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História Coragem e Indiferença - Noite


Escrita por: AmandaMoDom

Capítulo 38 - Noite


Fanfic / Fanfiction Coragem e Indiferença - Noite

Capítulo 38

 

Byakuya e Aiyune deixaram o frio vencer quando a chama da carta finalmente apagou, e voltaram para dentro do apartamento, onde as fotos ainda estavam espalhadas pelo chão, e luz estava acesa.

“Eu não queria parar…” o coração de Aiyune pulsava insatisfeito. “A boca dele é tão gostosa” ela continuava arrepiada, mas não de frio.

— Quero essa foto para mim. – Byakuya se agachou para pegar uma pequena imagem de Aiyune onde mostrava seu rosto com o olhar distraído para as pétalas de Sakuras que caiam ao seu redor.

“Essa é a minha favorita” a mulher sorriu olhando a mão dele.

— E o que eu ganho em troca? – Aiyune desviou o olhar e escondeu seu sorriso.

“Nada boba” ele não achou ruim.

— O que você quer? – O sorriso que se abriu no rosto de Byakuya deixou claro que estava achando interessante.

— Eu quero…. – Devagar a mulher deixou sua mão alcançar a manga da blusa de Byakuya, e puxou um pouco com as pontas dos dedos. – Quero uma foto.

— Justo. – Ele ainda sorria.

— Nossa… juntos. – A voz baixa e uma expressão séria no rosto de Aiyune, fez o sorriso dele desaparecer.

“Nos beijando” ela não aceitaria de outra forma.

— Aiyune…. – Olhar de Aiyune deixou claro seu clamor fazendo o homem respirar profundamente. – Não sei se é seguro… sabe como é fácil invadir o celular dos outros e roubar toda sua privacidade. – Ele com certeza não deixa escapar uma, mas se sentiu um pouco mal quando a mulher se afastou.

— E se for com uma câmera que não precisa de nenhum tipo de conexão ou alguém para revelar a foto? – No mesmo minuto a garota se agachou, para abrir uma porta na estante.

— Eu não entendi…. – Byakuya continuou imóvel.

— Tenho essa velharia aqui. – Ela balançou sua câmera instantânea.

— Assim eu acho que tudo bem. – Até ele queria.

— Então sente-se. – Com muita calma, Aiyune empurrou Byakuya até o sofá. – Você tem o braço mais longo, é melhor você tirar.

— Claro…. – Mas o delegado hesitou um pouco para pegar a câmera.

Aiyune se sentou ao lado do delegado se encostando o máximo que podia naquele calor que fazia seu corpo arder.

— Eu nem sei fazer isso…. – Sem jeito, Byakuya mirou a câmera nos dois.

— Você tem mesmo cara de quem nunca tirou uma ‘selfie’. – A mulher riu fraquinho enquanto esticando o braço para erguer a mão dele.

“Esse perfume… eu quero todo para mim” não se sabe se foi de propósito ou sem notar, mas quando Aiyune se aproximou para mirar a câmera neles, provocou em Byakuya um forte desejo de aproximar seu nariz de seu pescoço para aprofundar-se naquele cheiro.

— Daí você aperta aqui. – Aiyune colocou o dedo dele no disparo.

“Não vou pedir para ele dizer ‘X’” mas ela mesma abriu o melhor sorriso que pôde para a câmera.

 

FLASH

Em questão de segundos a foto saiu da câmera, e a mulher pegou o papel para secar balançando.

— Então é assim que funciona? – O delegado achou engraçado.

— Só mais alguns segundos…. – A mulher estava ansiosa.

Quando a foto finalmente secou, e os dois puderam se ver na imagem, Aiyune ficou muda.

“Desde quando ele olha assim para mim?” ela nem havia notado que durante a foto o olhar de Byakuya era somente para ela.

“Esse sorriso dela quebra totalmente minha cara sem graça” para ele a foto só ficou boa por causa de Aiyune.

— Eu gostei. – O delegado foi o primeiro a se pronunciar.

— Eu também. – A garota sorriu para o homem. – Obrigada. Vou guarda com muito carinho.

— Como assim vai guardar? – Parece que ele não gostou.

— Não foi trato? — Aiyune pegou a foto que Byakuya já guardava no bolso da blusa. – Eu te dou essa foto e você me daria essa?

