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História Coragem e Indiferença - Gelo Escorregadio


Escrita por: AmandaMoDom

Capítulo 16 - Gelo Escorregadio


Fanfic / Fanfiction Coragem e Indiferença - Gelo Escorregadio

Capítulo 16 – Gelo Escorregadio.

 

Ao voltar para o salão, o ar estava completamente diferente e havia pouco mais de escuridão, deixando apenas luzes fracas nas mesas, acesas. No teto haviam luzes coloridas também, mas essas caminhavam por toda parte deixando o clima de festejo ainda mais forte. As músicas também estavam mais agitadas e as pessoas estavam se reunindo no meio do salão. Em especial os solteiros.

— Ichigo… sério. Pare com isso. – O ruivo ainda tentava controlar o amigo.

— É só trazer Rukia aqui. – Ichigo não queria parar.

— Ok. – Aiyune pegou o copo da mão do alaranjado, e virou como o primeiro.

— Não…. – Renji segurou sua mão.

— O que você está me dizendo? – A mulher fixou seu olhar no do ruivo, e de repente pareceu que as orbes esverdeadas ficaram com mais cor de fogo do que o cabelo dele.

— Nada. – De imediato, ele a soltou.

— Kurosawa-chan. – Um policial mais velho a segurou também. – Queremos fazer um brinde.

— Ué… pode fazer. – Instintivamente, ela pegou mais um copo de um garçom, e ergueu para o homem.

— Não. Não é isso, é que queríamos o delegado aqui com a gente.

— Ah… o delegado, e quer que eu o traga aqui? – Ela soltou um riso antes de colocar um pouco do whisky na boca.

— Sim. – No mesmo minuto a mulher molhou o rosto do policial com o whisky em sua boca.

— Oh! Desculpe. – Ela esticou o braço para pegar um guardanapo na mesa. – Desculpe mesmo.

— Isso não importa, queríamos ele conosco.

— Sério? – Ela limpava o rosto do homem. Ele é tão frio com vocês, porque isso agora?

— Kurosawa-san, eu sou um dos policiais mais velho daquela delegacia, e convivi com Byakuya antes de perder a esposa, e você não faz ideia de como aquele rapaz fazia a felicidade da equipe. Então hoje eu me perguntei: por que não fazer ele se lembrar um pouco de como era bom aqueles dias em que sentava com a gente no refeitório?

— Parece incrível. – Mas era difícil para ela imaginar.

— Por favor, Assistente-san. – Outro policial se aproximou chamando atenção da garota para a mesa.

“Que ótimo” Aiyune sorriu de nervoso. “Eu estava indo pra lá, mas só para cumprimentar Rukia porque quero ir embora, e bebi para amortecer  minhas reações de chegar perto dele, mas agora eles me pedem isso”.

— Ao menos tente. – Mais um policial chegou perto.

— Só hoje. – Outro falou lá no fundo.

— Você de nós é quem mais sabe conversar com ele, por favor.

— Ok, eu vou tentar. – E assim a mulher procurou por algo em sua bolsa, enquanto eles já comemoravam. – Mas não garanto.

— Tudo bem.

“Mas que merda… como eu pude aceitar isso?” a garota se direcionou até Rukia e Byakuya depois de jogar uma bala na boca. “Espero que ele não seja mau, me lançando aquele olhar mortal” Aiyune fazia o que podia para esticar o vestido, e respirou fundo ao alcançar Rukia.

— Meu deus… que gostosa. – Um rapaz passou por trás dela deixando seu pensamento sair alto.

— Boa noite. – No nervosismo, Aiyune se agachou entre Rukia e Ukitake, escondendo-se de Byakuya. — Boa noite.

— Boa noite…. – Rukia franziu o cenho, já Jushiro sorriu.

“Ela vai ignorar a presença de seu superior?” Byakuya notou a assistente ali, mas fingiu que não viu nada.

— Rukia…. – Aiyune fez sinais com a mão, pedindo para a pequena emprestar seu ouvido. – Tem um cara de cabelos alaranjados bebendo feito louco porque quer uma certa oficial de justiça ao lado dele, desesperadamente.

— Sabia que ele ia ficar mal. – Rukia até suspirou.

— O que aconteceu?

— Depois eu te conto. – A pequena fez menção de se levantar.

— Tem mais uma coisa. – Aiyune segurou Rukia sentada. – Os policiais estão pedindo a presença do delegado na mesa.

— O que?

— É, então eu pensei que já que é a irmã dele, poderia pedir…. – A platinada sorria deixando claro seu pedido de ajuda.

— Oh…. – Rukia levou um tempo para pensar até que seu olhar encontrou o de Jushiro.

“Não, não, não” o superintendente balançava a cabeça.

“Ok” Rukia entendeu o recado, e pegou a mão de Aiyune.

