* S/n *
- Senhor Jongdae, olhe por este lado. Ele é apenas um garoto, sei que ele errou.
Mas peço que o senhor me ajude, porque ele não pode ter nenhuma queixa na polícia.
- Que tal se nós nos propusessemos a paga oque ele roubou, em prestações. Você não pode tentar um empréstimo?
- Não sei.
- Ele pelo menos disse porque quis assaltar a filial?- Jongdae perguntou.
Eu realmente não sabia o porquê.
- Não tive tempo pra perguntar.
- Pergunte a ele.
- Vou sim. Até mais, senhor Jongdae.– me levantei, estendendo minha mão, para que ele pudesse me cumprimentar.
- Que isso. Me chame de Jongdae.- me cumprimento.- apenas.
- Tudo bem. Jongdae.
Jongdae é um bom amigo.
Espero que um dia, ele encontre alguém.
Éramos muito amigos, até ele se declarar e eu começar a namorar Baekhyun. Me sinto mal por tê-lo magoado. Apenas não poderia corresponder a esse sentimento.
Agora preciso conversar com Jisung.
* Sehun *
Ouvi alguns burburinhos estranhos. Estavam comemorando algo?
Além de problemas, tenho que aguentar comemorações idiotas.
Me levantei, saí de minha sala e segui o barulho. Parecia vir da sala de Seyu.
Droga, esqueci que ela trabalhava aqui.
- Sehun!!- dei de cara com Chanyeol.
- Não ia embora?- perguntei.
-Daqui a pouco. Oque está fazendo aqui? Você nunca sai da sala.- Me perguntou, um pouco receoso.
-Ouvi barulhos, oque está acontecendo?
-Nada!!!- disse rapidamente.
-Nada? Sou corno não idiota!- A porta abriu, revelando Kai e Seyu. Seguido de outros casais.
-Oi Sehun. Como vai?- Seyu perguntou.
-Oque está acontecendo?- perguntei.
-É que estamos comemorando um mês. E estamos planejando uma viagem de casais, porque também está chegando as férias. Apenas isso.- Porque eu ainda continuava gostando dela. O seu jeito fofo de falar rápido, quando está nervosa.
-E eu não fui convidado, aposto.- disse de forma irônica.
-É pra casais, Sehun- disse, com um tom que remetia a pena.
Não quero a pena de ninguém!!!
-Eu tenho com quem ir!!!- respondi.
-Tem??- Chanyeol perguntou.
-Sim. Eu tenho, ela é uma modelo.- Porque eu estava mentindo?
-Legal.-Kai disse.
-Converse com Chanyeol, ele te ajuda a fazer a reserva do resort, tudo bem?-Seyu falou de forma simplista.
-Tanto faz.-falei e me virei.
Queria ir pra casa. Chorar e chorar, tanto de dor quanto de raiva daqueles dois, que me enganaram.
-Nayeon.-chamei a secretária.
-Sim, senhor oh?-levantou os olhos do computador.
-Consiga o contato do Delegado Lee. E mande pro meu celular, por favor.- fui pra minha sala.
-Claro.
Aquela garota da delegacia, parece perfeita. Ela faria qualquer coisa pelo irmão.
E eu faria de tudo, pra fugir daqui.
Se o Chanyeol não fosse embora, eu ia pra casa mais cedo. Pra não ter que passa por mais constrangimento.
99455-664- Nayeon Sec.
Pelo menos alguém faz oque eu mando. Vou ligar logo pro delegado.
-Bom dia, senhor Lee.-cumprimentei o delegado cordialmente.
-Bom dia senhor Sehun. Ligou pra saber do boletim de ocorrência?-
-Não. Eu vim perguntar sobre aquela garota, a...como é mesmo? A modelo....
-S/n.
-É essa mesma.
-Você poderia me dar o número do telefone dela?
-Porque? Decidiu aceita o acordo, oque ela propôs?
-É. Isso mesmo. Poderia me dar?
- Tá. Ok, peraí.-Senhor Lee começou a digitar no computador.
-Tudo bem, tenho o dia todo -disse irônico.
-Anota aí. - peguei uma caneta e arranquei uma folha de papel.