— Não é justo. – O homem tentou pegar a foto, mas ela foi mais rápida desviando o papel e escondendo atrás de si. – Quero essa também.

— Não foi essa a negociação, senhor delegado. – A malicia sorriu no rosto dela.

“Ela está de brincadeira comigo?” realmente pareceu divertido.

Foram feitas algumas tentativas animadas de pegar o papel, mas Aiyune se viu obrigada a levantar do sofá para evitar que ele tivesse sucesso em suas tentativas.

— Não, não. – Ela usava de uma voz manhosa para ele.

— Não vai escapar! – O delegado correu dando algumas voltas no sofá.

— Não…! – Em meio aos risos eufóricos, Aiyune apagou a luz numa tentativa de confundi-lo, mas não funcionou, pois na pequena parada de sua correria, Byakuya chegou mais perto e quando ela chegou perto do sofá, teve seu punho puxado sem muita delicadeza.

Sem muita intenção, mas com certo gosto, o homem derrubou a mulher no sofá.

— Não vai fugir de mim. – Rapidamente ele se deitou em cima, sem deixar seu peso cair sobre ela.

Ele manteve as pernas dela no meio das suas para ajudar a evitar atear fogo.

— Tudo bem… eu desisto. – Ainda ofegante a mulher ergueu a mão com a foto. – Te dou essa também, mas não vai ser de graça.

— O que você quer? – O delegado não ofegava como ela, mas respirava um pouco fora de ritmo.

— Uma promessa. – O peito dela ainda erguia na respiração difícil.

— O que?

— Me prometa que…. – Agora ela engoliu saliva para conseguir respirar mais normal. – Preciso prometa que nunca mais vai tomar decisões sobre nós sozinho, como fez aquele dia na casa do Ukitake. Consegue fazer isso?

 — Eu fiz besteira mesmo aquele dia e agi sem pensar, me perdoe. – Colocar o rosto na curvatura do pescoço de Aiyune parecia ter se tornado uma das ações favoritas de Byakuya.

— Só me prometa que nunca mais vai fazer o mesmo. – As mãos dela apertaram os ombros do homem, deixando claro que exigia uma resposta.

Estava tudo tão escuro que mesmo estando a centímetros um do outro, não conseguiam enxergar seus rostos. Ainda sem saber a resposta dele, Aiyune sentiu a força daqueles braços a envolvendo para mais perto do corpo mais quente que conhecia. Sua mente não conseguiu mais ter pensamentos ao sentir a respiração aquecida do delegado na pele exposta de seu pescoço.

— Eu prometo. – Um sussurro nunca havia entrado tão arrepiante nos ouvidos de Aiyune antes.

— Uma vez Rukia me disse que um Kuchiki nunca quebra suas promessas. – Devagar ela voltou a descer a mão, e logo Byakuya sentiu alguns dedos invadirem os bolsos da frente de sua calça, então ele ergueu o rosto um pouco surpreso, mas logo aqueles dedos só indicaram que ela estava guardando a foto ali. – Então guarde isso com carinho.

Com a visão mais acostumada com o escuro, Aiyune pôde ver um leve sorriso no rosto de Byakuya.

— Sim…. – O delegado deixou que alguns dedos de uma mão acariciassem o rosto de Aiyune, levemente.

— Byakuya…. – A mulher levou os dedos da outra mão aos lábios finos do delegado.

“Eu fico o dia todo pensando nele e no quanto o quero junto comigo que agora até me sinto tonta” ela sorriu gentil.

“Está se sentindo segura?” delicadamente o delegado apertou os dedos dela em sua boca para depositar um leve beijo. “Afinal pedi para me chamar pelo primeiro nome quando se sentisse assim” então o homem tirou os dedos dela seus lábios, segurando firme o punho de Aiyune e ergueu na altura da cabeça dela, pressionando contra o sofá.

Não havia porque resistir ao desejo de suas bocas, só aquecer a vontade de se tocarem, mas antes de se entregarem completamente, Byakuya roçou levemente seus lábios nos dela aguçando a atração, mas quando Aiyune o mordiscou foi ele quem caiu no feitiço, e avançou o beijo se deixando seduzir pela mulher.

Logo o silêncio daquela sala se cortou pelos pequenos estalos mais gostosos do encontro de duas bocas apaixonadas.