— Acho que se eles pediram isso para você, é porque você é capaz. – Rukia sorriu gentilmente sarcástica de volta.

— O que? Não…. – Aiyune se levantou ainda segurando a mão da pequena, mas ela se soltou. – Espera. – Ela nem teve chance de seguir Rukia que entrou na multidão. – Ok….

“Oh damn… ele é o homem mais bonito do mundo” a garota hesitou pelo menos três vezes enquanto observava Byakuya conversar com Toshiro ao seu lado.

“O que tanto essa mulher está ensaiando” o garoto prodígio já estava achando estranho demais a assistente do amigo ir e voltar a cada meio segundo.

“Eu não vou conseguir voltar para aquela mesa e nem ir embora e depois mentir falando que tentei” foi assim que a assistente resolveu pegar o lugar de Rukia, e se sentar ao lado de seu delegado. A bebida realmente ajudou a diminuir a tensão que normalmente sentiria ao lado do homem.

— Oi. – Aiyune nunca havia sentado tão perto de Byakuya.

— Boa noite. – O homem a olhou apenas com o canto do olho.

“Esse olhar” a garota engoliu com dificuldade.

“Que roupa é essa?” seu olhar foi mais rápido de seus pensamentos, e parou encontrando o fim do vestido. “Não está mostrando muito de seu corpo?” Byakuya não conseguia muito controlar os olhos que pararam nas coxas da mulher, mais tempo do que queria.

— Bom, eu sei que aqui não é o meu lugar, então vou direto ao assunto. – A mulher gesticulava as duas mãos de nervoso.

— Sim? – “Ela bebeu” ele concluiu sabendo que conhecia Aiyune o suficiente para notar qualquer sinal que ela não estava normal.

“Seus olhos também estão bastante maquiados” Byakuya não a olhava frente a frente, para não mostrar que dava atenção. “Destacou bastante o verde acinzentado” foi o que o delegado se permitiu pensar, não querendo admitir que a mulher estava mais bela que o normal.

— Eu quero que venha comigo lá atrás. – Aiyune conseguiu fazer o homem expressar uma leve surpresa em seus olhos e ficar sem reação a ela.

— WOW! Você foi intimado agora, ein. – Toshiro riu alto apertando o ombro do amigo.

— Não! – Ao se tocar o que disse, a garota balançou várias vezes a cabeça negativo. – Digo, a equipe quer você na mesa que todos se uniram… e eles estão lá atrás. – Ela apontava para a direção.

— Eu sugiro que vá na frente. – Byakuya fechou seus olhos, voltado a saborear seu copo de whisky.

— Então você, não acredita em mim? – Aiyune murchou e fez biquinho, chateada. – Olha, eu sei que não gosta que me aproxime, mas isso é pela equipe.

— Kurosawa….. – “Será que ela está notando o que faz?” Byakuya olhava para seu punho cuja a menina se agarrou como uma última tentativa de seu pedido ser atendido.

— Qual é? Vamos lá incentivar eles. O pessoal só quer fazer um brinde. – Agora a garota sorriu aproximando seu rosto dele.

“Se eu fizer carinha de cachorro abandonado funciona?” Aiyune parecia não se importar em tocar o homem.

— Vai com ela, e eu vou considerar sua divida paga. – Jushiro não resistiu ficar de fora da conversa.

— Divida? – Aiyune inclinou o pescoço para o lado.

— Tudo bem, vamos. – Byakuya se pôs em pé muito mais rápido do que Aiyune podia acompanhar.

— Ah… sério?! – Ela se levantou para segui-lo. – Você se comporte. – Ela apontou para os próprios olhos e depois para Ukitake.

— Pode deixar. – O platinado achou engraçado, e riu do recado.

“Quem ela é para falar ao Ukitake se comportar?” Byakuya olhou por cima do ombro, antes de seguir seu caminho.

“Onde ele foi?” Aiyune o perdeu de vista, mas ás vezes uma luz piscava e mostrava a localização do delegado, então ela correu para alcança-lo. “AH esses saltos” ela estava quase arrancando os sapatos por não conseguir correr.

— Desculpe a demora. – Quando finalmente se aproximou dele, Aiyune se agachou para recuperar o fôlego.

— Você está bem? – Gentilmente, Byakuya pegou seu braço, ajudando a tomar postura.

— Sim, obrigada. – Só então ela notou que ainda não haviam chego na mesa.

“Ele esperou por mim?” só então ela conseguiu respirar normalmente. “Oh não” mas suas pernas tremeram por alguns segundos, indicando que estava voltando a ficar instável perto dele.

— Não acredito! – O policial que havia feito o pedido mais fervor, foi o primeiro ver os dois se aproximando, juntos.

— Ela conseguiu. – Outro seguiu o olhar do primeiro.

