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História Coragem e Indiferença - Halloween


Escrita por: AmandaMoDom

Capítulo 33 - Halloween


Fanfic / Fanfiction Coragem e Indiferença - Halloween

Capítulo 33 - Halloween

 

No elevador do prédio da futura casa do casal Kurosaki haviam criaturas estranhas comentando coisas estranhas.

— Eu quero muito que a morte me leve. – Alguém vestido de zumbi falou sem nenhuma discrição.

— Eu quero morrer hoje também, ela está demais. – O outro estava vestido fantasma.

“Desejo estranhos desses homens” Byakuya não tinha muita criatividade para uma fantasia, e tudo o que achou foi um estetoscópio para pendurar no pescoço que pertencia a sua mãe que era médica, e se vestiu completamente de branco. Parecia que ele realmente queria chamar a atenção de alguém, pois escolheu uma camisa um tanto agarrada no peito e braços para deixar o máximo de seus músculos evidentes.

A festa tomou vento em popa com o poncho na moranga. O som de Adrenalize Me da banda In This Moment deixava o clima bastante sinistro. As luzes vermelhas, roxas e azuis em meio a teias de aranhas davam um ar de balada bastante incomum, mas nada superava os enfeites de caveiras, monstros, bruxas e abóboras.

— Você acha que ela me odeia? – Um lobinho conversava com uma bruxa.

— Chamou ela de oferecida… Aiyune-chan não é assim. – Rangiku revirou os olhos. – É lógico que ela te odeia.

— Que merda…. – O rapaz franziu o cenho, ao mesmo tempo que desviou o olhar.

“Esse poncho está batizado” Toshiro concluiu, pois nunca se importaria em fazer aquele tipo de questão sobre a assistente de seu amigo antes.

“Que estranho…” a ruiva conhecia bem o amigo e era difícil vê-lo fazer perguntas assim de alguém. “Mas seria interessante se ela notasse ele” apesar de estar próxima de Aiyune, Rangiku não fazia ideia de que a amiga já tinha alguém em seu coração.

Aiyune se encontrava no grupo de solteiras com Orihime, Nemu e Momo. A conversa ali era sobre o casamento de Rukia que dançava em total animo com seu noivo. As meninas estavam todas ansiosas pela festa.

— Você acha que o Abarai-san pode estar afim? – Momo estava bastante acanhada e sem jeito.

— Verdade…. – Só então Aiyune notou que, graças a algum bom deus, não era para ela que Renji olhava. – Mas logo logo você vai descobrir, porque ele não se aguenta quando está afim.

— Ah é? – Momo estava vestida de gatinho. – O que você acha, Nemu?

— Bom. – A morena era a enfermeira mais suja de sangue que havia no apartamento.

— Acho que vocês combinam. – A noiva cadáver era Orihime.

— Concordo. – A morte achou interessante.

— Kurosawa-san, oi. – Um tanto sem jeito, o homem com as patas mais fofas da festa se aproximou da mulher, interrompendo a conversa.

— Oi. – Aiyune ainda não sabia como reagir ao lobo gelado, o olhou curiosa.

— Hmm… será que posso falar com você um pouco? – Ficou difícil conversar tendo o olhar de quatro mulheres muito curiosas pesando sobre o mais jovem delegado conhecido.

“Por que tem que ser tão difícil?” na realidade o que o envergonhava era o motivo pelo qual ele foi até Aiyune.

— Claro…. – A garota se direcionou para o balcão de um pequeno bar do apartamento.

Toshiro a seguiu até que Aiyune sentasse num daqueles bancos bem alto, deixando sua foice encostada no balcão. O rapaz não quis se sentar, e ficou observando a assistente pegar uma garrafa de Ice para se servir.

“O que será que ele está querendo?” a morte se virou de frente para o lobo, e arqueou as sobrancelhas como se pedisse para ele falar, enquanto virava a garrafa na boca.

“Ok… ela é quente” Toshiro tentou procurar outra coisa para olhar, que não fosse o decote daquela fantasia.

— Eu queria…. – Agora o rapaz não sabia o que exatamente queria falar. – Bom….

— Quer me dizer alguma coisa sobre termos nos esbarrado mais cedo?

— Antes disso….

