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História Coração Selvagem - Capítulo 11


Escrita por: artemis_shougo

Capítulo 11 - Capítulo 11


Fanfic / Fanfiction Coração Selvagem - Capítulo 11

Durante o jantar peço que Miguel me traga um buquê de flores amarelas, conto a ele que queria ver o amanhecer na praia. Vejo que ele fica sem entender, mas apenas concorda, estou cansada demais para explicar meus planos e tenho pouco tempo antes do amanhecer, preciso dormir nem que seja 10 minutos. 


Caminho pela praia com o buquê em mãos, vejo um lugar mais afastado que dava a impressão de estar na direção do sol nascendo, é esse o lugar que procuro. Me sento na areia e espero, vejo admirada a coloração alaranjada surgir. Exatamente às 06:00 caminho em direção ao mar, retiro meu chinelo e sinto a água batendo em meus pés. Fecho meus olhos, mentalmente faço uma prece a mãe natureza, que em troca destas flores ela me libertasse de toda dor, que me desse novas aventuras, a oportunidade de sentir boas energias um dia. Jogo aos flores ao mar e dou um sorriso satisfeito, fico por um tempo olhando as flores se distanciando de mim, quase que uma despedida..

Me viro para ir embora, levo um susto tão grande que sinto meu coração martelando contra meu peito. Me olhando através de uma Nikon, havia um homem alto, seus cabelos um pouco comprido balançavam contra o vento, seus pés, assim como os meus, estavam nus, ele vestia apenas uma calça jeans clara e blusa branca, seu físico marcando atraves do fino tecido dava espaço a imaginação. Ele abaixa a câmera e sorri, OBRIGADA MÃE NATUREZA! Seus olhos são azuis, uma barba por fazer dá sinal em seu rosto, continuo olhando admirada até que um sorriso desponta em sua boca. Suspiro encantada ...

- Desculpe por te assustar.

- Não foi culpa sua, eu que estava distraída demais.

- Você estava linda, você é linda! Não resisti e acabei registrando seu momento íntimo com as flores e o mar, espero que seu pedido se realize, assim como o meu.

- Também fez um pedido aqui? Se importa de me mostrar as fotos?

- Fiz, a exatamente um ano hoje. Claro que não, venha ver!

Me aproximo dele que me mostra as fotos empolgado, realmente é tudo perfeito. Ergo minha mão para apontar um detalhe e vejo que não joguei a aliança fora, pelo que parece ele também percebeu, fala que irá apagar as fotos e me deixar em paz.

- Eii, calma!! Não estou noiva, não mais. Esqueci de jogar essa merda fora, mas acho que vou acabar vendendo ela, fui eu quem paguei minha aliança mesmo.

- Quer falar sobre?

- Só se me acompanhar no café e me enviar todas as fotos. Que tal?

- Claro, aliás, me chame de Dante.

- Me chamo Mellanie, mas pode me chamar de Mel.

~~

Conto minha história para Dante que em nenhum momento me olhou com pena, apenas segurou minha mão e me desejou forças. Passamos a maior parte do tempo juntos, ele me levou para comprar roupas e biquínis, me falou de sua vida e que estava ali para visitar sua mãe, almoçamos juntos e fomos guardar as comprar em meu apartamento. Mal chegamos e já fomos saindo, visto um biquíni que ele havia escolhido e coloco um vestidinho branco por cima, pego uma toalha, minha canga, protetor e meu óculos de sol novo também, ficamos na área reservada do hotel para facilitar o acesso a bebidas.

Depois de um tempo curtindo todo aquele calor e movimento dormimos na praia mesmo, Miguel que estava sempre por perto chegou a colocar um guarda-sol para não nos queirmarmos, acordamos duas horas depois com a promessa de ir em uma festa na praia que iria acontecer mais tarde.

19:00 pm

Ouço o barulho do interfone seguido por vozes, saio do quarto e dou um sorriso ao ver Miguel esparramado no sofá conversando com o Dante, pergunto se ele tem certeza que não quer ir também, mas me parece que hoje ele teria um encontro.

Acabamos bebendo muito na festa, dançamos e até cantamos em um karaokê!
Claro que paguei mico chorando ao cantar uma música que meu avô amava, dancei música da Gretchen e até uma dança parecida com forró com um senhor de idade, só não vomitei, de resto...

Fomos embora e já se passavam das 03:00 am, convenci o Dante a dormir em um dos quartos já que estava bêbado demais para dirigir.

Mas quem disse que chegamos ao quarto?

Dormimos agarrados no carpete macio da sala.



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