História Couple of legends - Beauany (em hiatus e correção) - Capítulo cinquenta e nove - Quase último.

Any POV

— Que bondade o quê? — cruzo os braços olhando-o raivosa — Eu não vou ouvir asneira da sua boca.

— Asneira? — ele solta uma risada debochada. — Eu devo ter jogado pedra na cruz para merecer ouvir isso logo de você.

— A mulher que você ama, né? — imitei sua voz. — Sabe o que eu pensava? Que eu podia conta com a sua paciência, pensava que você ia esperar.

— Não é por quê eu te amo, Any que tenho que ser capacho da sua irmã e da sua mãe. Muito menos, você. — ele passa as mãos pelos cabelos — Sabe o que há com você?

— Hum? Vamos ver a merda que vai sair da sua boca agora. — descruzo os braços olhando-o com um sorriso sarcástico.

— Você acha que só porque saiu da sua casa, deve algo para a sua mãe. Mas, sabe que não? Você manda na sua vida, Any. Mas, não deixou essa porra clara para a sua mãe. — ele para para respirar. — E ela se aproveita folgou nisso.

— Você é um filho da puta. — olho em seus olhos engolindo o choro. — Se bem que a Úrsula não merece um merda desses como filho. Eu te odeio, Josh Beauchamp. — cuspo as palavras e ele me olha desacreditado.

— Por que não me choco em ouvir isso? — ele me olha lacrimejando fazendo meu coração apertar, mas o ódio foi maior. — A gente não está na mesma sintonia, Any Gabrielly. A gente perdeu tudo, infelizmente... Quando um não quer, não adianta insistir em um relacionamento.

— Realmente, quando uma pessoa não quer respeitar o momento delicado com você, ela fica assim mesmo. Mas, tudo bem... Acho que só me livrei de um encosto. — minhas últimas palavras antes de me virar e subir para o nosso quarto.

— Encosto? Ok, esse encosto desistiu. — seu sussurro me desmoronou e eu me virei derramando uma lágrima seca e solitária.

— Tudo bem, pense bem no que falou. Aliás... Nessa casa, eu não fico. — ele me olha incrédulo.

— Daqui você não sai.

— Ah! Quem vai impedir? Você? — rio irônica.

— Você pode sair para a casa do caralho que seja... Mas, lembre-se, você também é dona daqui. Então, eu saio. — ele saiu, só saiu. Seu perfume foi o que restou.

Mal sabia eu... Que seria a última vez.

{...}

Shivani POV

Estava em casa, junto com Sav e Diarra que estavam marcando de irmos para um barzinho da ciade mesmo, já que tinha tempos que não curtiamos entre amigas.

— Ok, vai só a gente? — Sav cruza as pernas sobre o sofá.

— Sim, o resto da cambada não quer sair. — desligo o celular e olho para elas.

— Então... Hoje a noite será nossa. — Diarra sorri e logo o telefone dela toca. — Any? [...]está chorando, minha princesa? [...] ah meu deus, o que houve? [...] uhum, estou indo! [...]  ei, vai ficar tudo bem. Se apronte passo em dez minutos. [...] também te amo. — desligou.

Nesse momento eu e Savannah faltavamos voar no pescoço da Diarra preocupada com Any que não parecia bem só pelo tom da voz que a mulher havia falado com ela.

— O que aconteceu com a minha pitica? — Savannah se ajoelha aos pés da Diarra olhando-a.

— Brigas com a calopsita. — Diarra diz, negando com a cabeça.

— Ah deus, daqui a pouco passa gente. — despreocupo.

Não é ignorância, mas é que, tipo... Eles sempre brigavam assim e tudo voltava em menos de uma hora. Ou seja, Any vai desabafar, sentir saudade, ligar, fazem as pazes e BOOM, beauany está de volta.

— Josh saiu de casa! — Diarra diz e eu arregalo os olhos.

Ok, agora o bagulho ficou sério.

— Como assim saiu de casa? Ele ficou louco? — Savannah franze o cenho.

— Aquela calopsita vai ver, eu vou arrancar aquele topete ridículo dele. — fecho o punho.

— Isso não é hora, ok? Any está mal, eles são quase casados, precisamos dar apoio para eles não fazerem besteira. Então... As duas, tenham a cabeça no lugar e tomem cuidado do que vai sair da boca de vocês. — Diarra se levanta. — Tudo que disserem, poderá ser um gatilho para o término oficial e declarado dos dois.

— Ok. — eu e Savannah respondemos em uníssono.

{...}

Any POV

Ele só algumas coisas dele e foi embora. Tinha obviamente muitas coisas dele na casa. Eu fiz questão de abrir a porta para ele, mesmo com a dor no coração de ver seus olhos segurando as lágrimas e seu lábio rosa chamativo que parecia me chamar. Ele ia voltar para casa de manhã, eu espero...

