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História Coração de Papel - Se ela canta, eu danço: Vidas diferentes


Escrita por: ezilblack

Notas do Autor


Foi mal a demora, eu ia colocar um outro casal, mas aí depois de lembrar dos personagens de um antigo grupo, lembrei desses. Seria outro, mas coloquei logo esse, já que a criatividade não vinha. Mas está aí, mais um capítulo😊😉

Capítulo 7 - Se ela canta, eu danço: Vidas diferentes


Fanfic / Fanfiction Coração de Papel - Se ela canta, eu danço: Vidas diferentes

10:00 horas (N) - Kayn (Terra Rúnica - 3.009)

Era escuro, a lua brilhava em azul observando trilhas e mais trilhas de soldados caídos no chão. Em meio ao fogo e fumaça, ainda havia um homem de pé, segurando sua foice e com alguns cortes no corpo.

- Sempre é assim...porque sempre tem que ser assim? - perguntava Kayn, enquanto ouvia o som de mais trombetas vindo em sua direção.

O vislumbrante assassino de trança, não ficaria mais alí, colocou a foice nas costas e correu floresta adentro. Quando estava longe o bastante, ele fez uma pequena fogueira e esquentou alguns pedaços de carne de porco, que havia guardado em sua pequena bolsa.

- Isso tá muito bom, apesar de eu ainda estar com gosto de ferro (sangue) na boca - diz Kayn, comendo os pedaços de carne e a banha.

A insistente guerra contra Ionia sempre falhava graças ao esforço e habilidade da líder deles, a dançarina de lâminas. O mestre de Kayn havia ouvido rumores que uma das nações, havia encontrado um artefato que consumia seus hospedeiros, mas que em troca, lhe dava muito poder. Acreditando que podia domina-lo, Zed mandou Kayn roubar o tal artefato, então no pleno breu, o assassino da trança conclui seu objetivo. Ele sentiu o poder consumir parte de seu corpo, mas com força de vontade, ele a dominou e a única sequela, foi que parte de seu corpo e um de seus olhos, agoram eram outras coisa.

Depois de ter o controle da foice, ele seguiu a vida fugindo de seus perseguidores, não entregaria a foice, para ele, ela era a única arma na qual ele poderia mostrar todo o seu potencial.

Enquanto terminava de comer, mais sons de explosão, gritos e golpes de espada e machado, foram ouvidos pelo o guerreiro das sombras. Kayn foi até um pequeno lago, mergulhou nele por alguns segundos, limpou suas feridas e depois olhou seu reflexo no lago. O corpo sarado tinha algumas cicatrizes de guerra, estava com alguns cortes e hematomas da última batalha. Os longos cabelos negros e bagunçados, eram presos por uma trança. A pequena mecha azul do cabelo, fez contraste com a água e logo após o banho, o homem voltou e se aqueceu mais uma vez na fogueira.

A fumaça incessante da guerra não parecia cessar, as lembranças do mestre das sombras lhe passaram pelas memórias, um homem alto, frio, trajando uma armadura negra , com a voz rouca e grossa, que deixaria qualquer homem com medo. Mas não Kayn, desde seu primeiro encontro, ele admirou Zed por ser alguém forte. Seu mestre o adotou, tirou aquela criança do meio daquela chacina e o treinou para ser um exepcional guerreiro.

- Sim, o senhor é um pai para mim - diz Kayn, vendo os gravetos estalagem no fogo.

Embora o momento trouxesse nostalgia, o sossêgo acabou, quando um grupo de homens e mulheres ninjas, trajando vestes negras, apareceram das copas das árvores. As figurasde preto, tinham em mãos: katanas, facas, foices com corrente e até mesmo bastões de aço, com pontas afiadas. 

- O lorde ordena o seu retorno, traidor - diz uma das figuras, que parecia ser o líder.

- Foi mal - diz Kayn em tom irônico - Mas eu não estou afim não.

- O mestre das sombras nos encarregou de traze-lo de volta - fala uma mulher - Se não voltar por livre e espontânea vontade, o levaremos a força se precisar.

Eles não estavam de brincando, a forte intenção assassina, emanava por cada vertebra dos ossos daquelas pessoas. Kayn se ergue, coloca a foice em mãos e com sarcasmo e tom de desafio responde:

- Podem tentar se quiserem, tenho diploma em chutar traseiros.

Todas as sombras foram pra cima do traidor, até mesmo ninjas que até então estavam escondidos, sairam de suas tocas e apontaram suas armas contra o guerreiro da trança. Foi tudo em vão, embora eles estivessem em maior número, Kayn era mais forte, mais veloz e mais astuto. Com todos esses fatores, ele praticamente levou a luta com uma mão nas costas, cortando vários de seus inimigos, os deixando inconscientes.

A último a cair foi a mulher que o desafio antes, ele fez questão de deixar ela por último, para que ela visse cada companheiro dela cair um seguido de outro e com isso, ela entender a diferença de força e habilidade que eles tinham.

- Não importa o que faça ou para onde corra...nós sempre o encontraremos e o perseguiremos. Você é um homem morto - diz a ninja da ordem das sombras, que desmaia logo em seguida.