— Sobre eu ter te chamado de cachorrinho? – A garota soltou um riso proposital. – Porque eu não vou pedir desculpas para alguém me chamou de oferecida, sem saber metade da minha história.

— Ah… ok. – O rapaz relaxou os ombros. – Era sobre isso que eu queria falar. Me desculpe por te chamar de oferecida. Descontei a raiva que fiquei da Matsumoto em você….

“Isso aí bom garoto, coloque o rabinho entre as pernas e peça desculpas” a mulher riu internamente, mas manteve um sorriso gentil no rosto.

— Não sei por que está com raiva, você está fofo.

“Ela me achou fofo?” agora o rosto do rapaz corou de vez.

— Olha isso… é ridículo. – O garoto sorriu para suas patas, mas era evidente que estava sem jeito.

— Olha isso…. – Aiyune apontou para todo o salão, sorridente. – Está todo mundo ridículo. Faz parte de ser uma festa de Halloween.

— Menos você. – Soltar uma sinceridade dessas, não era algo que ele pretendia, ainda mais com uma expressão tão séria. – Quer dizer, você parece que saiu do Photoshop de tão perfeita.

“Ele realmente está falando isso?” a mulher corou de imediato, agarrando a garrafinha em mãos.

— Obrigada… eu acho. – Aiyune desviou o olhar para o chão ao mesmo tempo que franziu o cenho.

— Minha língua está um pouco solta acho que por causa do poncho…. – Agora ele coçava a nuca sem jeito. – Desculpe por te deixar sem graça.

— Haha… o poncho está muito bom? – Aiyune queria descontrair e bateu no ombro do delegado duas vezes antes de segurar.

— Está sim. – Ele queria manter a conversa. – Você quer um pouco? Posso pegar para nós.

— Por hora vou ficar nesse aqui. – A morte balançou a garrafinha. – Mas continue assim que vai ganhar um biscoito.

— E o que seria esse biscoito? – O lobo esticou a pata para alcançar uma garrafinha ao lado de Aiyune.

Nesse momento, Toshiro teve que aproximar bastante de Aiyune, aponto de encostar-se nela, e ao retornar o corpo, já com a garrafa na mão, ele não se afastou o tanto que estava antes. Queria ficar perto, e agora ele se mantinha encostado numa das pernas da garota.

— Achei que soubesse, Rangiku está falando como se fosse algo muito bom. – A morte achou que sua perna estava o incomodando, e decidiu se afastar, mas foi obrigada a parar o meio do caminho, pois alguém puxou o banquinho ao lado do lobo, e o empurrou para mais perto encaixando o rapaz no meio de suas pernas.

“Puts” para a garota o susto de quase cair para trás foi de arrepiar.

— Essa foi por pouco. – Aiyune só não caiu porque uma pata muito gentil lhe agarrou a cintura.

“Ok… isso está ficando estranho” de imediato o lobo a soltou, mas o cara do outro lado não quis sair do lugar, então as coisas continuaram apertadas ali.

“Ele é um delegado, mas não é o Kuchiki-san” a mulher deu de ombros para a situação.

— Acho que o biscoito é de chocolate. – A morte queria fingir que não aconteceu nada, e virou a garrafinha na boca novamente.

— Eu prefiro de morango. – Ele decidiu entrar na dela.

“Está muito bom aqui, pra que se afastar?” o lobo se permitiu ficar confortável, e até sorriu, enquanto girava a tampa de sua garrafa. “Se ela não se importa, eu vou ficar aqui” o clima festivo também ajudou bastante, sem falar o álcool da bebida.

— Morango, é? – A morte sorriu.

— Mas chocolate também é bom. – O rapaz sorriu de volta.

“Ela está sorrindo…” aquilo era bom de alguma forma. “Será que daria uns beijos por diversão?” fazia tempo que o lobo não sabia o que era abraçar uma mulher. “Estou com vontade de sentir esse decote” Toshiro nem sabia disfarçar o olhar.

“Eu daria alguns beijos nele” a morte nem fazia questão de esconder o peito. “Quem sabe ajudaria a esquecer Kuchiki-san por uma noite pelo menos” de repente ela não queria que o rapaz fosse embora, então procurou algum assunto em sua mente.

 — Me diz… eu e você temos a mesma idade. Como foi que conseguiu chegar a esse cargo tão cedo?

