História Blood Trail - NamJin - Rosa.

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SEUL – COREIA DO SUL

Namjoon chega ate uma escola fundamental e mal estaciona o carro e saí dele em disparada. Os seguranças não permitam a sua entrada, porém ele não se importa e mete soco neles para ficarem espertos.

Jin se assusta. Aquele cara era maluco.

Do lado de dentro da escola Namjoon corre em disparada para encontrar os seus sobrinhos. Ele percebe um movimento no andar de cima, alguém estava gritando muito. Era a Pyin.

- Pyin..acalmasse – Jeke tentava a todo o custo acalmar a irmã, mas em vão. Ela gritava e se debatia.

Pyin era uma garota especial. Ela tinha autismo leve, portanto poderia frequentar uma escola regular.

Namjoon se aproxima dos dois e ajuda Jeke acalmar a garotinha de dez anos. Quando a menina vê a roupa de coelhinho que deu ao seu tio, ela começa a se acalmar. Pyin começa a fungar enquanto aponta para os coelhinhos.

- coelhinhos.

- sim, coelhinhos. Você me deu, lembra? – Nam pergunta e a garota acente levemente

- Sr.Kim eu sinto muito, mas não podemos aceitar a sua filha aqui – a diretora se pronuncia – aqui não é o lugar dela. Leve essa louca para outro lugar.

Namjoon arregala o seu olhar. Ele conhecia bem aquelas palavras, já tinha escutado varias vezes. Mas, nunca poderia imaginar que essa escola a quem diz ser a melhor da cidade e que aceita diversidade estava fazendo aquilo com sua sobrinha.

Ele não poderia tolerar que a Pyin fosse mais uma vez humilhada.

Ele se levanta rapidamente do chão pronto para xingá-la e coloca-la em seu lugar. Ele não se importava que era um policial e que não deve se comportar dessa forma, ele não era o certinho do Detetive Seokjin. Ele era o Detetive Namjoon e ele odiava que humilhasse a sua família.

- estamos diante de uma cena humilhante e revoltante – um garoto surge do além segurando uma câmera – onde a School Victory esta menosprezando uma aluna de dez anos só porque ela requer mais cuidados e atenção do que os demais. E ainda chama de loucos as crianças especiais. Sra. Kwan Mischil onde esta a sua conduta quando fala abertamente a todos que a sua escola recebe qualquer tipo de aluno desde os que apresentam mais rapidez em aprender e aqueles com quem tem mais dificuldade de aprendizagem. Não seja tão hipócrita quando você diz que trabalha em uma escola que é totalmente contra homofobia, racismo, preconceito. Mas, veja só esta cometendo uma cena tão deprimente como essa.

- pare de gravar – reclama a diretora saindo do local

- HIPOCRITA – grita novamente o garoto alto antes de desligar a câmera – vocês estão bem?

- sim – responde Nam mais calmo – obrigado. Se for usar essa filmagem, por favor não mostre os nossos rostos

- pode deixar – responde dando uma piscada – e você é muito linda. Não se importa com essas pessoas invejosas

Pyin da um abraço no moço e os três se afastam.

Esse garoto era repórter do Jornal JJ

Voltando para o carro Seokjin já tinha conseguido se soltar das algemas e já estava no banco do motorista pronto para dar partida e ir embora de volta a cafeteria. Se o Namjoon quisesse continuar o trabalho ele que fosse de taxi. Porem, nesse momento ele vê as três pessoas saindo da escola e resolve esperar.

Namjoon coloca os seus dois sobrinhos no banco de trás e se senta ao lado do Seokjin.

- vamos voltar para a cafeteria

- quem é?

- meus sobrinhos – responde dando uma garrafa de agua para a Pyin

Seokjin gostaria de saber mais. Realmente ele deixou o serviço apenas para busca-los na escola? Mas, algo dizia que não era apenas isso. Jin se calou e voltou para a Sweet Cotton.

Pyin fica muito animada pois essa era uma cafeteria bem diferente das que ela já tinha entrado anteriormente, tinha vários doces bem diferentões. Enquanto Jeke acompanhava a irmã no tour pelo local os dois detetives foram conversar com os funcionários mais antigos se eles tinham notado alguma coisa que fosse importante para o caso das três crianças mortas.

- mano, eu quero esse – a garotinha aponta para um milkshake que tinha no topo um desenho de um pato – mas, de coelhinho

- moça. Eu vou querer esse milkshake de chocolate, mas no topo gostaria de trocar o desenho do pato por um coelhinho.

 - sinto muito, mas não podemos fazer a troca.

- eu quero de coelho. Coelhinho – responde a garota já com os olhos cheios de lagrimas

- moça, realmente não tem como fazer a troca? – pergunta Jeke desesperado

- não se preocupe eu posso fazer a troca – responde um garoto por nome de Hoseok

Jeke agradece ao garoto e se senta com a irmã em uma mesa para esperar o pedido. Não demora muito o milkshake chega com o desenho de um coelho no topo.

- desculpe, o desenho não ficou muito bom – responde o funcionário coçando a cabeça envergonhado

- lindo – fala a garotinha pulando de alegria. Ela agradece o moço e começa a tomar seu milkshake

Os funcionários que foram entrevistados contam aos detetives que nada de suspeitos eles notaram. As três vitimas sempre iam lá com conhecidos não tinha nada de estranho nisso.

- vocês tem clientes regulares? – os funcionários quase riram da pergunta do Jin – quero dizer aqueles clientes que vem todos os dias, sem faltar nenhum dia sequer

- não senhor. Os nossos clientes a maioria são estudantes da Universidade, mas eles não frequentam todos os dias.

- obrigado – agradece Jin desanimado

Jin recebe uma mensagem do Kyungsoo dizendo que não encontraram nada de novo nas câmeras e que estavam voltando para a delegacia.

- aqui – fala Namjoon entregando uma bebida rosa para o Jin

- o que é? Uma pista?

- todas as crianças assassinadas tomavam isso, talvez seja bom

- ou talvez tenha algum remedinho aqui dentro para fazer elas dormir um pouco – responde Jin abrindo seu copo

- porque não toma primeiro, se você não morrer eu tomo o meu

Jin revira os olhos e começa a tomar a bebida, que era um leite cor de rosa. Namjoon resolve tomar depois de esperar um certo tempo e ele odeia o sabor, era doce demais. Então ele empurra o copo em direção do Detetive Kim.

- Detetive Seokjin não sabia que o senhor era tão guloso, nem me ofereceu um pouquinho

Assim que Jin levanta a cabeça, Namjoon tira uma foto sua onde aparece ele tomando uma bebida rosa e tinha outra ao seu lado pronto para ser devorada.