A lua se escondeu atrás das nuvens, com o pé, o guerreiro da trança, joga terra na fogueira, a apagando de imediato. Agora estava frio, ele lava a panela e a guarda na bolsa. Revistou as coisas do grupo de ninjas, porém não viu nada interessante, apenas uma faca de caça, a qual guardou na bolsa e seguiu em frente.

- Preciso encontrar um lugar pra gente parceiro - diz Kayn, falando com a foice - Um lugar tranquilo para se viver. 

- Lugar tranquilo? Hahaha, você está perdido Kayn - diz a foice o fitando com o seu olho maquiavélico - Aqueles caras vão te seguir, até morderem a sua bunda. Você não é bem-vindo em Ionia e em lugar nenhum.

- Nossa que brochante - diz o guerreiro - Eu sabia que você era um encha saco, mas nem tanto.

- Você pode negar o quanto quiser, mas eu e você sabemos que você selou o seu destino no momento que me empunhou - diz a foice com malícia - Haverá um dia, que todo o mau que você fez, virarão lâminas e estas, se apontarão contra você. Seja um amigo, companheiro ou uma amada.

- Hahaha!! Nem namorada eu tenho sua foice burra - diz Kayn, ridicularizando a foice - Além disso eu não tenho família e se alguém me atrapalhar, basta passar por cima.

- Ria a vontade, vai ser delicioso consumir você e espero que quando esse dia chegar, você sinta o desespero garotinho - diz a foice, em tom sinistro.

- Errado, você errou feio meu chapa - diz Kayn com um sorriso de desafio - Eu não estou preso com você, é você que está preso comigo. Além disso, o consumido aqui será você. Rhast, o seu poder é delicioso e será todo meu!

Tanto a foice, quanto seu portador, eram bestas selvagens, consumindo e devorando um ao outro, em uma disputa violenta e constante. Kayn lutava para manter a consciência e para absorver os poderes de Rhast. Já Rhast, lutava pelo o controle do corpo de Khayn, só assim sairia da prisão que era aquela foice, que o tornava fraco, dependente de pessoas e que não podia se movimentar.

Após uma longa caminhada, ambos se depararam com uma espécie de abismo, havia grandes raízes e um brilho roxo, coberto de magia, se encontrava em seu fundo.

- Que droga é essa? - perguntou Kayn.

- O vazio - respondeu a foice.

Vendo tudo aquilo, todo aquele poder, Kayn tentou tocar no abismo com a foice, mas no mesmo instante, a foice foi coberta com uma essência roxa, que puxou Kayn para dentro. Ele então se agarrou em algumas raízes, mas no final, ele caiu naquele abismo sem fundo e sua mente apagou.

12:00 horas (T) - Sona.   (Terra Normal - 5.001)

Era tarde, o orfanato El Salvatori estava mais animado que o normal. As crianças com seus trajes amarelos e boinas pretas, viam a freira sapatear e seguiam os seus passos com animação. Com o término do sapateado, a freira dançarina respirou um pouco e elogiou todas as crianças que dançaram.

- Pequenos, se organizam para o coral - diz a freira - Os menores ficam na frente, os maiores atrás.

As crianças se organizaram da forma que a freira pediu. Todas pareciam contentes, quando olharam uma linda mulher de longos cabelos azuis e kimono, se aproximar com um instrumento musical esquisito. O instrumento era de corda, como uma grande armação de madeira, quase a metade de uma pessoa, porém na mão de sua dona, ele não parecia pesar nada.

- Estamos contando com a sua bela música senhorita Sona - diz a freira, sorrindo para a professora de música.

- Não se preocupe madre Teresa, eu farei um som que combinará perfeitamente com esse lindo coral - respondeu Sona, com o seu geito calmo e alegre.

Ela se sentou em uma cadeira próximo da platéia, com os seus delicados dedos e com belos arcodes, ela fez uma animada música.

O coral se iniciou, as crianças cantavam animadas acompanhando a música de Sona e os gestos de madre Teresa, que estava adorando a evolução das crianças do coral.Quando as aulas acabaram, todo o coral desceu a escadaria as pressas e abraçaram Sona, pois eles gostavam muito da professora de música.

- Professora, ô professora, eu fui bem né? - perguntou um garoto.

- Mana Sona, eu não gaguejei mais - diz uma garota.

- Sim, todos vocês estavam ótimos - diz Sona sorrindo - Foram todos corajosos, cantaram mais do que eu.

As crianças riram, estavam contentes e encabuladas pelos elogios da professora de música. Logo depois, as crianças tiraram dúvidas com Sona, que respondeu todas elas e então por pedido de madre Teresa, todas elas sairam para a escola.

- Haha, obrigada por ter aceitado o trabalho - diz a freira, pegando nas mãos de Sona -  Você tem uma bela voz, as crianças te adoram e você é gentil, Deus a de te abençoar minha querida.

- Não precisa agradecer madre Teresa- diz Sona contente - É sempre bom ajudar os outros, eu era como essas crianças, vivi bastante tempo em um orfanato, mas felizmente fui adotada por uma boa mulher.

