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História Coraline - 23


Escrita por: Bella56

Capítulo 24 - 23


Fanfic / Fanfiction Coraline - 23

Passei boa parte do dia com a Cloe.

Mostrei a casa a ela, mostrei os estábulos e os jardins e o bosque e então decidimos fazer um piquenique. Amêndoa também gostou de sair de casa um pouco e ela está ficando cada vez maior. Em um mês ela cresceu muito.

- Esta quase voltando as aulas, onde vai estudar?

- Minha avó quer que eu vá para uma academia na Alemanha. Eu não sei se quero ir.

- Não quer deixar o gostosão do seu tio sozinho não é? Nossa você ta tão caidinha por ele. - ela diz alto já que estamos sozinhas no meio do bosque.

- Não sei bem se é isso. - digo

- Agora você tem 16 anos. É como se fosse maior de idade na lei dos EUA, então...

- Não seja tonta. Acho que Lúcio me vê como uma afiliada ou coisa do tipo. - digo falando mais para me convencer do que a convencer.

- Esse lugar é lindo Cora, como pode ser tão grande?

- Não sei. E eu nem descobri todos os cantos ainda. É que chove muito. - reclamo.

- Fiquei sabendo. - ela diz mais calma e menos estérica.

Ouço o barulho do vento mexendo as folhas nas árvores e alguns passarinhos cantam, hoje é um dia bonito aqui, com direito a sol.

- Sabe, você nem fala alemão. - ela diz.

- Mas lá eles falam mais inglês. Sabe como é né? A língua oficial da globalização.

- Sim. - ela diz.

Olho para baixo e quando olho para Cloe de novo ela esta observando algo totalmente focada.

Quando olho, vejo Matt vindo em nossa direção com uma camiseta preta e por cima uma camisa de flanela xadrez, uma calça jeans e tênis preto. Ele trás com ele um violão, Cloe fica estática.

- Que gato. - ela sussurra.

Sorrio com o que ele disse é também para Matt.

- Olá Cora. - ele diz animado me dando um beijo no rosto. - Feliz aniversário! - ele diz.

- Obrigada Matt. Matt, essa é minha melhor amiga brasileira Cloe, Cloe esse é o Matt.

Ele sorrio pra ela que sorri pra ele. Senti um clima.

- Pra que o violão? - digo interrompendo o memento "amor a primeira vista" deles.

- Para cantar uma música para você. - ele diz sorrindo.

Cloe fica vermelha e eu animada. Já vi do que ele é capaz e eu gosto.

- Tá bem. - digo.

Ele se senta com as pernas cruzadas e então começa a tocar uma música calma.

Mar de Tenerife

Você está tão maravilhosa neste vestido

Eu amo seu cabelo deste jeito

O jeito como cai ao lado de seu pescoço

E sobre seus ombros e costas

Estamos cercados por essas mentiras

E pessoas que falam demais Você tem um olhar em seus olhos

Como se ninguém soubesse de nada, só nós

Esta deveria ser a última coisa que vejo?

Quero que você saiba que é o bastante para mim

Pois tudo o que você é, é tudo o que eu preciso

Estou tão apaixonado,

tão apaixonado, tão apaixonado

Você está tão linda sob essa luz

Sua silhueta sobre mim

O jeito como destaca o azul em seus olhos

É como o mar de Tenerife

E todas as vozes que nos cercam aqui

Elas desaparecem quando você respira

Só diga a palavra

E eles desaparecerão no deserto

Esta deveria ser a última coisa que vejo?

Quero que você saiba que é o bastante para mim

Pois tudo o que você é, é tudo o que eu preciso

Estou tão apaixonado, tão apaixonado, tão apaixonado

Brilhe, querida

Brilhe sobre mim

Brilhe, querida

Brilhe sobre mim

Brilhe, querida

Brilhe sobre mim

Brilhe, querida

Brilhe sobre mim

Brilhe, querida

Brilhe sobre mim

Brilhe, querida

Brilhe sobre mim

Esta deveria ser a última coisa que vejo?