— Todo mundo sabe que aos quinze anos eu já trabalhava como consultor para a polícia…. – O garoto virou a garrafa ao fim da frase, sem tirar o olhar dela.

— Mas e o que ninguém sabe? – Aiyune terminou a sua bebida e colocou a garrafa de volta no balcão.

— Isso eu posso contar no dia que for jantar comigo.

— Jantar? – A morte arqueou uma sobrancelha.

“Jantar não… só curtir e só hoje” ela não queria que ele confundisse sua simpatia com outra coisa mais séria.

— Te conto esse e outros segredos. – A bebida encorajou o rapaz a deixar claro suas intenções. – E assim você pode me contar sua história também.

“Me levar para jantar?” Aiyune não pôde evitar sentir-se tentada, afinal o delegado não era alguém de se dispensar tão facilmente. “O que Kuchiki-san faria se soubesse disso?” ela riu para si, olhando Toshiro que sorriu de volta achando que ele era a causa do sorriso dela.

Do outro lado do apartamento, um homem inteiramente de branco esticava o pescoço procurando pela dona de belos cabelos brancos, mas era difícil identificar alguém com tantas fantasias. Ele se adentrou prestando o máximo de atenção no rosto de todos.

“O que o delegado está fazendo aqui?” logo os cochichos começaram, mas o homem não demonstrou se importar e se aprofundou cada vez mais, até que foi abordado pelo trio de patricinhas.

— Você está tão charmoso delegado. – San era a coelhinha e passou sua echarpe de pelos rosas no pescoço dele. – Eu acho que estou passando mal e preciso de um boca a boca.

“Que roupas são aquelas?” até foi bom ser parado pelas biscatinhas, pois isso fez Byakuya olhar para um lado onde ele não havia reparado antes. “O que é aquela foice?” só então ele entendeu o desejo dos rapazes no elevador. “Ela é a morte que eles tanto desejavam…?”

—Acho que deveria buscar um psicólogo. – Ele nem olhou para ela, e seguiu seu caminho.

“Cruzes” a morena ainda não estava acostumada com as rejeições do homem.

“O que ela faz com ele?” seu coração pediu para acelerar o passo porque a distancia entre Toshiro e Aiyune com certeza não era nada boa. “Estão perto demais”.

— Não sabia que viria, delegado Hitsugaya. – Byakuya fez os dois sobressaltarem e se afastarem instantaneamente.

“Que intimidade é essa?” a respiração pesou muito para controlar a vontade de puxar Aiyune dali.

— Muito menos eu sabia de você, não gosta de socializar. – O lobo encarou o médico com o canto do olho, estranhando bastante.

“Ele não para de olhar para ela” Toshiro seguiu o olhar do moreno. “Isso é muito fora do comum”.

“O que diabos ele está fazendo aqui?!” mas nenhum dos olhares ali eram tão espantados do que o da morte. “Ichigo não me contou que o convidou” o coração pareceu bater na garganta e descer bem devagar, rasgando.

“Preciso tirá-la de perto dele” era fundamental. “Mas não posso deixar perceptível que é pessoal”.

— Aiyune, será que sabe onde Ichigo está? – Byakuya fechou os olhos não aguentando mais ver as pernas dos dois se encostando, e precisava aumentar aquela distância entre os dois, urgentemente. – Pode me levar até ele?

— O dono da casa está bem al-. – O lobo foi interrompido pela garota que se moveu para descer do banco.

— Eu preciso ir ao banheiro. – A morte deu sua desculpa básica.

“Preciso fugir” ou não conseguiria respirar. “Ele me viu daquele jeito com Hitsugaya-san…” de repente ela notou que tem que tomar cuidado com suas vontades, pois desejou que Byakuya soubesse que outro delegado estava a chamando para jantar. “Ele vai achar que sou uma biscate sem noção” Aiyune não podia aguentar tamanha vergonha pelo fato do homem ter visto o lobo entre suas pernas.

“Eu lido com ele depois” Byakuya não conseguiu evitar a raiva ao encarar Toshiro. “Tenho que me concentrar no meu objetivo vindo aqui esta noite” ele decidiu seguir aquela quem mais ansiava por ver naquela festa.

