindo por dentro.

Ela está com medo. Medo de passar por isso sozinha. Medo de que Dean acabe se matando.

— Ei — Veio a voz suave na porta e Jen virou o rosto pra ver Ariel sorrindo pra ela com os braços cruzados e encostada na porta.

— Oi — Surge a resposta baixa de Jen.

— Como você está segurando? — Ariel aproxima da cama e Jen sorri.

— Apenas ... relaxando na calma antes da tempestade. Não me entenda mal eu quero segurar a minha filha mais que tudo agora, mas o processo até chegar lá é doloroso — Jen respondeu com uma careta. Ela falou sério, mesmo que tudo vala a pena no fim, o processo não é nada divertido. Ariel acentiu.

— Eu nunca tive um filho e não posso saber como é mas ... o dom que meu pai deu a vocês humanos de criar uma vida dentro de você é algo tão glorioso. Você tem um ser humano dentro de você que está prestes a sair pela primeira vez ao mundo e isso é ...

— Surreal — Jen sussurra sorrindo e passando a mão na barriga. Ariel e Sam tem razão. O processo é duro, porém o resultado é incrível.

— Posso dizer que sim. Sabe, eu sempre fui fascinada pelos humanos, sempre quis aprender mais sobre vocês. Posso dizer que eu era um anjo um tanto curioso demais e isso me levou a queda. Porém eu não me arrependo. Esse mundo, essas emoções e esses sentimentos são tão fortes e lindos — Ariel fala com paixão nas palavras e Jen pode apenas a encarar.

— Nunca pensei que pudesse amar algo ou alguém além de meu pai. Afinal esse é o propósito dos anjos. Somos soldados do céu. Soldados de Deus, servimos e amamos apenas ele. Mas eu via que ... o amor parecia um sentimento tão grande, porque amar apenas um quando podemos amar a todos? E eu amo meu pai muito. Mas eu também amo Sam e você e Dean. Vocês são a minha família — Ariel diz e sorri. Ela parece tão feliz e Jen pega a mão dela na sua apertando suavemente.

— Nós somos uma família. E fico feliz que você encontrou o que buscava. Isso é clichê mas o amor realmente é o sentimento mais bonito que existe.... e Oh Deus lá vem outra contração... — Jen aperta os dentes com a forte dor que vem de suas costas. Sua mão se enrola com mais força na de Ariel enquanto ela tenta respirar por entre as dores.

— Pode apertar a minha mão o quanto quiser. Eu não sou Dean, mas espero estar sendo uma boa companhia — Ariel oferece e Jen sorri trêmula pra ela antes de soltar um suspiro cansado. Sua testa está encharcada de suor, seus cabelos negros estão grudados e ensebados.

Ariel levanta e caminha até o banheiro, logo ela volta trazendo consigo uma vasilha e uma toalha. Assim que Ariel põe a toalha fria na testa de Jen uma sensação de frescor quase a faz gemer agradecida.

— Eu ansiar pela presença de Dean não quer dizer que ele está livre de meia hora de reclamações por ser um idiota — Jen faz uma careta quando se move mais uma vez, Ariel corre ate ela e a ajuda a levantar pelo cotovelo — Essas dores são tão fortes, minha mente deve estar nublada, mas não me preocupo em admitir que não ligaria em quebrar alguns dedos dele propositalmente.

Ariel segura a risada, Dean está mesmo pisando em gelo fino com Jen no momento.

— Acho que ele merece isso — Ariel admite ajudando Jen a caminhar um pouco pelo quarto — Claro que ... sem querer me meter ...

— Não, você está certa, ele merece — Jen bufa e se curva agarrando o estômago quando mais uma contração a faz choramingar. Alguns segundos parecem horas dolorosas que nunca acabam, até que finamente a dor cessa — Parece que está ficando pior.

— Gostaria de poder ajudar — Ariel suspira e Jen a encara sorrindo o máximo que consegue. Suas mãos juntas e apertadas.

— Apenas estar aqui já é o suficiente. Obrigado — Ariel sorri e acena.

{...}

— SAM. Por favor você tem que trazer Dean aqui AGORA — O tempo entre as contrações estava diminuindo e ela quase não tinha tempo pra respirar antes que outra dor quebradora de ossos a atacasse. Estar distante de Dean talvez era o que mais doía, droga, ela só quer seu noivo ao seu lado. Será que é pedir demais?

— Ele não atende o telefone, Jen, e eu também não consigo falar com Cas — Sam se desculpa olhando pro rosto suado e dolorido de Jen com impotência.