Quero que você saiba que é o bastante para mim

Pois tudo o que você é, é tudo o que preciso

Estou tão apaixonado, tão apaixonado, tão apaixonado

Você estava tão maravilhosa em seu vestido

Eu amei seu cabelo daquele jeito

E no momento, eu te conheci melhor

Quando ele para de cantar lágrimas já caíram de meus olhos. A música me tocou lá no fundo sabe? Lá no fundo do meu coração.

Eu nem digo nada, eu o abraço me esticando e fechando os braços envolta de seu corpo, eu praticamente me joguei.

- Eu amei. - digo.

- Fico Feliz que esteja melhor. - ele diz baixo.

Ele passa a mão em meu cabelo e então eu me afasto porque o violão ainda está entre a gente.

- Você canta muito bem. - diz Cloe ainda estática.

- Obrigada. - ele fica rosa.

- Verdade, eu amei mesmo. - digo.

- Tenho mais um presente pra você. - ele diz.

- Outro? - digo secando as lágrimas e sorrindo.

- Sim. Toma. - ele me entrega uma caixinha pequena vermelha.

Sorrio sentindo meu rosto esquentar e então abro a caixinha que revela uma pulseira prata com pingente diferentes. Uma nota musical, um violão, uma coroa, um batom, a torre Eiffel, um castelo, um cupcake rosa e uma pedrinha branca.

- Wow, eu nem sei o que dizer... É linda. - digo estática.

Olho para meu braço e vejo a pulseira que uso sinalizando que meus pais morreram, a pulseira da minha mãe.

Ele sorri fraco ao perceber, Cloe também.

- Posso? - ele diz.

- Claro. - saio do meu transe.

Ele coloca a pulseira atrás da pulseira da minha mãe.

- Matthew, eu adorei, obrigada.

- É para se lembrar de mim. - ele diz sorrindo.

- Sempre vou me lembrar de você. - digo. Ele sorri de orelha a orelha.

- Quer bolo? - pergunta Cloe.

- Quero. - ele diz deixando o violão de lado.

Comemos e conversamos animadamente. Eu nunca pensei que me sentiria Feliz entre amigos de novo, ainda mais no meu aniversário.

O sol batia entre as árvores iluminando só algumas partes de onde estávamos. Iluminava o rosto de Matt, seus olhos azuis, seu cabelo ruivo bagunçado, e iluminava uma parte da mão de Cloe dando destaque a sua pele bronzeada de brasileira.

Resolvemos voltar depois que a comida é o suco acabou. Já estava de tarde, e ficando um pouco frio.

Quando entramos ficamos na cozinha, Kate também ficou lá conversando conosco, mas ela parecia mais reservada, acho que porque ela não conhece a Cloe direito.

Ouço passos e então Lúcio entra na cozinha. As empregadas param de falar e fingem estar fazendo alguma coisa, Matt olha pra ele, eu, Cloe e Kate também.

- Cora, então você está aqui. - ele diz sério com a voz normal.

- Sim. Estava me procurando?

- Mais ou menos isso. Queria te avisar para você se arrumar. - ele diz calmo, porém eu ainda sinto a tensão por parte dos que estão ao redor.

- Claro, mas qual a ocasião?

- Uma surpresa. - ele diz.

- Nas você não está em condições de sair.

- Não discuta, eu sei o que tô fazendo. - ele diz autoritário e convencido.

- Tá bem, mas só nós dois ? - pergunto.

Ele olha para todos e depois volta a olhar pra mim.

- Sim. - ele diz. - Esteja pronta as sete. - e então ele sai.

Sinto as pessoas voltarem a respirar. Não sei porque reagem assim quando ele aparece.

- Aí meu Deus, já são quatro horas! - diz Cloe em português, todos olham meio estranho pra ela. - Vamos, temos de arrumar você. - ela diz animada voltando a ser a doida extrovertida de sempre.

- Tá bem. - digo descendo do banco com preguiça. - Te vejo depois Matt. - digo dando um beijo em seu rosto. Ele me abraça. Seu cheiro é bom e suave.