Falando aquilo, Sona lembrou de sua mãe adotiva e da velha senhora, dona do orfanato de sua terra. Imaginou que deveria fazer uma visita depois, mas no momento estava aproveitando a terra desse universo, que era diferente do seu.

- Bem, tem certeza que não quer um pagamento? - perguntou madre Teresa - Eu sinto como se estivesse abusando de sua boa vontade.

- Não se preocupe - respondeu Sona, feliz pela a honestidade da mulher - Eu trabalho com serviços sociais, seria errado eu aceitar um pagamento extra. Além disso, eu já lhe disse que morar de aluguel, não é um problema pra mim.

- Então está certo querida, até depois - diz madre Teresa, que a acompanha até a saída do orfanato.

Sona se despede de algumas freiras e quando já estava com os pés na esquina do orfanato, foi surpreendida pelas mesmas crianças de antes. Todos acenavam com as mãos, se despedindo da professora, enquanto do lado de dentro, uma freira pedia para os pequenos não colocarem as mãos para fora.A professora de música acena e o ônibus parte rapidamente para a escola.

- Crianças são uma bênção - diz Sona, que volta a caminhar.

Era uma tarde quente, quando a garota chegou em sua atual casa. O lugar era pequeno, porém bastante confortável, tendo uma tv de plasma e sofá de camussa em sua sala. Havia apenas um quarto na casa e nele havia um guarda-roupa, armário, ventilador e tapete. O lado de dentro da casa era amarelo e do lado de fora, era branco. Sona trocou de roupa, colocou um bonito biquíni azul claro, um par de chinelos havaianas e seguiu para a praia.

Chegando na praia, ela seguiu escondida por caminhos de coqueiros, sempre prestando atenção para ver, se havia alguém que a tinha visto ou que estava a seguindo. Para a sua alegria, o percurso foi em total segurança, ela seguiu com o seu instrumento musical em mãos e logo se deparou com um conjunto de rochas, que se ligava com a água do mar.

- Finalmente chegamos e este lugar continua vazio - diz Sona contente - Poderei aproveitar bastante. Etwahl, se alguém se aproximar, me avise.

O instrumento musical, faz um pequeno acorde, concordando com a garota. Sona deixa Etwahl descansando em uma rocha e corre para o mar. A areia estava fofa como sempre e a água fria, estava perfeita.

Sona não resistiu e pulou dentro da água. Ela nadou do raso, até a parte funda do mar e seguiu com um longo mergulho dentro das águas azuis. Quanto mais  ela mergulhava, mais sua estrutura corporal mudava, seus cabelos azuis, se tornaram loiros e ondulados. O biquíni se tornou grandes conchas, que agora cobriam os seios e escamas surgem da ponta de seus dedos dos pés até a cintura, transformando as pernas em uma gramde calda de peixe.

Agora que a jovem estava na sua forma de sereia, ela iniciou o seu tour pelo o fundo do mar. Respirar de baixo da água já não era problema, já que na forma atual, ela respirava por brânquias que ficavam no pescoço, escondido pelos cabelos. Ela então nadou, viu estrelas do mar, brincou com os golfinhos e nadou com os tubarões. Enquanto apostava corrida com um tubarão martelo, ela sentiu um estranho tremor de terra.

- O que é isso? - perguntou Sona, que viu algumas moréias, que fugiam assustadas de suas tocas, por causa do tremor.

O estranho tremor ocorreu novamente, desta vez uma fissura partiu a terra ao meio.Muita areia saia do lugar, formando uma espécie de cortina de areia e um brilho roxo, refletiu nas águas e logo desapareceu. Sona nadou até a fissura e não é exagero dizer que ela se assustou com o que viu.

- Um homem?! - diz Sona surpresa.

Um homem de longos cabelos negros amarrados com uma trança, segurando uma foice, se encontrava inconsciente nas águas profundas do mar de Ícaros. Estava muito pálido, parecia estar em um sono profundo e sem perder um minuto, a sereia o agarrou pelos ombros e o arrastou até a areia da praia.



Notas Finais


Espero que tenha gostado. Aliás, eu sei que o intuito da minha fic é algo original, mas os personagens em si, são baseados em animes ou jogos. Porque o que escrevo, veio de um grupo de rpg de whatsapp que eu tinha com meus amigos. Então eu apenas coloquei eles em uma só história e acrescentei alguns detalhes a mais (que não tinha no grupo). Nagisa e Silver por exemplo, são de animes. Sona e Kayn são de lol e junto do Loki (que teve uma pequena aparição) são personagens de jogos. E só porque eles são de um jogo ou anime, não significa que tenham a mesma história do seu jogo ou anime original (Silver é um exemplo disso, ele não pega pokemons por exemplo, ele é um adolecente comum, que vai descobrindo o que é ter sentimentos com o passar do tempo, já que ele praticante é uma máquina. Nagisa é do mesmo geito, ele é garoto tímido, que aparentemente vai se abrir mais com as pessoas, com a ajuda de colegas e que tem suas próprias "peculariedades". Ele não vai atrás de um polvo amarelo (sente a referencia kkkkk👌)


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