-9995-5822.
-Obrigado.-respondi educadamente.
-Por nada, espero ter ajudado.
-E ajudou. Obrigado. Até mais.-desliguei.
Depois eu ligo pra ela, preciso pensar no que dizer.
Não posso deixar que aqueles dois acabem com o resto da minha dignidade. Ainda que seja pouca.
Eu vou naquele resort, e vou destrui aquela farsa de casal "perfeito".
Nem que com isso eu tenha que inventar alguém ou contratar.
Espero que Seyu sinta ciúmes.
* S/n *
-Porque fez isso?
Perguntei a Jisung, por sorte ele não tinha saído pra andar. Como fazia. Diz ele que isso o ajuda, a pensa melhor.
-Por que eu precisei.-começou a chorar.
- Como assim??- Me sentei.
-Você sabe que eu sou gay, né?-assenti. Já havíamos superado.
-Então, eu me apaixonei por um garoto. Mark. Então eu o bejei, por impulso.
Mas ele espalhou pra todo mundo, disse que eu o estava assediando. E todos da escola começaram a me zoar.-respirou fundo.
-Porque não me contou nada?-perguntei.- Sabe que pode contar comigo pra tudo.
-Eu não podia. Você tava cheia de problemas, ouvi você chorando, por causa do Baek. A mamãe tá cheia de dívida pra resolver, desde que o nosso pai morreu, ela não tem paz .-cheguei mais perto dele e o abracei.
-Entendo como você se sente. Mas saiba que a maior preocupação minha e da nossa mãe é você. Entenda isso.-o apertei.-Agora continua.
-Então alguns caras vieram me fazer uma proposta. Disseram que se eu os ajudasse, ninguém iria mais me perturbar.
Então eu fiz.-olhou nos meus olhos.
-Você tem que dizer isso pra polícia, vai te ajudar.-depois que o abraço acabou, segurei em suas mãos.
-Eu ainda vou pra faculdade?-perguntou.
-Se depender de mim, claro que vai.-fiz cócegas.
Sai de seu quarto ,pra que ele possa descansar, sei que ficar uma noite na cadeia não é fácil.
Agora que eu já sei o porque de Jisung ter feito oque fez, vai ser mais fácil pra mim ter que defender ele. Sei que não foi correto, mas sei que foi por pressão e medo.
TRIM TRIM
-Alô?-perguntei. Estranho número desconhecido.
-S/n?.-aquela voz....
- Sou eu. Quem é? -perguntei. Apesar de que aquela voz, não me parecia estranha.
-Sehun. Você se lembra?-Ata o corno.
-Lembro. O empresário corno.-disse com arrogância e deboche.
-É. E você é a modelo, irmã de bandido.-respondeu.
-Sim essa sou eu. Tenho muito orgulho de quem sou. E você tem orgulho do seu chifre?-respondi.
Me desrespeitar tudo bem. Mas cita minha família, aí a coisa fica feia.
-Não muito. Mas das grandes empresas de investimentos e financiamentos e dos grandes bancos, que desde minha presidência eu acrescentei. Sim tenho muito orgulho.
-Só entendi blá blá blá blá-ri. Acho que encontrei alguém pra mim depositar a raiva.
-Ok senhorita engraçada, deixa eu falar porque eu liguei pra você.-mudou do tom amistoso, pro mais sério.
-Pode falar, sou toda ouvidos.-disse.
-Queria conversar sobre seu irmão. Tenho uma proposta pra você.-respondeu.
Achei que depois da pequena discussão, não teria acordo.
-Diz, então-falei apressada.
-Não posso falar por telefone;-bufei-Preciso dizer pessoalmente.
- Tá. Onde?-perguntei.
-Pode ser na delegacia. Na frente. A tarde. Pode ser?
-Está com medo de mim?Se encontra na delegacia?-ri.
- Não. Apenas não conheço muito bem esse bairro.
- Tá bom. Pode ser a tarde.15 horas.
-Perfeito. Até Mais. -desligou.
Espero que seja uma boa proposta. Preciso consertar oque o Jisung estragou. Sei que não foi porque ele quis.
Foi por necessidade.
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