“Onde a Rukia foi com Ichigo?” Aiyune procurou com o olhar, mas nada. “Espero que esteja tudo bem”.

Logo os comentários começaram a tomar conta da mesa e os policiais se aproximaram do homem, querendo cumprimentá-lo.

Byakuya mantinha uma postura intocável, dura e ereta deixando os rapazes nervosos.

“Porque ela trouxe ele para cá?” Renji foi o único que não gostou muito.

Para diminuir o desconforto de Byakuya, todos resolveram se sentar, e Aiyune se sentou ao seu lado.

— Eles te acham incrível, sabia? – A assistente sorriu gentilmente para o delegado.

— Eu percebi. – Byakuya realmente parecia desconfortável.

— Ah… entendi. – O coice doeu. – Bom, Acho que vou nessa. – A impressão que tinha era que sua presença não era muito desejada ali.

— Trouxe aqui para me deixar sozinho? – Ele fechou mais ainda a expressão.

“Ele está nervoso?” foi a vez dela perceber a mão dele no punho de sua blusa.

Antes que a mulher tivesse tempo de pensar em como reagir aquilo, alguém na mesa se levantou propondo um brinde.

— À sexta delegacia. – O policial desejou em pé, e Aiyune se viu obrigada a voltar.

— Saúde. – Ela pegou um copo de suco e ergueu.

“Eu tenho que ir embora” seu coração só aumentava a velocidade dos batimentos, enquanto observava Byakuya com o canto do olho.

Byakuya virou seu whisky mais rápido que ela, e logo foi cercado pelos policias que queria perguntar coisas sobre histórias que diziam ao seu respeito.

— Vamos tirar uma foto! – Alguém falou já chamando o fotógrafo.

— Verdade que uma vez você enfrentou o fogo de um apartamento em chamas para salvar um bebê? – Havia vários policiais curiosos.

— Sim. – Byakuya respondeu olhando para seu copo vazio, então um silêncio da equipe o chamou atenção

“O que eles querem?” todos o cercaram com olhares promissores, esperando algo.

— Nos conte detalhes. – Aiyune apoiava o queixo nas mãos, e cotovelos na mesa demonstrando ser a mais ansiosa pela historia.

“Que isso?” uma estranha vontade de sorrir, fez o homem franzir o cenho.

— Bom, não foi nada demais. Fizeram um chamado e eu era o mais próximo do local.

— Sério? Você enfrentou o fogo assim sem roupas apropriadas? – Um policial perguntou.

— Não podia esperar os bombeiros. – Aquilo parecia obvio.

— Nossa, sua atitude nos inspira. – Outro policial se levantou empolgado.

“Você deve servir de inspiração aos seus homens” a voz de Hisana invadiu sua mente o fazendo recordar como era bom falar do passado.

— Com licença. – Byakuya se levantou já se afastando da mesa.

“Isso foi diferente” algo bastante parecido com aceitar que Hisana se foi, pareceu fazer o homem se sentir estranhamente bem.

“Agora que estava ficando bom” Aiyune suspirou chateada. “Bom, missão cumprida” sentindo-se livre para seguir adiante, Aiyune se levantou indo em direção a saída do salão.

As músicas diminuíram de ritmo, e logo as coisas ficaram mais calmas dentro do salão.

“Que frio!” a menina pegou seu casaco na recepção e lá ela ligou para um táxi ir buscá-la.

— É estou nesse salão mesmo. Não demore muito, por favor. Estou congelando. – Aiyune já descia a escadaria. – Está nevando… Ao desligar o celular a garota olhou para os céus, sorrindo.

“Ferrou!” ao fim do ultimo degrau, o chão congelado deixou seus sapatos sem atrito, provocando um escorregão. “Ferrou muito” quando perdeu o equilíbrio Aiyune sabia que ia direto para o chão, mas para sua surpresa sentiu algo muito macio a sua frente. “Quentinho” a menina sorriu sentindo-se envolvida em dois braços.

— Me desculpe. – A voz saiu normal, mas quando ergueu seu rosto para ver seu salvador… o mundo parou. – Kuchiki-san. – Sua boca pôde até sentir o ar quente sair do nariz dele. BADUMP… BADUMP… BADUMP.

“Muito perto, muito perto” em choque, a garota fechou os olhos. “Preciso correr” ou seu coração explodiria.

— Não se mexe. – O delegado apertou o abraço, obrigado-a segurá-lo também.

Take me, I know you want to

It's no secret, not anymore

Make me, into your perfect

I know you wanna change a thing or two, That's ok

(Trechos da Música: Work On Me – The Tech Thieves)

— Ok. – Depois de hesitar duas vezes, Aiyune permitiu que suas mãos segurassem os ombros do homem, e abaixou a cabeça, encostando o rosto em seu peito. BADUMP… BADUMP… BADUMP.

