História Coração Selvagem - Capítulo 12

Dante pov

Acordo sentindo um calor quase insuportável me sufocando, ainda de olhos fechados luto para me desenrolar da coberta mas acabo desistindo. Relaxo o corpo e começo a cochilar novamente, estava quase que num sono profundo quando sinto todo o calor deixar meu corpo, abro os olhos, aos poucos vou me lembrando de onde estou e de como parei aqui nesta situação. Penso em acordar a Mel, mas ela está dormindo tão calmamente que fico com do de acordar, vejo ela se remecher e se virar de costas para mim, por estar de vestido soltinho e se remexer, acabou subindo até altura do quadril, sua calcinha de renda preta me desperta totalmente.

Olho aquele pequeno tecido adornando o seu corpo já bronzeado, meu pau endurece mas não consigo parar de olhar. Ela se vira novamente e rola até ficar próximo a mim, penso em levantar mas é tarde demais, a Mel joga a perna bem em cima do meu amigão.

Mellanie pov

De alguma forma me sinto incomodada nesta posição, me viro e sinto que fiquei de conchinha com alguém. Flashes da noite passada me invadem, minha boca está seca pela bebida em exagero de ontem, saio do meu devaneio quando ouço o suspiro pesado do Dante, quase como se estivesse sofrendo.

Sinto que seu corpo está rígido contra o meu, sua mão segurando meu quadril com força me fez arrepiar, acabo me lembrando que nunca fiz sexo nesta posição.

Rapidamente lembro de colocar meu celular no carregador e chegar se tenho novas notícias, minha mãe deve estar preocupada.

Novamente saio do devaneio, mas dessa vez o que sinto me faz tremer ligeiramente em excitação. Dante cola seu corpo completamente ao meu, sinto sua ereção se apertando contra meu quadril, sua mão agora fazia carinho em minha barriga. A essa altura do campenato meu vestido revelava mais do que eu poderia pensar...

Me inclino mais contra ele, em resposta ele se aperta e se esfrega com mais vigor. Dou um suspiro contido, como não me senti assim antes? Meu ex-noivo é tão bosta que não sabia me deixar assim, mas mantinha várias amantes, fico feliz por pelo ao menos ele sempre usar camisinha.

Esqueço meu noivo e dou um pequeno gemido na hora que o Dante beija meu pescoço.

- Bom dia, minha linda! - Fala rouco em meu ouvido, mordendo a pontinha da orelha logo depois.

Nem preciso falar o quanto estou encharcada né!?

Um balde de água fria é jogado com forças em mim, seguro sua mão que a cada carícia se aproxima mais do cós de minha calcinha.

- Dante? - suspiro. - Por mais excitada que estou, tenho que te parar antes que te arrependa.

- Por quê acha que iria me arrepender?

- Você mesmo disse que gosta de outra pessoa. - Viro minha cabeça para olhar em seus olhos.

- Sim, eu gosto. Mas também não me parece errado estar aqui com você, Mel, ela não aceitou namorar comigo. Mesmo dizendo que gosta de mim, disse que quer curtir um pouco a vida, é errado que eu também queira aproveitar a companhia a mulher mais incrível que já conheci?

- Não, não é. - suspiro baixo.

Ele faz menção de se levantar, mas me surpreende quando se deita por cima de mim. Ele se ajeita ficando entre minhas pernas, quase que no automático abraço sua cintura com minhas pernas, mas acabo gemendo no ato, o jeans de sua calça causa atrito em minhas partes íntimas.

Sorrindo bem maroto ele se inclina e me beija, é um beijo calmo e lento no começo, um beijo de exploração, mas o clima esquenta e quando nos assustados só paramos por falta de ar. Ele desce a boca pelo meu pescoço e para no vão do decote em meus seios, seguro em sua boca dando total liberdade.

- Me desculpa falar isso agora Mel, mas seu noivo é um arrombado, ele não é digno de ter uma mulher como você em casa.

Meus olhos se enchem de lágrimas, nunca me senti assim, tão eu mesma, tão linda, sexy e desejada. Tiro a blusa do homem que está me enlouquecendo e passo a unha em suas costas, ele retribui o favor me erguendo e tirando o vestido, seu sorriso de predador me deixa ainda mais molhada quando ele vê que estou sem sutiã.

Mais que depressa ele cola seus lábios nos meus, só que desta vez ele não para, continua descendo beijos pelo meu corpo. Sinto sua língua no bico do meu seio, um beijo e depois uma mordida, ergo o quadril enlouquecida com o toque, sua mão brinca com o outro seio me levando a esquecer quem sou. Quando os bicos do meus seios já estão avermelhados, ele beija ao longo de minha barriga, para no meio de minhas pernas e cheira minha intimidade, estremeço, ele segura meu quadril e me morde por cima da calcinha me fazendo soltar um leve grito.

Dante pov

Ter a Mellanie totalmente entregue aos meus desejos me enlouquece de uma forma que jamais pensei ser possivel. Sinto que ela não tem muita maldade, tampouco experiência, mas quero que ela desfrute cada de toque e sensação que estou lhe dando.

A maneira que seu corpo se arqueia no mais simples contato com seu corpo, faz minhas bolas fisgarem. O cheiro de sua boceta é tão doce quanto ela, fico encantado com a maneira que ela se torna maleável em meus braços, passo a língua por cima de sua calcinha, apertando minha língua contra seu calor, sinto suas mãos agarrarem meus cabelos e decido que se preciso for, ficarei careca, mas mostrarei a ela como um homem de verdade deixa uma mulher na cama, espero que ela aguente até o fim do dia.

Mellanie pov

Quando acho que tudo está maravilhoso, sinto o Dante tirar minha calcinha, fico vermelha e até tento fechar minhas pernas mas ele me interrompe.

- Olha pra mim Mel! - simplesmente não consigo, mas ele levanta meu queixo me fazendo encarar seus olhos azuis. - Não tem que sentir vergonha de mim, você é perfeita, é gostosa e é a mulher que está me enlouquecendo, entendeu?

- Mas...

- Não tem nada de "mas" Mell, se permita sentir. - Ele pega minha mão e coloca em sua ereção. - Veja o que VOCÊ está fazendo comigo, minha deusa.

Fico vermelha, mas só consigo pensar no tamanho daquele homem, a Lindsay sempre disse que o tamanho era proporcional ao pé, o pé do falecido é pequeno e o do Dante, PORRA ESTOU FODIDA! MAS ESTOU ADORANDO.

Um golpe de língua me tira toda a razão, agarro seus cabelos novamente e ergo meu quadril em direção aquela boca carnuda. Ele continua chupando sem parar, morde, assopra e chupa em um ritmo cortante, mas nada me preparou para quando ele enfiou um dedo em meu centro húmido, grito puchando seus cabelos mas ele não para. Me sinto como se estivessem me empurrando a beira de um abismo, uma sensação esmagadora cresce no meio das minhas pernas, se espalhando para todo o meu corpo, começo a tremer alucinada.

Acho que estou acabando de receber meu primeiro orgasmo!

É a última coisa que penso antes de sentir minha mente ficar completamente um borrão. Ele não para, continua sugando toda minha essência atraves de um ponto, parando depois de constatar que havia sugado tudo o que queria, todo o meu mel...

Seu rosto entra em foco, um sorriso satisfeito, sua boca brilha com minha excitação, fico mais louca ainda.