Quando nos separamos vejo todas as mulheres no recinto olhando. Fico vermelha, com certeza.

- Vamos Kate. - digo a convidando.

- Ta bem. - ela diz.

Subimos nós três.

Ter a Cloe ao meu lado me deixa mais disposta.

Fui para o banho quente Kate fez questão de preparar. Tive a impressão até que ela me esfregaria se eu não dissesse que tudo bem, que eu faço. Fico na banheira enquanto Cloe decidia meu look.

Kate me trouxe os remédios. Ela insiste em fazer isso. Eu não a contrário, ela só quer cuidar de mim.

Deixo um dos remédios cair dentro da banheira, então não o tomo.

Saio assim que Cloe me chama apressada. Ela está tão animada que me deixa assustada.

Ela admira o tamanho do banheiro falando disso por uns 15 minutos. Que o banheiro é maior que o quarto dela e tudo mais. Nada que eu já não tenha pensado.

Kate a ajuda com os preparativos. Cloe morre com as roupas que eu comprei com minha avó.

Pego o vestido vermelho vivo tomara que caia com decote em coração e o coloco depois de ter colocado uma lingerie da mesma cor com um sutiã tomara que caia.

O vestido é guardado no corpo e vai até metade das minhas coxas. Uma a renda que cobre a parte de cima do vestido desce em forma de saia a partir da cintura e vai até os pés. O pano vermelho para grudado no meio da minha coxa, mas a saia de renda desce até meus pés e ela tem uma abertura na perna direita.

O vestido é sexy demais. Sério, me sinto com pelo menos uns 20 anos com ele.

- Não acha exagerado demais?

- Sim. - diz Kate.

- Não, nada vê. - diz Cloe animada. - Você fez 16 anos hoje, é como fazer 18 na Brasil. - ela argumenta. - No seu cabelo vou fazer um coque chique com mechas soltas e com cachos na frente. Vai dar destaque ao seu colo, vai ficar lindo. - ela diz já pegando os grampos.

Kate a ajuda segurando o cabelo enquanto ela coloca os grampos. Percebo pelo rosto de Kate que ela não gostou do look. Senti e cruzo as pernas percebendo que minha perna direita aparece sem ser cobrida pela renda. Gostei.

Cloe faz o que e fica lindo. Ela só deixa algumas mechinhas soltas que é para dar um ar mais suave ao look.

No rosto a Cloe pega leve. Só passa rímel que deixa meus cílios grandes, lápis na parte de dentro do olho deixando a parte perto do canal da lágrimas sem, e passa lápis nas minhas sombrancelhas e no fim, um batom matte vermelho mais escuro que o vestido.

Fico com medo de exagerar, mas então quando olho o resultado vejo que não ficou, ficou parecendo mesmo que tenho uns 20 anos.

- Vou colocar o batom dentro da sua bolsa, você vai precisar. - ela sorri maliciosa pra mim, e eu fico da cor do vestido.

Coloco um salto e quando me olho no espelho, me sinto espetacular.

- Você fez um milagre Cloe. - digo.

- Que nada, você só precisa parar de agir como bebê as vezes. - ela diz.

- Tira uma foto para eu mandar para minha avó, ela vai surtar. - digo animada.

Cloe tira e eu mando para Caroline.

Ela logo responde.

Vejo que finalmente tomou jeito Coraline. Está apresentável, gostei do que sua amiga fez com você.

Fim. Nada de "tá linda, te amo" ou algo que uma avó diria.

- Minha avó  aprovou. - digo, Cloe comemora.

- Claro que aprovou. - diz Kate revirando os olhos.

Ignoro o comentário dela porque alguém bate na porta.

Meu coração pula, ele nem bate mais. Me sinto ansiosa, borboletas voam pelo meu estômago mesmo eu tendo comido o dia todo.

Droga, é ele.