Um silêncio entre os dois deixou que a música de dentro do salão invadisse seus ouvidos.

Your words they hurt, tearing right through me

 Why do I need you to save me, oh

I gotta work on me

Maybe it's your affection, or your deep disconnection

I gotta work on me (work on me)

— Você precisa tomar mais cuidado. – Byakuya tomava cuidado até com a respiração.

“Mesmo assim eu posso senti-lo respirar” a garota ainda mantinha os olhos fechados. “Essa música…” então ela começou a prestar atenção em qualquer coisa que não estava a milímetros de distância.

— Eu já disse que não sou muito boa com gelo? – Querendo descontrair, a garota soltou um fraco riso, que quase custou seu equilíbrio.

— Por favor, não fale.

— Certo… oh. – Se pudesse ela bateria na boca. – Eu juro que não estou fazendo isso de propósito.

— Porque? Não faria isso de propósito?

— Porque pergunta isso? –

“Porque eu pergunto isso?” nem ele sabia, apenas observava a neve acumulando nos cabelos prateados dela. “Esse cheiro” sem notar o homem respirou fundo puxando mais daquele pequeno prazer pra si.

 “Não tem saída” havia certa preocupação em ficar ali. “Os outros vão ver isso, e questionar a integridade dele”.

I gotta work on me

— Nós vamos cair. – A garota decidiu encarar a situação, e Byakuya, erguendo o rosto.

A noite estava muito gelada provocando fumaça em suas respirações.

“São azuis” o delegado também decidiu encarar, “Incrivelmente azuis claros”

Yeah you know, you're my weakness

I can't help it, not with you

I wonder, how does that make sense?

I know you got a lot up your sleeve and I,

Don't want a clue

 

— Eu posso dar um jeito. – Byakuya sustentava o olhar da garota sem a menor dificuldade.

“Se continuar me olhando assim…” Claro que Aiyune queria fazer besteira.

— Eu sou experiente nisso. Quando você aceita a queda, dói menos. – “Não quero me soltar” mesmo com esse pensamento, Aiyune soltou os ombros dele.

 

Your words they hurt, tearing right through me

Why do I need you to save me, oh

I gotta work on me

Maybe it's your affection, or your deep disconnection

 

— Já disse para não se mexer. – Dedicar mais força para segurá-la mais ainda foi a única solução.

“Que força” concentrar-se em sua respiração, parecia a única solução para ela, mas um ar quente em seu pescoço fez de Aiyune incapaz de pensar, só arregalar os olhos.

“Porque tive que recorrer a isso?” havia um preço a se pagar pelo equilíbrio, e Byakuya pagou enterrando seu rosto no pescoço dela.

“Eu vou morrer… feliz… mas vou morrer hoje” ao observar par o lado com o canto do olho, sua mente pediu para fazer o mesmo, mas quando ele respirou de novo, algo entre as suas pernas reagiu com um único pulsar, poderoso, obrigando-a agarrar os ombros dele com suas unhas.

 

I gotta work on me (work on me)

 

— Por favor, me deixe ir. – Aiyune chegou ao seu limite.

“Eu não aguento mais” ela lutava para não deixar seus olhos umedecerem. “Eu quero sentir os lábios dele… insanamente” a garota voltou a fechar os olhos.

— Tudo bem. – Só então Byakuya soltou a menina.

 

 

I gotta work on me

I gotta go, I gotta go, oh

Flat out of energy

I wanna be free

— Achei que fosse cair. – Muito surpresa, Aiyune abriu os olhos.

— Eu disse que dava um jeito. – Byakuya guardou as mãos nos bolsos.

“Então escorregamos até aqui” eles estavam no fim da calçada.

— Obrigada…. -

 

I gotta work on me

Don't wanna know, don't wanna know, oh

Flat out of energy

I wanna be free

Gotta work on...

— Boa noite. – Byakuya se afastou mais rápido que normalmente faria.

“O que foi isso?” ele ainda sentia o cheiro dela.

“O que foi isso?” ela ainda sentia o calor dele.

Gotta work on me

Música: The Tech Thieves - Work On Me

“Porque essa musica parece ela falando comigo?” ao chegar em seu carro, Byakuya esfregou a mão em seu rosto.

“Porque isso foi acontecer?” Aiyune continuava parada no fim da escadaria, olhando na direção a onde o delegado desapareceu.

— Eu estou ficando louca.

— Kurosawa-san? – O taxi chegou.

— Sim. – Ela foi até a porta de trás e entrou.

— Para onde vamos? – O homem olhava pelo retrovisor.

“Não quero ir para casa” a menina fechou os olhos pensando que ficar sozinha aquela noite, seria muito ruim, e logo sua mente lembrou-se de um lugar que sempre era bem vinda.


Notas Finais




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