— DEUSSSS — Jen geme apertando a mão de Sam de um lado e a de Ariel do outro. Suas pernas chutavam em agonia e o seu rosto estava torcido de dor. Era quase impossível suportar.

— Vamos, Jen. Respirações uniformes e ...

— SAM, SE VOCÊ NÃO CALAR A BOCA EU VOU FAZER VOCÊ PARAR DE RESPIRAR — Jen grita em fúria e Sam regala os olhos engolindo em seco. Jen é geralmente doce e centrada porém dar a luz pode mudar uma mulher. Sam apenas balançou a cabeça com as mãos juntas. Assim que a contração parece parar, Jen geme e encara Sam com culpa.

— Desculpe, Sam. Deus ... me desculpe. Não fui eu falando. Foi a dor — Jen pisca mais calma e Sam sorri suavemente.

— Tudo bem, você pode gritar o quanto quiser.

Eles ficam em silêncio por um tempo até eles ouvirem um forte barulho de algo se quebrando no andar de baixo. Todos pulam com a intromissão e logo eles ouvem fortes passos pela escada. Sam procura uma arma porém eles não andam mais com isso ultimamente o pânico se forma enquanto eles esperam, Sam na frente das duas mulheres como um escudo pronto para atacar. Nesse momento a porta do quarto abre com força estrema quase a quebrando na outra parede.

— JEN.

Alívio inundou o sistema de todos. Era Dean. Com um corte na testa que parecia precisar de pontos, e ele mancava de uma perna, fora isso ele parecia razoavelmente bem.

— DEAN. Graças a deus você está aqui — Sam agradece aos céus por Dean ter voltado a tempo, Dean se aproxima com rapidez e quando chega perto de Jen ela o dá um forte tapa na cara do homem fazendo ele ofegar e quase perder o controle de sua outra perna.

— QUAL É O SEU PROBLEMA? VOCÊ FICOU LOUCO? POR QUE VOCÊ MENTIU PRA MIM E SAIU PRA CAÇAR? VOCÊ PERDEU O CONTROLE DOS SEUS NEURÔNIOS MINÚSCULO? — Jen grita, seu rosto vermelho de raiva, suas mãos em punhos. Dean engole em seco, ele sabe que se Jen não estivesse dando a luz agora, Dean estaria morto.

— Jen, eu tive que fazer isso pro nosso bem. Depois eu explico tudo, agora não precisa se preocupar com nada — Dean levantou as mãos em rendição e se aproximou de vagar de sua noiva muito brava, ele beija a testa dela e agradece quando ela se acalma com o contato.

{...}

— Dean. Fica quieto pra eu poder terminar esses pontos. Como você fez isso? — Sam perguntou e Dean encolheu os ombros logo se arrependendo do movimento.

— Cas me mandou pra cá. Ele estava preso em uma armadilha de anjo e deve tê-lo enfraquecido. Ele só conseguiu me mandar pra cá, logo ele estará aqui. Acho que a aterrissagem não foi das melhores. Querida, teremos que comprar uma nova mesa de café — Dean diz a Jen que está do lado dele com uma careta.

— Droga Dean, aquela era a minha mesa favorita .... AU, MERDA — Ela apertou a mão de Dean novamente respirando entre a dor que parecia estar ficando cada vez pior, seus ossos pareciam se contorcer por dentro de seu corpo rangendo um no outro. Ariel limpou o suor da testa de Jen com cuidado — Deannnn.

— Deveria demorar tanto? Estamos aqui a três horas — Dean olhou pra Sam buscando resposta.

— Um parto não e algo imediato, Dean. Um parto normal pode levar de 12 a 48 horas — Sam revelou e Jen grelou os olhos.

48 HORAS. Deus, eu vou morrer — Ela geme e Dean a acaricia na mão sorrindo.

— Vai ficar tudo bem. Pense que no final teremos Risa conosco — Dean diz com amor e Jen sorri, apenas pensar em sua filha já a faz se sentir um pouco melhor.

— Risa? Esse será o nome dela? — Ariel perguntou e Jen acentiu ainda sorrindo.

— Sim. Dean e eu decidimos isso a alguns meses atrás.

— É um lindo nome — Ariel diz sinceramente e sorri pra Sam que parece radiante.

— Sim. Risa Mary Winchester. O Mary foi Jen que decidiu — Dean sorriu pra noiva que sorriu de volta

— Isso é incrível, Jen. Obrigado por pensar em ... — Sam parou e olhou pro chão.

