P.O.V Agatha
Sentia um tenebroso frio percorrer tudo, abaixei a cabeça controlando todo meu ódio que sentia da boneca.
- Você me usou para concluir seu plano? – Falei ainda de cabeça baixa, pode ouvir a risada da sombra.
- Quem liga para um ser insignificante. – Falou com desdém me virei em direção daquela maldita acertando um soco nela, fazendo seu sorriso sumir. Seu olhar agora era de raiva.
- Um ser insignificante? – Falei em tom de pergunta. – Não acha que um ser insignificante é quem recebe um golpe de alguém mais fraco? – Sorri para sombra e saí do espelho e peguei o documento que precisava sem ligar em pisar no sangue do Slender. Agora isso iria virar uma bagunça, sentia um mal pressentimento sobre a morte do poste com tentáculos.
Tirei o sapatos o carregando, para não fazer um rastro de sangue, entro no quarto de Ally e fecho a porta.
- Voltei. – Falei sem um pingo de ânimo.
- De quem é esse sangue? – Perguntou Ally brincando com sua faca, revirei os olhos.
- Só mataram o Slender. – Falei me jogando na cama. – Boa noite. – Falei quase fechando os olhos para tentar dormir.
- Ta ne. – Falou Ally atirando a faca numa foto, talvez sua próxima vítima. Tinha perdido o sono ao ver o sorriso maníaco de Ally, vai saber se essa louca não tenta me matar. Pego o documento roubado e vejo que não havia nenhum registro sobre ele.
- Ele é como se não existisse. – Falei baixo para mim mesma.
- Quem? – Ally perguntou, passei a mão pelo cabelo tentando pensar. Eu não estava louca, eu realmente o vi!
- Ally, tem algum creepypasta que controla serpentes? – Perguntei buscando uma resposta para o que vi, não sabia ao certo o porquê de querer encontra-lo. Tudo o que sentia não ia além de um vazio, sentimentos confusos e intervalos entre ódio e incerteza.
- Não. – Ally me responde.
- Irmão.... – Sussurrei me lembrando que ele me chamou de irmãzinha. Comecei a rir. – Eu não estou louca... – Falei em meio a risada comemorando.
- Você já é. – Ela resmunga.
- Ei Ally, que tal invadirmos um orfanato? – Falei com um sorriso, era hoje que descobriria o paradeiro do meu irmão.
P.O.V Ally
- Bora. – Digo me animando e pego a faca grudada na foto.
Chegando no orfanato vejo apenas um pequeno prédio com somente a luz da varanda acesa, pois já estava de noite e já deveriam estar dormindo. Vai ser tedioso, eles não vão poder gritar antes da morte os atingir. Pulo o portão junto com a Agatha e vou até uma das janelas que estava trancada e a abro com minha faca.
- Não vamos matar nenhuma criança. – Falou resmungando.
- Ue, por quê? – Pergunto confusa.
- São crianças. – Falou acertando um tapa em minha testa. – Idiota.
- Continuam sendo vítimas. – Falo revirando os olhos.
- Pare de ficar querendo matar geral, se contenha. – Falou Agatha resmungando andando na frente.
- Ta, mas o que a gente veio fazer aqui então? – Pergunto a seguindo.
- Achar as cobras. – Ela diz sem animo nenhum, acho que seu humor está ficando mais frio ultimamente.
- Que cobras? – Pergunto.
- As cobras que estou caçando desde o dia que você me achou, aqui vai ter pistas. – Ela diz.
- Eu te achei hoje oh alzheimenta. – Rio da palavra que havia acabado de criar.
- Tanto faz. – Resmungou. Continuo caminhando atrás dela até a diretoria daquele lugar e ela abre umas daquelas gavetas enormes de registros antigos. Fico parada a olhando e do nada sai uma cobra da gaveta, ela se afasta e quando vejo tem cobras por todo lugar.
- Er... essas cobras que você estava procurando? – Pergunto.
- Sim... – Falou de forma fria encarando uma das serpentes que era negra de olhos vermelhos.
- Ok.... – Vejo as serpentes se juntarem e alguns minutos depois havia se formado uma barreira entre eu e a Agatha nos separando, uma barreira de cobras. Olho em volta vendo a porta e vejo uma sombra escura passar por ela como um vulto e então ouço uma daquelas risadas malignas, vou ate a porta e olho pro corredor encontrando uma garota de camisola branca com manchas de sangue e cabelo negro cobrindo todo seu rosto.
- Fudeo.
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