— Você está bem? – Em meio ao pessoal dançando, o médico alcançou a morte, e segurou gentilmente sua mão.

“Se eu estou bem?” Aiyune ficou muda olhando o delegado por cima do ombro. “Isso até deu choque” ela se virou de frente para ele, olhando para o toque em sua mão.

— Se eu não estiver vai cuidar de mim, doutor? – Ela não sabia rejeitar o homem, e respondeu o toque em sua mão com carinho.

“Ele é sempre tão quente” ela nem soube ser discreta roçando um dedo dele entre os seus.

— Eu vou chamar um médico de verdade. – Agora o Byakuya ficou preocupado.

— Relaxa doutor. – Aiyune soltou um fraco riso mostrando que era só uma brincadeira.

— Que bom. – Então ele respirou aliviado.

— Está procurando o Kurosaki-san, não é? – Disfarçadamente, Aiyune se manteve de lado e permitiu que Byakuya continuasse segurando seus dedos, enquanto esticava o pescoço procurando um ‘cabeça de cenoura’.

— Na verdade eu queria que você me fizesse companhia. – O médico hesitou bastante e devagar começou a soltar a mão da mulher, pois não queria, mas precisava antes que alguém visse. – Tenho me aproximado um pouco mais dos policiais, mas não o suficiente para ficar com algum deles durante uma festa.

“Isso é mesmo uma fantasia de morte?” quando a mulher ficou frente a frente com o médico, seu olhar não resistiu ao prazer de descer para o decote de Aiyune. “Céus, eu não vou conseguir ficar longe dela” a vontade era de agarrar sua assistente e deixar bem claro para todos que a morte lhe pertencia, e que os homens ao redor parassem de desejá-la como o zumbi e o fantasma que encontrou no elevador. “Por que não?” pensar que ao ali só havia policiais, pessoas aliadas, a tentação elevou sua vontade.

— Eu te faço companhia, mas só se me disser a verdade. – Aiyune estreitou o olhar encarando o homem com o canto do olho, numa tentativa de intimidar o homem.

“Pois essa desculpa eu não entendi” claro que ela não gostou, mas sem conseguir encará-lo muito tempo nos olhos, deixou seu olhar descer. “Que camisa é essa…?” dava para notar que o tecido apertava os músculos do braço do homem. “Uh” seus dedos queriam tanto tocar, que até coçavam.

“A verdade?” o médico olhou para os lados observando que não havia ninguém perto, e aproximou seu rosto do ouvido dela.

— Te conto a verdade se ficar comigo. – O médico tentou disfarçar o nervosismo falando bastante baixo.

— Claro… claro – Toda a postura intimidadora da morte desapareceu ao sentir a respiração daquele homem em seu ouvido.

“Um ponto fraco?” Byakuya percebeu os pelos da mulher eriçarem num único arrepio. “Eu nem cheguei perto direito” mas só de imaginar que podia provoca-la com tanta facilidade, deixou seu coração um tanto acelerado.

— Vamos procurar Kurosaki? – Aiyune se afastou devagar em direção a um pequeno tumulto onde não conseguia ver quem estava ali.

“Preciso explicar o que acontecia entre mim e o delegado Hitsugaya, não quero que ele pense coisas erradas a meu respeito” a morte entrou no meio do tumulto concentrada em seus pensamentos. “Estamos fora do trabalho… eu não esperava vê-lo aqui”.

Devido ao grande conjunto de pessoas, o empurra-empurra e a escuridão, o médico a perdeu de vista duas vezes .

“Não acho que alguém vai notar” todos ao redor pareciam entregues as batidas do som extremamente alto. “Não quero me perder dela” e além disso Byakuya tinha uma vontade difícil de controlar em seu coração.

O médico precisava atender a ansiedade de seus dedos que procuravam pelos dela em meio aquele tumulto, e para não haver erro, o homem segurou delicadamente os dois ombros da morte, se encostando nas costas dela.

— Não quero me perder de você. – Devagar, Byakuya deslizou seus dedos no braço dela até alcançar sua mão, enquanto mantinha o rosto próximo do ouvido de Aiyune.

— Como no dia do festival de verão? – A morte o encarou por cima do ombro.

— Sim….