“Isso é loucura” pensar que estava completamente a sós com a mulher que tanto deseja e que ninguém os impediria de continuar ali, induzia o corpo do homem pegar fogo. “Que loucura boa” agora seu tato queria sentir o que Aiyune vestia por baixo daquele vestido.

“Não fica nervosa” a garota brigou consigo para não impedir aqueles dedos quentes entrarem embaixo de seu vestido.

Mas o nervosismo tomou conta de seu corpo quando Byakuya segurou seu joelho e cortou o beijo, para separar suas pernas e mudar a posição que estavam. Sem pressa ele se colocou ali no meio.

“Sempre imaginei que ele fosse forte, mas não tanto” Aiyune inclinou um pouco o pescoço para o lado olhando a mão que ele segurava o punho para cima. “Ele é tão pesado…” agora Byakuya se mostrou com menos medo de soltar-se em cima dela. “Ele é tão homem…” a mulher fechou os olhos se entregando a um novo beijo. “Que sede é essa?” havia dificuldade até de acompanhar a língua do homem.

Aiyune não havia percebido, mas a saia de seu vestido estava toda erguida em sua cintura, só notou quando alguns espasmos se espalharam em sua região íntima ao sentir cada centímetro que ele subia os dedos vagarosos, tocando levemente sua pele.

“Como ela é sensível” para Byakuya foi muito gostoso abafar um gemido surpreso dela com sua boca. “Mas eu quero ouvir…” foi quando ele decidiu direcionar sua boca para o lado e soltar o punho dela.

Pela primeira vez o delegado viu o que sua língua poderia provocar na mulher quando fazia contato com o pescoço dela.

Aiyune contraiu o abdômen obrigatoriamente, enquanto seus dedos pareciam capazes de rasgar a roupa do homem, sentindo seu pescoço ser beijado e sugado sem a mínima piedade.

Mas isso como se isso tudo não bastasse, Byakuya deixou que uma mão se preenchesse com o seio da mulher.

“Hmmm… isso é maravilhoso” o foi a vez de o delegado murmurar sem desgrudar seus lábios do pescoço dela.

Logo aquela mão passou pelo abdômen da mulher e desceram até entrar de baixo de sua calcinha. Sentir o impulso daquela mão do delegado, atordoou a mente da mulher que se perdeu profundamente naquela sensação quente. Ao sentir certa umidade naquela pequena peça de roupa intima ele teve certeza que o corpo dela estava mais que preparado para si, o desejava também.

“Eu a desejo tanto que…” não era comum para o homem ter tantos movimentos pulsantes por conta própria de seu membro. “Estou ficando louco de vontade” ele não lembrava de ter chego ao estado sentir dor por estar tão enrijecido. “Meu corpo e alma suplicam juntos” ele já não pretendia mais seguir os pensamentos de quando passou pela porta da sala.

Mesmo em meio ao escuro, Byakuya pôde ver que Aiyune teve que parar de encará-lo, pois não conseguiu segurar seus olhos que procuraram pelo teto quando ele lhe tocou a pele atrás da entrada e pararam ali roçando a ponta do dedo vagarosamente. A mulher grunhiu ainda no beijo ao sentir o deslizar um dedo para dentro de seu corpo.

“Mais…” ele torceu o dedo lá dentro ao mesmo tempo que aprofundava procurando pelo prazer da mulher. “Fique louca como eu”.

A mulher permitiu que sua intimidade apreciasse o pulsar que a mão dele provocava mexendo vagarosa, que vinha num ritmo vagaroso, e aquecia loucamente obrigando a garota entranhar seus dedos na roupa dele.

“Ele realmente vai…!” ao ouvir o som do homem abrir o zíper da calça, a respiração de Aiyune vibrou.

DING DONG – O som da campainha fez os dois vibrarem juntos num susto e se afastarem, espantados.

O casal se sentou cada um num canto do sofá, se encarando por alguns instantes, sem saber o que fazer.

DING DONG

— Onde fica o banheiro? – Byakuya não poderia ser visto.

“Ainda mais nesse estado” não havia como esconder sua excitação.

— Segunda porta a direita no corredor. – Ela apontou a direção, e ele se levantou.

