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História Coração no limite - Katherine Belshoff


Escrita por: uni023

Capítulo 5 - Katherine Belshoff


Fanfic / Fanfiction Coração no limite - Katherine Belshoff

-Even! 

Mamãe abre um enorme sorriso assim que me ver entrar. 

A minha mãe é uma bela mulher.não estou falando isso só porque é minha mãe.Ela tem cabelos ruivos que um dia foram longos e hoje em dia é na altura do ombro.Os olhos azuis como o mar do Caribe que ressaltam a sua beleza.Digamos que eu sou o Xerox.A única diferença é que tenho os olhos da cor do meu pai.

 Meus pais são um belo casal.Eles são uns dos poucos casais que conheço que combinam em tudo.Ambos tem personalidade diferentes, mas faz com que tudo dê certo. 

Mamãe coloca o notebook no sofá e se levanta. 

-me desculpa, Querida.O vôo atrasou e... 

Reviro os olhos com mais uma das suas clássicas desculpas. 

A minha mãe trabalha com negociações imobiliárias.Ela viaja as vezes por meses.Bom, na maioria da vezes.A minha mãe é praticamente uma turista dentro dessa casa.Fazia dois meses que eu não a via. Lembro que quando eu era pequena ela havia deixado de trabalhar para cuidar de mim.Então completei 14 anos e ela e o papai decidiram que era hora dela voltar a trabalhar.Na verdade ela decidiu sozinha pelo papai ela continuava em casa cuidando de tudo.Desde que a mamãe voltou ao trabalho quem cuida de tudo e passa o maior parte do tempo comigo é meu pai.Bom, ele as vezes tem que viajar sozinho ou com a mamãe então tenho que ficar com o meu tio Kurt e com minha tia Lara.Pois é, tenho 18 anos e não posso ficar sozinha.Meus pais são paranoico com a minha segurança.Eu nunca entendi o real motivo.

 -pai, eu não vou jantar-olho para ele que estar imove sem saber o que fazer.

 -mesmo assim vou fazer um sanduíche-papai me adverte com o olhar 

Ele espera que eu fale com a minha mãe. A minha mãe está me olhando fixamente.

 -não vai me dar um abraço?

 -tem o meu pai para você abraçar-vou em direção da escada.

-mas eu quero o seu abraço-insiste vindo em minha direção. 

-não, não vou te abraçar Katherine Belshoff. 

Isso faz ela parar e me olhar sem entender.

 -Even, não fala assim comigo! 

Me viro para ela e forço um sorriso.

 -me desculpa, Sra.Katherine Belshoff.

 A minha mãe olha para o meu pai.Ele  faz um sinal para que ela fale comigo.mamãe me olha.

 -querida, me desculpa...Eu te fiz esperarmamãe

 Balanço a cabeça. 

-mãe, eu não sei porque ainda fico desapontada com você mesmo sabendo que seu trabalho é mais importante que sua família. 

A minha mãe me olha incrédula.

 -Even wells Belshoff, isso não é verdade. 

Bufo.

-eu te esperei por horas essa tarde! 

Ela olha para o meu pai.Ela espera que ele a defenda.Ele sempre faz isso. 

-dessa vez você pisou na bola, amor. 

-se não for ajudar, não piora as coisas-minha mãe dar um tapa nele. 

Papai ri baixinho.

 -desculpa se sinto falta da minha mãe-subo as escadas com raiva. 

-Even, querida! 

Assim que subo me escondo no corredor para ouvir o que eles estão falando. 

-ela precisa de você. 

Silêncio.

 -eu não quero que ela me odeie.

 -ela te ama, só está brava.

 Vou para o meu quarto.Assim que entro jogo minha mochila no chão.Me livro da minha bota de couro.Me jogo na cama com um dos meus livros que peguei na escrivaninha.Me deito de bruço e começo a ler. 

Uma hora depois

-toc toc. 

Ergo a cabeça e olho em direção da porta.A minha mãe estar em pé segurando um prato com sanduíche e um copo de suco.

 -Posso entrar? 

-se eu responder não, você vai entrar do mesmo jeito-volto meu olhar para a página do meu livro. 

Odeio agir assim com a minha mãe, mas ela só pisa na bola.

 Tento me concentrar no livro, mas com a minha mãe no quarto é impossível.

 -trouxe um sanduíche para você comer-Ela diz colocando o prato e o copo na escrivaninha. 

Eu amo os sanduíches da minha mãe.Vou esperar ela sair do quarto para comer.Até lá vou me fazer de difícil. 

Mamãe para diante do meu mural de fotos e fica olhando em silêncio.

 -saudades quando você era apenas uma criança e eu conseguia ser desculpada te dando sorvete-Ela ri apontando para uma das fotos do mural. 

Olho e vejo a foto que ela aponta.Estamos nós duas sujas de sorvete de chocolate sorrindo para câmera.Eu tinha sete anos. 

-então você cresceu-Ela aponta para uma foto onde estou ao lado do meu pai. 

Eu estou brava na foto por enquanto que meu pai sorri feliz.Lembro que minha mãe obrigou a tirar foto.Eu tinha 14 anos.Foi em uma das nossas viagens para a casa que temos no Caribe.

 -cresceu e virou um poço se teimosia.

 -advinha de quem sou filha? 

Mamãe se vira e faz uma careta.

 -Você parece seu pai falando. 

Dou de ombro. 

-ele tem razão, Belshoff. 

Ela se aproxima e se senta na ponta da minha cama.

 -Seu avô ia achar um barato você falando assim. 

Apenas olho minha mãe em silêncio. 

-sentir sua falta, filha-acaricia o meu rosto.

 Desvio os olhos dela para meu livro. 

-me desculpa por não ser tão presente, mas eu te amo. 

Suspiro e me sento na cama.Ela me puxa para os seus braços.

 -eu também te amo mãe-retribuo o abraço.     

Ficamos abraçadas e isso me deixa muito feliz, pois geralmente sinto tanta falta da minha mãe.

mamãe se deita na cama comigo e assistimos filme.



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