“Que saudades” foi a vez de ela provocar o médico aproximando seu rosto dele, a ponto de deixar sua respiração lhe tocar a pele. “Controle-se” mas o clima da festa aumentou seu apetite consideravelmente, porém tudo o que pôde fazer foi encostar levemente seus lábios no ombro da mulher.

“Como isso é bom” o toque dele era viciante, e mais uma vez ela se viu arrepiada por ele.

— Não está bravo comigo? – Aiyune se manteve de costas para ele. – Sobre o delegado Hitsugaya?

— Gostaria de nunca mais te ver tão próxima assim de qualquer homem, se é isso que quer saber. – Byakuya falava tão sério que só notou que as orbes azuladas dela fitavam sua boca, quando Aiyune mordiscou os próprios lábios.

— Então não me deixe. – Havia uma sinceridade no olhar da morte cuja o médico não pôde ignorar.

“Mesmo agindo assim, ela está chateada” foi o que ele percebeu. “Tenho que tomar mais cuidado” mas antes de permitir que ela se afastasse para seguir até Ichigo, ele trocou um olhar que ia dos olhos aos lábios carnudos da mulher.

Ambos sentiram os lábios até formigaram de vontade de se aproximar mais um pouquinho.

“Me diz que esse olhar foi porque sente o mesmo que eu” Aiyune aprofundou o toque de suas mãos e entrelaçou os dedos com os dele, enquanto observava Byakuya afastar seu rosto.

“Como eu vou conseguir resistir?” Byakuya apertou a mão de volta. “Sabia que seria bom encontrá-la fora do trabalho, mas não imaginava o quanto” as coisas estavam cada vez mais tentadoras.

Eles seguiram de mãos dadas e mesmo quando encontrarem o casal donos da casa, não se soltaram.

“Não consigo ver” Rukia esticou o pescoço para confirmar que eles estavam de mãos dadas, mas não pôde por causa das pessoas ali.

— Kurosaki-san. – Assim que encontrou o alaranjado, a morte se aproximou do ouvido dele para falar. – O delegado queria te cumprimentar.

— Boa noite, seja bem-vindo. – Frankstein ficou um tanto sem jeito.

“É tão estranho ver isso acontecer” ao olhar para baixo, Ichigo percebeu que seu plano estava dando certo, observando o quanto as mãos dos dois se seguravam firmes. “Nunca achei que Byakuya pudesse voltar a sentir algo por alguém, ele era um ‘morto’”

“Será que posso me aproximar?” Rukia queria muito, só que não sabia se sua presença afastaria irmão de sua amiga. “Não quero isso, mas…” mesmo assim ela se aproximou devagar.

“Essa não” ao ver a pequena íncubos Aiyune tentou soltar a mão, mas Byakuya segurou firme, e a encarou. “Ok…” se ele queria continuar agarrado a ela, como a morte não iria aceitar?

— Nii-sama, que bom que veio. – Rukia sorriu um pouco sem jeito também. – Quer conhecer a casa?

— Eu gostaria. – Byakuya encarou Ichigo torcendo para que se lembrasse do combinado mais cedo na delegacia.

— Aiyune pode te mostrar. – Os dois homens franziram o cenho instintivamente quando a frase saiu da boca de Rukia, deixando claro que ambos não haviam contado nada a ela. – Não pode? – Ela estranhou o olhar deles.

— Eu? – Aiyune levou a outra mão ao peito. – Imagina, eu não sou a dona…

— Mas é melhor. – Ichigo interrompeu. – Estou um pouco ocupado com o pessoal aqui, e você conhece bem a casa.

— Sério? – A morte começou a desconfiar.

“Eles sabem de alguma coisa?” ela observou os três que não conseguiam encará-la.

— Vamos? – Byakuya queria ir antes que ela desistisse.

— Ok…. – Mesmo aceitando a mulher ainda estava achando muito estranho.

— Então aqui estão as chaves. – Frankstein tirou um molho de seu bolso.

“É realmente sério isso?” a desconfiança só aumentava no peito de Aiyune. “Vai me entregar as chaves assim tão pacificamente?” ela hesitou, mas pegou o molho. “Ele sabe que isso é uma oportunidade de me deixar completamente a sós com Kuchiki-san” finalmente ela se virou para sair do tumulto, mas foi para esconder seu rosto que corou por inteiro.



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