— ANA GABRIELA ANDA LOGO. — Diarra me chama. Odiava que quando ela me chamava de Ana Gabriela.

— Estou indo Diarra. — pronuncio o nome dela errado, arrastando o ‘r’.

— Me chama assim de novo e eu te como na porrada. — Diarra brinca, eu acho.

Rio e desço correndo mantendo um sorriso nada convincente.

— Ah meu bebê, como você está?  — Shiv abre os braços e eu a abraço segurando as lágrimas.

— Estou bem, quer perdeu foi ele, né? — rio fraco.

— É...

— Quando eu pegar aquela calopsita... Eu juro que- — Savannah logo é cortada pela Diarra.

— Então... Vamos lá para casa e deixar essa história para depois. — Di, fala um pouco mais alto querendo tomar frente da conversa encerrando ela.

— Eu quero esquecer esse cara hoje, eu não quero mais ter isso dudo me atormetando. — digo, saindo de casa abrindo a porta de casa. — Vão sair? Vocês costumavam sair juntas, eu vou com vocês hoje. Hoje eu quero fuder com meu fígado.

Elas se entreolharam, mas logo cederam seguindo até o carro.

{...}

Joshua POV

Eu não ia aguentar ficar naquela casa, com aquele clima, com o rosto dela inchado... Por mais, dela segurar as lágrimas na minha frente, eu sabia que ela iria desmoronar dentro do quarto.

Any sabia como mexer comigo, por isso aguentei muito tempo por ela. Mas, não dá mais... Não dá para engolir tudo calado, vendo a Any desmoronar na minha frente.

Recebi uma mensagem de Taylor dizendo que iria embora de madrugada. Finalmente ela desistiu da ideia de me fazer ir embora com ela.

Aproveito paa ir ver Jae, já que fazia séculos que não o via. Sinto saudades da enjoeira desse menino.

Entro na casa do Noah sem bater, já que tinha a chave reserva. Quer dizer, mais ou menos... Ele escondia em cima da porta. Ele é burro e sempre perde a chave dele.

— Oh de dentro. — passo pelo corredor e vejo Jae pelado  dançando junto com Noah.

— Isso filho, esse é o gingado herdado do papai. — Noah grita para o menino que dançava animado.

— Mentira, esse gingado do dindo. — entro no quarto e Jae grita dando um pulinho de susto.

— Josh? Meu deus, que surpresa… — Noah pula no meu colo e eu o seguro rindo.

— Pois é. — ele desce. — Como estão?

— A Any está com vocês, mas por quê? — Sina grita, ela parecia nervosa pelo seu tom de voz. — Não deixa ela ir Diarra. [...] Foda-se, ela vai ficar em casa. [...] A Any vai beber e fazer merda, eu falo porque, eu conheço a peste. [...] FAZ O QUE QUISER ENTÃO, MAS SE ELA FIZER MERDA EU QUEBRO VOCÊS NA PORRADA. — ela desliga e entra no quarto. Eu permaneço estático e ela arregala os olhos ao me ver.

Onde a Any vai?

— Oi. — falo dando um breve abraço na loira que sorri nervosa. — Ouvi.

— Ah deus...

— Tudo bem, a Any faz o que quiser. — sussurro. — Enfim... Vamos deixar esse assunto de lado.

— Opa, opa. Eu quero saber. — Noah coloca a mão na cintura e Jae abraça minha canela.

— Ah meu amor, vem cá. — pego meu afilhado no colo dando beijinhos no seu rosto angelical.

— O Jae, ajuda o pai, po. Quero saber da fofoca também. — Noah ri e o filho nega com a cabeça. — Ninguém me ama nessa casa. Quando eu morrer, vocês vão me dar valor. — cruza os braços emburrado.

— Tudo bem, tudo bem... — rio e entrego Jae com muito custo para Sina. — Eu conto criança...

— Seu cú.

— [...] e aí, eu resolvi sair para evitar briga. — termino de contar a história para o Noah.

— E- — o garoto é cortado por Sina que o chama para a cozinha. — Depois eu falo, se não eu vou acabar apanhando da Sina.

— Tudo bem, vai lá. Eu fico aqui pensando. — sorrio amargo.

— Cadê a dida? — Jae fica em pé na minha frente.

— Ela saiu.

— Sem vucê? — ela inclina a cabecinha. Iti, parecia um doguinho.

— É meu anjinho, a dinda e o dindo não precisam ficar grudados todo momento. — rio e toco a ponta do nariz dele.

— Ah ta tendi. — ele se joga na cama dos pais.  — Dido, vem assisti desenho cumigo. — ele me chama com sua pequena mãozinha.

— Tá bom. — sorrio e me deito do lado dele.

{...}