— Tudo bem, Sam. Mary é um lindo nome, como tenho certeza que sua mãe era — Jen sorriu.

— Ela era — Dean disse sonhadoramente. Sam não se lembrava de sua mãe, mas Dean lembrava, vagamente, mas lembrava. Sua mãe era linda, com seus cabelos loiros e seus olhos verdes, até as pequenas sardas. Dean nunca vai poder esquecer.

Mais três horas se passaram com gritos e gemidos de dor, vozes reconfortantes misturadas e a pequena Risa ainda não havia chegado ao mundo. Os novos pais estavam com os nervos a flor da pele, Dean nunca se sentiu tão inútil quanto agora. O máximo que ele pode fazer e se sentar com Jen, segurar a sua mão, e fingir que está ajudando de verdade.

— Acho que preciso empurrar — Jen ofega rapidamente se movendo para ficar meio deitada na cama, suas pernas abertas e nuas cobertas apenas por um fino cobertor. Dean não sabe de onde essa ideia veio, mas ele sobe na cama e se senta atrás de Jen de modo que seu peito segure as costas dela, suas mãos passam pela cintura de Jen e toca em ambos os lados da grande barriga de onde daqui a alguns minutos sairá sua pequena. Jen agarra suas mãos junto as dele por cima de sua barriga e a segura com força tentando relaxar sobre Dean.

Pela primeira vez na noite, Dean se sente útil.

Sam fica entre as pernas de Jen. Em outro momento isso seria estranho, mas modéstia não é permitida agora.

— Tem certeza que dá conta, Sam? Você estudou direito e não medicina — Dean lembra em preocupação e Sam revira os olhos.

— Aprendi algumas coisas sobre partos na faculdade, é tudo o que você precisa saber.

— DEAN EU PRECISO EMPURRAR — Jen grita quando a dor vem duplamente piro que antes. Sua vagina parece estar se rasgando ao meio, arde tanto que Jen não consegue nem tenta segurar os gritos torturante — DEAN.

— Tudo bem, amor, espere apenas um pouco mais. Sam onde vai? — Dean pergunta frenético pra Sam, suas mãos acariciando a barriga de Jen com ternura.

— 10 cm de dilatação. Jen, você pode empurrar com o máximo de força que conseguir ok? — Ela assente mais rápido do que deveria, tido o que ela mais quer agora é empurrar. Ariel continua do lado de Jen segurando a sua mão e enxugando a sua testa.

— Lá vem — Jen aperta a mão de Dean e Ariel com força suficiente pra quebrar um osso. Os dois não reclamam, o que é uma dorzinha na mão comparado a ter o seu corpo aberto para trazer alguém ao mundo?

Jen empurra com tanta força que seus braços tremem. Sua barriga dura e tensa como pedra. Uma lágrima rola de seus olhos e Dean a limpa imediatamente em seguida beijando os cabelos suados da mulher.

— Tudo bem. A nossa pequena está quase aqui — Dean empurra gentilmente a cabeça dela para seu ombro onde ela a deita e olha para o teto com o rosto suado enrugado de dor.

Jen grita no topo de seus pulmões até não conseguir mais gritar e apenas choramingar de dor. Ela quer gritar muito agora, botar a dor pra fora através de seus gritos ocos, mas nem a sua voz quer colaborar mais.

— Quase lá, Jen. Já posso ver a cabeça — Sam parece tão tenso quanto Dean, sua testa está começando a suar, o medo de errar o está corroendo. É de sua sobrinha que estão falando, a filha de seu irmão. Nada pode dar errado.

Nem se passaram cinco segundos de uma contração quando outra surgiu fazendo Jen querer fugir de sua própria pele, a dor de ser mastigada pelos cães do inferno não parecem tão ruim agora. Ok, talvez as dores não se comparem, mas está 60 por 40.

Assim que Jen força mais um empurrão soltando grunhidos guturais, algo muda lá embaixo, algo escorrega pra fora e toda a sala ofega.

— A cabeça está fora. Querem tocar? — Sam sorri limpando a própria testa e Dean grela os olhos ao mesmo tempo em que Jen sorri.

— Eu ... já ...

— Aqui — Sam puxa as mãos dos novos pais ao mesmo tempo e Jen e Dean juntos soltam um som irreconhecível pela garganta. Com certeza é admiração, o modo como eles tocam a pequena cabecinha lisa com finos fios de cabelos faz Sam e Ariel sorrirem enquanto seguram suas próprias lágrimas felizes.

Ambos os novos papais estão hipnotizados e quase transbordando de emoção.