“Quem será…?” um tanto exasperada, Aiyune foi até a porta, mas antes de atender acendeu a luz e observou Byakuya seguir para o corredor e entrar no banheiro.

— Oi…. – Ao abrir a porta, a mulher respirou aliviada. – Nii-chan? – Era Kenny.

— Oi, estou te ligando faz tempo e não me atende. – O rapaz se adentrou sem olhá-la direito.

— Aconteceu alguma coisa? – Ela fazia o que podia para manter a voz firme.

— Não, eu só estava aqui perto naquele restaurante e pedi Udon demais. – Ele sabia que a caçula amava aquele prato.

— Ah… que coisa boa. – A mulher pegou a sacolinha e só então o rapaz foi reparar mais afundo nela. – Obrigada.

“Então essas são as coisas dela” no banheiro, tudo o que certo homem via, parecia interessante.

— Você está…. – Devagar Kenny direcionou uma mão a testa dela.

— O que? – A irmã estranhou.

— Com febre? Está tão vermelha…. – Ele ficou preocupado.

“Talvez seja uma boa”

— Sim, preciso descansar. – Aiyune sorriu um pouco sem jeito. – Eu já estava quase dormindo quando apertou a campainha. Trabalhei o dia todo para deixar a casa limpa, e já estava quentinha na minha cama.

— Ah entendi, entendi…. – O irmão apertou a nuca com uma mão tentando disfarçar sua desconfiança. – Eu já estou indo.

“Ela está muito estranha” Kenny deixou seu olhar correr pela sala, mas antes que pudesse ver as fotos ainda no chão, A irmã forçou uma tosse, se colocando em sua frente.

— Nii-chan, obrigada pelo Udon, mas preciso que vá. – Ela empurrava o rapaz para fora agora.

— Então a gente se vê – Foi o que ele disse antes de ela fechar a porta.

— Wah…. – Aiyune virou as costas para a porta, se encostou e escorregou até se sentar no chão.

“Espero que ele não tenha notado nada…” ela torcia para que as fotos no chão estivessem fora do alcance da vista dele. “Nossa…” Aiyune levou uma mão para apertar a nuca. “Eu ainda estou me sentindo muito quente” seu sangue pulsava.

Foi preciso alguns minutos ali para recuperar as pernas trêmulas, enquanto isso no banheiro, o delegado foi obrigado a procurar uma forma de se aliviar da rigidez de certa parte de seu corpo.

Era um tanto estranho fazer aquilo num lugar onde nunca esteve.

“Mas está extremamente gostoso porque sinto o cheiro dela por toda parte” aquilo aumentava todo e qualquer estimulo para o ápice chegar surpreendentemente rápido. “Normalmente não sai tanto assim” seu líquido jorrava aos poucos mesmo depois de ter parado. “Isso é tão bom” ele se entregou ao gostoso de fazer aquilo, enquanto se encostava de lado na parede. “Mas se fosse ela, acho que sentiria vergonha por ser tão rápido”.

— Byakuya…? – A voz de Aiyune saiu rouca do outro lado da porta.

— Oi? – Ele ainda tentava recuperar-se.

— Era só meu irmão. Ele já foi, então se quiser sair….

— Me dê só mais um minuto. – Ele precisava muito.

— Sim. – Então ela olhou para a sacola em sua mão. – Hmmm… está com fome?

— Você não faz ideia…. – Ele ficou tão preocupado ao ver que a ‘coisa’ não baixava, que nem notou que falou sussurrando.

— Eu não entendi. – Aiyune franziu o cenho.

— Não. Está tudo bem, eu já vou – Byakuya não queria mais se tocar, e tratou de jogar água gelada da torneira para se acalmar.

Aiyune levou a sacolinha até a geladeira para guardar o Udon do irmão, e ao voltar para a sala, guardou as fotos. Enquanto seguia para seu quarto ela apagou as luzes de toda a casa, ficando apenas com um fraco abajur ao lado da cama.

“Eu não acho que meu irmão estragou todo o momento” ela conhecia o delegado e sabia que Byakuya não ficaria mais a vontade ali. “Mas se ele quiser continuar, acho que aqui é mais apropriado”contudo seu peito temia que o homem fosse embora.

Mesmo assim ela de deitou na cama, e ficou ali esperando até que uma sombra parou na frente da porta de seu quarto.

