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História Coração Dividido - Capítulo 10


Escrita por: LisMorelos

Capítulo 10 - Capítulo 10


“O que será que aconteceu? Porque ela passou mal? Ela estava tão bem quando a deixei na mesa, estava feliz, sorridente não entendo em nenhum momento ela demonstrou que estava sentindo-se mal, Deus me ajude, não me tira o que o Senhor acabou de me dar, ela é meu mundo, meu chão, por favor, Sr. Deus faça ela se recuperar eu te imploro, eu sei, nunca rezei nunca nem sequer fui a uma igreja, mas só tenho a ti para recorrer, me ajude”.

Rafael rezava em silêncio, controlando suas emoções para não desabar, nunca tinha sentindo tanto medo na vida. Todos estavam no mesmo carro, Pedro dirigia o carro de todos eles ele é o mais tranquilo, Dona Carol não para de chorar, Rafael preso em pensamentos, Fernando jogado na sua escuridão nem pisca os olhos, Pedro para retirar a energia ruim resolve colocar uma música ele escolhe By Your Side – Sade. Todos se olham e relaxam um pouco.

– Boa noite! Por favor, você pode me informar onde Ana Leal foi encaminhada? Ela chegou com Dr. Raymundo agora a pouco na Ambulância.

Fernando dirigiu-se ao balcão de informação assim que chegaram ao hospital, nem percebeu o olhar que a atendente lhe enviou logo que o viu, a moça olhou no computador a planilha de entrada e disse:

– Ela esta no segundo andar Senhor é só pegar o elevador e se informar na recepção do andar, mais alguma coisa? Ela o olhou por cima dos olhos e sorriu. Em outra ocasião ele já estaria sorrindo e lhe pegando as mãos! Todos seguem para o 2º andar, cada um com seus próprios medos, nenhuma conversa entre si, nenhum olhar. Quando chegam, foram logo à recepção, dessa vez foi Pedro que se dirigiu a recepcionista:

— Senhorita poderia chamar o Dr. Raymundo diga-lhe que é Pedro Lascurain é urgente, por favor. Dizendo isso se dirigiu ao Rafael.

— Calma meu filho, vai dar tudo certo, ela vai ficar bem, há esta hora já deve esta perguntando por nós.

Rafael era só aflição e nervoso, não parava de passar as mãos nos cabelos, ficava andando de um lado ao outro, Dona Carol se aproxima.

— Filho! Senta um pouco, quer uma água, pego para você? Não adianta ficar assim, eu também estou nervosa, mas preciso manter a calma, vamos querido senta um pouco!

— Não, não quero sentar, não quero água, quero notícias mãe, porque a demora, caramba será que é grave assim, PORRA ALGUÉM POR FAVOR, PODE ME DAR NOTÍCIAS JÁ ESTOU AQUI A MAIS DE MEIA HORA E NINGUÉM SE PRONTIFICA A FALAR ALGUMA COISA, QUE MERDA! Rafael grita olhando em direção à recepção, esta claro que a paciência dele chegou ao fim. Fernando vai em direção a ele:

— Caralho velho fique calmo, você esta parecendo comigo, o esquentado aqui sou eu, mantenha o foco, pelo amor de Deus, eu também estou achando demorando a falta de notícias, mas vai adiantar sair dando murro nas paredes!

Em questão de segundos Dr. Raymundo aparece, para alívio de todos, Rafael toma a frente e corre em direção ao médico seguido pelos demais, Raymundo estende as mãos para frente pedindo calma e vai logo dizendo que ela esta bem, só está fazendo uns últimos exames e a enfermeira estava administrando algumas medicações, todos suspiram de alívio e tiram o semblante de dor no rosto, começam a fazer um turbilhão de perguntas ao mesmo tempo.

– O que houve? O que ela tem? Porque ela desmaiou? Ela esta machucada? Esta consciente? Quando pode voltar pra casa?