Cloe abre a porta, Lúcio logo aparece vestido uma camisa azul escura, calça social e sapato social. A camisa marca bem seus músculos o deixando irresistível. Seus olhos são ressaltados pela cor da camisa. Ouço Cloe suspirar me fazendo rir, Lúcio fica estática na porta.

- Ainda bem que o lugar não terá nenhum homem para ficar te admirando. - ele diz sério.

Não sei bem se isso foi um elogio ou não, mas eu prefiro que não.

- Espero que também não tenha nenhuma mulher ora ficar te admirando. - digo.

Cloe me olha espantada, Kate também.

Não é algo que se fiz ao seu tio, então eu só ando em sua direção.

Baixou a minha avó em mim por um momento.

- Boa noite. - diz Lúcio para Cloe e Kate.

Eu nem olho pra ver a cara delas, só saio do quarto com a minha bolsa.

O único acessório que estou usando são brincos de diamante que minha avó cumprou.

Lúcio me sede seu braço assim que a porta se fecha, eu aceito, até porque andar com esses saltos vai ser um desafio.

Vamos até a frente da casal ao invés da garagem, e então vejo um carro escuro nos esperando. Ele não vai dirigir então.

Não dizemos nada um ao outro. Me sento com um pouco de dificuldade por causa do vestido colado e então Lúcio entra.

O carro pega um caminho diferente me deixando um pouco curiosa pra caramba.

- Onde estamos indo? - pergunto.

- Você já vai ver. - ele diz sério, mas calmo.

Ele é sempre sério, então eu não fico receosa como os outros.

Pego o caminho que vai para o bosque, mas então o carro vira. Será que tem outra saída aqui?

No meio de um campo aberto eu vejo algumas luzes vermelhas piscando, isso me deixa mais ansiosa e com um pouco de medo. Quando chegamos mais perto vejo que no chão tem um H enorme e um helicóptero preto.

Meu Deus, aqui tem um heliporto!

Lúcio sai do carro me estendendo a mão. O carro para a poucos metros do helicóptero que já está ligado.

O vento das hélices bate em nós.

- Mentira que vamos nisso aí?! - digo sem saber se foi uma pergunta ou uma afirmação.

- Nós vamos de helicóptero. - ele diz calmo com um tom de humor.

Lúcio solta minha mão e então coloca sua não na minha cintura, e eu fico perto de seu corpo.

Isso não é mesmo algo que um tio faria, eu acho.

- Senhor Hastings, estamos prontos para voar. - diz um homem uniformizado. Ele cumprimenta o Lúcio e me cumprimenta de longe.

- Ótimo Guilherme, estamos prontos. - diz Lúcio.

Ele me ajuda a subir, meu coração bate mais rápido, minhas mãos gelam, depois ele entra. Ele coloca os fones de ouvido em mim e os cintos e depois nele.

Seguro sua mão, ou melhor, aperto. Ele solta minha mão passando o braço pelos meus ombros e me trazendo para junto dele.

Me senti aterrorizada quando o helicóptero começou a voar, mas então, quando ele já estava lá encima eu me senti incrível.

É a coisa mais legal do mundo.

Olho para Lúcio, seu rosto está perto do meu porque ele também olha para baixo.

- É lindo Lúcio. - digo.

- Sim, mas esse não é seu presente, é só o meio para chegarmos lá. - ele diz.

Eu aceitaria só o vôo como presente, mas Lúcio é perfeccionista e está sempre tentando se superar, eu já percebi isso, então eu já imaginava que não era só isso.

Não demorou quase nada para que o helicóptero pousasse no encima de um prédio.

Tinha alguns homens esperando lá embaixo e eles se agitaram quando o Helicóptero parou.

- Pronta? - ele pergunta.

- Sim. - digo animada.

Ele me solta dos cintos e tira o fone. Então ele desce me ajudando a descer. Um homem até faz menção em me ajudar, mas Lúcio recusa.

Ele me segura pela cintura e então me ajuda a descer. Quando olho envolta da para ver toda Seattle daqui.