— Está tudo bem? – Aiyune se colocou sentada na cama, e Byakuya assentiu, então ela deu leves palmadas no colchão, pedindo para ele se sentar.

— Então aqui é seu quarto. – Ao se adentrar, o delegado deixou seu olhar observar o lugar.

— Gostou? – Ela abraçou um travesseiro.

“Quero ir embora, mas ao mesmo tempo não” quando ele se sentou, sentiu como se tivesse algum magnetismo naquela cama para se deitar ali.

— É confortável. – Ele admitiu, apertando o edredom com uma mão.

Algo dizia a Aiyune que um silêncio tomaria conta do quarto, mas ela não queria, então tratou de achar um assunto.

— Por pouco não conhece o mais novo dos meus irmãos. – Ela sorriu permitindo que sua mão segurasse o calor da mão dele.

— Você queria que eu conhecesse? – O olhar de Byakuya seguiu o da mulher.

—Você queria conhecer? – Aiyune não havia pensado nisso.

— Se me deixar preparar para isso. – Ele até segurou a respiração só de pensar.

—Eu também. – Assim ambos poderiam pensar melhor no assunto.

— Aiyune… aqui está tudo muito bom, mas acho que tenho ir. – O delegado hesitou um pouco para falar.

— Sabia que iria falar isso, então…. – Devagar, a mulher puxou o edredom para seu lado. – Queria te pedir só uma coisa.

— O…. – O homem temia qualquer coisa, tanto que nem teve coragem de continuar a frase.

“Seja o que for, não conseguirei dizer não” ainda mais porque agora a mulher se levantou, se aproximando de seu rosto.

— Byakuya, deite aqui comigo…. – Aiyune sussurrou em seu ouvido. – Eu estou com frio.

— Aiyune… eu acho que…. – Havia uma dificuldade de falar por conta do nervosismo. – Isso é um grande passo e acho que devemos desenvolver nossa relação aos poucos. Um passo de cada vez.

— Eu estou de acordo, mas foi isso que pensou quando abriu o zíper da calça aquela hora? – Agora ela segurava o rosto dele com as duas mãos, enquanto ele não sabia o que responder. – Está tudo bem, eu prometo que vou me comportar. Só me aqueça.

“Ela realmente está gelada” Byakuya fechou os olhos, e deixou sua mão apertar a dela em seu rosto. “Como eu pensei, não sei se sou capaz de negar alguma coisa a ela” sem falar nada o homem se esforçou para alcançar o lugar onde Aiyune queria que ele se deitasse, e se jogou ali mesmo.

Antes que o homem pudesse pensar em mudar de ideia Aiyune procurou cobrir os dois com o edredom e se deitar de frente com Byakuya

“Então ele pensa o mesmo que eu” a mulher sorriu gentil permitindo que seus dedos voltassem ao rosto dele para acariciar. “Um passo de cada vez” era muito bom saber daquilo.

A fraca luz do abajur estava muito confortável, assim como o silêncio que pareceu os deixar mais próximos. Para ficar o máximo confortável, Byakuya passou um braço por baixo do pescoço de Aiyune enquanto o outro segurava sua cintura acariciando.

“Tudo bem que o fogo estava demais e está bem claro não vamos continuar, mas não precisamos ficar sem nos beijarmos” foi quando ela decidiu aproximar devagar seu rosto do dele.

Mal ela se ajeitou, e o delegado lhe grudou os lábios, parecendo que podia ouvir sua mente. De forma mais calma e bastante carinhosa, os dois aproveitaram o momento como sendo o casal mais apaixonado daquela noite. Eles nem sentiram o tempo passar, só começaram a separar gradativamente suas bocas quando começou a doer de tanto amassarem os lábios, mas continuaram com todo carinho que tinha para dar um ao outro.

“Não pretendia dormir aqui, mas…” ao notar a respiração leve por entrar em um sonho agradável em Aiyune, Byakuya não teve coragem de se mover. “Acho que não há mal algum em ficar aqui”.

“De quem eram aqueles sapatos masculinos?” ainda na frente do prédio onde Aiyune morava, Kenny observava a fraca luz na janela do quarto dela. “Ela nunca fez isso…” ele tinha certeza. “Mas seja o que for, vou ter que esperar que ela nos conte”.



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