— É ela, Dean ... ela está quase aqui — Jen sussurra e juntos ambos soltam um sorriso aguado e feliz.

Sua filhinha está quase aqui.

Nenhum dos dois acha que já se sentiu assim antes, como se tida a sua vida finalmente valesse a pena.

Depois de empurrões e gritos de dor, Jen pode sentir a sua filha deslizar pra fora, Sam a pega e a enrola sorrindo pra Dean que corre e pega a pequena dos braços de seu irmão. Dean sorri como um bobo. E logo choros de bebê enchem o quarto. O som mais perfeito que já ouviram.

— Ei ... Eu sou um pai — Dean sussurra perplexo, seus olhos brilhando em lágrimas ainda não caídas. Ele não acredita que isso esteja acontecendo. Ele tem uma filha.

— Sim, cara. Você é um pai – Sam sorri abertamente batendo no ombro de Dean pra parabenizar. Ariel está do lado fascinada. Essa foi a primeira vez que ela viu um bebê humano nascer. E ela viu isso agora na sua frente. Foi uma das coisas mais lindas e perfeitas que Deus já criou. O ato de dar vida. Ariel juntas as mãos e agradece ao pai por ser tão bom.

— Dean. Eu quero vê-la — Jen diz cansada e emocional, seus olhos abertos em meras fendas, porém ela não liga. Ela pode descansar depois. Agora ela só quer poder tocar na sua bebezinha, no seu pequeno pacotinho ao qual já ganhou por completo seu coração.

Jen sorri quando Dean a passa pros braços da nova mãe animada e chorosa. Risa continua chorando e balançando os braços no ar.

— Ei, eu sou a sua mamãe. E esse cara grande aqui é seu papai. Eu já te amo mais que tudo — Jen beija a cabeça pequena da filha e olha pra Dean que não para de sorrir ao seu lado. Sua pequena família está finalmente completa.

Sam e Ariel estão do lado sorrindo, mas logo se entreolham e decidem sair pra dar alguma privacidade aos novos papais.

— Ainda não acredito que ela está aqui — Dean beija os lábios de Jen que retorna cansadamente porém com paixão a amor.

— Eu também não — Jen sorri, felicidade transbordando por seus olhos, a dor já esquecida e jogada no fundo de sua mente. Esse se tornou um dos melhores momentos de suas vidas.

— Bem vinda ao mundo Risa Mary Winchester.


Em algum lugar longe dali ...

— Muito bem. Você será recompensado por seu serviço — Um sorriso sinistro cobre as características do demônio enquanto olha para o demônio nervoso a sua frente.

— Mesmo? Eu vou talvez ... ser o seu escudeiro de confiança quando o senhor se tornar rei? — O demônio menor diz com olhos brilhantes de esperança e animação. Beelzebub solta um riso alto que ecoa pelas paredes de tijolos.

— Apenas digo que será uma recompensa e tanto — O demônio menor sorri animado e presunçoso, ideias de ser o novo “parceiro” do rei nublando a sua mente. Os outros demônios o temerão, será incrível.

— Então eu ficarei ao seu lado no trono. Sabe, como parceiros. Eu acho que mereço por que afinal fui eu quem o libertou do exílio que o anjo o mandou — O demônio chantageia sorrindo e os olhos de Beelzebub ficam vermelhos, porém nada ainda é mostrado ali.

— Claro que você merece. Você merece melhor do que isso — O outro demônio franziu o cenho e logo empalideceu quando Beelzebub colocou sua mão na cabeça do demônio fazendo-o ficar paralisado. O demônio menor começa a tremer, seu rosto contorcido em pavor.

— Senhor, eu ...

— Shh. Não diga nada. Já se foi o tempo em que eu permiti pisarem em mim — Os olhos vermelhos de Beelzebub brilham com malícia.

— Por favor ... — O demônio menor começa a se contorcer tentando fugir — Podemos conversar ...

— Agora tudo e todos que tentaram me destruir vão pagar. Vou faze-los sofrer. Vou apertar onde mais dói — Beelzebub ainda com o seu sorriso no rosto colocou a mão novamente na cabeça do demônio e sorri alto quando o demônio menor começa a gritar, fogo toma conta do outro demônio. A pele dele começa a queimar e se soltar dos ossos numa imagens horrenda, até só sobrar o pó.

Beelzebub olha pra frente enquanto limpa as cinzas das mãos com nojo.

— Vou faze-los sofrer. Todos.

TBC


Notas Finais


💋❤


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