O médico espera todos se acalmarem:

— Ela teve um mal súbito, o índice de oxigênio e seus batimentos cardíacos baixaram. O que ela tem não sabemos ainda. Ela desmaiou por falta de oxigênio, por isso ficou inconsciente e a demora no atendimento fez com que seus batimentos diminuíssem de uma maneira que parecia que estava com risco de morte, e realmente isso poderia ter acontecido. Ela não esta machucada só um pequeno trauma na cabeça, vai doer um pouco por alguns dias e a mão que estava lesionada tive que dar dois pontos, mas nada sério. Sim ela esta consciente e não para de perguntar por vocês e assim que chegarem os resultados dos exames ela poderá ir para casa mais alguma pergunta? Pergunta o médico.

— Quando podemos vê-la?

Pergunta todos ao mesmo tempo. O médico ri.

— Esperem um minuto vou ver se já terminaram. — Ele entra por uma porta e some, volta em seguida pedindo que o acompanhe.

Ana estava deitada em uma cama cheia de fios, estava recebendo oxigênio e medicação na veia. Quando ela vê todos, seus olhos enchem de lágrimas e o aparelho que esta medindo seus batimentos começa a acelerar, a enfermeira corre pra verificar e diz, se ela não se acalmar pedirá para que todos saiam, ela concorda e diz que vai ficar calma, todos eles a abraçam e começam a lhe fazer carinho, quando Fernando se aproxima ela percebe a dor nos seus olhos a ruga de preocupação em sua testa, sua voz sai rouca e ele engasga quando pergunta se ela esta bem, ele esta visivelmente abalado, lutando consigo mesmo para não desabar em cima dela, seus olhos estão marejados e ele piscou várias vezes para as lágrimas desaparecerem, Ana estende a mão para ele e Fernando a segura, ela olha para ele e diz que esta tudo bem e beija sua mão num gesto carinhoso, ele estremece com a surpresa do carinho retribui da mesma forma, mas foi muito para ele, uma lágrima escorre no seu rosto e ele sai, dizendo que vai esperar lá fora.

Ela o segue com o olhar junto com Dona e o Pedro. Rafael se aproxima a beija nos lábios um beijo de alívio e desespero, ela retribui e o pega pela nuca ele se afasta e encosta a testa na dela e diz:

— Nunca mais faça isso comigo, você esta proibida de se sentir mal, outra dessa, quem vai ter um mal súbito sou eu, entendeu moça?

— Ele toca o dedo indicador no nariz dela e sorrir. Ela abraça ele pela cintura e encosta o rosto em seu peito ficam assim até que Dona Carol corta magia dos dois.

— Minha princesa, meu coração ficou tão pequeno, Pedro e eu fizemos até promessa não se preocupe quem vai pagar somos nós dois. Ela ri. Pedro completa. 

— Ela faz a promessa e ainda me mete no meio, mas o importante é que você esta bem e se foi à promessa que ajudou, vou cumprir com o maior gosto. Ele finaliza todos riem e continuam a conversa até que o médico entra e atrás dele Fernando.

— Os resultados dos exames chegou Ana, preciso fazer algumas perguntas, algum problema que seja na frente de todos.

— Ela assente e o médico prossegue.

— Você já passou por situação semelhante alguma vez? Ou seja, já desmaiou, já sentiu falta de ar, palpitação, tremores, náuseas, perdeu a consciência por muito tempo?

— Raymundo pergunta olhando diretamente pra ela, esperando a resposta.

— Sim, já passei por isso, desde criança tenho esse problema, toda vez que fico muito nervosa ou tenho muito medo. Minha mãe me levou ao médico, mas eles disseram que não tinha cura só tratamento eu fiz por um tempo, mas, mas, parei...

Raymundo prossegue.

— Fizemos todos os exames pra descartar qualquer possibilidade de outra doença e agora que ela confirmou que já aconteceu outras vezes e inclusive já foi avaliada só confirmou minha suspeita. Ela tem Transtorno do Pânico.

— Todos olharam aflitos para ele.

— Calma... Calma gente, o que precisa ser feito é uma nova avaliação com um médico da área. Ela esta bem, esta medicada inclusive pode ir para casa, eu mesmo vou marcar um especialista e aviso a vocês. Dona Carol deixa o marido conversando com o médico e vai ajudar os filhos com a Ana, pede para que eles saiam, pois a Ana vai se trocar. Todos vão aguarda-las na sala de espera.






❤❤FerAna❤❤

Bjos.... 💋💋💋💋💋

Continua...... 😘😙😙😙😙



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