Olho envolta, as luzes do heliporto não atrapalham na visão do lugar. Sinto um sorriso se formar involuntariamente no meu rosto.

Lúcio me guia junto com outros homens que conversamos com ele para dentro do lugar onde pegamos um elevador.

Só nós dois.

Olho pra ele, ele olha pra mim, mas nada acontece. Sinto uma tensão enorme, ele sente desejo por mim, se não ficaria normal.

As portas do elevador se abrem mostrando um lugar enorme com apenas uma mesa branca e redonda perto da parede de vidro.

- Acho que não sei lidar com isso. - digo parada sem conseguir me mexer.

- Só me siga. - ele diz.

Seguro sua mão e vou até a mesa. Um dos homens puxa a cadeira para eu me sentar. Eu olho lá fora e fico apaixonada pela imagem.

A luz do ambiente é um pouco baixa então da para ver até algumas estrelas.

- Esse lugar é incrível. - digo.

- Fico feliz que gostou. - diz Lúcio com o rosto mais suave.

Olho pra ele e ele olha pra mim. Não sei dizer o que sinto quando olho pra ele, é como se eu nunca fosse enjoar. Uma corrente atravessa meu corpo me deixando feliz e com vontade de chorar.

Um homem nos entrega o cardápio sem olhar diretamente pra mim, Lúcio parece satisfeito.

Ele nos entrega o cardápio, eu escolho a entrada, depois como prato principal, um salmão e depois tiramissu de sobremesa.

Lúcio escolhe algo diferente.

Foco na parte de fora e nem ouço o que ele fala.

Sinto algo quente encostar na minha mão que estava sobre a mesa, quando vejo, é a mão dele. Sinto medo de mexer a mão e ele tirar, então fixo imóvel.

O local fica vazio, só nós dois estamos aqui.

- Você está mais que bonita, não consegui encontrar em todo o trajeto uma palavra que conseguisse simplificar como você está. - ele diz calmo como se não estivesse falando algo que me fez soar frio.

- Você também está lindo. Parece um príncipe. - digo.

- Não tenho nada de príncipe Cora. - ele diz me encarando. Eu fico sem graça, olho para os lado, mas não adianta.

- Você conhece muitos príncipes pra saber? - pergunto.

- Não. - ele sorri fraco.

- Eu conheço. Então eu posso dizer. - digo sorrindo.

Na verdade, não consegui parar de sorrir desde que entrei aqui.

Tiro os saltos e me levanto. Ja que não tem ninguém aqui, eu não preciso fazer pose.

Ando pelo salão vazio. Ja viu um restaurante vazio? É incrível.

Lúcio me segue. Chego perto do vidro mostrando as milhares de cores da cidade.

Lúcio também chega perto, com as mãos nas costas.

- Lúcio, você poderia me perdoar? - digo respirando de forma pesada reunindo coragem.

- Por que diz isso? - ele diz calmo.

- Sim ou não? - minha voz falha e sai baixa.

- Sim. - ele diz decidido.

Respiro fundo e olho pra ele.

Seu rosto iluminado pela meia luz é lindo, seus olhos parecem faróis, eles estão focados em mim, aqui sozinhos, em nada mais.

Passo as mãos em seu peito, sinto ele segurar o ar, subo minhas mãos pelos seus ombros. Eu não deveria ter tirado os saltos, faria isso ficar mais fácil.

Me aproximo, Lúcio tira as mãos das costas e segura minha cintura.

Então eu o beijo.

Eu tomo a iniciativa. Estive pensando nisso durante a tarde toda. Ele tem que saber o que eu sinto, se ele me rejeitar eu irei para a Alemanha mesmo.

Eu nunca fui do tipo de garota que não tenta as coisas e eu devo tanto a ele. Ele me resgatou do meio de um mar de escuridão e dor. Ainda dói, mas dói menos porque ele esta aqui.

Eu nunca vou superar a perda dos meus pais, mas pelo menos eu tenho a ele. O beijo pensando em tudo isso e sentindo cada coisa como se eu fosse morrer em segundos.



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